14/4/2011
por Ellen Brown, Asia Times Online
Tradução do Coletivo da Vila Vudu
Vários comentaristas e analistas de economia já observaram o estranho fato de os rebeldes líbios terem tido tempo, em plena rebelião, para criar, em março, seu próprio banco central ‘rebelde’ – antes até de haver governo ou Estado. Robert Wenzel escreveu, no Economic Policy Journal:
“Mais um recorde, para o livro Guiness. Nunca antes ouvi falar de rebeldes que, com alguns dias de rebelião, já criaram um banco central. O movimento sugere que haja algo mais, naqueles rebeldes, além do exército de voluntários, e que podem estar em ação, ali, projetos muito mais sofisticados” (em http://www.economicpolicyjournal.com/2011/03/libyan-rebels-form-central-bank.html).
Alex Newman escreveu, no New American:
“Em declaração distribuída semana passada, os rebeldes líbios relataram resultados de reunião realizada dia 19/3. Dentre outros informes, os supostos rebeldes esfarrapados anunciaram “a designação do Banco Central de Benghazi como autoridade monetária competente para definir as políticas monetárias da Líbia, o qual terá sede provisória em Benghazi” (em http://www.thenewamerican.com/world-mainmenu-26/africa-mainmenu-27/6915-libyan-rebels-create-central-bank-oil-company).
Newman citou o editor-chefe da rede CNBC John Carney, que comentou: “Parece-me que seja a primeira vez no mundo, que grupo revolucionário cria banco central ainda durante os combates pelo poder político. Sinal de o quanto são poderosos os banqueiros centrais que estão surgindo nesses tempos extraordinários.”
Outra anomalia também chama a atenção, na justificativa para que os EUA alinhem-se oficialmente ao lado dos rebeldes. Fala-se das violações dos direitos humanos, mas há contradições. Segundo artigo publicado na página internet da rede Fox News, dia 28/2:
“Enquanto a ONU trabalha febrilmente para condenar o ataque de Muammar al-Qaddafi contra manifestantes, o Conselho de Direitos Humanos preparava-se para divulgar relatório carregado de elogios à Líbia, no quesito direitos humanos.
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O relatório registra aumento de oportunidades educacionais e louva a posição oficial de fazer dos direitos humanos “uma prioridade” para aprimorar “o quadro constitucional”. Vários países, entre os quais o Irã, Venezuela, Coreia do Norte, Arábia Saudita e Canadá deram notas positivas à Líbia no quesito proteção legal aos cidadãos – os mesmos que agora se estariam levantando contra o governo e sendo cruelmente atacados pelo mesmo governo” (em http://nation.foxnews.com/united-nations/2011/03/01/un-poised-praise-libyas-human-rights-record).
Sejam quais forem os crimes pessoais de Gaddafi, o povo líbio parecia viver muito bem. Uma delegação de médicos russos, ucranianos e bielorrussos escreveram carta aberta ao presidente Dmitry Medvedev e ao primeiro-ministro Vladimir Putin da Rússia, em que dizem que, depois de habituados à vida na Líbia, são de opinião que poucos países vivem em condições tão favoráveis quanto os líbios:
[Os líbios] têm tratamento médico gratuito e seus hospitais oferecem o que há de melhor, no mundo, em tratamentos e equipamentos médicos. A educação é universal e gratuita, muitos jovens recebem bolsas de estudo no exterior, pagas pelo estado. Ao casar, cada casal líbio recebe empréstimo sem juros de 60 mil dinares líbios (cerca de 50 mil dólares), como auxílio do estado para constituir família. Há empréstimos oficiais sem juros e, pelo que vimos, sem prazo. Dados os subsídios que o estado paga, o preço de carros é muito inferior ao que se vê na Europa e praticamente todas as famílias têm carro. Gasolina e pão são subsidiados e baratíssimos, e os agricultores são isentos de impostos. O povo líbio é pacífico e calmo, não é dado a beber e os líbios são muito religiosos (em http://alexandravaliente.wordpress.com/2011/03/26/nato-u-s-war-crimes-open-letter-from-citizens-of-ukraine-belarus-and-russia-working-and-living-in-libya/).
Os médicos insistem que falta informação à comunidade internacional sobre a luta contra o regime. “Quem, afinal, se rebelaria contra o governo que vemos aqui?” – perguntam.
