Aos professores, funcionários e estudantes da Universidade de Brasília
por José Geraldo de Sousa Junior
Esta não é uma carta de resposta. O que inspira estas linhas é uma pergunta, a mesma pergunta registrada nas centenas de mensagens de solidariedade que recebi nas últimas horas: por que a revista Veja atacou a Universidade de Brasília na reportagem Madraçal no Planalto?
A matéria do final de semana diz que “um dos símbolos da luta pela democracia durante o regime militar, a UnB tornou-se reduto da intolerância esquerdista”. São cinco páginas de acusações mentirosas, erros grosseiros e ataques covardes à universidade e ao seu órgão colegiado superior, o Conselho Universitário.
Como presidente do Consuni, tenho o dever de resguardá-lo e de chamar para mim toda a responsabilidade pela defesa da instituição onde estou desde 1978. Ao contrário do que diz a reportagem, não sou um tiranete intolerante surgido de um golpe nas urnas.
Fui escolhido pela comunidade acadêmica em processo eleitoral com regras definidas pelos integrantes do Conselho Universitário, instância que, ao contrário do que insinua a publicação, não funciona sob o regime da paridade. Hoje são 89 integrantes, 62 deles professores, 16 estudantes e 10 técnicos-administrativos.
Infelizmente, a equipe de Veja não visitou nenhuma sessão do Consuni para testemunhar a riqueza dos nossos encontros. Só entre 2009 e 2010 foram 50 reuniões e dezenas de votações. Em muitas, a posição da administração não prevaleceu. Em todas, a universidade ganhou com a multiplicidade de opiniões.
A Universidade de Brasília, portanto, não é uma madraçal onde se decoram e se repetem lições de arbitrariedade. Vivemos numa ágora. Não prezamos os atalhos fáceis dos ataques anônimos nem o uso da mídia para interesses vis. Respeitamos a liberdade de imprensa e também a de informar com seriedade.
Prezamos o debate na esfera pública, a racionalidade dos argumentos e fortalecemos os espaços institucionais de críticas, recursos e denúncias. Temos uma Ouvidoria e um Conselho de Ética atuantes, mas infelizmente as fontes de Veja não recorreram aos canais formais de reclamação.
Observadores atentos de nosso trabalho diário sabem que a UnB jamais foi tão aberta. Os órgãos colegiados, acadêmicos e administrativos, trabalham como nunca para estabelecer um marco regulatório da universidade calçado no mérito científico e na troca de ideias entre os pares.
A vida universitária, no entanto, não tem se resumido à rotina administrativa. Quem lê jornais e vê televisão sabe que a reitoria não está encastelada no campus e que periodicamente grupos de estudantes, professores e funcionários sobem a rampa para fazer toda sorte de protestos democráticos.
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A Universidade de Brasília conhece na carne do cotidiano os males da falta da democracia. Durante as três décadas de ditadura militar, a UnB enfrentou a truculência de Estado. Usamos nossa melhor arma, a inteligência. Essa, aliás, é uma das poucas verdades escritas na reportagem.
O que a publicação não conta é que, dos seis críticos à atual reitoria, nenhum estava combatendo o medo nas salas de aula e nos corredores do campus durante os anos de exceção. Eu estava e me orgulho dessa militância pela justiça e pela paz.
A revista me trata de forma panfletária, diz que meu único mérito acadêmico evidente é a militância partidária. Nunca atuei em partido político nem sou dado a auto-elogios, mas meu lattes, de fato, difere do de algumas fontes citadas. Sou autor de quatro livros, organizei 24 publicações, escrevi 56 artigos em periódicos e 43 capítulos de livros.
A atual administração da UnB valoriza a produção acadêmica, criamos um Portal de Ciência e uma revista de divulgação científica, onde aliás, duas das fontes citadas por Veja como perseguidas mostram seus trabalhos nas últimas edições. Há ainda muito por fazer nos campi.
Queremos estar entre as cinco melhores universidades do país. Hoje produzimos quase 700 teses e dissertações por ano, nosso percentual de professores doutores ultrapassa os 90% e nossa política de fomento se ampara na publicação contínua de editais, como forma de garantir o acesso meritocrático aos recursos.
