Talk Doesn’t Pay, So Psychiatry Turns Instead to Drug Therapy
por GARDINER HARRIS, no New York Times (Tradução parcial, siga o link para o conteúdo completo, em inglês)
Publicado em 5 de março de 2011
DOYLESTOWN, Pa. —Solitário com seu psiquiatra, o paciente confidenciou que o filho recém-nascido tinha sérios problemas de saúde, a mulher abalada gritava com ele e ele tinha voltado a beber. Com a vida e o segundo casamento desabando, o homem disse que precisava de ajuda.
Mas o psiquiatra, Dr. Donald Levin, fez o homem parar e disse: “Segura. Não sou seu terapeuta. Poderia ajustar suas medicações, mas não acho que seria apropriado”.
Como muitos dos 48 mil psiquiatras da nação [Estados Unidos], o Dr. Levin, em grande parte por causa das mudanças na forma de pagamento das companhias de seguro de saúde, não oferece mais terapia de fala, a forma de psiquiatria popularizada por Sigmund Freud que dominou a profissão por décadas. Em vez disso, ele receita drogas, normalmente depois de uma rápida consulta com cada paciente. E assim o Dr. Levin dispensou o paciente com uma indicação de um terapeuta mais barato e uma crise pessoal inexplorada e não resolvida.
A Medicina está mudando rapidamente nos Estados Unidos, de uma atividade pessoal para uma dominada por grandes grupos de hospitais e corporações, mas as novas eficiências são acompanhadas por uma perda de intimidade entre médicos e pacientes. E nenhuma especialidade perdeu mais profundamente que a psiquiatria.
Treinado como psiquiatra tradicional no Michael Reese Hospital, um centro médico de Chicago que desde então fechou, Dr. Levin, de 68 anos de idade, abriu seu primeiro consultório em 1972, quando a terapia de fala estava no ápice.
Então, como muitos psiquiatras, ele tratava de 50 a 60 pacientes em sessões de 45 minutos cada, uma ou duas vezes por semana. Agora, como muitos dos colegas, ele trata 1.200 pessoas, na maioria em visitas de 15 minutos para ajustes nas medicações, encontros que às vezes acontecem em intervalos de meses. Então, ele conhecia a vida pessoal dos pacientes melhor que o de sua própria esposa; agora, ele em geral nem consegue lembrar os nomes. Então, o objetivo do médico era tornar os pacientes felizes e completos; agora, é apenas mantê-los funcionais.
O Dr. Levin achou a transição difícil. Ele agora resiste a ajudar pacientes apenas a gerenciar melhor suas vidas. “Tive que me treinar para não se interessar pelos problemas deles”, ele disse, “sem derrapar para o caminho de me tornar um semi-terapeuta”.
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Consultas rápidas se tornaram comuns na psiquiatria, disse o Dr. Steven S. Sharfstein, um ex-presidente da Associação Americana de Psiquiatria e agora presidente e executivo-chefe do Sheppard Pratt Health System, o maior sistema de saúde comportamental de Maryland.
“É uma prática que nos faz lembrar do atendimento primário”, disse o Dr. Sharfstein. “Checam as pessoas; sacam o talão de receitas; pedem exames”.
Com o cabelo ralo, a barba cinza e os óculos sem armação, o Dr. Levin se parece muito com os psiquiatras que apareceram durante décadas nos cartuns da [revista] New Yorker. O escritório dele, que fica acima do salão de cabeleireiro canino Dog Daze em um subúrbio da Filadélfia, tem um par de cadeiras de couro, máscaras africanas e a cabeça de uma alce na parede. Mas não há divã, nem sofá; o Dr. Levin não tem tempo nem espaço para que os pacientes se deitem.
Num dia recente, um homem de 50 anos visitou o Dr. Levin para renovar as receitas da medicação, um encontro que durou cerca de 12 minutos.
Dois anos atrás, o homem desenvolveu artrite reumatóide e ficou profundamente deprimido. O médico da família receitou um antidepressivo, sem efeito. O homem tirou licença do trabalho em uma companhia de seguros, se recolheu ao porão e raramente saia de casa.
“Eu fiquei como um urso, hibernando”, ele disse.
Missing the Intrigue
O homem procurou por um psiquiatra que fizesse terapia de fala, que receitasse se fosse necessário e que aceitasse seu plano de saúde. Não encontrou. Decidiu-se pelo Dr. Levin, que o persuadiu a fazer terapia de fala com um psicólogo e gastou meses ajustando um mix de medicações que agora inclui diferentes antidepressivos e um antipsicótico. O homem eventualmente retornou ao trabalho e agora sai de casa para ir ao cinema e visitar amigos.
A recuperação do paciente foi gratificante para o Dr. Levin, mas a brevidade das consultas — como as de todos os pacientes — deixa o médico se sentindo incompleto.
“Tenho saudade do mistério e do enredo da psicoterapia”, ele disse. “Agora me sinto com um mecânico de Volkswagen”.
