Juristas realizam hoje em SP ato para denunciar condutas de Moro na Lava Jato e no Ministério da Justiça
Tempo de leitura: < 1 minDa Redação
A ABJD (Associação Brasileira de Juristas pela Democracia) realiza em São Paulo, nesta segunda-feira, 19/8, ato público para denunciar a conduta de Sergio Moro na Lava Jato e agora, enquanto como ministro da Justiça, já que segue extrapolando limites éticos e do cargo que ocupa.
O evento será às 18h30, no salão nobre da Faculdade de Direito da USP, no Largo Francisco.
Participarão juristas, políticos, movimentos sociais, estudantes, professores e sociedade civil em geral.
Entre os juristas que já confirmaram presença estão: desembargadora aposentada Kenarik Boujikian; Fábio Konder Comparato, professor da Faculdade de Direito da USP; Carol Proner, professora de Direito Internacional da UFRJ; advogado Antônio Carlos de Almeida Castro (Kakay); Ana Amélia Camargos, vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB; defensor público Renato De Vitto; Eneas Matos,professor de Direito da USP; promotor de Justiça Gustavo Costa; Fábio Gaspar, presidente do Sindicato dos Advogados de São Paulo.
Também estão confirmados os ex-presidenciáveis Fernando Haddad e Guilherme Boulos, assim como os presidentes do PT e Psol, respectivamente Gleisi Hoffmann e Juliano Medeiros.
Dezenas de entidades e movimentos estarão representadas no ato, entre os quais:
— Frente Brasil Popular
— Frente Povo Sem Medo
— Centro Acadêmico XI de Agosto
Apoie o VIOMUNDO
— Defensoria Pública
— Transforma MP
— Federação Nacional de Estudantes de Direito
— Movimento Policiais Antifascimo
–Frente Interreligiosa Dom Paulo Evaristo Arns
— Central de Movimentos Populares
— Sindicato dos Advogados Públicos de SP
— Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação
— Movimento dos Trabalhadores Sem Terra
— Educafro
— Grupo de Advogados pela Diversidade Sexual
— Fenajufe
— IBCCriM
— Advogados e Advogadas pela Democracia, Justiça e Cidadania
— União Nacional do Estudantes
— Intersindical
–União de Mulheres de São Paulo
— Promotoras Legais Populares
— Rede Feminista de Juristas
— Rede Nacional de Advogados e Advogadas Populares
Comentários
Zé Maria
A ABJD, Associação Brasileira de Juristas pela Democracia,
realiza na segunda-feira, 19/08, um ato público para denunciar
a conduta criminosa do atual ministro da Justiça, Sergio Moro,
que segue extrapolando limites éticos e do cargo que ocupa,
sem sofrer uma investigação séria e rigorosa.
A ABJD tem divulgado vídeos de juristas que explicam
como Sergio Moro e os procuradores da Operação [Lava Jato]
atropelaram leis e corromperam a Constituição
em nome do combate à corrupção.
O evento será às 18h30, no Salão Nobre da Faculdade de Direito
da USP, e reunirá juristas, como a desembargadora aposentada
Kenarik Boujikian e a professora de direito internacional Carol Proner.
O evento é aberto e tem a expectativa de receber mil pessoas
entre elas professores, alunos e sociedade civil em geral.
A Associação de Juristas lançou a campanha #MoroMente
no último dia 01/08 para explicar à população quais foram
as violações de direitos cometidas pelo ex-juiz e apontar
as mentiras que ele conta para justificar sua atuação criminosa
durante a Lava Jato.
Segundo Carol Proner, o caso da atuação do ex-juiz,
conforme tem sido revelado nos vazamentos divulgados
pelo site Intercept, mostram que ele não apenas mente,
como também conta com a ingenuidade de seu interlocutor
para alcançar seu objetivo político, o que Carol classifica
como um comportamento “pérfido”.
“Moro mente. Mas não é mentirinha nem omissão.
Está longe de ser equívoco ou ambiguidade.
É mentira premeditada, proposital.
Não sei se somos capazes de entender todos os motivos
que o fizeram usar da legitimidade do cargo para arvorar-se
a chefe do Ministério Público e intruso das competências alheias,
invadindo Poderes e jurisdições.
O que sei é que é caso de perfídia.
E um pérfido não é só um traidor, mas um traidor muito perverso
porque conta com a boa fé daquele que será enganado.
A ingenuidade do outro é parte fundamental na estratégia
da mentira e, portanto, Moro mente perfidamente”,
afirmou Carol nas redes sociais.
http://www.justificando.com/2019/08/16/juristas-organizam-evento-em-sao-paulo-para-denunciar-conduta-de-moro-na-lava-jato/
Zé Maria
Lobby do Compliance dos EUA no Brasil e no Mundo
“Uma cadeia improdutiva que tem exposto estatais brasileiras
a contratos gigantescos com escritórios de advocacia norte-americanos,
supostamente visando implementar processos contra corrupção.”
“O jogo é esse:
Em um primeiro momento, a *cooperação internacional* –
com procuradores sendo alimentados preferencialmente pelo DHS (US Department of Homeland Security) [Segurança Interna] e Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) –
confere enorme poder aos ministérios públicos nacionais
para destruírem sistemas políticos e outras entidades locais supostamente contaminadas pelo financiamento de campanhas.”
*(https://jornalggn.com.br/justica/como-o-doj-preparou-a-lava-jato-e-cooptou-a-justica-brasileira-por-luis-nassif)
*(https://www.justica.gov.br/news/collective-nitf-content-1553073984.69)
https://jornalggn.com.br/noticia/influencia-dos-eua-na-lava-jato-e-tema-de-nova-campanha-do-ggn-no-catarse/
https://jornalggn.com.br/justica/a-relacao-promiscua-entre-a-industria-do-compliance-e-os-procuradores-nos-eua-por-luis-nassif/
https://jornalggn.com.br/justica/compliance/o-negocio-da-lava-jato-com-a-industria-da-anticorrupcao-por-luis-nassif/
https://jornalggn.com.br/justica/barroso-e-bretas-vao-a-ny-reforcar-o-lobby-do-compliance/
https://jornalggn.com.br/recado-nassif/como-janot-foi-envolvido-pelas-milicias-da-lava-jato-por-luis-nassif/
https://jornalggn.com.br/justica/como-o-doj-preparou-a-lava-jato-e-cooptou-a-justica-brasileira-por-luis-nassif/
E o Moro continua …
*Em missão oficial aos Estados Unidos,
Moro intensifica cooperação entre os dois países
O Ministério da Justiça e Segurança Pública firmou acordos
de cooperação institucional com a Agência Federal de Investigações, o FBI,
e com o Departamento de Segurança Interna dos EUA, o Homeland Security – DHS.
O objetivo dos documentos é o compartilhamento de informações sobre grupos criminosos e terroristas visando o combate ao crime organizado transnacional.
Os acordos foram assinados pelo diretor-geral da Polícia Federal (PF),
Maurício Valeixo, que fez parte da delegação.
*(https://www.justica.gov.br/news/collective-nitf-content-1553073984.69)*
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