Denunciando a privatização da cultura

Tempo de leitura: 3 min

Manifesto dos Trabalhadores da Cultura

Trabalhadores da Cultura, é hora de perder a paciência!

O Movimento de Trabalhadores da Cultura, aprofundando e reafirmando as posições defendidas desde 1999, em diversos movimentos como o Arte Contra Bárbarie, torna pública sua indignação e recusa ao tratamento que vem sendo dado à cultura deste país. A arte é um elemento insubstituível para um país por registrar, difundir e refletir o imaginário de seu povo.

Cultura é prioridade de Estado, por fundamentar o exercício crítico do ser-humano na construção de uma sociedade mais justa.

A produção artística vive uma situação de estrangulamento que é resultado da mercantilização imposta à cultura e à sociedade brasileiras. O Estado prioriza o capital e os governos municipais, estaduais e federal teimam em privatizar a cultura, a saúde e a educação. É esse discurso que confunde política para a agricultura com dinheiro para o agronegócio; educação pública com transferência de recursos públicos para faculdades privadas; incentivo à cultura com Imposto de Renda doado para o marketing, servindo a propaganda de grandes corporações. Por meio da renúncia fiscal – em leis como a Lei Rouanet – os governos transferiram a administração de dinheiro público destinado à produção cultural, para as mãos das empresas. Dinheiro público, utilizado com critérios de interesses privados. Política que não amplia o acesso aos bens culturais e principalmente não garante a produção continuada de projetos culturais.

Em 2011 a cultura sofreu mais um ataque: um corte de 2/3 de sua verba anual. De 0,2% ou 2,2 bilhões de reais, foi para 0,06% ou 800 milhões de reais do orçamento geral da União em um momento de prosperidade da economia brasileira. Esta regressão implicou na suspensão de todos os editais federais de incentivo à Cultura no país, num processo claro de destruição das poucas conquistas da categoria.

Enquanto isso, a renúncia fiscal da Lei Rouanet não sofreu qualquer alteração apesar das inúmeras críticas de toda a sociedade.

Trabalhadores da Cultura é HORA DE PERDER A PACIÊNCIA: Exigimos dinheiro público para arte pública!

Arte pública é aquela financiada por dinheiro público, oferecida gratuitamente, acessível a amplas camadas da população – arte feita para o povo. Arte pública é aquela que oferece condições para que qualquer
trabalhador possa escolhê-la como seu ofício e, escolhendo-a, possa viver dela – arte feita pelo povo.   Por uma arte pública, tanto nós, trabalhadores da cultura, como toda a população em seu direito ao acesso
irrestrito aos bens culturais, exigimos programas – e não programa único – estabelecidos em leis com orçamentos próprios. Exigimos programas que estruturem uma política cultural contínua e independente – como é o caso do Prêmio Teatro Brasileiro, um modelo de lei proposto pela categoria após mais de 10 anos de discussões.

Por uma arte pública exigimos Fundos de Cultura, também estabelecidos em lei, com regras e orçamentos próprios a serem obedecidos pelos governos e executados por meio de editais públicos, reelaborados constantemente com a participação da sociedade civil organizada e não dentro dos gabinetes. Por uma arte pública, exigimos a imediata aprovação da PEC 236, que prevê a cultura como direito social, e também imediata aprovação da PEC 150, que garante que o mínimo de 2% (hoje, 40 bilhões de reais) do orçamento geral da União seja destinado à Cultura, para que assim tenhamos verbas que possibilitem o início de um tratamento devido à cultura brasileira.

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Por uma arte pública, exigimos a imediata publicação dos editais de incentivo cultural que foram suspensos, e o descontingenciamento imediato da já pequena verba destinada à Cultura. Por uma arte pública, exigimos o fim da política de privatizações e sucateamentos dos equipamentos culturais, o fim das leis de incentivo fiscal, o fim daburocratização dos espaços públicos e das contínuas repressões e proibições que os trabalhadores da cultura têm diariamente sofrido em sua luta pela sobrevivência. Por uma arte pública queremos ter representatividade dentro das comissões dos editais, ter representatividade nas decisões e
deliberações sobre a cultura, que estão nas mãos de produtores e dos interesses do mercado.