“Sou bom nisso”, o Dr. Levin disse “mas não há muito a aprender sobre as drogas. É como [o filme] ‘2001, Odisseia no Espaço’, onde você tinha Hal, o supercomputador, sobreposto ao macaco com o osso. Sinto agora que sou o macaco com o osso”.
A mudança, das terapias de fala para as drogas, varreu os consultórios e os hospitais, deixando muito psiquiatras mais velhos se sentindo infelizes e inadequados. Um pesquisa governamental de 2005 indica que apenas 11% dos psiquiatras oferecem terapia de fala para todos os pacientes, um número que vem caindo há muitos anos e caiu ainda mais desde então. Hospitais psiquiátricos que no passado ofereciam meses de terapia de fala agora dispensam os pacientes dias depois da internação, apenas com as pílulas.
Estudos recentes sugerem que a terapia de fala pode ser tão boa ou melhor que as drogas no tratamento da depressão, mas menos da metade dos pacientes deprimidos hoje recebe esse tipo de terapia, quando a vasta maioria tinha acesso 20 anos atrás. As políticas de reembolso das companhias de seguro, que desencorajam as terapias de fala, são parte da razão. Um psiquiatra pode receber 150 dólares por três visitas de 15 minutos apenas para prescrever medicação, comparados com 90 dólares por uma consulta de 45 minutos envolvendo a terapia de fala.
A competição que vem de psicólogos e assistentes sociais — que, ao contrário dos psiquiatras, não estudam Medicina, portanto podem cobrar mais barato — é a razão pela qual a terapia de fala tem um valor menor na tabela das seguradoras. Não existem provas de que os psiquiatras ofereçam uma terapia de fala de melhor qualidade que psicólogos ou assistentes sociais.
Naturalmente, existem milhares de psiquiatras que ainda oferecem terapia de fala para todos os pacientes, mas eles cuidam mais dos ricos, que pagam em dinheiro. Em Nova York, por exemplo, um seleto grupo de psiquiatras cobra 600 dólares por hora para tratar banqueiros de investimento e os psiquiatras pediátricos cobram 2 mil dólares ou mais apenas na avaliação inicial do paciente.
Quando começou na psiquiatria, o Dr. Levin fazia sua própria agenda e pagava a estudantes universitários para enviar as cobranças pelo correio. Mas, em 1985, ele começou em uma série de empregos em hospitais e não voltou a ter um consultório até 2000, quando ele e mais de uma dúzia de psiquiatras com os quais trabalhava ficaram chocados ao descobrir que as companhias de seguro não pagariam mais o que eles pretendiam receber por sessões de terapia de fala.
“De início, todos nós seguramos firme, alegando que tinhamos passado anos aprendendo o ofício da psicoterapia e que não abriríamos mão dele por causa da política de pagamento das seguradoras”, o Dr. Levin disse. “Mas, um a um, nós aceitamos que o ofício não era mais economicamente viável. A maioria de nós tinha filhos na universidade. E ter a renda reduzida dramaticamente foi um choque para nós. Levei pelo menos cinco anos para aceitar emocionalmente que eu nunca voltaria a fazer o que tinha feito antes, o que eu amava”.
Ele poderia ter aceito viver com menos dinheiro ou poderia ter dado tempo aos pacientes mesmo sem receber reembolso da seguradora mas, diz, “eu queria me aposentar com o mesmo estilo de vida que eu e minha mulher tinhamos tido pelos últimos 40 anos”.
“Ninguém quer ganhar menos ao evoluir em sua carreira”, ele disse, “você toparia?”.
O Dr. Levin não revelou qual é sua renda. Em 2009, a compensação média anual para psiquiatras foi de cerca de 190 mil dólares, de acordo com pesquisas de grupos médicos. Para manter a renda, os médicos geralmente respondem aos cortes impostos pelas seguradoras aumentando o volume dos serviços, mas os psiquiatras raramente recebem compensação pelo treinamento adicional que tiveram na escola. A maioria se daria melhor financeiramente escolhendo outras especialidades médicas.
A Dr. Louisa Lance, uma ex-colega do Dr. Levin, pratica a velha forma de psiquiatria em um consultório ao lado de casa, a 20 quilômetros do Dr. Levin. Ela gasta 90 minutos com novos pacientes e marca as consultas de retorno para durar 45 minutos. Todos recebem terapia de fala. Cortar a relação com as seguradoras foi ameaçador, já que significa depender apenas da propaganda boca-a-boca, em vez das indicações da rede de médicos da seguradora, disse a Dra. Lance, mas ela não consegue imaginar uma consulta de 15 minutos. Ela cobra 200 dólares pela maioria das consulta e vê menos pacientes em uma semana que o Dr. Levin em um dia.
“A medicação é importante”, ela disse, “mas é o relacionamento que faz as pessoas melhorarem”.
