Brito: Moro tem aprender que não é mais Deus; não adianta bancar o reizinho nem espernear

Tempo de leitura: 2 min
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, durante entrevista coletiva, após reunião com governadores e secretários estaduais de Segurança Pública para apresentar o Projeto de Lei Anticrime. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Moro tem de aprender que não é mais Deus

por Fernando Brito, no Tijolaço

Uma vez, durante o primeiro governo de Brizola, perguntei ao comandante dos Bombeiros como era a estrutura para manter impecáveis aqueles velhos caminhões vermelhos, de 40 ou 50 anos, que a corporação mantinha, enquanto os carros no serviço público, se degradavam em quatro ou cinco anos . E a resposta veio, bem simples: “Brito, nos Bombeiros tem cadeia”.

Moro perdeu a cadeia e enfrenta dificuldades em colocar em curso a máquina de perseguição que sonhou montar no Ministério da Justiça.

Quis bancar o reizinho, correndo a encaminhar seu “pacote anticrime” antes da reforma da Previdência e deu-se mal, vendo-o ser fatiado e relegado à fila.

Partiu para a intimidação do Supremo e tomou uma derrota significativa. Levou uma “enquadrada” do “chefe” Bolsonaro com o episódio da demissão da suplente de um conselho.

Assim, cheio de riscos e arranhões, saiu amassado de sua imprudente tentativa de reagir ao “banho-maria” em que Rodrigo Maia colocou seu “pacote” e, em meio aos conflitos já duríssimos da reforma previdenciária, despachou cobranças, via Whatsapp, ao Presidente da Câmara.

A traulitada de ser chamado de “funcionário do Bolsonaro” é destas que deixa os danos visíveis a todos.

Se me perdoam o segundo aforismo do dia, quem não sabe calar, não sabe falar.

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Não há escada mais difícil de descer que a da soberba e não está fácil para Sérgio Moro entender que decaiu da condição de deus onipotente que ostentou durante os anos de Lava Jato.

O fato de a ele tudo ser permitido, em razão de sua missão de destruir Lula, e o medo que inspirava em todos em que ousassem opor-se ou mesmo colocar reparos em suas ações atrabaliárias: eram “corruptos” ou, com muito favor, “defensores dos corruptos”.

Agora, divulgou um áudio respondendo a Maia, como você pode ver abaixo.

Como disse outro dia um ministro do STF, pode espernear à vontade.

Não tem mais a cadeia, não tem mais a mídia.

Ficou só com o apelo “padrão Cunha” de que “Deus abençoe esta grande nação”.

Mas ele não é mais Deus.

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Comentários

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Marly

O paladino da justiça que no poder executivo deixou de achar que caixa dois é corrupção. O que será que o fez mudar de idéia.

Gustavo Souza

O tal juiz não sabe escrever, que texto péssimo! Fala precária, leitura pior ainda! Que “auto” nível!

Wendel

É finalmente o idolo de barro começa a ruir !
Cadê os camisas amarelas?: cade a rede globosta ?
têm mais que enfiar o dedo e se rasgarem!!!!!
Bando de canalhas, canalhas e canalhas como bem disse o Requiao e o Lindemberg!!!

wendel

Entao ….. demorou mas aconteceu
o grande idolo de pés de barro, caiu !!!!!!!
kakakakakakak

nelson

sem comentários é um trouxa segurança de porta de cabaré de interior, não sabe nada tolinho. Dançou.

Zé Maria

O Ministréco não vai agüentar até
a aposentadoria do Celso de Mello.
Daí fazerem o impíxi do Gilmar.

Zé Maria

Sergio Moro já era. Não apita mais nada.
Ficou só com a Caixa Secreta em Grupos do WhatsApp
e com o Facebook da Rô, por Delegação.

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