Por uma arte pública, hoje nos dirigimos a Senhora Presidenta da República, Dilma Rousseff, ao Senhor Ministro da Fazenda e às Senhoras Ministras do Planejamento e Casa Civil, já que o Ministério da Cultura,
devido seu baixo orçamento encontra-se moribundo e impotente. Exigimos a criação de uma política pública e não mercantil de cultura, uma política de investimento direto do Estado, que não pode se restringir às ações e oscilações dos governos de plantão. O Movimento de Trabalhadores da Cultura chama toda a população a se unir a nós nesta luta.

Outras informações no Cultura Já!

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Comentários

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Klaus Balogh

Eu penso assim! O setor cultural a ser privilegiado com recursos públicos são aqueles intimimante ligados com culturas populares! Este setor é que necessita de atenção Estatal. Outro setor seria instituições culturais que trabalhem com pessoas em situação de risco. Que trabalhem com inclusão social através da cultura. O foco deveria ser esse.

    cronopio

    Troco toda o folclore brasileiro por algumas páginas de Machado de Assis ou Guimarães Rosa.

Nelson

Quero agradecer ao também comentarista deste sítio, o FrancoAtirador, as palavras elogiosas proferidas em resposta aos comentários que fiz ao post “Apagões em São Paulo: As promessas enganosas da privatização” e dizer que elas levantam o moral e dão grande ânimo para continuar.
Às vezes, eu fico “assim meio down”, quando me deparo com o poderio avassalador que têm os órgãos da mídia hegemônica para mentir e repetir as mentiras à exaustão. Dá vontade de “jogar a toalha” diante do estado de inanição que tomou conta das pessoas no que tange a informações sobre a realidade do que está a acontecer; a grande maioria está “mais por fora que aro de barril”, como é costume dizer aqui na minha terra. Ou, como afirma o lingüista Noam Chomsky, “eles nem sabem que não sabem”.
Mas, logo recobro a indignação com tanta manipulação e torno à luta outra vez. Afinal, um militante social deve procurar suplantar todas as adversidades e buscar ampliar a abrangência de sua ação, ou seja, buscar mais adeptos a sua luta, porque sozinho muito pouco pode fazer. Como também costuma afirmar Noam Chomsky, quando recomenda às pessoas a juntarem-se para terem mais força, “sozinho você não faz mais do que ficar se lamentando pelos cantos”.
É por isso que procuro “socializar” aquilo que aprendi em leituras, em debates, em minhas reflexões; precisamos ampliar o exército de indignados para que tenhamos força no embate com o imenso poder de que falei acima. E o tema privatização é importante demais para que fiquemos calados, passivamente, a assistir as pessoas continuarem sendo enganadas.
Lembro do que escreveu o Jânio de Feitas, em sua coluna na Folha de São Paulo, há muitos anos. Ele afirmou mais ou menos assim: “a iniciativa privada não faz um país; para isso é essencial o serviço público”. Em 2003, participei de um debate com um vereador do PL, numa rádio aqui da minha cidade, sobre o Dia do Funcionário Público, que é comemorado em 28 de outubro. Logicamente, eu fui lá para defender o funcionalismo público e as empresas públicas/estatais. Durante o debate, citei essa afirmação do Jânio de Freitas e a reação do vereador, que, obviamente, venera a iniciativa privada, foi cômica. Ele rosnava e bufava de raiva e dizia que o jornalista só podia ser comunista para escrever isso.
Enfim, meu caro FrancoAtirador, eu acredito que o tema privatização tem a ver diretamente com o nosso futuro, tem a ver com a possibilidade de que nossos filhos e netos venham a ter oportunidades para viverem uma vida minimamente digna neste país, pois tem a ver com a soberania do povo brasileiro sobre seu território, sobre as riquezas nele contidas e sobre todos os bens que construiu ao longo de muitas décadas com muito esforço e suor. Por isso, sempre vale a pena debater sobre este tema.

