Beatriz Cerqueira: Precisamos dar um basta à vergonhosa impunidade da tragédia de Mariana; veja vídeo

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Sind-UTE Outras Palavras

Dois anos após o crime de Mariana, que aconteceu em 5 de novembro de 2015, quando a barragem de Fundão, da Samarco Mineração, empresa da Vale/BHP, se rompeu, a situação dos atingidos e atingidas, como está?

Alguém já foi responsabilizado por esse crime? O que dizem especialistas, militantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), estudiosos do assunto e familiares das vítimas?

Veja nessa edição do programa Outras Palavras, do Sind-UTE/MG, uma retrospectiva desse que foi um dos maiores crimes socioambientais do planeta e choro dos indígenas do povo Krenak às margens do Rio Doce.

Entrevistados: presidenta da CUT Minas, Beatriz Cerqueira, Joceli Andrioli, coordenador Nacional do Movimento dos Atingidos por barragens, Soniamara Maranho e Pablo Dias ( MAB), professora da UFMG, Andréa Zhouri, Marina Nobel, da Frente Terra e Autonomia e a cozinheira Sandra, atingida por essa tragédia.

Música: Quanto Vale? Banda Djambê

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Leonardo Leão

Vale?

Para os atingidos pela Samarco

Leonardo Leão

Esperar
no desespero
o despautério,
o desaparecido,
o despido:
esperançar-se, freire,
na consciência crítica
do instante
na História:
a narrativa sobre
os números
enumera covas,
enche contas
e desconta no imposto de renda:
quanto custa olhar a vida,
vivo,
e não ter mais vida?

Recife, 6 de novembro de 2017

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