As tentativas iniciais do Dr. Levin de conseguir reembolso das seguradoras ou persuadir os clientes a cobrir a parte que lhes cabe do valor da consulta não foram bem sucedidas. As assistentes do consultório simpatizavam com o choro dos pacientes e não recebiam os pagamentos. Então, em 2004, ele pediu à esposa, Laura Levin — uma terapeuta de fala licenciada, por ser assistente social — que assumisse o lado “negócio” do consultório.
A senhora Levin criou um sistema de contabilidade, comprou poderosos computadores, pagou licença de uso de um programa de agendamento de um hospital próximo e contratou uma empresa de cobrança para lidar com as seguradoras e ligar para os pacientes, lembrando-os das consultas. Ela impôs uma série de taxas nos pacientes: 50 dólares por uma consulta perdida, 25 dólares pelo fax de uma nova receita e 10 dólares extras por não pagar em dia o que é devido.
Assim que o paciente chega, a senhora Levin pede o co-pagamento [parte que cabe ao paciente, acima do pago pela seguradora], que pode ser de até 50 dólares. Ela marca as consultas seguintes sem perguntar por datas e horários preferidos, ganhando os minutos preciosos que os pacientes usariam para consultar seus calendários. Se os pacientes disserem mais tarde que não podem comparecer às consultas marcadas, pagam por isso.
“O segredo é o volume”, ela disse, “se gastamos dois ou cinco minutos extras com cada um dos 40 pacientes do dia, isso significa que vamos ter mais duas horas de trabalho por dia. E não temos como fazê-lo”.
Ela diz que gostaria de dar mais de si, particularmente aos pacientes que claramente enfrentam problemas. Mas ela se disciplinou para manter as interações restritas às questões presentes. “A realidade é que não sou mais terapeuta, ela disse, em palavras que ecoaram as do marido.
PS do Viomundo: Dá uma ideia do que se tornou, hoje, nos Estados Unidos, a “Medicina de mercado”. E vamos pelo mesmo caminho, especialmente se detonarem o SUS.
Comentários
beattrice
A questão central do debate não é a metodologia por meio da qual o doente será melhor atendido ou não, decisão que aliás deveria estar à disposição dele, já que ele é o sujeito da doença.
A questão central do debate é que neste sistema de saúde o doente não é atendido. PONTO.
Simplesmente porque estamos mais próximos do modelo americano, desgraçadamente, do que do modelo canadense, este sim amplo, geral e irrestrito.
Oliveira 1º
A psicoterapia é o refúgio dos médicos medíocres, a única exigência é escutar e dizer: vamos trabalhar isso – simples assim! Isto é a psicoterapia.
Nas palavras de Carl Sagan:
Podemos rezar pela vítima de cólera, ou podemos lhe dar quinhentos miligramas de tetraciclina a cada doze horas. (Ainda existe uma religião, a ciência cristã, que nega a teoria que atribui as doenças a micróbios; se a oração não produz efeito, o fiel prefere que os filhos morram a lhes dar antibióticos.) Podemos tentar a quase inútil terapia psicanalítica pela fala com o paciente esquizofrênico, ou podemos lhe dar trezentos a quinhentos miligramas de clazepina. Os tratamentos científicos são centenas ou milhares de vezes mais eficazes do que os alternativos. (E, mesmo quando os alternativos parecem funcionar, não sabemos realmente se desempenharam algum papel: melhoras espontâneas, até de cólera e esquizofrenia, podem ocorrer sem rezas e sem psicanálise.) Renunciar à ciência significa abandonar muito mais do que o ar-condicionado, o toca-disco CD, os secadores de cabelo e os carros velozes.
– Carl Sagan, O Mundo Assombrado pelos Demônios.
operantelivre
Para os iniciantes na polêmica recomendo o seguinte livro
VALENSTEIN, Eliot S. Balming the brain: the truth about the drug and mental health.New York, The Free Press, 1998.
Recomendo que antes ler o livro ou qualquer coisa escrita pelo autor, leia-se o currículo dele. Há obras mais recentes dele que podem ser encontradas no amazon ou então artigos que podem ser buscados no portal CAPES quem ISI WEB of Knowledge.
Estas dicas servem também ao Ricardo que me confundiu com um psicanalista.
Meu curriculo está em http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualiz…
meu e-mail para contato é [email protected].
Tenho outras sugestões de leitura em metodologia científica para preparar alguém na interpretação e planejamento de pesquisas. Interessados podem solicitar.
O objetivo meu e dizer que indícios não são evidências e que evidências são consensos amplos e temporários.
operantelivre
Não há evidências científicas de que níveis de neurotransmissores são CAUSA de depressão. Há evidência de associação, o que é muitíssimo diferente. Há evidências experimenatais em estudos controlados duplo-cego, de que terapias comportamentais são eficientes para tratar depressão e pânico, sem medicação, em grande parte destas manifestações. Depende do ambiente em que o organismo vive e se relaciona. Remédio muda a sensibilidade aos estressores e não ensina a lidar com eles. Apenas a psicoterapia ensina comportamentos de enfrentamento. Não há pílulas que ensinam a nadar ou andar de bicicleta ou a respeitar os demais. Isto não é filosofia e nem achômetro. As transtornos de infelicidade são adquiridos nos estilos devida cultural e pessoal de cada espe´cie.