Ainda que muito disso não passe de propaganda, não há como negar pelo menos uma grande realização do governo de Gaddafi: há água farta para a população, e gratuita. O estado construiu um grande aqueduto que traz água ao deserto e implantou na Líbia o maior e mais caro projeto de irrigação que há no mundo (o Projeto “Grande rio feito pelo homem” [ing. GMMR, Great Man-Made River] custou US$33 bilhões). Na Líbia, a água é muito mais crucialmente importante para os cidadãos, que o petróleo.
O GMMR abastece 70% da população com água potável e para irrigação, bombeada do imenso Sistema Aquífero de Arenito Níbio, do sul até as áreas urbanizadas no litoral, localizadas ao norte, a 4 mil quilômetros de distância da fonte. Isso, pelo menos, não há dúvidas de que o governo de Gaddafi fez bem feito.
Outro argumento que se tem usado para explicar o ataque à Líbia é que se trataria “do petróleo”, ideia que também apresenta inúmeras contradições. Como observou o National Journal, a Líbia produz apenas 2% do petróleo mundial. Só a Arábia Saudita, só ela, tem capacidade para aumentar a oferta de petróleo e suprir qualquer demanda que se criasse pela falta do petróleo líbio, e mesmo que a Líbia fosse varrida do mapa. Além do mais, se se trata de petróleo, por que tanta pressa para criar um novo banco central?
Outros dados intrigantes voltam a circular na Internet, mostrando entrevista realizada em 2007, pela página “Democracy Now”, com o general General Wesley Clark, general da reserva. Naquela entrevista o general Clark diz que 10 dias depois do 11 de setembro de 2001, um general lhe disse que já estava tomada a decisão de invadir o Iraque. Clark conta que a notícia o supreendeu e que perguntou por quê. “Não sei”, foi a resposta, “Acho que é porque ninguém sabe o que fazer!” Mais tarde, o mesmo informante contou ao general Clark que havia planos para invadir sete países em cinco anos: Iraque, Síria, Líbano, Somália, Sudão e Irã.
O que há de comum entre esses sete países? Os que estudamos o sistema bancário e os bancos centrais em todo o mundo sabemos que nenhum desses países aparece na lista dos 56 países filiados ao Bank for International Settlements (BIS) [Banco de Compensações Internacionais; é o ‘banco central’ dos bancos centrais; organização internacional responsável pela supervisão bancária, que visa a “promover a cooperação entre os bancos centrais e outras agências na busca de estabilidade monetária e financeira” mundial, com sede na Basileia, Suíça (NTs, com informações de http://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_de_Compensa%C3%A7%C3%B5es_Internacionais)]. Se não fazem parte do BIS, esses países estão fora do campo regulatório dos banqueiros centrais reunidos no BIS, na Suíça.
Os renegados mais resistentes são precisamente a Líbia e o Iraque – dois países que já foram diretamente atacados. Kenneth Schortgen Jr, escrevendo em Examiner.com, observou que “seis meses antes de os EUA atacarem o Iraque, o Iraque passou a exigir euros, em vez de dólares, nas vendas de petróleo – o que converteu o Iraque em ameaça mortal, porque ameaçava o domínio do dólar como moeda internacional de reserva, na modalidade de petrodólar” (em http://wn.com/pre_market_movers_february_4th,_2011?orderby=relevance&upload_time=today)
Segundo matéria publicada em jornal russo dia 28/3/2011, “Bombing of Líbia – Punishment for Ghaddafi for His Attempt to Refuse US Dollar” (em http://kir-t34.livejournal.com/14869.html), Gaddafi fez movimento semelhante ao dos iraquianos: começou a recusar dólares e a exigir euros, e conclamou os países árabes e africanos a usar uma nova moeda, o dinar de ouro. Gaddafi planejava conseguir que toda a África, seus 200 milhões de habitantes, passassem a viver com essa nova moeda única.
Ao longo do ano passado, vários países árabes e muitos países africanos aprovaram a nova moeda. Restaram contra só a África do Sul e alguns países da cúpula da Liga Árabe. A iniciativa não foi vista com bons olhos pelos EUA e pela União Europeia; o presidente Nicolas Sarkozy declarou que a Líbia seria ameaça à segurança financeira da humanidade. Gaddafi não se impressionou e prosseguiu na sua campanha para criar uma moeda da África.
