Flávio Bolsonaro empregou a família de seu ex-motorista, que movimentou R$ 1,2 milhão em um ano

Tempo de leitura: 2 min
Wilson Dias/Agência Brasil

Interessante, a Globo sequer colocou a notícia na capa de seus sites, o UOL colocou na capa mas lá embaixo pra ninguém ver e o Estadão, que fez a matéria [original], também não deu destaque. A mídia já está comprada pelo Bolsonaro, que ameaça cortar a mamata de dinheiro da propaganda do governo nos jornais, rádios e TVs e com isso ganhou apoio irrestrito deles. Comentarista do Viomundo, por whatsapp

Flávio Bolsonaro empregou em seu gabinete família de PM monitorado pelo Coaf

POR GUILHERME AMADO, em O Globo

Flávio Bolsonaro empregou em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro a mulher e as duas filhas de seu ex-assessor e policial militar Fabrício Queiroz.

Conforme revelou o jornal “O Estado de S. Paulo”, um relatório do Coaf aponta que Fabrício teve movimentação atípica de R$ 1,2 milhão em suas contas bancárias num período de doze meses.

Ele trabalhou até outubro com Flávio e, ao menos por enquanto, será nomeado no gabinete do senador eleito, após a posse.

O sargento Fabrício entrou na Polícia Militar em dezembro de 1987, e recentemente completou 35 anos de serviço, tendo conseguido reserva remunerada este ano — a decisão foi publicada em novembro deste ano.

Na Alerj, Fabrício foi requisitado por Flávio para trabalhar em seu gabinete em 28 de março de 2007. Nunca mais saiu do lado do filho do presidente da República. Não só ele.

Além de Fabrício, sua mulher, Márcia Aguiar,  e duas filhas, Nathália e Evelyn, também foram empregadas por Flávio Bolsonaro.

Uma delas continua nomeada no gabinete.

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Márcia exerceu cargo de consultora parlamentar entre 2 de março de 2007 a 1o de setembro de 2017, com salário de R$ 9.835,63.

Nathália foi nomeada no gabinete da vice liderança do PP, de Flávio, em 20 de setembro de 2007, e ficou lá até 1o de fevereiro de 2011. Recebia R$ 6.490,35.

De 1º de abril de 2011 a 11 de agosto de 2011, passou para outro cargo, no valor de R$ 2.950,66 bruto, no Departamento Taquigráfico e Debates.

De 12 de agosto de 2011 a 13 de dezembro de 2016, foi para a terceira empreitada, também sob o aval de Flávio. Tornou-se sua assessora parlamentar, em outro cargo, com valor de R$ 9.835,63.

A outra filha, Evelyn, foi nomeada em 13 de dezembro de 2016 assessora parlamentar de Flávio, no mesmo tipo de cargo que antes era ocupado pela irmã.

Procurado, Flávio Bolsonaro afirmou que todas as nomeações foram publicadas em Diário Oficial e que “não há nada a esconder”.

— Na relação de confiança que tínhamos, ao longo do tempo ele pediu oportunidades de trabalho a seus familiares e eu atendi. São pessoas trabalhadoras, com uma grande rede de relacionamentos e que me trouxeram resultado político onde atuam, como Jacarepaguá, Osvaldo Cruz e São João de Meriti.

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Comentários

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Jucimara Silva Oliveira

N vejo a hr desses jornalecos como vcs desaparecerem !!! Midia podree

    Jardel

    “N vejo a hr desses jornalecos como vcs desaparecerem !!!”

    É fácil: jogue ácido sulfúrico nos olhos.
    Afinal, você está culpando o mensageiro ou a mensagem?
    Então você NÃO acredita que o Boçalnaro filho empregou a família do seu laranja?
    Isso já está provado, pô!!
    Cai na real!!! Você não elegeu um “mito” e sim um MICO.

    Viktor Vargas

    Alguma mentira aqui ?

Zé Maria

Filha de ex-PM, Nathalia, era, até o mês passado, assessora lotada
no gabinete do deputado federal e agora presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL).

O ex-PM Queiroz atuou como motorista e segurança de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

O relatório do Coaf aponta transações anormais em uma conta em nome de Queiroz que movimentou R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e o mesmo mês de 2017.
Uma das transações nessa Conta é um cheque de R$ 24 mil destinado à futura primeira-dama Michele Bolsonaro.

Flavio Bolsonaro, filho do presidente eleito, vai assumir a partir do ano que vem uma cadeira no Senado pelo Estado do Rio de Janeiro.

    Zé Maria

    O relatório, revelado pelo jornal Estado de São Paulo, ao qual a TV Globo teve acesso, mostrou movimentações financeiras consideradas suspeitas na conta do ex-assessor de mais de R$ 1,2 milhão.

    O documento revela que Queiroz chegou a fazer 176 saques em dinheiro em 2016. Segundo o documento, a média foi de uma retirada a cada dois dias.

    No total, as retiradas somaram quase R$ 325 mil, com saques que chegaram a R$ 14 mil. O relatório mostra ainda que houve 59 depósitos em dinheiro na conta de Queiroz, com entrada de mais de R$ 12 mil.

    A ex-secretária parlamentar e atual mulher de Jair Bolsonaro, Michele de Paula Bolsonaro, foi favorecida em uma dessas movimentações. Ela recebeu R$ 24 mil.

    Segundo Bolsonaro, o valor era referente a uma dívida que o ex-assessor tinha com ele.
    O presidente eleito afirmou ainda que eles eram amigos e que emprestou o dinheiro porque Fabrício [o PM que movimentou R$ 1,2 MILHÃO] estava com problemas financeiros.[SIC!!!]

    Na manhã deste sábado (8), durante uma cerimônia no Centro do Rio, Jair Bolsonaro disse que “ninguém” recebe ou repassa “dinheiro sujo” por meio de cheque nominal.

    Ele [Jair Bolsonaro] reafirmou que os depósitos na conta da mulher [Michele] se referem ao pagamento de uma dívida de R$ 40 mil de Queiroz com o próprio Bolsonaro.

    O presidente eleito [Jair Bolsonaro] disse que o dinheiro foi depositado na conta da futura primeira-dama [Michele] por “questão de mobilidade”, já que ele tem dificuldade para ir ao banco em razão da rotina de trabalho.

    G1.Globo

Jardel

Somente indicações técnicas, sem o viés ideológico.
heheheheh

wendel

Como disse a grande jornalista Teresa Cruvinel, em seu artigo no Jornal do Brasil – ” Bolsonaro é mais do mesmo”, e eu digo, como o sobrinho do Principe de Salinas, no épico romance II Gattopardo – ” … é necessário mudar para deixar tudo como está!”

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