Oliveira 1º
Faculdade de Farmácia do Planalto Central/União
Educacional do Planalto Central –UNIPLAC
RESUMO – Neurotransmissores são substâncias produzidas pelos neurônios . Essas substâncias são liberadas
quando o axônio de um neurônio pré-sináptico é excitado. Estas substâncias, então viajam pela sinapse até a
célula alvo, inibindo-a ou excitando-a. A disfunção na quantidade produzida e utilizada de neurotransmissores
está intimamente ligada a depressão.
A depressão é um problema de
saúde pública. Embora não se tenha um
cálculo exato, estima-se que cerca de 30%
da população mundial sofra de depressão.
Quimicamente, a depressão é causada por
um defeito nos neurotransmissores
responsáveis pela produção de hormônios
como a serotonina e endorfina, que dão a
sensação de conforto, prazer e bem estar.
Quando existe algum problema nesses
neurotransmissores, a pessoa começa a
apresentar sintomas como desânimo,
tristeza, autoflagelamento, perda do
interesse sexual, falta de energia para
atividades simples.
Na depressão acontece uma
diminuição na quantidade de
neurotramismissores liberados, mas a
bomba de recaptação e a enzima
continuam trabalhando normalmente.
Então um neurônio receptor captura
menos neurotransmissores e o sistema
nervoso funciona com menos
neurotransmissores do que normalmente
seria preciso.
Para o tratamento da depressão
são rotineiramente usados antidepressivos,
que têm por objetivo inibir a
recaptação dos neurotransmissores e
manter um nível elevado dos mesmos na
fenda sináptica. Havendo isso todo o
humor se reestrutura e logo o doente se
sente melhor.
REFERÊNCIAS
1. DePaulo, J. R., Hortiz, L. A. Understanding
Depression; Jonh Wiley & Sons. 2000.
2. Guyton, A. C.; Hall, J. E.; Tratado de
Fisiologia Médica. Ed.9º. Guanabara. 1997.
3. Johwson, L.R. Fundamento de Fisiologia
Médica . Ed. Guanabara 2000.
4. Mckhann, G. M.; Albert, M. Cérebro Jovem.
O guia completo para saúde física e emocional.
Alegro. 2002.
5. Young, P. A.; Young P. H. Bases da
Neuroanotomia Clínica. Ed. Guanabara. 1997.
operantelivre
Acho que minha informação não te agradou. Ainda bem que há diversidade. Seja bem vinda.
Você reproduziu bem o texto e as referências. Conheço-as bem. Entendo sua posição e lamento que não tenhamos espaço para discutir metodologia científica. Não discuto resultado de pesquisas sem saber a metodologia. Poderia te passar referências, mas acho que será cansativo e vc não vai ler. Mas se estiver disposto a ler literatura baseada em ciência também, que mostra outro lado da coisa é só me pedir pelo http://www.operantelivre.com Não quero provar que minha posição é única e sim mostrar que há outros achados científicos pouco divulgados.
Ricardo
Eu ia colocar o link de duas dissertações defendidas na USP e uma na UNIFESP para mostrar como o "operantelivre" está mal informado acerca do assunto. Mas aí entrei no blog dele e vi que é só mais um psicanalista defendendo seu quinhão…
Vinícius
Ah, a USP falou, tá falado.
Foi mal, Ricardo. Pode ser dissertação defendida na melhor universidade do mundo. A ciência sempre exige leitura crítica sobre os resultados científicos. E na minha experiência (no meu relato anedótico :) ) remédio psiquiátrico não sara ninguém, exceto em casos agudos. Acho que ajuda sim, mas a cura é só com terapia, tomando uma atitude, fazendo as pazes com a família, essas coisas.
operantelivre
Vinícius. Tenho a mesma experiência que você e como psicólogo reconheço que em alguns casos o remédio é imprescindível, mesmo não ensinando nada. Mas esta percepção não chega aos leigos.
Você disse em poucas palavras o que é difícil de ser entendido por grande parte dos leigos em pesquisa, vítimas involuntárias do mercado da dor.
wilfer
Toda essa polêmica faz reavivar o interesse pela psicanálise, que sobrevive apenas no Leblon e em Paris. Quanto à Psicologia, é ciência sim, qualquer psicólogo que diga o contrário deve retornar aos bancos da escola. Não se trata de leviandade, como "encontro do ser humano consigo mesmo". Existem muitas áreas em que o conhecimento psicológico pode ser útil, embora no Brasil a formação ainda se baseie no trinômio "clínica/escola/organização". Para uma país que não investe em pesquisa científica, o apoio a uma ciência ainda nova sofre muitas restrições, sobretudo por causa da formação deficiente dos profissionais.