Com o que, afinal, podemos voltar ao mistério do novo banco central ‘rebelde’, na Líbia. Em artigo publicado em Market Oracle, Eric Encina escreve:
“Fato raramente mencionado pelos ‘especialistas’, ‘comentaristas’ ‘analistas’ ou políticos ocidentais é que o Banco Central da Líbia é 100% banco público. Hoje, o governo da Líbia cria a própria moeda, o dinar líbio, graças ao uso que dá ao seu banco central público nacional. Ninguém pode dizer que a Líbia não seja nação soberana, rica em recursos naturais e capaz de comandar o próprio destino econômico. O principal problema dos cartéis dos bancos globais é que, para negociar com a Líbia, têm de negociar através do Banco Central Líbio e em moeda nacional líbia. Nessas condições não têm controle sobre a negociação nem meios para manipular os preços e condições de negociação.
O objetivo de derrubar o Banco Central Líbio (CBL) não aparece nos discursos de Obama, Cameron e Sarkozy, mas não há dúvidas de que é objetivo prioritário na agenda da grande finança globalista: incluir a Líbia na lista de países financeiramente obedientes” (em http://www.marketoracle.co.uk/Article27208.html).
A Líbia não tem só petróleo e água. Segundo o Fundo Monetário Internacional, o banco central líbio mantém lastro de cerca de 144 toneladas de ouro. Com esse tipo de moeda-lastro, quem precisa de BIS, FMI e seus ‘aconselhamentos’?
Dadas essas evidências, é preciso agora considerar mais de perto as regras do Banco de Compensações Internacionais e o efeito que têm nas economias locais. Artigo que se lê na página do BIS na internet (http://www.bis.org/about/index.htm) declara que os bancos centrais reunidos na Rede de Governança dos Bancos Centrais devem manter, como seu objetivo único ou básico, “preservar a estabilidade de preços”.
Devem ser independentes dos governos nacionais, para garantir que nenhuma consideração política interfira no funcionamento. “Estabilidade de preços” significa manter suprimento estável de moeda, mesmo que isso implique castigar a população com pesadíssimas dívidas externas. Os bancos centrais ‘coligados’ são encorajados a não aumentar o suprimento de moeda mediante emissão de dinheiro e devem usar o dinheiro em benefício do Estado, diretamente ou mediante empréstimos.
Em artigo de 2002 em Asia Times Online, intitulado “The BIS vs national Banks” (14/5/2002), Henry Liu dizia:
“As regulações do BIS têm o único objetivo de fortalecer o sistema bancário internacional privado, mesmo que à custa das economias nacionais. O BIS faz para os sistemas bancários nacionais o mesmo que o FMI fez aos regimes monetários nacionais. Economias nacionais que sirvam aos interesses da finança globalizada deixam de servir a interesses nacionais.
… o FDI [ing. foreign direct investment, investimento estrangeiro direto] com valor nominal em moedas estrangeiras, quase sempre o dólar, condenaram muitas economias nacionais a um desenvolvimento sem equilíbrio, voltado para exportar, sobretudo para gerar pagamentos em dólar aos investidores estrangeiros diretos, com mínimo benefício às economias nacionais” (http://www.atimes.com/global-econ/DE14Dj01.html).
E acrescentava: “Se se aplica a “Teoria do Dinheiro do Estado” de Knapp, qualquer governo pode pagar com a própria moeda todas as necessidades do seu próprio desenvolvimento, para manter o pleno emprego sem inflação”. A “Teoria do Dinheiro do Estado” refere-se a dinheiro criado por governos, não por bancos privados.
A pressuposição da lei que manda não tomar empréstimos do próprio banco central do governo é que esses empréstimos seriam inflacionários, e que tomar empréstimos do dinheiro que haja em bancos estrangeiros ou do FMI não seria inflacionário. Mas, hoje, todos os bancos criam de fato o dinheiro que emprestam, seja dinheiro público ou privado. A maior parte do dinheiro novo, hoje, vem de empréstimos bancários. Tomar empréstimos do próprio banco central governamental tem a vantagem de que o empréstimo é praticamente sem juros. Já se sabe que se se eliminam os juros, o custo dos projetos públicos caem em média 50%.
Tudo faz crer que o sistema líbio funciona desse modo. Segundo a Wikipedia, entre as funções do Banco Central da Líbia está incluída a de “emitir e regulamentar os créditos e moedas circulantes na Líbia” e “gerenciar e emitir todos os empréstimos estatais”. O banco central da Líbia, público, pode administrar e administra a moeda nacional e faz empréstimos com vistas a atender, em primeiro lugar, os interesses do estado líbio.