A reportagem relaciona seis exemplos de suposta perseguição política da administração sem mostrar uma única prova. O caso mais sério relatado é o da procuradora Roberta Kaufmann, advogada do partido DEM em ação contra a política de cotas da universidade, definida muito antes do meu reitorado.
Ex-aluna do mestrado da Faculdade de Direito, onde ingressou com minha aprovação em sua banca, Roberta veio à UnB participar de um debate sobre as cotas. Aqui, foi injustamente vaiada e agredida. Não há, no entanto, um único integrante da administração superior que tenha participado das agressões. A reitoria, porém, sabe que a vaia é comum no campus. Recentemente, o presidente Lula foi vaiado aqui. Semana passada, também fui.
Veja oferece a opinião de seis dos 2.200 professores da Universidade de Brasília. Não ouve nenhum estudante. Nenhum funcionário. No Portal da UnB, no link sobre tolerância, o leitor conhecerá dezenas de depoimentos de cientistas, professores, autoridades das mais diversas áreas e das mais diferentes correntes de pensamento. Todos solidários com a Universidade em sua mais profunda verdade: o da produção de um conhecimento que emancipa porque humaniza e que educa porque respeita a pluralidade de ideias.
Tomo a liberdade de encerrar esta carta com as três linhas que as cinco páginas de reportagem reservam para a única pessoa que defende a universidade no texto: o reitor. “É preciso analisar se não são os professores que, por falta de competência, perderam a visibilidade”. Refiro-me, claro, aos seis professores que foram se queixar à revista e me pergunto se fizeram isso de intolerantes que são ou se intolerante é a Veja, que os acolheu sem ouvir o outro lado?
Comentários
Marduk
Ah, se algum aluno se declarar cristão na UnB! O que vai sofrer não está no gibi!
José Antero Silvério
Darcy Ribeiro, que tanto lutou pela implantação desta Universidade,deve estar se revirando no túmulo.
Eugênio L. da Costa
Eu penso que os estudantes da UNB poderia fazer uma Fogueira de Revistas Veja para mostrar
para o País, que a Veja é a imprensa Marron, que usa do anonimato para atacar as pessoas e instituições. PELA QUEIMA DAS REVISTAS VEJAS.
Jabuticabo
O jeito é tirar um sarro.
A Veja ataca a UnB por causa das cotas, cotada.
E o termo "madraçal" é a revista brincando de Tea Party, na busca por uma voz rouca dos helicópteros que sobrevoam São Paulo.
http://fatorjabuticaba.blogspot.com/2011/07/madra…
Leonardo
Isso aqui nao tem defesa, isso aqui nao tem "resposta":
[youtube Y8UhPx87x18 http://www.youtube.com/watch?v=Y8UhPx87x18 youtube]
Um dos maiores ABSURDOS que já vi nos meus 34 anos. Uma vergonha! Total inversão de valores.
A universidade se tornou um lugar de crimes liberados, consentidos e incentivados!
E ainda tem gente que vai defender isso.
Leonardo
A UNB virou uma espécie de "cracolândia".
Vejam as imagens, tentem negar o que é mostrado.
Cronopio
Caro Leonardo, esse vídeo não contém novidade nenhuma. Em todas as festas de faculdade a que já fui as pessoas fumavam maconha. Eu poderia dizer a mesma coisa da PUC: "Igreja católica conivente com maconheiros! O Papa foi procurado por nossa equipe de reportagem, mas se recusou a dar entrevista." Mesmo nas universidades americanas acontece a mesma coisa, viu? E com estudante de Economia e Direito, viu? Não é só o pessoal das Artes Cênicas. Isso não tem nada a ver com a cracolândia, já faz muito tempo que a maconha é uma droga de uso comum para as classes mais abastadas. Isso tem a ver com hipocrisia. Se alguém filmasse uma festinha da Globo, ia encontrar muita cheirando cocaína. Não sejamos ingênuos, Leonardo.
Gerson Carneiro
Tem vídeo aí dos estudantes mortos, de tempos em tempos, na USP?
leo
Você não conhece a UnB, por não ser de Brasília ou por não ter conseguido passar no vestibular.