    FrancoAtirador

    .
    .
    Valeu, Nelson.

    Para arrematar o seu comentário,
    e aproveitando o debate sobre a privatização da cultura,
    cabe citar o poema do Brecht postado no sítio CULTURA JÁ:

    Chegou a hora de acender o pavio!

    “Privatizaram sua vida, seu trabalho,
    sua hora de amar e seu direito de pensar.
    É da empresa privada o seu passo em frente,
    seu pão e seu salário.
    E agora, não contentes, querem privatizar
    o conhecimento, a sabedoria, o pensamento,
    que só à humanidade pertence.”
    (B. Brecht)

    http://www.culturaja.com/noticias/chegou-a-hora-d

Sebastião Medeiros

Cultura pra quê,o povo que fique com os Faustões,Fantásticos,Silvios Santos e os enlatados dos EEUU,principalmente aqueles filmes que jorram sangue pela tela da televisão.Esta é lógica cultural dos demotucanos.

    Cici

    Vc tem razão, esses enlatados americanos só têm uma história:
    " Alguém ou alguma coisa quer te matar. Mate ele primeiro."

    Nelson

    Medeiros. Para que as pessoas possam se convencer de algo, é preciso repetir à exaustão aquilo do que se quer convencê-las. Goebbels já recomendava isso, quando afirmava que "uma mentira repetida cem vezes torna-se uma verdade inquestionável".
    Como o Sistema de Poder que domina os Estados Unidos só se mantém às custas do uso de muita violência, precisa convencer as pessoas de que a violência é característica inata do ser humano. Por isso, levas e levas de filmes produzidos naquele país são violentos. E, via de regra, o mocinho do filme é um cidadão estadunidense – agente secreto, policial, soldado ou ex-soldado – que está a tentar debelar a violência usando e abusando dela. Seus excessos são sempre justificados porque, inerentemente, ele faz parte da turma do bem, dos justos, e, portanto, está sempre a agir em busca do melhor para as pessoas.
    O bandido, ah, o bandido, quase sempre, é um cidadão russo, vietnamita, árabe ou latino-americano – mau por natureza, terrorista, sádico, impiedoso – que a tudo e a todos que ousem se opor a sua sede de vingança ou poder.
    Não poderia provar, mas desconfio que nossas redes de TV devam recebem algum
    "jabá" extra de alguma dessas agências estadunidenses para exibir filmes desse tipo, tal a frequência com que eles aparecem na telinha.

Regina Braga

Retire a cultura do seu povo e vc vai retirar a pp alma dele.Fizemos um excelente trabalho com os índios e os levamos a extinção.A cultura é uma das melhores formas de resgatar a autoestima de um povo..Apoiado o movimento.

riorevolta

O dinheiro público tem que financiar artistas independentes, de qualidade comprovada por que seja uma banca avaliadora (como os avaliadores de projetos). bandas estas que pela própria natureza oligarquica e ultra-comercial da indústria cultural brasileira, não podem arcar com os custos de uma produção de qualidade e eventos rentáveis. É por isso que praticamente 100% dos músicos trabalham em outro emprego, por si só, não dá para sustentar a música neste país.

E daí vem o Estado seguidamente dar dinheiro a "queridinhos das gravadoras", pagam turnê do Rappa, disco da Gal Costa, carnaval o ano todo para Ivetes e etc, trabalhos de "Caê", disco de toda a elite cultural, amalgamada nas entranhas das próprias secretarias de cultura… Enquanto uma centena de bandas excepcionais nos mais variados estilos, se endividam com 10-15 mil reais para gravar um disco simples que possam render alguns shows em casas noturnas que levam 80% da renda do evento…

Inclusive há bandas independentes que tocarão no Rock in Rio de graça, receberão apenas o suficiente para cobrir os custos do show e produção. Evento aliás, que vai ser todo estruturado com dinheiro público.

È patético, a cultura já foi privatizada há tempos neste país.

Estado Mínimo para quem?