Só assim se entende que a Líbia tenha recursos para oferecer educação e atendimento médico universal e gratuito, e para dar a cada novo casal, como presente de núpcias, 50 mil dólares em empréstimo que o Estado faz, sem juros. Só assim se entende que o país tenha tido meios para pagar os 33 bilhões de dólares que lhe custaram o projeto do GMMR. Hoje, os líbios temem que os ataques aéreos da OTAN cheguem aos aquedutos desse projeto, o que, sim, geraria mais um desastre humanitário.
Difícil crer, nesse quadro, que os ataques à Líbia tenham a ver exclusivamente com o petróleo. Quase certamente têm a ver, também, com a independência radical do banco central líbio. Com energia, água e crédito abundante para desenvolver a infraestrutura para que energia e petróleo sejam postos a serviço do bem estar dos líbios, a Líbia pode sobreviver à distância das garras dos financiadores/credores estrangeiros. E aí, afinal, está a real ameaça que a Líbia traz: a Líbia pode provar ao mundo que é possível fazer o que a Líbia faz.
Inúmeros países não têm petróleo, mas estão em desenvolvimento novas tecnologias que podem tornam nações não produtoras de petróleo independentes, em termos energéticos, sobretudo se os custos para construir a infraestrutura são reduzidos à metade, porque os empréstimos saem do próprio banco central nacional e público, gerido em nome de interesses públicos. A independência no campo da energia, libertará os governos da rede dos banqueiros internacionais, e da necessidade de direcionar a produção doméstica para os mercados estrangeiros, para pagar o serviço das dívidas.
Caso o governo Gaddafi caia, será interessante observar se o novo banco central líbio recém criado associar-se-á ao Banco de Compensações Internacionais, se a indústria do petróleo líbio será imediatamente privatizada e vendida a investidores globais e se continuará a haver água, educação e assistência médica universais e gratuitas na Líbia.
Comentários
Ana Paula
que legal esse assunto.
Bonifa
Trecho de entrevista ao Monde dada hoje (18/04) pelo Dr. Andrei Slavuckij, dos Médicos sem fronteiras, que conseguiu entrar em Misrata:
Depois de esperarmos pacientemente em águas internacionais, nós aproveitamos uma janela de tempo entre dois bombardeios para chegar ao porto, que está localizado a 15 quilômetros da cidade de Misrata.
É muito complexo. A crise humanitária está em toda parte. A cidade está completamente deserta, todas as pessoas estão escondidas em casa, então não tivemos tempo para estudarmos completamente o local. Ao nível médico, visitamos três estruturas de saúde que estão lotadas. Para receber novos pacientes, eles mandam para casa alguns feridos que ainda estão precisando de cuidados. Há médicos, enfermeiros, mas muito poucos. O grande problema é também pessoas que necessitam de tratamento contínuo, como os diabéticos, que são deixados abandonados. O último grande problema é que o campo de refugiados foi construído ao acaso ao longo da estrada. Eles só dispõem de água suja e pouca comida. Isto faz pensar no que acontecerá se iniciar-se um surto epidêmico. Sintomas que podem sugerir um surto ocorrer. E a coisa está cada vez pior.
A urgência para nós é que todos os beligerantes do conflito dêem acesso à assistência médica para todos os feridos. Eles deverão também respeitar os médicos e todos os profissionais de saúde, que são mais indispensáveis do que nunca. Esperamos, também, organizar em um futuro próximo, novos comboios para retirar mais feridos. http://www.lemonde.fr/libye/article/2011/04/18/a-…
isaias
A LIBIA do sec.XXI é o paraguai do sec.XIX antes da guerra com o Brasil , o capital irá destruir o governo ,a nação e o modelo para não ser copiado por outros países.
fernandoeudonatelo
No caso do petroleo, não seria um problema de oferta, mas de fluxo, porém soube hoje que a OPEP lançou um comunicado em que indicava um superabastecimento por produção dessa commoditie no mercado internacional, o que reduziu sua cotação futura.
Ou seja, essa aceleração do preço do barril, há algum tempo, vai além da tendência de aumento bastante gradual de "peak oil", e tem a ver diretamente com a especulação do petroleo bruto no mercado de futuros.
Aliás, essa agitação financeira toda, causou um mal que não existia, o desabastecimento (por oferta) frente a escalada da demanda durante a crise Líbia.