Além do mais, esse vídeo foi manipulado por outro membro do PIG: a Globo.
No mais, nem deveria me dar o trabalho de te responder.
Um abraço e tchau!
cronopiocruento
Caro Leonardo, esse vídeo não contém novidade nenhuma. Em todas as festas de faculdade a que já fui as pessoas fumavam maconha. Eu poderia dizer a mesma coisa da PUC: "Igreja católica conivente com maconheiros! O Papa foi procurado por nossa equipe de reportagem, mas se recusou a dar entrevista." Mesmo nas universidades americanas acontece a mesma coisa, viu? E com estudante de Economia e Direito, viu? Não é só o pessoal das Artes Cênicas. Isso não tem nada a ver com a cracolândia, já faz muito tempo que a maconha é uma droga de uso comum para as classes mais abastadas. Isso tem a ver com hipocrisia. Se alguém filmasse uma festinha da Globo, ia encontrar muita cheirando cocaína. Não sejamos ingênuos, Leonardo.
Sr.Indignado
E o pior. Tem universidade brasileira que ainda entulha suas bibliotecas de veja.
Poeminha com rima ruim
Tem um produto de limpeza que chama veja,
este tem um odor agradável de jasmin,
ao contrário do panfleto da abril,
subproduto da digestão do capim.
ricardo
Será possível que não há uma forma de processar essa revista e fazê-la retratar-se? Já são tantas mentiras comprovadas e mesmo assim ninguém vai à justiça cobrar uma providência.
Klaus
Há a justiça.
Leider_Lincoln
Sim. E Papai Noel também…
Cronopio
hahahahaha!!!
operantelivre
Nem fiquei sabendo dessa notícia.
Sr.Indignado
Veja ? Não tinha falido? No supermercado onde vou não tem mais faz mais de ano, ninguem mais comprava.
Anoio
O Brasil é triste. Em blog de pessoas da mais alta honestidade, como esse e Nassif, tu não acha uma palavra que desabone, Palocci, Delùbio, Erecine, Nascimento, etc. Se UnB tive qualquer coisa que não prestasse, esse é que seriam os primeiros em dizer. Alpem disso, universidade pública tem autonomia para fazer o quiser e como quiser, sem que deva satisfação a seu ninguém,
ZePovinho
http://diariogauche.blogspot.com/2011/07/os-intel…
Os intelectuais midiáticos, esses especialistas em mentira
Foi publicado na França este mês, mas poderia ter sido no Brasil. Os intelectuais farsantes – O triunfo midiático dos especialistas em mentira, do diretor do Instituto de Relações Internacionais e estratégicas e professor da Universidade de Paris VIII, Pascal Boniface, o livro retrata o tipo de “intelectual midiático” que prolifera pelo mundo afora e do qual nem a França, nem o Brasil ficaram excluídos.
A preocupação central dele não é com os que fazem análises equivocadas, mas com os que mentem deliberadamente para ganhar espaços midiáticos, a partir do qual se projetam como supostos “intelectuais” e ganham suposta “autoridade” para opinar sobre qualquer coisa. “São farsantes que fabricam a falsa moeda intelectual para garantir seu triunfo sobre o mercado da convicção”.
Como o fim justifica os meios, “a fronteira entre farsantes e mercenários não é clara”. Os que circulam pelas páginas econômicas articulam suas “verdades” com assessorias a setores empresariais. É um negocio redondo: publicam “preocupações” de empresas privadas – na verdade, seus “interesses” – depois de ter feito palestras e ouvido suas opiniões, de forma remunerada. Faz parte tácita do contrato, artigos defendendo os pontos de vista desses setores empresariais, como se fosse uma interpretação sobre os destinos e dilemas da economia do país.
Na primeira parte do livro, Boniface analisa o fenômeno e destaca alguns dos temas prioritários, como a defesa do Ocidente como defesa da democracia, Israel como ilha de civilização cercada de regimes totalitários que o querem destruir, o conceito de “islamofascismo”, o pânico do Islã.
