Frota denuncia mamata no governo Bolsonaro: tiraram biógrafo dele de cargo para colocar apaniguado de Éder Mauro

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Da Redação

O jornalista Pedro Peixoto escreveu a biografia “Identidade Frota: a estrela e a escuridão”, sobre a vida do ex-ator pornô e agora deputado Alexandre Frota.

Por sugestão do deputado, Pedro foi indicado para ocupar a Secretaria do Audiovisual da Secretaria Especial da Cultura do Ministério da Cidadania.

Mas, por influência de Onyx Lorenzoni e do próprio presidente Jair Bolsonaro, Peixoto foi transferido, para que a vaga fosse concedida a um apaniguado do deputado Éder Mauro, do Pará.

Mauro, ex-delegado de polícia, é investigado por tortura no Supremo Tribunal Federal, de acordo com o Congresso em Foco:

Delegado Éder Mauro (PSD): Réu na ação penal 989 e investigado no inquérito 4313, por falsidade ideológica e crimes de tortura e lesão corporal. Integrante da chamada “bancada da bala”, foi o deputado mais votado do Pará em 2014. A ação tem como origem um processo que tramitou na Vara de Infância de Belém devido à prisão de um traficante que alegou ter sido torturado junto com a filha, que tinha dez anos na época. Embora a acusação referente à garota tenha sido declarada prescrita, o processo continua em relação à denúncia de tortura contra o pai.

Mauro é do Centrão, que agora Bolsonaro agrada em busca de votos — ainda que tenha de desagradar sua base de extrema-direita.

A vaga de Peixoto, o biógrafo de Frota, foi preenchida por um colunista social de TV e fundador de uma igreja evangélica, a Continental do Amor de Jesus, no Rio de Janeiro.

Edilásio Barra, o Tutuca, ficou com o lugar do apaniguado de Frota, que passou à direção do Centro Técnico Audiovisual (CTAv).

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