@Sucubus
Adorei a sobrevivencia da Psicanalise no Leblon e em Paris…. deixe me adicioanr Botafogo a lista! :)
Daniel
Hmm não, psicologia não é ciência. Mas é comum e compreensível que qualquer profissional da sua área tente angariar um pouco mais de status atribuindo características imaginárias à sua área de atuação.
FrancoAtirador
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Aos médicos que pretendem rumar para a área de psico-psiquiatria
eu recomendaria, antes de escolherem a especialização,
a leitura do conto "Eleonora", de Edgar Allan Poe,
e do livro "O Eu Profundo e os Outros Eus, de Fernando Pessoa;
que escutassem a 5ª e a 9ª Sinfonias de Ludwig van Beethoven;
que assistissem aos filmes "O Expresso da Meia Noite" e "The Wall", de Alan Parker,
que observassem as telas de céus estrelados de Vincent van Gogh, especialmente:
"O Terraço do Café na Place du Forum, Arles, à Noite", "Os Ciprestes" e "Noite Estrelada",
e que, pelo menos uma vez, vissem o sol e a lua cheia nascendo e se pondo no horizonte.
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beattrice
A grande maioria dos que rumam para essa opção naõ vivenciariam emtade dessa lista, não há formação humanista neles para isso.
Oliveira 1º
O transtorno depressivo e a síndrome do pânico se caracterizam por alterações nos níveis de neurotransmissores (principalmente serotonina, acetilcolina, dopamina, adrenalina e noradrenalina), alguns hormônios também podem ter um papel importante.
Sem medicamentos, a cura é impossível.
Wanderson Aguilar
Então quer dizer que tudo aquilo que se passa em Dr. House é mentira, não nenhuma atenção ao paciente e nem a sua enfremidade…Ha capitalismo vc me enganou pela ultima vez! Não brinco mais!
Theo lg
Azenha, procure o documentário Making the Killing no Youtube, sobre a indústria da loucura e como os laboratórios faturam bilhões vendendo medicamentos psiquiátricos sem real necessidade.
Se você for até um consultório psiquiatrico procurando doença, você vai encontrar.
O diagnóstico é muito subjetivo. Qualquer pessoa triste (o que é normal, ninguém é feliz o tempo todo) pode acabar com o diagnóstico de deprimida.
Jorge
Infelizmente, vemos, cada vez mais, pessoas dependentes de drogas lícitas e ilícitas para tentarem "segurar" a onda de viver.
Se a mente não está bem, o resto (o corpo) vai pagar um preço bem alto por isso.
Acho que vale buscar todo tipo de ajuda quem está com a "cabeça doente" (livros, massagens, grupos, etc), mas, acredito que o ideal ainda é procurar um bom psicólogo ou psiquiatra, mas, que faça a terapia de fala.
Não podemos permitir que nos tornemos zumbis a base de remédios, isso seria o fim (e é o ques estamos vendo)!
Daniel
Falsa dicotomia mente-corpo.
Hans Bintje
[Esclarecimento necessário: eu sou freudiano de "carteirinha"]
O tratamento voltou às origens, afinal ( http://www.psicologia.org.br/internacional/artigo… ):
"Freud tratava basicamente de mulheres da alta burguesia vienense que eram consideradas 'doentes dos nervos'."
Falar é de graça, ouvir custa muito caro.
Era assim no final do século XIX, continua sendo assim no século XXI.
Na falta de diálogo, haja medicamento. Solução imediata através do silenciamento que ele provoca.
E é barato. Dá-lhe "barato" para fugir de uma realidade tão adversa.
É a mensagem de Baudelaire ao leitor no ano de 1857 ( http://www.ufrgs.br/proin/versao_2/baudelaire/ind… ):
"Sempre tolice e erro, culpa e sovinaria,
Trabalham nosso corpo e ocupam nosso ser,
E aos remorsos gentis, nós damos de comer
Como o mendigo nutre a sua piolharia.
Frouxo é o arrependimento e tenaz e pecado,
Por nossas confissões muito é o que a alma reclama,
Voltando com prazer a um caminho da lama,
Crendo as manchas lavar com pranto amaldiçoado."
damastor dagobé
o que todas as psicopicaretagens podem contra os males do capitalismo selvagem???
operantelivre
Uma COISA é uma coisa. Outra coisa é uma m….
Consultas rápidas não são exclusividade de psiquiatras clínicos. Todos deveriam ouvir mais seus clientes para ao menos saber do contexto da queixa. Uns não ouvem porque não têm empo e outros porque não são preparados.
Psicanálise não é o único modelo para terapia. Apenas é mais popularizado em alguns paises.
No Brasil não existe profissão de psicanalista regulamentada pelo MEC.