Na segunda parte, ele analisa alguns personagens conspícuos, similares aos que temos no Brasil. O caso mais conhecido é o de Bernard-Henri Lévy: BHL (foto ao lado) é certamente o próprio modelo do farsante, o “mestre absoluto”, alguém que construiu sua carreira “manejando sem vergonha a mentira”.
Aqui nós conhecemos seus nomes ou pelo menos topamos em algum momento com suas caras, se zapeamos ao acaso pela televisão. Todos cabem na definição de Boniface, com suas carreiras perfeitamente enquadradas no conceito de “intelectual farsante”. (Um deles chegou até à Academia Brasileira de Letras.)
São exatamente o contrário do intelectual da esfera pública, aquele voltado para os grandes temas de interesse nacional e popular, oposto aos donos do poder, com abordagem alternativa e com linguagem acessível a todos.
Texto do professor Emir Sader, publicado no blog da editora Boitempo.
Alexei_Alves
Para ser atacado pela veja esse reitor deve ter feito algo muito bom.
Subiu no meu conceito
Klaus
O que vc acha do ex-Ministro dos Transportes?
Renato Lira
O que você acha do Paulo Preto, Klaus?
Klaus
Provavelmente é um corrupto.
Cronopio
Será?
Gerson Carneiro
Klaus,
E sobre o contrato bilionário do Estado de São Paulo com a Alstom, quando a revistinha Veja vai nos contar quanto rola de propina?
E sobre os contratos sem licitação do Estado de São Paulo com a Editora Abril jamais você verá na revistinha fofoqueira.
E sobre a isenção de impostos concedidos pelo Kassab para as empresas envolvidas na construção do Estádio do Corinthians, quanto você acha que cada vereador que votou a favor levou nessa?
Então Klaus, você acha mesmo que a revistinha Veja não faz fofoca sobre os demo-tucanos é porque não há corrupção em São Paulo?
Imagine os demo-tucanos no Governo Federal com toda essa blindagem da mídia Klaus, o quanto de propina rolaria.
MARCOS
O que voccê acha dos Vedoin das ambulâncias do Serra?
Zhungarian Alatau
E ainda tem gente contra a Lei de Imprensa. É mole?
José Antonio Rocha
Falando em currículo Lattes, a onipresente fonte da velha mídia, Demétrio Magnoli, não tem currículo Lattes!
Marduk
Esse reitor não é aquele incompetente que defende o tal "direito achado na rua"? Um sujeito que não leciona direito e nem produz e pesquisa vira reitor! Além de tolerar patrulhas ideológicas do corpo discente contra professores e demais alunos… Estamos bem servidos…
Edfg.
Realmente uma injustiça da revista. O maior "reduto da intolerância esquerdista" é da FFLCH da USP.
Felipe
Disparado!
Carmem Leporace
Mais um ministro de Dilma caiu denunciado pela Veja…. imagina se a Veja tivesse credibilidadade….
Bai Bai rapaz… perdeu plabyboy….
Leider_Lincoln
Richard Smith, como vai de consultoria? Ainda sendo chamado para periciar alguma coisinha? Ganhando uns trocados? Cinquentão e ainda se comportando como moleque papa hóstia. Que feiúra, não?
Renato Lira
Os corruptos tucanos, protegidos pela igualmente corrupta veja (commprada com polpudas verbas publicitárias e convênios pela demotucanalha) caem com os votos do povo, viu, Richard Leporino?
Bay, bay, playboy reaça.
Gerson Carneiro
Imagine se a Veja denunciasse o contrato bilionário do governo paulista com a Alstom!
Imagine se a Veja denunciasse o contrato sem licitação do governo paulista com a Editora Abril!
Imagine se a Veja denunciasse o Kassab pelo esquemão para construção do estádio do Corinthians!
Imagine se a Veja denunciasse os esquemas de corrupção do governo estadual paulista!
Quanta credibilidade a Veja não teria.
ana
Gerson, você esqueceu da venda do terreno do Itaim
Gerson Carneiro
Venda? Aquele ao lado da Rede Globo? Em frente à ponte estaiada?
Foi presente do José Serra à Rede Globo em março de 2010. Pleno ano eleitoral.
ana
não, Gerson, esse é outro. recente,. do Kassab.