Tenho pra mim, cada vez mais que a presença da OTAN, tem o objetivo de controlar a logística comercial no Golfo de Sidra, o escoamento da maior parte do Golfo Pérsico, após a passagem pelo canal de Suez.
E isso, envolve a "segurança energética" dentro da doutrina operacional da OTAN, depois do encontro em Portugal. Ou seja, a distribuição é tão importante nesse caso quanto a produção.
carmen
Sempre o dinheiro,quer seja em forma de óleo preto e pastoso,líquido e cristalino ou em papel moeda,qualquer forma que tenha é sempre ele.A única coisa que não adiquire a forma de dinheiro é o respeito ao ser humano
Samuel Velasco
Um dado muito interessante refere-se a percentagem do PIB destinado à educação na Líbia: 38.2%.
"In 1998 the budget allocated for education represented 38.2% of the national budget."
Quase 40%!
Agora eu tenho cá uma dúvida: por que a Colômbia não faz parte do BIS?
danskos
Não é a percentagem do PIB, é a percentagem do orçamento federal.
Em termos de percentual do PIB, é muito inferior a 38%, portanto.
Mas ainda extremamente significativo, sem duvida.
Samuel Velasco
Obrigado pela errata, Danskos.
Pedro
Este artigo é realmente fundamental.
Bonifa
França bloqueia na fronteira um trem italiano com imigrantes tunisianos.
“Os dois populismos europeus (Berlusconi e Sarcozi) se confrontam em espetáculo nada glorioso”: A rejeição de imigrantes do norte da África: http://www.repubblica.it/esteri/2011/04/18/news/i…
Pedro
[Os líbios] têm tratamento médico gratuito e seus hospitais oferecem o que há de melhor, no mundo, em tratamentos e equipamentos médicos. A educação é universal e gratuita, muitos jovens recebem bolsas de estudo no exterior, pagas pelo estado. Ao casar, cada casal líbio recebe empréstimo sem juros de 60 mil dinares líbios (cerca de 50 mil dólares), como auxílio do estado para constituir família. Há empréstimos oficiais sem juros e, pelo que vimos, sem prazo. Dados os subsídios que o estado paga, o preço de carros é muito inferior ao que se vê na Europa e praticamente todas as famílias têm carro. Gasolina e pão são subsidiados e baratíssimos, e os agricultores são isentos de impostos. O povo líbio é pacífico e calmo, não é dado a beber e os líbios são muito religiosos (em http://alexandravaliente.wordpress.com/2011/03/26….
Razões de sobra para invadir a Líbia. Está fazendo aquilo que mais contraria os capitalistas.
Bruno
Preocupante, se houver mesmo um esquema capitalista violento por trás das forças rebeldes. Entretanto, mais preocupante é este texto que, no fundo, é uma apologia ao governo tirano de Muamar Al-Gaddafi.
Nelson
Não há apologia alguma a Kadafi, meu caro Bruno. Ellen Brown limita-se a trazer as informações tais como elas são, na realidade.
xicobarreto
burro com fome no deserto coloca ryban verde
hehehe
Bonifa
Não tenha medo, não. Kadafi é feio mas não morde. Sarkozi, Tony Blair, Berlusconi, todos eram seus bons amigos até o dia em que ele começou a falar em moeda única para a África.
Nelson
Excelente artigo, quase didático, que traça um retrato do que é o jogo de poder e submissão implementado mundialmente sobre quase todos os países desse nosso mundão.
Importantíssima a conclusão que Ellen Brown nos oferece: "E, AÍ, AFINAL, ESTÁ A REAL AMEAÇA QUE A LÍBIA TRAZ: A LÍBIA PODE PROVAR AO MUNDO QUE É POSSÍVEL FAZER O QUE A LÍBIA FAZ."
Nos documentos dos governos dos EUA, certamente, a Líbia é considerada mais uma "maçã podre que tem que ser extirpada da caixa para que não contamine as outras". Ou, como afirma Noam Chomsky, "um vírus que tem que ser eliminado para que não se espalhe".
Elza
Nossa isso é q/ se chama conspiração. Já imaginaram agente sem internet? Como ficaria sabendo das entrelinhas da grande mídia? Eh penso q/ é chegada a hora da "separação do Joio do trigo". Este post me fez lembrar uma amiga, q/ na campanha de Obama para presidente dos EEUU, ela estava torcendo por ele, pois simbolizava tbm a vitória dos negros. Então num belo dia, ela me liga e diz q/ já estava em dúvidas qt a torcida pela vitória do Obama, então lhe perguntei, mas porque as dúvidas? E aí ela me responde porque eu soube q/ o projeto p/ eleger Obama era pq ficaria mais fácil invadir a África, sinistro não? Fonte dela: seu esposo fazia parte da diretoria da Associação dos docentes da universidade.
