Greve de fome: No oitavo dia, militantes recebem a proteção de Tupã e vão ao STF por justiça
Tempo de leitura: 2 minNo oitavo dia de greve de fome, os militantes recebem a visita dos guarani que foram levar a proteção de Tupã e agradecê-los por lutarem por milhões de indígenas e não indígenas brasileiros que enfrentam a fome neste Brasil do golpe. Fotos: Rafael Soriano/MST
Da Redação com MST E MPA
A greve de fome de militantes de movimentos populares pela libertação do ex-presidente Lula chega hoje (07/08) ao oitavo dia.
Desde ontem, são sete sete. Vilmar Pacífico, Zonália Santos (MST), frei Sérgio Gröjen, Rafaela Alves, Jaime Amorim (Movimento de Pequenos Agricultores -MPA), Luiz Gonzaga Silva ( Gegê, da Central de Movimentos Populares) e Leonardo Armando (Levante Popular da Juventude), que aderiu nessa segunda-feira.
Nesta tarde, às 17h, os sete irão ao Supremo Tribunal Federal (STF) protocolar pedido de audiências com cada um dos seus 11 ministros da Corte.
“A greve de fome que a gente está realizando aqui em Brasília é contra a fome. É para que outros não passem fome”, afirma Frei Sérgio.
Para eles, o projeto instalado com o golpe de 2016 impacta nas camadas mais pobres, com aumento da fome e violência, perda de direitos no que toca saúde e educação e total desprezo pela soberania nacional.
Para reverter isso, eles destacam, o povo já escolheu seu caminho: a libertação e a condução de Lula à Presidência, como homem-símbolo de um projeto de combate à pobreza e à fome.
“Por isso, essa greve de fome também é pela liberdade de Lula e seu direito de ser candidato. Ele está lá condenado e trancafiado em Curitiba porque representa a ideia de que não se pode sustentar os privilégios da elite às custas da fome do povo”, explica Frei Sérgio.
CADA VEZ MAIS FRACOS E A SOLIDARIEDADE CADA VEZ MAIS FORTE
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Passados oito dias, a equipe médica intensifica o acompanhamento de Vilmar, Zonália, Gegê, Rafaela, Jaime, frei Sérgio — os seis há oito dias não comem nada — e Leonardo, que completou hoje o seu primeiro dia em greve de fome.
“Os grevistas estão cada vez mais fracos, já começaram aparecer os sinais de alerta, em especial naqueles que têm hipertensão arterial ”, diz o o médico Ronald Wolff, que acompanha o grupo.
“Temos feito o monitoramento constante da saúde física e mental deles”, prossegue o médico.
“O cansaço, a fadiga, as dores musculares e a perda de peso têm se agravado, por isso eles estão sendo orientados a repousar mais”, completa.
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