Cronopio
Não compro mais a Veja. Prefiro papel higiênico.
Leonardo
Se nao fosse a Veja, Erenice, Ministro doo Transporte e sua quadrilha, Palocci etc estariam todos por aí saltitantes e felizes da vida.
Isso é só uma infma parte do que essa revista ja denunciou.
Se dependêssemos da imprensa chapa branca do PT… Não quero nem imaginar.
Vendo essas coisas a gente entende porque todo petista tem ódio da Veja…
MARCOS
Saiu Arrudão Panetone na capa de alguma VEJA!!! então a ética dela é seletiva
ANDRE
A falcatrua do metrô de São Paulo a VEJA não denuncia e nem o museu da música de Cérar Maia.
Zé Francisco
O duro de tudo isso é que responder à Veja equivale a retribuir uma mordida a um cão agressor.
Evaristo
A Veja é o que é, enquanto não houver uma Lei dos Medios esse panfleto fascista que segundo Brizola é a maior revista estadunidense em língua portuguesa vai continuar contaminando a classe média brasileira.
Gerson Carneiro
Se você tiver algum problema com vizinho, síndico de prédio, parente que te deve dinheiro, colega de trabalho… e etc, entre em contato com a equipe da Veja.
Se tiver dúvidas de como fazê-lo procure os seis professores delatores.
Õ revistinha fofoqueira!
Klaus
A última fofoca da revista vai levar o Ministro dos Tranportes a ser exonerado.
Gerson Carneiro
Só tem um detalhe: a revistinha nunca fofoca sobre os demo-tucanos (principalmente sobre os demo-tucanos do Principado de São Paulo). Né, Klaus.
Klaus
Desde sábado o ministro dos transportes está cai não cai. Vc não viu nada na blogosFERA independente, né? Outra coisa que vc não verá por aqui é porque Lula fez tanta questão que ele fosse o Ministro, vai ter que pesquisar por conta própria.
Gerson Carneiro
É mesmo?! Úia! Tava sabeno, não.
Ah, quebra essa aí Klaus, fala pra mim "porque Lula fez tanta questão que ele fosse o Ministro". Eu num sei mexê no Gugou não, amigão.
cunha
Senhoras e senhores, sou estudante dessa universidade. Estou totalmente por fora das intrigas políticas que "rolam" nos corredores, mas, observo atentamente o tipo de debate entre comunidade acadêmica e estudantil. Isso me fez concluir que existe sim uma ditadura velada, não diretamente do Sr. Reitor que, para todos os efeitos, é um democrata (ou aparenta ser), mas da elite acadêmica e estudandil que fazem da UnB um laboratório de experiências culturais, tendo como eixo as novas tendências da antiga ideologia marxista: ambientalismo, multicuralismo, idolatria à maconha, LGBT etc. E como se dá essa ditadura? Tanto quem faz o discurso quanto quem houve já estão antecipadamente sintonizados. Repete-se um ambiente de Igreja: quem vai lá, já sabe o que o padre vai dizer. De qualquer forma, quero ficar no anonimato, pois não desejo ser queimado vivo na fogueira santa dessa nova esquerda, a pretexto de, em nome do social, extirpar uma alma maculada pelo demônio do discurso retrógrado e direitista.
Klaus
Cunha, estuda, fica quieto no seu canto, aproveita o que UnB tem de melhor, "sarta fora" com seu diploma e vai viver sua vida. Deixa este pessoal mudar o mundo e siga em frente. Não vale a pena se abalar com este pessoal.
M.S. Romares
Pronto!! Agora o idiota deu pra aconselhar os outros. Escute seu tutor, Cunha.
ana
cunha, é ouve. entendeu OUVE, DO VERBO OUVIR. houve vem do verbo haver. entendeu?
siga o conselho do "mestre" Klaus, pegue seu diploma e sarta fora. mas era bom, antes de procurar um emprego, aprender um pouco de português. com a direita ou com a esquerda, desde que aprenda.
