Quando Villa sugeriu que Haddad não trabalhava por ter problema emocional, nada aconteceu na Jovem Pan

Tempo de leitura: 2 min

Da Redação

Quando o historiador extremista de direita Marco Antonio Villa “entrevistou” o então prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, no Jornal da Manhã, o fez de maneira desrespeitosa.

É só ver o vídeo acima.

Apesar da grande repercussão à época, o extremista continuou com prestígio intacto no que internautas apelidaram de Ku Klux Pan.

Agora, Villa foi suspenso, supostamente por criticar Jair Bolsonaro, sobre quem afirmou: “Um presidente não tem compostura, não tem preparo. Não tem articulação política. Reforça a crítica ao parlamento, estimulando atos neonazistas, como do próximo dia 26, que é claramente no sentindo de fechar o Supremo, fechar o Congresso e impor a ditadura. E o presidente estimula isso”.

Tanto Haddad quanto Bolsonaro, alvos de críticas, eram mandatários escolhidos pela maioria dos eleitores.

Mas, a Jovem Pan só viu suposta “agressão” a Bolsonaro, a ponto de emitir nota oficial:

Confrontado com versões e rumores envolvendo um integrante do nosso quadro de profissionais, o Grupo Jovem Pan tem a comunicar o seguinte:

1. Preferimos restringir ao âmbito interno da empresa discordâncias entre colaboradores e direção da empresa;

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2. O Grupo Jovem Pan foi pioneiro na intensificação do debate político com a contratação de comentaristas com diferentes pontos de vista, que sempre se manifestaram livremente;

3. O apreço do Grupo Jovem Pan pelo convívio dos contrários – sem o qual não existe democracia real – é atestado diariamente pelo conteúdo da nossa programação;

4. O Grupo Jovem Pan jamais cedeu a pressões de governantes e nunca transformou a liberdade de expressão em moeda de troca;


5. Vale frisar que o atual governo federal não fez chegar ao Grupo Jovem Pan qualquer crítica ao desempenho dos nossos profissionais;

6. Fiel à própria história, o Grupo Jovem Pan seguirá orientado pelo amor à verdade e pelo respeito ao público, que vem homenageando esse comportamento com recordes de audiência e com a consolidação da credibilidade que merece um trabalho sério e sóbrio;

7. O Grupo Jovem Pan entende que esse mesmo respeito ao público impõe aos seus comentaristas limites que separam a crítica substantiva da adjetivação grosseira. Quando tal barreira é ultrapassada, cabe à direção da empresa aplicar medidas que garantam a volta à normalidade.

Direção do Grupo Jovem Pan

Trata-se de declaração mentirosa, já que a rádio trabalhou aberta e diuturnamente para eleger Jânio Quadros à Prefeitura de São Paulo, contra Fernando Henrique Cardoso, nos anos 80, a ponto de fazer pesquisas de rua não científicas, ouvindo eleitores — e Jânio dava uma surra monumental no sociólogo da Sorbonne.

 

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Comentários

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Villa já faz parte do folclore radiofônico brasileiro. Agora os “cuervos” criados, por ele mesmo, o devoram. Mesmo fenômeno atingiu Reinaldo Azevedo, Gilmar e vários outros.

André

A jovem pan tá recebendo pra isso .até apoiar a reforma da previdência social

Antonio

Viomundo…. Mais um jornaleco vagabundo a serviço da esquerda corrupta. Vcs já passaram da hora de acordar pra vida.

    Gersier

    Quem anda em sono profundo é vc otário. Vc é quem deve acordar pra vida babacão

Dilson

Não ouço mais a jovem pan com a saída do Vila. É o melhor comentarista do Brasil

Sebastião

Vocês deveriam ter vergonha de fazer essa comparação…

Leo

Essa reportagem apenas esqueceu de que Villa chamou de nazistas as manifestaçoes do dia 26 de maio. Esse foi o motivo do afastamento.

Marcos de Souza

A culpa da imprensa (com raras exceções) agir com parcialidade e exercendo papéis como este é nossa por dá audiência este tipo de mídia. Não a falta de liberdade de expressão…É o que devemos sempre impor…

Bruno

O grande problema, foi ele chamar os manifestantes de facistas e nazistas. Isso o fez ser licenciado, existem vários vídeos do professor repudiando Haddad, Bolsonaro, Doria, Etc.

Gilberto Scheffer Bauer

Excelente observação…
Eu corrigiria o texto da jovem pan para…
((…comentarista da extrema burrice de direita neoliberal para enganar fieis eleitores da família santa das arminhas..)) isto eh a cara da jovem pan. UM jornalismo de araque (nem.jornalismo eh na verdade eh um bando de imbecis falando merda).

    Roger

    Pra vc falar coisas maravilhosas é fazer declarações de amor ao assaltante de Curitiba? Toma vergonha, cabra. A menos que vc seja cúmplice adorar quem assaltou a nação é ridículo.

Fancisco

Imprensa gagona, por isso que a folha de sao paulo nao se rende as gosto de partido politicos seja ele qual for

Afonso Queiroz

ÔÔÔ, coitado do Villa, pessoa tão séria, honesta, querida de todos, dedicada, incondicionalmente, à verdade e às grandes causas humanas, como poderia sofrer tamanha injustiça, não é…? E, num País tão maravilhoso, verdadeiro paraíso dos justos e dos bons como o nosso Villa, sobretudo depois que a praga esquerdopata se foi sob as bençãos, entusiastas, dentre outras, no prezado Villa, paulista da gema, não é? Sugerimos, chame a Janaina Paschoal, o Dimenstein, o Moro, tem tantos, tão puros e decentes quanto o Villa…

Sam

Ué porque desta vez ele estava certo kkk

Sam

Ué porque dessa vez ele estava certo.

Marcelo

Se a demissão do Villa foi articulada pela direção da rádio, mesmo que incentivada ou solicitada pelo presidente, só há uma coisa à dizer: A jovem Pan tbem envelheceu e virou a ‘Velha Pan’!

Luiz Adriano Pereira de Lima

Olha chamar as pessoas de nazistas ou de comunistas são ofensas graves e vila perdeu a compostura faz tempo, quando vi que ele ficou fora do projeto “1964 Brasil entre armas e livros” percebemos que Villa está fora de si, literalmente em paralaxe cognitiva!

Não existe nazismo no Brasil apenas o início de uma democracia plebicitária isso incomoda principalmente os partidos do centrão vamos fazer pressão popular no congresso!

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