Pedro dos Anjos: Na UFMG, a velha alma sórdida criou corpo; vamos escrachá-la no País inteiro
Tempo de leitura: 2 minHomenagem a Aldir Blanc – Espaço Cultural do CREMERJ – 2005
por Pedro dos Anjos, especial para o Viomundo
Em 2005, o grupo do qual faço parte, os Cantantes & Recitantes, realizou uma homenagem ao colega Aldir Blanc no Espaço Cultural do CREMERJ.
Infelizmente, o próprio psiquiatra de formação ausentou-se – não por ser ruim da cabeça, mas devido a uma doença do pé (rs, rs…acho que foi uma torção).
De todo modo, naquela noite memorável lá estavam, entre outras e outros, Maria Nakano, viúva do Betinho, e Ida Gomes, uma das damas do teatro brasileiro.
Do repertório feito por Aldir em parceria com o não menos genial João Bosco, palco e plateia – que são uma coisa só nos C & R – entoaram com alegria, garra e alto astral O Mestre Sala dos Mares (versão não-censurada saudando o Almirante Negro João Cândido), De Frente pro Crime , Kid Cavaquinho ,…
Naturalmente, o clímax se deu ao cantarmos O Bêbado Equilibrista, quando arte, catarse, memória, sentimento e emoção à flor da pele, certeza de que só o Brasil conhecia o Brasil, tudo isso fundiu-se num amálgama inesquecível!
Agora, na UFMG e em outras praças fez-se corpo outra vez a alma atormentada e opressiva dos antagonistas da cultura, do amor e do humanismo, do patriotismo e internacionalismo solidário entre os povos.
Em cada canto deste país, vamos embora escrachar com o mais amplo, geral e irrestrito repúdio esta velha alma sórdida e abjeta.
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Comentários
Patrice L
Se foi para o João e o Aldir, foi então justíssima homenagem não só ao talento desses verdadeiros deuses que estão no Olimpo da Música e da Poesia, mas também às mensagens tão lindas e sensíveis que estão presentes nas suas canções. Parabéns ao grupo do Cantantes e Recitantes. E também pela foto, que presta homenagem a figuras talentosas e inesquecíveis de nossa longa luta por justiça, dignidade liberdade e liberdade.
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