A escuta clínica psiquiátrica é diferente da escuta psicológica, independente da abordagem (psicodinâmica, humanista ou behavior, dizendo de modo simples). Isto porque a formação básica tem direções e modelos distintos de sentir e analisar os fenômenos. Psiquiatria tem escuta médica. Médico é para dar remédio. A formação médica é para isto.
Nem todas as terapias dão a mesma ênfase à fala.
Alguns nichos da psiquiatria são excessões, mas aqui no Brasil vemos cada vez mais a psiquiatria fazendo a tal "terapia da fala" (psicoterapia Congnitiva e comportamental, em especial) pois é mais uma maneira de ganhar dinheiro quando os planos de saúde pagam tão pouco pelos 10 minutos de audição.
A psicologia prepara profissionais desde a graduação para trabalhar com psicoterapia. A psicologia tem seu espaço baseado no conhecimento.
Acho ruim uns psiquiatras não ouvirem seus pacientes, assim como os outros profissionais. Mas acho pior quando fazem um curso de especialização baseado em Power Point e resolvem se dedicar ouvir como se pudessem escutar (entender). Há raríssimas excessões, repito.
O psiquiatria precisa ouvir para saber qual agente químico usar para o controle comportamental. Não precisa ser parte da escuta psiquiátrica a terapia da fala. O foco é outro.Em geral, têm mais facilidade para escrever uma receita e pouca para ouvir e menos para escutar (entender).
Minha crítica não é contra os psiquiatras e sim o estado atual da psiquiatria, a grande responsável pelo que diz tentar evitar : o preconceito em relação aos que precisam usar medicação.
Jota Ricardo
Claro que vou generalizar, já que há certos casos em que um psicanalista honesto pode ajudar. A psicoterapia sempre foi cara, com seus diagnósticos que se adaptam conforme o interesse não do freguês, mas do vendedor (se falamos de mercado).
Talvez seja a hora de perceber que melhorar o relacionamento com os amigos e aprender a conviver com nossas limitações seja tarefa pessoal e intransferível. Delegar tão nobre tarefa a terceiros( sempre muito simpáticos) pode gerar frustrações que esvaziam a alma e os bolsos.
Marcos
Fugir da responsabilidade por si mesmo parece que é a máxima dos nossos tempos. Tudo é culpa dos outros. Toda solução só é encontrada vindo de fora pra dentro. Não que não exista, mas o começo de qualquer resolução de problemas é no sentido inverso. Tenho aprendido cada dia mais a ser responsável por mim. Percebo que isso não me torna mais egoísta, o que era o meu medo. Me torna humano, me dá vida.
Marta
Aqui em S`. J do Rio Preto, o prefeito pagava bônus para quem atendesse mais pacientes, ou seja, o atendimento deveria ser de 5 minutos.
Moacir Moreira
De todos os tipos de prostituição em que labutam nossos ilustres profissionais de todas áreas, de fato, a prostituição do direito à boa saúde física e mental é a mais repulsiva.
Não vejo grande diferença entre pagar para uma profissional do sexo e uma profissional da psicoterapia, já que com dinheiro se compra tudo.
Gostaria de ser ouvido de graça, compreendido por uma pessoa que me ame, ter os cuidados humanos que deveriam ser oferecidos por todos para todos, em troca de ser feliz por fazer alguém feliz.
Mas por que dar de graça algo pelo qual eu posso obter um bom dinheiro e finalmente deixar de andar com pobre?
Respostas para a Redação da Revista Veja.
Renato
Oliveira, partindo-se de análises aos moldes "científicos" não se chegará a nenhum resultado favorável à psicanálise ou qualquer tipo de psicoterapia. Entretanto, cabe-se ressaltar que psicologia não é ciência (ao menos do ponto de vista acadêmico).
Entretanto, digo-lhe, como psicólogo que sou: Não adianta diminuir os sintomas (através de antidepressivos ou qualquer outro psicotrópico) se a causa continua lá, interna, indetectável pela ciência.
A função das terapias nestes moldes é justamente essa: Chegar onde a ciência não consegue alcançar… :)
Weyll
Os médicos aviam receitas de remédios caríssimos, pois ganham um percentual sobre o valor. Os maiores "vendedores" ganham vaga em congressos por todo o mundo.
Afonso
É verdade, no SUS tá a mesma coisa. 10 minutinhos, e olhe lá.A consulta demora meses para ser concretizada. E quando o médico não vai? danou-se, mais 6 meses.No Rio de Janeiro é assim.
marvin
e isso quando você consegue ser atendido.
Bruno
Minha mãe fazia consulta psiquiátrica pelo SUS também. E tá exatamente como no caso dos médicos privados americanos. 10 minutos é a média de tempo de atendimento.
Flavio Lima
Freud? Po, depois de Jung, o Sigmundo agora é só um pioneiro.
Vamos torcer pra todos os palnops de saude falirem de vez, pois o futuro esta no SUS mesmo, não se iludam.
zirco
Muito bom. Além do mercado de saúde, das seguradoras, cujos donos são bancos, tem também a industria farmaceutica, que combate a idéia de que terapia seja possível, o negócio é receitar.