Bonifa
"A Líbia não tem só petróleo e água. Segundo o Fundo Monetário Internacional, o banco central líbio mantém lastro de cerca de 144 toneladas de ouro. Com esse tipo de moeda-lastro, quem precisa de BIS, FMI e seus ‘aconselhamentos’?" Desde os princípios da Humanidade o ouro atrai piratas que o querem roubar. Os piratas espalham a confusão para atacarem.
Messias Macedo
(…)
“… Estamos outra vez em meio ao embate em que o “mercado”, pela voz de seus “falcões”, exige novas altas dos juros, para que a inflação termine 2011 no centro da meta (4,5%). Por que motivo o Brasil deve restringir-se apenas à elevação da taxa de juros (que já é a segunda maior do mundo!), derrubando o crescimento e cortando o emprego de nossos patrícios, apenas para satisfazer a ambição dos tais “falcões” do mercado financeiro? Por que não dar um voto de confiança à política monetária mais sofisticada posta em prática pelo novo Banco Central?”
Delfim Neto –
Cuidado com os falcões do mercado
publicada sexta-feira, 15/04/2011 às 12:00 e atualizada sexta-feira, 15/04/2011 às 12:34
em http://www.escrevinhador.com.br – ínclito,competente e impávido jornalista Rodrigo Vianna
Crise » Papel do Estado
World de ‘Nois’ Bananas
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
Messias Macedo
Ainda sobra a famigerada e genocida banca financeira internacional…
[A quem interessar possa!]
Capitalismo – Uma História de Amor (*)
Diretor: Michael Moore
*Em "Capitalismo – Uma História de Amor", Michael Moore denuncia a forma escandalosa como, durante a presidência de George W. Bush, alguns magnatas por detrás das grandes cooperações norte-americanas enriqueceram vertiginosamente, enquanto milhares de cidadãos comuns perdiam as suas casas face a situações de absoluta ruína financeira.
World de 'Nois' Bananas
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
Ana cruzzeli
Isso chama a atenção. Como ditadores como Kadafi, Fidel Castro, Hugo Chavez roubam seu povo se conseguem fazer tanto lastro, criar um fundo soberano tão grande?
Azenha dê uma olhada no fundo soberado do Irã e a surpresa também será grande.
Enfim os EUA e a Europa não conseguem esconder suas reais intenções. Vão cair, mas vão levar o mundo consigo.Só que o mundo não é mais o mesmo, forças outras já se movimentam para bloquear o imperio e seus lacaios.Força Africa, oriente médio e América latina. Somos maioria, podemos vencê-los.
Primeiramente cuidando dos lacaios da casa: Aqui no Brasil sabemos quem são, logo usemos a arma mais poderosa que temos, o voto consciente.
P.S.Quando Hillary, no seu primeiro ato ao invadir a Libia foi de confiscar o fundo soberano da Libia, isso foi tão gritante que chamou a atenção de todos. Muitos se perguntavam: Como? O Kadafi fez fundo soberano? A Libia tem fundo soberano?
P.S.2 Os EUA não tem só isso para esconder não, ainda está faltando a coisa que vem do PAQUISTÃO e do coitado do Afeganistão. Tenho paciencia para esperar os acontecimentos. Por enquanto o Evo Morales está em paz, mas quando a Guerra no Iraque acabar, coitada da Bolivia. Temos que protegê-la …
P.S.3 O Brasil tem que tomar muito cuidado com o amigo intimo do FHC, o mau-elemento do Bill Clinton e sua senhora. Cobras peçonhentas é pouco para definir esses dois e nunca nos esquecendo do Buraco Obama e sua turma.
Claudio Kirsten
Ana, boa tarde.
Concordo plenamente contigo.
Agora, o que me preocupa é o nível das mentiras que estão circulando, tudo, a meu ver, para justificar um ataque fatal contra a Líbia, A última mentira foi da ONG Médicos sem Fronteiras que eu tinha como séria.
Essa ONG está afirmando que as forças de Kadhafi estão soltando bombas de fragmentação contra os civis.
Ou eles estão muito mal informados ou estão mentindo deliberadamente. Porque isso?