Maria 1

Pois é. Tem muito clamor e denúncias com a má versação do dinheiro público, com o patrocínio de negócios privados com recursos governamentais. É bom que assim seja. Mas, e essa tal cultura? Os protestos sempre vão na direção contrária, ou seja, a grana da "viúva" nunca é suficiente. Sempre interpretei essa gritaria como o movimento de artistas em busca de cada vez mais recursos públicos para seus projetos pessoais, cuja importância em termos de país não tinha lá a dimensão que os famosos atribuiam. Mas, por conta de minha ignorância nessa e em outras searas, sempre me questionava, concluindo que devia estar fazendo uma avaliação tosca da questão. Ao ler, porém, o excelente comentario da Lídia Vasconcelos, começo a julgar melhor minha leitura inicial do tema.

Uélintom

16:00. Eu vi a manifestação passando lá pelo Largo do Arouche. Tampas de privada, muitas tampas de privada na cabeça! heheheh… chamou a atenção.

yacov

Todo o apoio à Cultura nacional!!!! Que estava indo tão bem, se recuperando de anos de esquecimento, nas mãos de Gilberto Gil ,e depois do Juca Oliveira. Uma pena que as políticas ali desenvolvidas e implantadas não foram mantidas.

"O BRASIL PARA TODOS não passa na glOBo – O que passa na glOBo é um braZil para TOLOS"

Edfg.

Todo sujeito que se acha artista, não tem talento algum e não consegue reunir nem meia dúzia de pessoas de público acha que o governo tem obrigação de financia-lo. É cada um que me aparece….

    Klaus

    Desde que eu não seja obrigado a assistir, não tenho nada contra. O bom de ficar livre do politicamente correto é poder dizer que não gosto destas apresentações folclóricas tipo congado, bumba-meu-boi e etc. Morro de pena destes governantes estrangeiros que são obrigados a assistir estas apresentações quando visitam o Brasil. A pobre da Michele Obama foi obrigada a assistir a duas apresentações de capoeira, coitada. Se você quiser ser politicamente correto tem, além de assistir, dizer coisas do tipo " enquanto arte, é uma belíssima manifestação da cultura popular". Mas deve ter gente que gosta de fazer e assistir a isto, então, tá legal.

    Alexei_Alves

    Está enganado.
    Apoiar capoeira, congado ou bumba-meu-boi não tem nenhuma relação com "politicamente correto"
    Se trata de uma ação consciente e deliberada de valorização de comunidades periféricas e inferiorizadas, para que tenham a sua auto-estima elevada graças ao reconhecimento oficial. Se trata também de uma afirmação da identidade nacional, sem a qual não se faz uma nação. O fato de chefes de estado estarem assistindo demonstrações IMPRESSIONANTES de capoeira resulta num aumento substancial da auto-estima de nossa gente. Aliás… eu diria que a rejeição à cultura popular tem relação com o velho e mal resolvido complexo de vira-latas de nossa "elite". A capoeira hoje está espalhada pelo mundo e só nossa "elite tupiniquim" não percebeu. Academias ostentando a nossa bandeira estão divulgando a nossa cultura no planeta todo. Pessoas do mundo inteiro estão aprendendo a falar português só para saber cantar as músicas da capoeira… já pensou nisso, klaus? Mas concordo que ninguém é obrigado a gostar, e todo mundo tem o direito de falar a bobagem que quiser….

    cronopio

    É, caro Alexei, mas com todo o respeito à riqueza das manifestações culturais periféricas, seu comentário vem encharcado de nacionalismo. A transformação da cultura popular em enlatado para ser consumido no mundo inteiro não é nenhuma novidade, e se apóia no mesmo tipo de exaltação ufanista do tipo "nossos campos tem mais flores, nossa vida mais amores, nossas bundas mais calores".