NELSON NISENBAUM
"Seguramente" evoluiremos para o caminho das seguradoras, como bem ressalvou o PS do Viomundo. Aquelas instituições tem objetivos meramente financeiros, não querem saber da vida das pessoas. A psicoterapia e a psicanálise são formas terapêuticas que exigem muita formação e treinamento, e sempre foram e sempre serão recursos de alto valor agregado, e que só sobrevivem com qualidade diante de remuneração compatível. Para o padrão americano, 190.000 dólares de faturamento anual é pouco, pois o médico ainda terá que pagar impostos e seguros sobre este valor. Boas práticas, tanto em psicoterapica e psicanálise, como em terapia medicamentosa, preferencialmente concomitantes e praticadas por profissionais entrosados, produzem grandes impactos na vida dos pacientes, que compensam largamente os investimentos.
Lucas Jerzy Portela
Novidade nenhuma. Lacan dizia que, conquanto a descoberta da cloropromazina por seu amigo Jean Delay fosse fundamental para tornar as psicoses tratáveis e os manicômios obsoletos, os psiquiatras estavam se tornando meros passadores de remédio.
O artigo é sobre os EEUU, onde não há sistema universal de saúde. No Brasil é perfeitamente possível encontrar um psicanalista em praticamente qualquer serviço SUS: do ambulatorial ao hospitalar. Claro, o SUS é pequeno para a população brasileira, mas cumpre sua integralidade sim.
no setor privado brasileiro, a tabela CBHPM prevê valores maiores para consultas de psicologia do que para especialidades médicas. Então, o texto é bom mas pouco tem a ver com nossa realidade (ou a de qualquer país que tenha saúde pública e suplementar devidamente regulada).
Oliveira
Discordo. Apesar do SUS ser uma ótima política pública em saúde, e na minha opinião ser a única viável, afirmar que "No Brasil é perfeitamente possível encontrar um psicanalista em praticamente qualquer serviço SUS: do ambulatorial ao hospitalar." é um exagero. Nos grandes centros é comum as longas filas de espera para atendimentos emergenciais, que se dirá dos tratamentos de saúde mental os quais são considerados "secundários" (muito embora não o sejam!).
Além disso, dizer que a "privatização" da saúde tem pouca relação com a nossa realidade é ser inocente ou desinformado: vide as OS nos hospitais de São Paulo ou a cobertura dos planos de saúde particulares oferecidos à população, insatisfação da classe médica com os baixos valores de consulta, etc. A depreciação da imagem do SUS e seu sucateamento tem muita relação com as empresas privadas de saúde.
Aliás, o modelo americano é a referência quando o assunto é privatização aos moldes capitalistas.
beattrice
Desculpe, mas em que SUS???
No de SP não é não!
niveo campos e souza
Freud é um bem apropriado pelo capitalismo selvagem.
Niveo Campos e Souza
spin
Medicina de mercado, religião de mercado, e por aí vai
beattrice
Tem a política de mercado também, o doutor Palocci é especialista nela.
Scan
Bem, isso explica em parte a constante presença de trolls aqui no blog: falta cash para o tratamento.
Como o que fazem aqui não é trollagem paga, pois ninguém rasgaria dinheiro contratando esses cabeças de bagre, a situação pecuniária deles não deve ser lá essas coisas.
Rogo a todos que não os abandonem e que se lance uma lista de contribuição para imediato início de tratamento dos mesmos. Talvez tenham uma chance de se tranformarem em seres humanos… e, se possível, produtivos.
Marcelo Fraga
Vamos fazer uma vaquinha pra tratar dos trolls do Viomundo, então.
marcio_cr
Não sou fã do esquerdismo, que culpa o capitalismo por tudo, mas nesse ponto não há o que descordar. Isso é resultado de se colocar a logica do mercado para a saúde humana. Quando algo que era para ser considerado dignidade humana, foi substituído por um sistema que mais parece linha de montagem industrial.
betinho2
O dito cujo, ao montar na bike se descuidou e amassou o "guevo" esquerdo. Dia seguinte, muita dor, um amigo lhe deu um cartão de um médico. Banhou, vestiu, colocou paleto, pegou o cartão e colocou no bolso interno. Chegou no centro, sacou o cartão (trocado pelo de um advogado que estava a tempo no mesmo bolso). Olhou endereço, localizou, entrou e pediu para falar com o "doutor". Atendido, explicou a situação do "esquerdo". O advogado falou: "Meu senhor, eu não trato de "guevo" esquerdo, trato de DIREITO." O sujeito já na rua: "PQP, vá ser especialista assim lá na conchinchina".
