Jair Bolsonaro, eleito presidente, diz que “não poderíamos continuar flertando com o comunismo”; depois de oração de Magno Malta, promete respeitar a Constituição

Tempo de leitura: 3 min

Não poderíamos mais continuar flertando com comunismo, populismo e com o extremismo da esquerda. Todos nós sabíamos para onde o Brasil estava indo. O que eu mais quero é, seguindo ensinamentos de Deus, ao lado da constituição, me inspirar em grandes líderes mundiais. E, com boa assessoria técnica, isenta de indicações políticas de praxe, começar a fazer um governo que possa colocar o nosso Brasil num lugar de destaque. Jair Bolsonaro, em fala a seus apoiadores pelo Facebook.

Da Redação

O capitão da reserva Jair Bolsonaro, do PSL, venceu por grande margem o candidato do PT ao Planalto, Fernando Haddad.

O neofascista obteve vantagem de cerca de 10 milhões de votos. Ele foi declarado matematicamente eleito às 19h21 deste domingo.

Bolsonaro foi um fenômeno eleitoral: venceu sem participar de debates e praticamente não fez campanha de rua, depois de sofrer um atentado em Juiz de Fora, Minas Gerais.

Explorou o ímpeto dos eleitores contra “tudo o que está aí”.

O PSL obteve a segunda maior bancada na Câmara dos Deputados e deve eleger até três governadores: Santa Catarina, Rondônia e Roraima.

O fenômeno Bolsonaro impulsionou outros candidatos, como João Dória (PSDB) em São Paulo, Romeu Zema (Novo) em Minas Gerais e Wilson Witzel (PSC) no Rio de Janeiro, que se associaram ao ex-capitão.

Fernando Haddad venceu em todos os estados do Nordeste (por cerca de 70% a 30%), mas a diferença foi mais do que compensada pela vantagem de Bolsonaro no maior colégio eleitoral do Brasil, o do Sudeste.

O petista também ficou na frente em Tocantins e no Pará.

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A campanha de 2018 desmontou o quadro político brasileiro e o PSDB deverá sua sobrevivência a vitórias apertadas nas disputas pelos governos de São Paulo e do Rio Grande do Sul.

Se a ideia do ex-presidente Lula, o grande estrategista do PT, era tentar uma vitória numa eleição plebiscitária, fracassou. O antipetismo manifestou-se mais forte.

De qualquer forma, num quadro em que os eleitores buscavam “o novo”, o PT fez a maior bancada da Câmara e elegeu quatro governadores — Fátima Bezerra no Rio Grande do Norte, além dos reeleitos em primeiro turno na Bahia, no Piauí e no Ceará.

Com cerca de 45 milhões de votos, Haddad se qualifica para ser um dos líderes da oposição a Bolsonaro.

O presidenciável Ciro Gomes, que viajou para a Europa depois do primeiro turno e não se manifestou abertamente em defesa do voto em Haddad ao retornar, também disse que fará oposição a partir de segunda-feira.

No Ceará, Haddad venceu com mais de 70% dos votos — a quarta maior margem, depois do Piauí, da Bahia e do Maranhão.

Cerca de 10% dos eleitores anularam os votos ou votaram em branco. A abstenção foi de cerca de 20%.

No total, quase 40 milhões de brasileiros não escolheram candidato.

A margem de vitória de Bolsonaro não foi comparável às dos triunfos do ex-presidente Lula, de cerca de 20 milhões de votos.

Quando um pool de televisão se abriu em sua residência, Bolsonaro mudou o tom da manifestação que havia feito anteriormente no Facebook.

Primeiro pediu ao candidato derrotado ao Senado pelo Espírito Santo, Magno Malta, que fizesse uma oração.

Malta afirmou que só com o poder de Deus foi possível “arrancar os tentáculos da esquerda”.

Em seguida, o candidato eleito assumiu o compromisso de respeitar a Constituição e a liberdade. “Vamos desamarrar o Brasil”, afirmou, prometendo em seguida emprego, renda e equilíbrio fiscal.

Disse que será o presidente de todos os brasileiros.

Bolsonaro não mencionou a oposição, nem foi mencionado no discurso que Fernando Haddad fez em seguida.

O petista pediu “coragem” a seus eleitores e disse que pretende defender o patrimônio e os direitos civis, sociais e trabalhistas dos brasileiros.

Haddad disse que não telefonou a Bolsonaro depois do anúncio do resultado por ter sido chamado de “canalha” pelo neofascista.

PS do Viomundo: Este post vem sendo atualizado desde a publicação original para acréscimo de informações e correções.

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Comentários

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Bel

Yes, nós temos fake news! E temos milhões de eleitores cristãos que curtem e compartilham notícias falsas. Glória a Deus!

