Neste sábado, aula aberta sobre a América Latina hoje, eleições e insurreições
Tempo de leitura: 2 minAmérica Latina hoje: eleições e insurreições
por Joana Salém*
A América Latina está chamando nossa atenção. Processos insurreicionais no Equador, Chile, Nicarágua, Haiti, questionam a capacidade dos Estados neoliberais gerenciarem as crises.
Ao mesmo tempo, eleições na Argentina, Bolívia e Uruguai, de diferentes maneiras, tendem a decidir pela continuação (ou retorno) dos governos progressistas ou social-liberais, embora tais experiências já não possam ocultar seus limites no atendimento das demandas populares.
A tragédia econômica, as fissuras sociais e as contradições políticas se misturam em um caldeirão latino-americano, no qual o Brasil é uma peça chave.
No entanto, cada processo responde a ritmos particulares e especificidades próprias, de acordo com a sensibilidade e acúmulo organizativo dos múltiplos movimentos sociais e atores políticos em luta.
No esforço de contribuir com a compreensão desse momento latino-americano, em meio à ressaca do progressismo e ascensão da extrema direita, foi organizado o debate “América Latina hoje: eleições e insurreições”, que acontece neste sábado (9/11).
O debate é a atividade final do curso “Realidade Latino-Americana”.
É um curso de extensão, com duas turmas, oferecido pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e Universidade Federal do ABC (UFABC).
Só que, em vez de ser restrito às turmas dos cursos, será aberto a quem tiver interesse no tema.
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Haverá um debate, na parte da manhã, das 10h às 12h, na Unifesp, campus de Osasco, sala 112.
E outro, à tarde, das 15h30 às 17h30, na Sala dos Espelhos do Memorial da América Latina, na Barra Funda, em São Paulo.
Em ambos, na mesa, estarão investigadores, brasileiros e estrangeiros, que mantêm uma relação cotidiana de pesquisa e trabalho com cada um dos países em pauta.
*Joana Salém é doutoranda em História Econômica na USP
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