Da Redação
O doutor em Direito e professor da Universidade Federal do Paraná, Wilson Ramos Filho, disse que o ex-juiz federal Sergio Moro não é um “ponto fora da curva” no Judiciário, como querem crer alguns dos que criticam seus métodos, especialmente depois das revelações da Vaza Jato.
Foi o que ele disse durante o lançamento do livro Relações Obscenas, realizado em São Paulo na sede do Centro de Mídia Independente Barão de Itararé.
O professor afirmou que teve de parar de advogar para não correr o risco de sofrer represálias de colegas de Moro nos tribunais.
“Eu advoguei por 35 anos e parei de advogar para poder falar o que vou falar agora. Hoje os juízes não podem mais prejudicar os meus clientes, eu já não sou mais advogado. O que eu vou dizer agora é grave, o Moro não é um ponto fora da curva. A maioria dos magistrados do Brasil quer ser Moro, age como Moro, é tão arbitrário quanto Moro”, afirmou Ramos Filho.
No Ministério Público Federal, ele diz que o chefe da Força Tarefa da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, também se tornou um modelo: “A maioria dos procuradores da República é como Dallagnol. É mais fácil falar do Ministério Público porque ele é mais escancarado. Tudo que eu falar agora também serve para a magistratura, talvez com alguma matização. O Ministério Público Federal é uma instituição apodrecida e é irrecuperável para a democracia. É irrecuperável. Não tem como consertar o Ministério Público. É um órgão que tem que ser extinto”.
De acordo com Ramos Filho, isso obviamente passa por uma Constituinte, já que os poderes exercidos pelo MP foram inscritos na Constituição de 1988.
O professor contou aos presentes que um livro sobre o Judiciário só não foi publicado antes pelo medo de ações em massa de juízes, uma vez que na descrição de Wilson Ramos Filho os magistrados agem com “racionalidade de máfia”.
Comentários
Sebastião Farias
Ora, se isso é verdade, a PGR está de brincadeira e gozação com o povo, que a criou por seu interesse, para fiscalizar a conformidade de atuação das instituições e de seus dirigentes, assim como a CF e, cujos procuradores foram nomeados para em nome e interesse do povo, implementarem com zelo e responsabilidade, essas funções essenciais para assegurar a harmonia institucional, o estado de direito, a democracia e governabilidade fraterna. Espera-se, assim, como cidadãos brasileiros, enquanto é tempo, dessa organização pública, respeito e fidelidade, justiça imparcial ágil, ética e respeito à Constituição Federal e às leis em vigor, sob pena de que, havendo atos de parcialidade corporativa e/ou omissão de justiça, não há duvidas de que concorrerá para o aumento do descrédito da instituição pelo povo e isso, não será bom para a democracia.
A atitude honrosa e justa dessa instituição, a PGR, nesses casos ou similares, será a pronta investigação imparcial e transparente, como a Constituição Federal e o Regimento Interno da PGR recomendam, dos possíveis membros suspeitos e/ou envolvidos em crimes de quaisquer espécies e, se comprovado a culpa, que seja com urgência, agilizado os procedimentos legais internos e o posterior encaminhamento dos processos ao STF, para urgente julgamento.
Para que não fiquem dúvidas do povo, por falta de informações sobre tais assuntos, que a direção da instituição tome a iniciativa de lhes informar pelos meios de comunicação públicas, sua decisão e/ou andamento dos autos.
Deixamos nosso apelo a todos os cidadãos, que demostrem interesse em conhecer, pelo menos, os 07 primeiros Artigos de nossa Constituição, com certeza, essa simples instrução e conscientização sobre cidadania, se feito nas escolas, nas igrejas, nas instituições, nas organizações sociais, nos partidos políticos, nas praças públicas, nos shows artísticos, nos estádios e nas televisões e, se os Poderes constituídos fizerem nesse particular, a sua parte constitucional, juntamente com a imprensa, mudaremos o país para melhor para todos, SIM.
São essas as nossas observações e sugestões ao tema.
Paz e bem
Sebastião
Um brasileiro nordestinamazônida
Zé Maria
Fascistas, como o Moro, há muitos; Desonestos, nem tanto.
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