Bloomberg: Com medo de transferência de votos e Haddad no segundo turno, mercado chama Alckmin de “centro” e toca terror
Tempo de leitura: 3 minOs fatores por trás da nova onda de medo no mercado brasileiro
Embora as turbulências do mercado internacional, envolvendo a crise na Turquia, tenham sido o primeiro fator para a escalada recente de alta do dólar, a pressão no câmbio nesta semana foi ampliada pelo receio de vitória do PT na eleição presidencial
Uma nova onda de estresse atinge o mercado e leva o dólar a R$ 4,00, uma marca simbólica não tocada no intradiário desde março de 2016, poucos meses antes do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
Embora as turbulências do mercado internacional, envolvendo a crise na Turquia, tenham sido o primeiro fator para a escalada recente de alta do dólar, a pressão no câmbio nesta semana foi ampliada pelo receio de vitória do PT na eleição presidencial, diz o ex-diretor do Banco Central Luiz Fernando Figueiredo, sócio-fundador da Mauá Capital.
Além de favoráveis ao PT, as pesquisas trouxeram uma pílula extra de desalento ao mostrar estagnação nas intenções de voto de Geraldo Alckmin, nome preferido do mercado, apesar de toda a exposição obtida pelo ex-governador de São Paulo após o acordo com o centrão.
Pesquisa Ibope divulgada nesta segunda-feira foi um atestado da força eleitoral do ex-presidente Lula, que, mesmo preso em Curitiba, cresceu para 37% das intenções de voto.
Com pontuação tão alta, Lula — se for impugnado pela Justiça Eleitoral — poderá colocar seu substituto no segundo turno com a transferência de apenas cerca de 50% dos seus votos, ou até menos, se os seus oponentes mantiverem o até agora mediano desempenho nas pesquisas.
Esta percepção foi reforçada pela sondagem da XP investimentos, divulgada na sexta.
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Fernando Haddad — provável substituto de Lula — teve 15% das intenções de votos na sondagem, atrás apenas de Jair Bolsonaro (PSL), quando teve seu nome associado ao ex-presidente.
O receio de Lula ter sucesso na transferência de seus votos e colocar o PT no segundo turno preocuparia menos o mercado se o provável adversário de Haddad fosse algum nome de centro, como Alckmin.
O mercado entende que um moderado como Alckmin teria grandes chances de vencer no 2º turno, mas a perspectiva de um revival da decisão eleitoral entre PT e PSDB tem se enfraquecido.
“Uma considerável parte do mercado vinha sustentando o otimismo com base na ideia de que um nome de centro iria quebrar a polarização entre direita e esquerda”, diz Carlos Kawall, economista do Banco Safra.
Alckmin conta com uma valorosa carta na manga com os programas de rádio e TV, que começam em 31 de agosto.
O tucano tem cerca da metade de tempo, mas para chegar ao segundo turno precisa roubar votos de Bolsonaro, que será um nanico em tempo na mídia tradicional, mas tem exército gigante de apoiadores nas redes sociais.
Um aspecto negativo para Alckmin é que o período de tempo de TV este ano será mais curto, de pouco mais de um mês.
Um desafio para o ex-governador, que no último Ibope teve apenas 7% das intenções de voto, pouco mais de um terço dos 20% de Bolsonaro.
“Alguns candidatos que não são os preferidos do mercado estão fortes e os mais de centro estão indo mal”, diz Italo Lombardi, estrategista para América Latina do Crédit Agricole.
Ele observa que, até um tempo atrás, o cenário mais negativo era a vitória de Bolsonaro, que não era visto como ideal, mas não chegava a ser temido pelos investidores.
Embora Alckmin ainda tenha chances com o tempo de TV, o mercado estaria agora não apenas vendo maior chance de um 2º turno entre PT e Bolsonaro como também uma chance maior de vitória do candidato petista, que tende a ser Haddad.
“O mercado de novo reaviva o cenário de o PT poder voltar”, diz Lombardi.
Comentários
Orlando
Espanha e México cumpriram medidas da ONU relacionadas às eleições, diz vice do Comitê
O Jornal de todos Brasis
TER, 21/08/2018 – 17:01
ATUALIZADO EM 21/08/2018 – 17:02
https://jornalggn.com.br/noticia/espanha-e-mexico-cumpriram-medidas-da-onu-relacionadas-as-eleicoes-diz-vice-do-comite#comment-1249936
Foto: Columbia Law/Reprodução
Jornal GGN – Enquanto a turba anti-Lula brada que o Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas está interferindo indevidamente na disputa presidencial de 2018, Espanha e México seguiram as decisões tomadas pelo mesmo Comitê em temas que envolveram as eleições em seus respectivos solos: no caso europeu, a participação de um cidadão foi garantida, enquanto os mexicanos conservaram as cédulas de votação até que uma ação tivesse sido concluída.