João
ué…
vota num analfabeto pra presidente e exige q um "simples estudante universitário" saiba escrever corretamente?
ou "seje":
aproveita o seu saber e vai dar aula pro Lula!
Maria Mercedes Nobre
Joao, esse negocio de presidente analfabeto ja rendeu tanto que fede! Desopila teu preconceito e tua ma vontade de outro jeito. E dai? Um estudante universitario nao e obrigado a saber fazer politica como o Lula, (na verdade, nisso ele e fenomenal, COIMBRA que o diga), mas e sim obrigado a saber escrever. E bem! A proposito, meu teclado nao esta configurado direito, por isso alguns acentos nao estao saindo. Sou universitaria e escrevo muito bem, graças a Deus. Posso dar aula pra voce…
João
aula pra mim? dificil, filha…
faz o seguinte: se forma, faz um mestrado e volta a me procurar!
mas tem q se formar e fazer mestrado em universidade de 1ª linha, viu!? nada dessas "meia-boca" q passou pela calçada tá matriculado!
quanto a Lula ser analfabeto, não é preconceito… é fato!
não estou aqui dizendo q Lula "seje" burro… muito pelo contrário! burro é quem acredita nele…
preconceito demonstrou sua "amiga" Ana q ao inves de rebater com argumentos o comentário do rapaz, preferiu tentar ridiculariza-lo!
mais ridiculo é ver o Lula "isplicandu" a poluição e culpando a "redondice" da Terra…
seria engraçado se não fosse o presidente do meu país a falar uma asneira daquelas!
ANDRE
Burro é o Padim Pade Cerra que nem uma simples conta de divisão sabe fazer!!!
antonio
E O Cerra diz ter doutorado
João
em tempo…
pelo q eu "capitei" a sua mensagem:
um universitário tem obrigação de saber escrever… um presidente não!
ahhhhh tááááááá
"tindí" agora
Maria Mercedes Nobre
Joao, eu nao disse que um Presidente nao precisa saber escrever. Disse que um universitario precisa sabe lo. Voce captou da minha mensagem aquilo que ela nao tinha. Joao, sinto dize lo mas voce nao da nem a saida, Por exemplo, antes de falar em mestrado, voce deveria aprender a escrever e tambem a pensar. Nao sou universitaria, sou Professora. E das boas! Vou encerrar o assunto porque nao vou ficar batendo boca com uma pessoa como voce. Tchau.
João
jura q a Sra vai sumir?
promete?
ai q bom!
rsrsrsrs
ana
quantos ignorantes por aqui. é uma concentração de falta de cultura, de falta de inteligência, de falta de caráter. não sabem nem escrever o nome e falam sobre o ex-presidente. vocês são incapazes de tudo, até de pensar e ficam apontado o dedinho sujo de meleca de nariz para os outros. é ridícudlo mesmo.
João
tem muito ignorante por aqui? tem muita falta de carater?
engraçado… só encontrei a Sra!
e por falar em "dedinho sujo", a primeira a aponta-lo foi a Sra…
no mais concordo com tudo: a Sra é mesmo ridícula
Costa
Pela sua resposta, vê-se que o estudante tem toda razao. Se aprender português fosse requisito para alguma coisa, o molusco não teria sido presidente.
Gustavo Pamplona
Da série "duas versões da mesma notícia"
G1 – [Poupança 'perde' R$ 3 bilhões no 1º semestre, pior resultado em 5 anos]
http://g1.globo.com/economia/noticia/2011/07/poup…
R7 – [Após dois meses no vermelho, captação da poupança volta a ter saldo positivo em junho]
http://noticias.r7.com/economia/noticias/apos-doi…
É ou não é interessante?
—-
Gustavo Eduardo Paim Pamplona – Belo Horizonte – MG
Desde Jun/2007 dando duas versões da mesma notícia no "Vi o Mundo"! ;-)
Gustavo Pamplona
Pessoal… antes de eu postar este comentário… eu leio muita coisa no R7 e este link em particular me chamou a atenção,
[Record muda programação e Rebelde vai brigar com JN]
http://entretenimento.r7.com/famosos-e-tv/noticia…
Não é a toa que a Record não cresce, mudam de horário frequentemente… muda até mesmo o horário do "carro-chefe" de notícias, ou seja o Jornal do Record.
