Luiz Carlos Azenha
Completo 40 anos de trabalho como repórter de TV em 2020 — lá se vão quase 50 anos de jornalismo.
Fui correspondente em Nova York e Washington por quase duas décadas — da TV Manchete, SBT e TV Globo.
Colaborei com as redes CNN e CBC, dos Estados Unidos e Canadá.
Colaborei com a Folha de S. Paulo e a rádio Jovem Pan.
Fui o primeiro repórter a fazer uma entrevista não agendada com um líder da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, em Moscou, em 1988.
A conversa com Mikhail Gorbatchev no Kremlin foi notícia nas redes norte-americanas ABC, CBS e NBC, saiu na capa do diário oficial soviético Pravda e, apesar de transmitida no Brasil pela TV Manchete, foi reproduzida pelo Jornal Nacional da concorrente TV Globo.
Estava em Berlim no dia em que o Muro caiu, em 09/11/1989.
Minha filha Manuela havia nascido poucos dias antes (talvez por isso tenha se tornado jornalista).
A Luisinha é de fevereiro de 1988 e, também nascida em Nova York, escolheu a área de relações internacionais.
Cobri os encontros dos líderes Ronald Reagan e Mikhail Gorbatchev que levaram ao fim da Guerra Fria — na Islândia (1986), na URSS e nos EUA (1988).
Acompanhei o prelúdio das invasões militares do Panamá (1989) e do Iraque (2003) na Cidade do Panamá e em Bagdá.
Participei de coberturas de Copas do Mundo e Olimpíadas (Itália, França, Estados Unidos, Brasil) e fiz 100 transmissões ao vivo de provas de automobilismo na saudosa Fórmula Indy.
Torço pelo Noroeste de Bauru, sou fã do Bauru Atlético Clube (BAC) e apaixonado pelo glorioso Santos Futebol Clube.
Dirigi 52 edições do Programa Nova África, da TV Brasil, na produtora Baboon, tendo viajado ao longo de minha carreira jornalística pelo Quênia, Moçambique, África do Sul, Botsuana, Namíbia, Gana, Serra Leoa, Guiné Bissau, Cabo Verde e Marrocos (tenho interesse especial pela África).
No total, já fui a mais de 50 países de cinco continentes. Era sonho de criança seguir um rio até a nascente.
Sou co-autor de vários livros, dentre os quais O Lado Sujo do Futebol, finalista do Prêmio Jabuti, que trata dos bastidores do futebol brasileiro.
Recebi menção honrosa do Prêmio Vladimir Herzog de Direitos Humanos em 1982, com Adauto Nascimento, da TV Bauru, pela reportagem Menor Bóia Fria e em 2008, com Aldo Quiroga, da TV Cultura, pelo documentário Luta na Terra de Makunaima.
Ganhei o Prêmio Embratel de 2006 na categoria de telejornalismo pela série investigativa sobre pseudo tratamentos com células tronco, que foi ao ar no Jornal Nacional da TV Globo.
Tive o prazer de trabalhar em vários programas especiais, como o Programa de Domingo da TV Manchete, o SBT Repórter e o Globo Repórter.
Em 2013, ganhei o Prêmio Esso de Telejornalismo pela série A Criança e a Tortura, veiculada pelo Jornal da Record, resgatando a história de crianças e pais torturados durante a ditadura militar no Brasil (1964-1985).
Um de meus maiores prazeres, no entanto, tem sido dialogar com os leitores nas redes sociais desde o início dos anos 2000.
Em Nova York, com a ajuda do jornalista Roberto Chahim, do empresário Kauê Linden e do programador Leandro Guedes, mergulhei nas redes sociais, criei um blog e depois o Viomundo (o domínio foi registrado em março de 2004), que não teria crescido e sobrevivido sem a valiosa colaboração e presença da amiga Conceição Lemes.
Obrigado pelo apoio, pela leitura, pelos compartilhamentos e pela companhia.