Reforma trabalhista que ia criar vagas demole 12 mil empregos no primeiro mês de vigência
Tempo de leitura: 2 minBrasil fecha 12.292 vagas formais após a reforma trabalhista
O Brasil perdeu 12.292 vagas formais de emprego em novembro, período em que os efeitos da reforma trabalhista já estavam em vigor, quebrando uma série de sete resultados positivos, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta quarta-feira pelo Ministério do Trabalho.
O dado frustrou expectativa de abertura de 22 mil postos, de acordo com pesquisa Reuters junto a analistas, mas foi melhor em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram encerradas 116.747 vagas.
Dos oito setores pesquisados, sete registraram saldo negativo em novembro, com destaque para indústria da transformação (menos 29.006 postos), construção civil (menos 22.826) e agropecuária (menos 21.761).
Apenas o comércio ficou no azul com a proximidade das festas de fim de ano, com a criação líquida de 68.602 vagas, mas num movimento insuficiente para levar o resultado geral para o campo positivo.
Em apresentação, o ministério do Trabalho argumentou que a indústria já começa a demitir nesta altura do ano num cenário em que “todas as encomendas já foram atendidas”.
Em relação à construção civil, disse que o setor é marcado por paralisação de obras em função do período de chuvas.
Pela série histórica do próprio Caged, que tem início em 2002, houve perdas líquidas de vagas em novembro apenas em 2002 e 2008 — anos marcados pela eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e crise financeira nos Estados Unidos, respectivamente — e em 2015 e 2016, quando o país viveu a pior recessão da sua história.
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Segundo o ministério, foram criadas 3.120 vagas de trabalho intermitente no mês passado, na esteira da reforma trabalhista.
Ao propô-la, o governo do presidente Michel Temer defendeu que as flexibilizações legislativas ajudariam na retomada do emprego.
No acumulado de janeiro a novembro, foram abertas 299.635 vagas, na série com ajustes, contra resultado negativo de 858.333 vagas no mesmo período do ano passado.
No trimestre até outubro, a taxa de desemprego no Brasil caiu a 12,2 por cento, segundo dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com isso, atingiu o nível mais baixo desde o final de 2016, mas com o número de desempregados ainda recuando devido à informalidade.
2018
Para o próximo ano, o ministério do Trabalho estimou a criação de 1.781.930 vagas formais de trabalho, considerando crescimento de 3% do Produto Interno Bruto (PIB), que representa a projeção oficial do governo para a atividade.
Com este avanço, o estoque de empregos voltará ao patamar no primeiro trimestre de 2016, acrescentou a pasta.
Se a economia subir 3,5%, serão criadas 2.002.945 vagas, acrescentou Nogueira.
PS do Viomundo: O ministro do Trabalho Ronaldo Nogueira (PTB-RS) deixou o cargo, mas isso não vai fazer a menor diferença. Se você quer saber o que REALMENTE acontece com a economia, clique aqui.
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Comentários
Eduardo
O desgoverno golpista de Mishell Temer e êle, com varios ministros seus, além de corrupto é mentiroso. Perda de tempo chamá-los de corruptos, mentirosos, golpistas, ladrōes. O certo mesmo é chamá-los de Presidente, Ministro, Deputado, é o que eles são.
Jose carlos lima
ė um escårnio incluir horista, agora chamado de “empregado intermitente” como empregado…este termo foi inventado pelos golpistas…jamais serå reconhecido pela OIT como categoria de empregado
Lavajateiros desempregam mais trabalhadores:
Agora ė bater nas portas da Globo e Sejomoro ă procura da vaga de emprego cortada pela Lava Jato, leia-se desmonte da engenharia nacional, construçāo civil, indústria do petroleo e gás….os lavajateiros cortaram vagas tmbm no setor agropecuário, lembram-se do ensandecido delegado Moscardi Grillo alardeando ao mundo suas prisoes por ter encontrado papelāo na carne que depois descobriu-se ser carne em embalagens de papelāo, enfim, agradeçam ao golpe
“Dos oito setores pesquisados, sete registraram saldo negativo em novembro, com destaque para indústria da transformação (-29.006 postos), construção civil (-22.826) e agropecuária (-21.761).
Julio Silveira
Mas, se vc prestou atenção pode observar que todos os lavajateiros estão muito bem. Desde seus condutores, cuja maioria vivem na sombra do estado brasileiro, em geral recebendo proventos acima do Teto Constitucional. Mas que se lhes forem cobrados por essa incoerencia de desonestidade explicita e falta de etica, dirão que não são responsaveis pela situação, mas, sim, são plenamente merecedores deste ato irregular, com toda cara de pau que habita os oportunistas do Brasil.
Também verificará que todos eles, alem desses proventos que os colocam num nivel de excessão (ante a maioria honesta e trabalhadora brasileira, que geralmente recebem o menores proventos no país), ainda produziram para sí formas de extras de remuneração, que poucos atentam, feitas de palestras (pagas por quem lucra com o enfraquecimento social), renda de livros (que exaltam biografias que por sua vez valorizam seus passes), mas que são financiados por grupos que se beneficiam do enfraquecimento social criado, mas que repartem dividendos certamente não por merito geral, mas certamente por reconhecimento aos serviços prestados. Essa turma Lavajeira é tão vil como a maioria daqueles a quem eles acusam. Sds.
Julio Silveira
De verdade o modelo do contrato trabalhista sonhado por todo o bando de celerados impatrioticos golpistas é o que hoje vigora na Libia, país que foi destruido com a força e apoio dos yankes, cujo lider foi assassinado, tendo sido definido como lider infame, mas que era quem ajudava a estabelecer equilibrio social no seu país, cujas peculiaridades são de pouca compreensão para muitos dos que aplaudiram sua intervenção estrangeira. Incrivelmente, como no Brasil, hoje um territorio dominado por lideranças infames, que praticam escravidão (como buscam no Brasil) de maneira deslavada, sob os auspicios da hipocrisia ocidental liderada por seu parceiro oportunista e pretenso “libertador” do mal do mundo.
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