Seriam essas mentiras o preparatório para uma invasão final?
Claudio Kirsten http://asfacesdanoticia.blogspot.com/
Bonifa
Esta informação não é dos médicos sem fronteiras, é do Human Rights Watcher, um "instituto de direitos humanos" completamente alinhado com os americanos e que já foi questionado inúmeras vezes por estar a serviço da política externa dos EUA. Não tem qualquer credibilidade internacional.
Mário SF Alves
Sobre o "O Brasil tem que tomar muito cuidado com o amigo intimo do FHC, o mau-elemento do Bill Clinton e sua senhora. Cobras peçonhentas é pouco para definir esses dois e nunca nos esquecendo do Buraco Obama e sua turma.", veja no link a seguir, a foto que bem poderia ser denominada de "upa!, upa!, cavalinho". http://observadoressociais.blogspot.com/2011/04/f…
yacov
A maior arma de destruição em massa da humanidade, atualmente, é o SISTEMA FINANCEIRO, que cria endivdados e submete populações inteiras à exclusão e trabalhos forçados, para que os países possam pagar suas imensas dívidas, construídas sobre a cobrança criminosa de juros extorsivos e aviltantes. È o paraíso da USURA. E dizer que há alguns anos atrás, a USURA era considerada pecado… Passamos da execração pública à adoração aberta desta praga. É preciso que encontremos um meio termo, afinal os Bancos Centrais não podem impor a escravidão ao povo para que meia dúzia de banqueiros que só pensam em seus lucros imediatos e nababescos, possam levar uma vida de deuses entre os mortais.
"O BRASIL PARA TODOS não passa na glOBo – O que passa na glOBo é um braZil para TOLOS"
Mário SF Alves
É, Yacov,
É isso, sai a URSS e entra a USURA e, com ela, finalmente, a ante-visão do que pode vir a ser a plenitude da civilização judaico-cristã ocidental. Aliás, quem ainda não sabe?
Messias Macedo
"… Na Líbia, a água é muito mais crucialmente importante para os cidadãos, que o petróleo…."
… Enquanto isto no paraíso tucano, o problema crucial de Paulo Skaf é o câmbio sobrevalorizado!… Faz parte desta plêiade de insones, FHC, José (S)erra, o neto do "dotô" Tancredo, Eliane "da Folha", [Carlos Alberto] SARDAenberg & o restante da patota da 'RouboNews' – a urubóloga marchando à frente,óbvio -, …
… De tão insones – e concentrados no câmbio -, "estão se lixando para as precárias condições de ensino nas escolas do nordeste, por exemplo!…"
E de tão insones, somente enxergam a China como vilã e inimiga… Conceber a China enquanto desafio, inclusive para a superação das nossas mazelas, é tarefa para os que dormem o sono de Karl Marx, Lênin, Engels…
República de 'Nois' Banans
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
Mário SF Alves
"E de tão insones, somente enxergam a China como vilã e inimiga… " Quanta eficiência! Quanta competência! Não tendo a cancha da democracia popular e a da boa política, atacam a estratégia Brasil-China. Querem o Brasil e o mundo só para eles (leia-se: seus patrões estadunidenses). E há quem diga que o maior movimento do governo Obama até agora é a geopolítica de cercar a expansão da China no Leste Europeu. Será?
Filipe Rodrigues
A situação na Líbia, felizmente não está favorável para as tropas ocidentais, os rebeldes são amadores, outro dia Kaddafi desfilou em um carro aberto pelas ruas de Tripoli, gesto que significa muita coisa, inclusive uma provocação a Obama, Sarkozy, Cameron e etc.
Uma invasão militar de tropas terrestres a Líbia tem pouquíssimas chances de acontecer, pois seria desfavorável a coalizão, se no Iraque não imaginavam o apoio que Saddam tinha (imagina Kaddafi), na Líbia a resistência seria ainda maior.
Messias Macedo
Ajuste ortográfico II: Rescaldo: Paulo Skaf não é do PSB, portanto socialista?!… Bom, aí, somente o mimetismo tucano poderá explicar! Bye-bye! Goodbye!…
República Destes Laranjas Transvestidos de Bananas [RISOS]
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
Messias Macedo
ajuste ortográfico: Kevin Tang, diretor da Câmara de Comércio Brasil-China, demonstrou que, internamente, a China é um economia de mercado. Internamente, ressalte-se.