Lidia Vasconcelos

Quanta presunção!
Pode ser privatização da cultura elitizada, que representa, quando muito, 1%.
A cultura não tem dono, nem governo, nem funcionários, nem empresas.
Está nas ruas, nas comunidades, nos CTG's, nas festas de Forró, nas rodas de samba, nas sociedades recreativas, nas feiras de artesanato, nos circos, nos blogs de poesia e contos, nas academias de capoeira, nas milhares de bandas espalhadas de norte a sul, no Boi Bumbá, no Carnaval (que não é só o das máfias das escolas que a Globo mostra), no maracatu, no frevo e na quadrilha (não a de Brasília), nos teatros populares (que nunca viram um centavo do governo nem de patrocinadores) que valorizam o folclore brasileiro, etc, etc, etc.
Querem monopólio da destinação de verbas, poder, prestígio.. tudo bem…que sejam felizes.
Mas não insultem a inteligência das pessoas dizendo que a "Cultura" está sendo isso ou aquilo, porque a Cultura é MUITO maior que vocês ou seus inimigos.

    Edfg.

    Cultura financiada pelo governo = propaganda. Não tem como manter a independência de quem te sustenta.

    Anti

    É justamente essa a maior prova de uma democracia real num governo…

bissoli jr

quem tem a globo (e as TVs que querem ser a globo), não precisa de cultura. é a mediocridade que embala o Brazil (que não conhece o Brasil)

João Gordo

Estava muito bem, criticando esse absurdo da renúncia fiscal, até chegar ao ponto principal: eles também querem uma boquinha da viúva… haja têta nesse país.

Seger

Fiquem tranquilos, a Globo e a Record se encarregam de garantir nossa cultura sempre bem. Além do mais, é isso o que a presidenta parece desejar. E mais que isso, já se propôs a incluir mais alguns milhões de brasileiros em frente ao aparelho de tv (de LCD, na melhor das hipóteses montado no Brasil com isenções fiscais). Esse pessoal da "cultura" não tem mais o que fazer mesmo! Por que não vão fazer um curso técnico para aprender a montar tvs, ou instalar antenas?

FrancoAtirador

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MOÇÕES DE APOIO

Nossa luta se coloca no âmbito da luta da classe trabalhadora.
Alguns dos grupos e organizações que enviaram apoio ao movimento, em ordem alfabética:

As Mães de Maio
Associação dos Capoeiristas de Embu das Artes
Associação Folclórica de Tangará da Serra
ATS – Associação Teatral de Sorocaba
ANEL – Assembleia Nacional dos Estudantes – Livre!
Brigadas populares (Rio de Janeiro, RJ)
CAELL – Centro Acadêmico de Estudos Literários e Linguísticos da USP
CAFFESP – Centro Acadêmico Florestan Fernandes da Escola de Sociologia e Política de São Paulo
Casa dos cordéis
Centro Cultural Eldorado dos Carajás
Cia. Teatro em Cordel (Rio de Janeiro, RJ)
Cia. Crônica de Teatro (Contagem, MG)
Cia. De Baco (Americana, SP)
CSP – Conlutas – Central Sindical e Popular
DCE – Livre da USP – Diretório Central dos Estudantes
Edições Toró- Literatura Periférica (São Paulo, SP)
Fábrica de Teatro do Oprimido (Londrina, PR)
Federação Prudentina de Teatro (Presidente Prudente, SP)
Federação Interestadual dos Trabalhadores em Emissoras de Rádio e Televisão
Flaskô – O Movimento das Fábricas Ocupadas o Conselho de Fábrica da Flaskô
Fórum Livre Permanente de Teatro do Pará
Intersindical
Laboratório 7
Movimento Cultural de São Miguel Paulista (São Paulo, SP)
Movimento Todo Teatro é Político (Fortaleza, CE)
Pastoral Operária Metropolitana de São Paulo
Rede Brasileira de Teatro de Rua
Rede Teatro da Floresta (Região Norte)
Redemoinho RS (Rio Grande do Sul)
Sindsef-SP – Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal do estado de São Paulo
SINPAIT – Sindicato Paulista dos Auditores Fiscais do Trabalho
TAZ – Guarulhos

Agradecemos também às pessoas que estão enviando individualmente moções de apoio ao Movimento dos Trabalhadores da Cultura.

CULTURA JÁ!
http://www.culturaja.com/category/apoio/

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