Eu lembro um tempo at´ras em que antes do JR passava aquele prosaico desenho animado "Pica Pau" porque a Record não tinha nada para preencher o horário e toda vez que o JR começava algumas vezes você notava a cara de "descontentamento" do Celso Freitas.
Aliás… este erro foi cometido pelo SBT várias vezes, não é a toa que hoje está indo para o 4° lugar na audiência… sendo ultrapassado pela Band várias vezes
Se bem que, será que devemos acreditar no "Globope" mesmo?
—-
Gustavo Eduardo Paim Pamplona – Belo Horizonte – MG
Desde Jun/2007 rebelando com mudanças de horário da Record no "Vi o Mundo"! ;-)
Sr. Indignado
Eu desliguei a TV e ela criou umidade.
O técnico disse para eu ligar de vez em quando senão queima de novo.
Agora surfo na internet.
Constantine
Um dos professores que se insurgiram contra a instituição democrática do Conselho Universitário tem link para o Instituto Millenium no seu blog e diz que sua luta na UnB é "pela lei e pela ordem".
O cara parece estar compromeitdo com o proselitismo e a politicagem, e não com ensino e pesquisa.
leo
isso foi citado de um professor da Faculdade de Comunicação num artigo em defesa da UnB e do reitor.
"Um dos ouvidos é um folclórico professor que, num blog pessoal, se auto-intitula porta-voz da extrema direita" http://www.unb.br/noticias/unbagencia/artigo.php?…
tem bons artigos em defesa da UnB abaixo
http://www.unb.br/noticias/unbagencia/artigo.php?…
http://www.unb.br/noticias/unbagencia/artigo.php?…
http://www.unb.br/noticias/unbagencia/artigo.php?…
http://www.unb.br/noticias/unbagencia/artigo.php?…
http://www.unb.br/noticias/unbagencia/artigo.php?…
http://www.unb.br/noticias/unbagencia/artigo.php?…
Luiz Conceição
Parabéns à UnB e ao Reitor. A elegância de sua Carta difere do desvairado título podre desse publicação semanal que envergonha letrados e os mais letrados ainda mais. À claudicante audiência dessa medonha revista, seus editores respondem com mentiras, ataques à honra e desfeitas que as pessoas comuns já entenderam há muito e não endossam tanto que sua tiragem é feita em troca de bugingangas. É o velho chavão "O Povo não é bobo" ampliado centenas de milhares de vezes…
Tarso Freire
Será que esse ataque é despeito pela UnB ter sido a campeã na prova da OAB? Ou será por que entre as 20 melhores colocadas na prova da OAB as 19 melhores eram universidades públicas (UnB, UF Juiz Fora, UFMG, USP, UFPI, UNESP, UFCE, UFBA, etc…)? Sugestivo, não?
joni
Muito bem lembrado. Para uma boa notícia, vamos jogar com invenções que desabonem o que não nos interessa. É esse o joguinho? A veja irá publicar o primeiro lugar da UnB, no concurso nacional da OAB, em cinco páginas?
Leonardo
O curso de direito abriga um tipo de aluno bem diferente desse que a Revista Veja escancara e critica o comportamento.
Voce não admite isso por ideologia e desonestidade intelectual.
Eu estudei Direito na UFPI, nunca vi colegas meus bêbados ou fumando maconha nas dependências da Instituição.
Já nos departamentos de história, filosofia…
Leonardo
O curso de direito abriga um tipo de aluno bem diferente desse que a Revista Veja escancara e critica o comportamento.
Voce não admite isso por ideologia e desonestidade intelectual.
Eu estudei Direito na UFPI, nunca vi colegas meus bêbados ou fumando maconha nas dependências da Instituição.
Já nos departamentos de história, filosofia…
O Cris Almeida BH
Bate na cabeça da Veja com uma Marreta biônica, tem revista que não sabe mais o que está fazendo…
Os motivos de Amanda Gurgel para recusar prêmio | Viomundo – O que você não vê na mídia
[…] Aqui, o reitor da UNB responde à revista Veja […]
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