Na semana passada, o Comitê de Direitos Humanos da ONU proferiu uma liminar que demanda do Brasil “as medidas necessárias” para garantir a participação de Lula no processo eleitoral e acesso aos debates e entrevistas à imprensa.
Em entrevista ao Jota, a vice-presidente do Comitê, Sarah Cleveland, reafirmou a medida tem efeito vinculante, isto é, deve ser cumprida pelo Brasil, porque o Estado é signatário do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos. O Comitê é o órgão que garante a efetividade do Pacto e, no Brasil, um decreto legislativo foi aprovado em 2009 anunciando ao mundo que o Brasil “se obriga” a respeitar as decisões do Comitê.
Ao Jota, Cleveland disse que o Comitê não está interessado no resultado da eleição no Brasil, mas quer garantir a participação de Lula. Caso contrário, será uma violação aos direitos políticos do ex-presidente, que ainda não foi condenado em última instância no caso triplex.
“O Artigo 25 do Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos, um tratado de direitos humanos que o Brasil ratificou, protege o direito à participação política de todas pessoas no Brasil, incluindo o ex-presidente Lula. Uma condenação final para um crime grave após um julgamento justo pode fundamentar a negação da possibilidade individual de participar de eleições como candidato. Mas a condenação de Lula não é final, e ele contestou seu processo penal como sendo fundamentalmente injusto diante das cortes domésticas e do Comitê de Direitos Humanos”, disse a dirigente.
“Qualquer falha do Brasil na implementação das medidas interinas seria, portanto, incompatível com a sua obrigação de respeitar de boa-fé o procedimento do Comitê ao considerar casos individuais, estabelecido sob o Protocolo Facultativo”, afirmou.
Cláudio
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: * * * * 04:13 * * * * .:. Ouvindo As Vozes do Bra♥♥S♥♥il e postando: Poesia contra a distopia (Distopia = Ideia ou descrição de um país ou de uma sociedade imaginários (!??!!!????) em que tudo está organizado de uma forma opressiva, assustadora ou totalitária, por oposição à utopia.). Poema(s) acróstico(s) para o maior e melhor brasileiro de todos os tempos : Luiz Inácio LULA da Silva :
L ouvemos quem bem merece o mais pleno louvor:
U m homem simples, como as coisas boas da vida,
Í ntimo camarada, nosso irmão e amigo de valor,
Z elando sempre pelo bem da humanidade querida.
I nimigo dos maus, amigo dos bons, trabalhador
N ascido do povo que muito o ama e admira,
Á rvore de bons frutos, os de melhor sabor,
C onsciência plena de tudo que no mundo gira,
I magem perfeita do homem de si senhor,
O humano defensor de humana lira.
L uz de nossa gente, lutador incansável,
U m verdadeiro herói do povo brasileiro,
L úcido e consciente do mais admirável
A mor pelo ser humano e verdadeiro.
D igno e sincero, fraterno e muito humano,
A migo do povo, honesto e sempre lhano.
S eja o meu/nosso canto para te louvar,
I sso que a voz do povo já disse várias vezes:
L ula, o BraSil vive mais feliz só por te amar,
V itória da melhor sorte no número treze,
A fazer do brasileiro a humanidade a se ampliar.
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Autor: Cláudio Carvalho Fernandes ( PoeTa anarcoexistencialista )
.:.
L uz do povo brasileiro,
U m digno e fiel lutador,
L astreando com real valor
A honra do BraSil inteiro.
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Por uma verdadeira e justa Ley de Medios Já pra antonti (anteontem. Eu muito avisei…) ! ! ! ! Lul(inh)a Paz e Amor (mas sem contemporizações indevidas, ou seja : SEM VASELINA) 2018 neles/as (que já PERDERAM, tomaram DE QUATRO nas 4 mais recentes eleições presidenciais no BraSil) ! ! ! ! !
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????????????????????? ::
Nelson
Sempre que as notícias agradam ao deus mercado, trazem imensos prejuízos à esmagadora maioria do povo [uns 95% ou mais]. Do contrário, as notícias favoráveis ao povão desagradam enormemente ao tal mercado.
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Será isso apenas alguma coincidência que ninguém consegue explicar?
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