Suspeita: Empresários bolsonaristas gastam até R$ 5 mi mensais para atacar instituições

Tempo de leitura: 2 min

Da Redação

O inquérito foi aberto a pedido do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli.

O objetivo, apurar ataques contra ministros do STF e familiares.

Corre em segredo de Justiça.

O inquérito deverá ser concluído em maio e em seguida encaminhado ao Ministério Público Federal.

“O custo dos ataques virtuais pode chegar a R$ 5 milhões por mês. As apurações indicam que esses empresários bancam despesas com robôs – programas de computador que podem ser usados para fazer postagens automáticas nas redes – e produção de material destinado a insultar e constranger opositores de Bolsonaro nas mídias digitais”, informou o Estadão ao tratar do inquérito.

 “O inquérito não identificou apenas fake news, mas também evasão de divisas, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal por parte de alguns empresários bolsonaristas”, disse o diário conservador paulistano.

Paralelamente, a CPI das Fake News trabalha para mapear o chamado “gabinete do ódio” de Jair Bolsonaro, a partir de denúncias de ex-aliados, como Alexandre Frota e Joice Hasselmann, que se tornaram alvos das milícias digitais.

Alvos tradicionais do gabinete são os presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre.

Um dos objetivos é convocar Carlos Bolsonaro, o filho presidencial que depois de muita atividade nas redes anda “desaparecido”.

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Com as milícias, Bolsonaro exerceria pressão sobre o STF e o Congresso com o objetivo de impedir medidas que possam investigar ou constranger o governo.

A CPI ganhou impulso com a dança de cadeiras do PSL, que tirou dela os titulares bolsonaristas Carlos Jordy (RJ) e Caroline de Toni (SC), além dos suplentes Filipe Barros (PR) e Carla Zambelli (SP).

Existe uma tentativa de prorrogar a CPI, que deveria acabar no dia 13 de abril, por mais 180 dias.

Oficialmente, os empresários do Movimento Brasil 200 negam envolvimento com o impulsionamento de conteúdo que sirva ao presidente da República.

O presidente do Movimento, organizado por empresários como Luciano Hang (Havan) e Flávio Rocha (Riachuelo), no entanto, já escreveu artigo para a Folha de S. Paulo defendendo a CPI da Lava Toga, cujo principal objetivo era colocar o STF na defensiva.

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Comentários

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Zé Maria

A ContaminaçãoPorCoronaVírus Dia15VaiSerGigante

Zé Maria

O Queiroz sumiu
E o 02 apareceu
de Vice Virtual

Sem o pai, Carlos Bolsonaro dá plantão no “Gabinete do Ódio” em Brasília
Enquanto o presidente Jair Bolsonaro esteve em viagem aos EUA,
vereador, que é morador do Rio, despachou no terceiro andar do Palácio do Planalto.

O “zero dois” despachou no chamado “gabinete do ódio”,
onde atuam assessores responsáveis pelas redes sociais do presidente
e por fazer relatórios diários sobre fatos do Brasil e no mundo.

Carlos não trabalhou no gabinete do presidente, mas optou por permanecer junto aos assessores “Tércio Arnaud Tomaz”,
“José Matheus Sales Gomes” e “Mateus Matos Diniz”.
O trio, nomeado na Presidência, atua sob o comando do vereador.

Segundo relatos feitos em caráter reservado, Carlos ficou no Planalto
para ser os olhos do presidente nas movimentações políticas.

Bolsonaro cumpriu agenda de quatro dias em Miami na Flórida/EUA.

| Reportagem: Jussara Soares e Tânia Monteiro | 11/03/2020 | Estadão |

“É impressionante que a expressão GABINETE DO ÓDIO
tenha se tornado tão corriqueira, como uma calça jeans
linguística que usamos em sinal de despojamento”

Jornalista Henrique Araújo
https://twitter.com/OskarSays/status/1237767085381558272

Carlos Maia Filho

Os empresários querem repetir o golpe de 64,financiando uma nova operação Bandeirantes,a temida OBAN.Causadora de milhares de torturados assassinatos e desaparecidos,sem o apoio e o dinheiro dos empresários a repressão não teria conseguido fazer tantas infâmias e covardias.

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