Arnaldo Costa

O pronunciamento ontem de Haddad e do Boçal foi bem simbólico, um resumo da ópera de duas personalidades bem diferentes.
“Diga-me com quem andas…” Primeiramente, atenta-se para algumas pessoas que rodeavam o Boçal: Magno Malta, estelionatário da fé envolvido em um escândalo gravíssimo na CPI da pedofilia; Alexandre Frota, ator pornô, um mercenário sem moral, truculento, que topa tudo por dinheiro; Onyx Lorenzoni, citado pela JBS na Lava-Jato; Hélio Negão, oportunista que se submeteu a ser escudo do fascista contra acusações de racismo (“O opressor não seria tão forte, se não tivesse cúmplices entre os próprios oprimidos.”); Michelle Bolsonaro, de píriguete da Câmara para religiosa; alguns militares obtusos e limitados, que não entendem nada de gestão pública, como o próprio futuro presidente.
Em seu discurso, a mula falou que irá respeitar a Constituição, mas já começou a desrespeitando, puxando uma reza em momento inoportuno, sem fé e de mãos dadas com o soldado do capeta. Agrediu a imprensa e opositores e convocou, como um soldado nazista, seus aliados boçalnistas a perseguir e exterminar os adversários políticos. Leu um texto pior do que um menino de 10 anos, não sabia o que estava falando. Disse que a primeira coisa que fará ao sentar na cadeira de presidente será tentar armar a população, terceirizando a segurança pública, agora é cada um por si se autodefendendo, e retribuindo o favor a taurus, indústria de armamentos patrocinadora do maluco desequilibrado. Após isso, o ministro de Temer fez seu pronunciamento isentando a Besta de dos crimes praticados durante a campanha e falando que a população soube filtrar os fake News. Anuncia-se uma interferência para inocentar o corrupto Temer. Já disse também que vai manter vários nomes do atual governo. Resumindo, será “mais do mesmo”, mas radicalizado….
O mundo não esperava um Brasil fascista, o mundo não esperava um Brasil repulsivo desse jeito. O que resta de positivo: será fácil fazer oposição a uma Mula dessa, “é a cara feia do Brasil”. Outro ponto, Haddad seria fortemente atacado e poderia se queimar bastante. “A semiótica dos contrários: eles serão atacados, e Haddad fará uma oposição consciente”.
Por fim, teremos que passar por essa provação para retomarmos a consciência, a lucidez e a paz.

    Miranda

    Pela primeira vez na vida em meus 68 anos de idade, sinto vergonha de ser brasileiro.

Parabéns Partido “dos trabalhadores”!
Depois de todos os conchavos com o que havia de pior no PMDB, de corrupção na Petrobrás, de Mensalão… vocês conseguiram se superar.
Tá aí o presidente eleito pelo anti-petismo.

Marcelo

Não podemos flertar com o comunismo. Namore-mos o fascismo, portanto. Esse idiota é um patético, cercado de uma malta de imbecis ignorantes.