Mas agora falando sério. Li a tempos atras um relato de um rapaz que foi aos EEUU visitar um amigo que lá estava morando. Prevenido, fez um seguro médico. No 3º sentiu enjoo, mau estar e vômito. Pediu ao amigo leva-lo ao hospital. O amigo perguntou se tinha seguro e ele respondeu, "sim, de 3 mil dólares". O amigo perguntou se ele aguentaria pegar o avião de volta e se tratar no Brasil, pois 3 mil dólares ele gastaria apenas com os exames, se mandassem internar ele estava f..e mal pago. Foi o que fez, tomou um anti vômito e veio tratar aqui.
Quanto ao SUS, muito bom quando o dinheiro sai de Brasília, péssimo onde os prefeitos desviam a grana. Pior ainda em São Paulo e Minas onde os tucanos aplicavam o dinheiro federal na ciranda financeira, no tal choque de "jestão". Na minha cidade, na gestão anterior funcionava muito bem, trocou o prefeito a qualidade vem caindo dia a dia.
liosant
falando em SUS:
caro Azenha, é permitido colocar foto represente eleito em órgãos públicos tais como posto de saúde?
isso acontece em uma cidade do entorno.
O_Brasileiro
Conceição,
No Brasil já é assim, você sabe!
No SUS, 16 pacientes em 4 horas = 15 minutos/paciente.
E nos planos de saúde, com cada vez menos médicos, os que restam tem que atender dezenas de pacientes "desesperados" por dia.
Ai, consultas rápidas = problema não resolvido = nova consulta rápida = longa fila de espera = estresse…
Oliveira
De acordo com o filósofo francês Michel Onfray, autor de "Le Crépuscule d'une idole, l'affabulation freudienne" ("O Crepúsculo de um Ídolo, a Fábula Freudiana"), a psicanálise é comparável a uma religião e sua capacidade de curar as pessoas é semelhante a da homeopatia.
" A psicanálise cura tanto quanto a homeopatia, o magnetismo, a radiestesia, a massagem do arco do pé ou o exorcismo feito por um sacerdote "
Marcia Costa
Oliveira: não desqualifique esta matéria. Psicoterapia, não pretende a cura mas o encontro do ser humano consigo mesmo. Até porque só se cura doença; transtornos são para a vida toda de muita luta e atenção nos sinais. Só quem já entrou nesse túnel sabe o quanto é difícil alcançar a luz. Alguns, infelizmente, nem chegam ao final dele: terminam mortos ou se matam. Sobre o artigo, a realizade brasileira é tão cruel quanto a a mericana, pois poucas pessoas tem acesso á psicoterapia. O evento da escola em Realengo é prova cabal da pouca disponibilidade de terapeutas na saúde pública.
Oliveira
Oliveira,
Não li o livro de Michel Onfray, mas deve-se considerar em primeiro lugar o que se entende por cura na psicanálise. Angústias não são como hematomas; comportamentos e medos não são como infecções. Não fosse Freud, muitas mulheres hoje seriam trancadas em manicômios acusadas de histeria, para ficar em apenas um exemplo. Segundo, a teoria de Freud já mudou muito desde o início do século XX, mas é inegavél sua contribuição para a sociedade moderna. Aliás, é comprovado cientificamente a existência das doenças psicossomáticas (vai dizer que nunca ouviu falar em gastrite nervosa?).
Citar frases soltas sem contextualização e argumentação coerente pode distorcer aquilo que as vezes o próprio autor não quis dizer (não sei se é o caso, como disse não li Onfray).
NELSON NISENBAUM
Quem disse a você que a psicanálise promete curas?
Oliveira 1º
Freud, seu correligionáro, suponho.
Onfray diz que Freud fracassou na cura de pacientes que ele mesmo atendeu, mas ocultou ou alterou suas histórias clínicas para dar a impressão de que o tratamento havia sido bem sucedido.
Ele afirma, por exemplo, que Sergei Konstantinovitch, indicado por Freud como "o homem dos lobos", continuou fazendo psicanálise mais de meio século depois de ter sido supostamente curado por Freud.
E diz que Bertha Pappenheim, conhecida como "Anna O." e apresentada por Freud como um caso em que o tratamento contra histeria e alucinações funcionou, continuou tendo recaídas.
Elza
Nossa Oliveira, vc colocar a psicanálise à nível da homeopatia, religião, exorcismo feito por um sacerdote, radiestesia é realmente mt falta de conhecimento sobre a mesma. Pra vc fazer um tipo de colocação dessa aqui, vc bem q poderia ter se informado mais.
Só pra vc se situar um pouquinho dentro da psicanálise cito aqui um pensamento do criador da teoria psicanalítica há mais de um século, mas que continua aí tão atual na sociedade contemporânea.
"Uma psicanálise não é uma investigação científica imparcial, mas uma medida terapêutica. Sua essência não é provar nada, mas simplesmente alterar alguma coisa” (S. Freud , 1909).
beattrice
Lamentavelmente tentando corrigir a distorção de um comentarista os demais cometeram outras.
A homeopatia e a radiestesia e outras terapêuticas abordam outros paradigmas, o que não implica que sejam nulas ou até inócuas.
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