Edgar Rocha

A maioria que elegeu o coiso não é tão maioria assim, convenhamos. A quantidade de votos brancos, nulos e abstenções seria suficiente pra se evitar a destruição total da democracia do país. 40 milhões de brasileiros indiferentes diante de 45 milhões de brasileiros que optaram por defender o que sobrou da democracia e continuar na luta. Se considerarmos que a indiferença é a última etapa do ódio, uma vez que o que se espera não é nem mais a vingança ou o sofrimento alheio, mas o abandono e o rompimento total com aquilo que você odeia, a conclusão final é insustentável: venceu o ódio com ampla maioria. Minha desconfiança é a de que o Brasil está em processo avançado de autodestruição.
É o fascismo social concretizado, um tipo de demência coletiva em que a sociedade se entrega às suas pulsões mais primitivas, como se não houvesse amanhã.
Fecho os olhos e me imagino como nos tempos mais remotos da aventura humana. Há cerca de 100 mil anos, a espécie homo sapiens era minoria no planeta, dividindo seu território com ao menos, outras três populações do gênero humano, de espécies diferentes e inegavelmente hostis, segundo a própria paleoarqueologia. Neandertais, Homo erectus e denisovanos (destes sabemos pouco ainda) ao menos, percorriam os mesmos habitats caçando e coletando, na luta pela sobrevivência. Não há dúvidas quanto ao fato de que nossa espécie, os sapiens, estava no cardápio. Sempre fomos fisicamente mais fracos e incapacitados para o confronto direto. E, ainda neste período, para piorar as coisas, éramos minoria, se comparados a todas as outras espécies existentes. Restava aos nossos antepassados ocupar os locais menos privilegiados e mais periclitantes para seus descendentes para a prática do constante forragear. Os sapiens foram forçados a se adaptar a hostilidade de áreas disputadas por feras terríveis, às margens de rios e em praias, vivendo precariamente de qualquer coisa, com o adicional da enorme variedades de patógenos presentes em tais ambientes.
Para piorar ainda mais as coisas, a mãe Natureza não dava refresco: por volta de 80 a 70 a.C, um grande vulcão Sumatra deflagrou um período glacial que dizimou grande parte das populações humanas, incluindo os sapiens. Restaram entre mil e dez mil casais sobreviventes no mundo, sendo estes nossos ancestrais modernos. Outras espécies como o Erectus e denisovanos foram extintas, restando como nosso antagonista, apensas os neandertais.
Mas, qual a diferença entre nossos antepassados e as outras espécies que garantiram a sobrevivência humana até os dias atuais. Por que foram extintos, se eram muito mais fortes e numerosos que nossos antepassados?
Se perguntarmos a um bolsonarista, diriam: “Nossa espécie sempre foi mais inteligente e evoluída. Éramos superiores desde o princípio e, por isto, nossas armas e nossa tecnologia foram capazes de dizimar concorrentes”. É o que se pensava até pouco tempo atrás ou, ao menos, era esta a narrativa mais disseminada.
Estudos mais avançados, garças às novas técnicas de análise genética e morfológica declaram enfaticamente que há grandes controvérsias. Só para se ter uma ideia, constatou-se que a capacidade cerebral de um neandertal era em média 30% maior que do sapiens. Também descobriu-se recentemente que, assim como nós, tinham linguagem, cultura, religião, hierarquia e tecnologia tão ou mais avançada que a dos seus primos sapiens no mesmo período. Embora, todos saibamos que a espécie foi extinta a cerca de 30 ou 20 mil anos. Então, qual seria o real motivo da singularidade dos sapiens atual?
Uma das teorias mais interessantes é a de que a capacidade de desenvolver afeto na espécie sapiens tenha surgido como forma de compensar a necessidade de se nascer frágil e prematuro, estimulando os pais a cuidarem melhor de suas crias. Tal característica fixou-se em nossa espécie até desenvolver níveis de empatia muito superiores e o crescimento das regiões cerebrais onde isto se processa.
Em caminho contrário, as outras espécies caminharam para um aprimoramento das capacidades motoras e o desenvolvimento de nascituros muito mais desenvolvidos (uma gestação neandertal durava 12 meses), como forma de resistência aos ambientes mais frios e competitivos que ocupavam. A seleção do fisicamente mais forte seria, portanto, o fator da derrocada de todas as outras espécies do gênero homo. Isto porque, ao depararem-se com uma grande catástrofe, ao invés de aglutinarem-se, competiram entre si, devido a falta de empatia. Sítios arqueológicos com ossos calcinados por neandertais não deixam dúvida: com a fome, as tribos da mesma espécie passavam a condição de alimento, diminuindo assim a diversidade genética e o contingente populacional até a sua inviabilidade.
Os sapiens, por sua vez, num eventual encontro de tribos, festejavam e trocavam conhecimento.
Para finalizar o raciocínio, para alguns especialistas, a capacidade ser solidário foi uma arma mais eficaz para a garantia da espécie do que a capacidade de guerrear.
O pouco que remanesceu dos neandertais, contudo, permanece guardado em nossos genes. Somos tão solidários que, em situação limite, pudemos acolher e miscigenar até mesmo com espécies distintas. Temos hoje entre 1% e 4% de genética Neandertal, em média.
Eu queria realmente prestar minha solidariedade a todos que se sentem como eu, inseguros com o futuro, pra dizer o mínimo. Queria poder fazer algum discurso pra levantar o moral neste momento. A única coisa que pude fazer agora foi me lembrar do que somos e porque somos assim.
Fico pensando mesmo, no caso de uma eventual situação crítica neste país, seja ela causada por forças naturais ou sei lá mais o quê. Meu consolo é saber que, caso sobre alguma memória desta gente vitoriosa, com certeza, ficará guardada em algum canto de nosso genoma, num lugar esquecido entre os 90% de genes inativos e disfuncionais que a gente ainda não sabe pra que serve. Distanciar-se da principal razão pela qual ainda estamos vivos, me parece algo pouco eficiente do ponto de vista evolutivo. É algo pra se pensar…

Eduardo

Ciro “ o Grande” covarde! Está fora da historia!

Marcos Videira

Agora não é mais um resultado previsível. Agora é um fato político: um fascista assume o poder legitimado pelo voto popular. Portanto, a vitória fascista ocorreu porque a estratégia política de Lula fracassou. Será que agora Lula e o PT reconhecerão que o antipetismo é um forte sentimento disseminado na sociedade ? O golpe contra Dilma e a prisão de Lula não foram suficientes para que o PT entendesse que o momento político exigia grandeza do partido. Em vez disso, agiram em defesa da maldita hegemonia. Em meu entendimento, o PT é politicamente co-responsável pela violência que podemos antever. Mas a arrogância dos dirigentes não permitirá uma autocrítica (palavra maldita para o PT).

    andre

    PT saiu mais forte , elegeu a maior bancada no congresso com 56 deputados , um milagre se levar em conta o fato de a mídia e a justiça ficarem bombardeando o tempo todo , vamos em frente recolhendo os feridos e reagrupando para as próximas batalhas que virão .

    Denise

    O PT é tão poderoso que quando não faz parte da vitória, faz parte da derrota e também do empate.

    Pafúncio Brasileiro

    Marcos, você está certíssimo nas suas afirmações. Vejo do mesmo modo.

    Nilson

    Quem precisa fazer autocritica é o golpista e traidor do Lula, Ciro Gomes.

    Pedro Ribeiro

    Só existe uma culpa e um culpado? O erro foi o de simplificar demais a complexidade, e vamos continuar com ele?
    É fácil culpar os outros.

    Luiz Fernando de Souza

    Que tipo de autocrítica você quer que o PT faça? Você acha mesmo que a mídia está certa em cobrar isso do PT? Que o PT é o culpado de tudo de ruim no país? Nunca vi ninguém cobrar autocrítica do PSBD, nem do PMDB, nem da grande mídia. É claro que todo governo comete erros, mas será que é difícil de enxergar que o PT não é criticado por seus erros e sim pelos acertos?

Cláudio

Ele(s) ou mi-mi-millitarismo (ou, ainda Golpe militar milicu cor de rosa choque)

Nunca se viu povo tão idiota,
militando, mal lutando contra a própria sorte!…
Mesmo toda paciência se esgota
quando os “fracos” idolatram o “forte”.

E ainda esperam alguma cota…
Coitados! Que o tempo não lhes corte
a memória em meio à tal rota
da vida indo ainda mais para a morte…

:

Poema 2 ou Desobediência Civil

militar : mal lutar

Nelson Nobre

Maringoni já preconizava o dia de hoje e nesse artigo eu fiz um comentário.

PT cuida de suas miudezas numa eleição que pode destruir o Brasil

https://www.viomundo.com.br/politica/maringoni-pt-cuida-de-suas-miudezas-numa-eleicao-que-pode-destruir-o-brasil.html

Heitor

Bolsonaro é a incógnita X. Será nacionalista ou estrangeirista?
Ultra direita, ou seja, pró classe média e ricos.

lulipe

Temos um novo presidente, eleito pela ampla maioria dos brasileiros. Agora é união em torno do mito pra tirar o país do caos deixado pelo PT.

    Denise

    O Brasil de 2002 a 2013
    Prof. Luiz Alberto de Viana Moniz Bandeira
    1. Produto Interno Bruto:
    2002 – R$ 1,48 trilhões
    2013 – R$ 4,84 trilhões

    2. PIB – Produto Interno Bruto por pessoa
    2002 – R$ 7,6 mil
    2013 – R$ 24,1 mil

    3. Dívida líquida do setor público:
    2002 – 60% do PIB
    2013 – 34% do PIB (quase metade)
    4. Lucro do BNDES:
    2002 – R$ 550 milhões
    2013 – R$ 8,15 bilhões

    5. Lucro do Banco do Brasil:
    2002 – R$ 2 bilhões
    2013 – R$ 15,8 bilhões

    6. Lucro da Caixa Econômica Federal:
    2002 – R$ 1,1 bilhões
    2013 – R$ 6,7 bilhões

    7. Produção de veículos:
    2002 – 1,8 milhões
    2013 – 3,7 milhões
    8. Safra Agrícola:
    2002 – 97 milhões de toneladas
    2013 – 188 milhões de toneladas
    9. Investimento Estrangeiro Direto:
    2002 – 16,6 bilhões de dólares
    2013 – 64 bilhões de dólares

    10. Reservas Internacionais:
    2002 – 37 bilhões de dólares
    2013 – 375,8 bilhões de dólares
    11. Índice Bovespa:
    2002 – 11.268 pontos
    2013 – 51.507 pontos

    147.302.357 eleitores aptos à votar em 2018 (http://www.tse.jus.br/imprensa/noticias-tse/2018/Agosto/brasil-tem-147-3-milhoes-de-eleitores-aptos-a-votar-nas-eleicoes-2018)
    57.797.456 votos em Bolsonaro no segundo turno (https://www.bbc.com/portuguese/brasil-45995934)
    Ele foi eleito presidente, democraticamente, segundo as regras, mas não pela “ampla maioria” dos eleitores. Isso não o torna menos eleito, mas “ampla maioria” não é verdade.

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