(…)
República Destes Laranjas Transvestidos de Bananas [RISOS]
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Messias Franca de Macedo
Messias Macedo
Entenda “o socialista” Paulo Skaf e o relativismo do absoluto – ou o absoluto relativizado!
Kevin Tang, diretor da Câmara de Comércio Brasil-China demonstrou que, internamente, a China é um economia de mercado. Internamente, ressalte-se…
Paulo Skaf retrucou: “Não, absolutamente [absolutamente!], a China não é uma economia de mercado!”
O economista Luiz Gonzaga Belluzzo ponderou: “As coisas não são assim tão linear [caro Skaf!]: por exemplo, o protecionismo histórico aplicado pelos Estados Unidos é algo excessivamente deplorável e violento [em relação à economia mundial]…”
Em seguida Paulo ‘Só Enxerga o Câmbio’ Skaf ouviu o que não queria ouvir!:
Kevin Tang: “A questão do câmbio brasileiro sobrevalorizado é uma questão de momento. Amanhã ou depois poderá está alterado. O que interessa na discussão, verdadeiramente, é que o Estado brasileiro tome a decisão absoluta [absoluta!] de investir pesadamente em educação, ciência tecnologia, inovação… Ajudando a resolver os seus problemas de infra-estrutura e logística… Aperfeiçoando os seus produtos manufaturados e serviços… E mais: agregando valor às próprias commodities exportadas para a China e outros países… Em pleno século XXI, não podemos conceber o parque industrial brasileiro análogo ao da década de 80”
Moral da história: o tucano [tucano?! Sim, tucano!] Paulo Skaf como todo bom mercador neoliberal somente enxerga os lucros imediatos da indústria… Como bom tucano, lucros imediatos da indústria paulista!
Rescaldo: Paulo Skaf não é do PSB, portanto socialista?!… Bom, aí, sou o mimetismo tucano poderá explicar! Bye-bye! Goodbye!…
AQUI PRA NÓS: com aquela jactância peculiar, querendo monopolizar o *debate, e acusando a China de país delinqüente, provavelmente o Paulo Skaf ainda não assistiu ao [espetacular e lapidar] documentário ‘Inside Job’ [Trabalho Interno]…
Ô matuto, e tu pensas que “o socialista da FIESP” (sic) suportaria assistir às verdades [absolutas (idem sic)] proferidas no filme de Charles Ferguson?!
A ver!
*programa ‘Painel’ [âncora: Willian Waack], edição de 16-17/04/11, ‘RouboNews’
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Messias Macedo
Errata: Kevin Tang: “A questão do câmbio brasileiro sobrevalorizado é uma questão de momento. Amanhã ou depois poderá estar alterada…”
República de ‘Nois’ Bananas
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
Mário SF Alves
Messias,
Essa é do Carlos J. R. Araújo e foi para o Azenha (e ele gostou!), assim, aproveito e mando para você:
Caro Azenha: existe um livro interessante ("A Primeira Vítima"), escrito em 1975 por um jornalista e ex-correpondente de guerra, Phillip Knightley. O livro aborda a mentira jornalística sobre as guerras e compreende um período que vai da guerra da Criméia (que começou em 1861) e vai até a guerra do Vietnã. E relacionou centenas de mentiras.
O nome do livro gira em torno de um desabafo de um senador americano em 1917 e que prefacia o livro: "A primeira vítima, quando começa a guerra, é a verdade". Knightley mapeia e relaciona vários motivos da mentiralhada toda: ideologia, nacionalismo, interesses pessoais, etc. O diabo é que, hoje, a mentira jornalística, com guerra ou sem guerra, parece ter uma única justificativa: o dinheiro. Então, só nos resta tapar os narizes e separar o joio do trigo.
Messias Macedo
Prezado Mário SF Alves, muito obrigado pela 'dica'!
Felicidades!
Saudações democráticas, progressistas e civilizatórias,
World de 'Nois' Bananas
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
Mário SF Alves
Saudações! Democracia como estratégia; democracia como processo e democracia plena como fim e sempre! Pela retomada do processo civilizatório e contra a barbárie potencializada pela crise final do capitalismo e pela plenitude hegemônica da ideologia judaico-cristã que esfacela o Ocidente e ameaça o resto do mundo.
ZePovinho
Indio Tupi!!!Você pensou em coincidência comigo!!!Aí vai:
http://www.voltairenet.org/article169437.html
Iraq 1990; Yugoslavia 1999; Afghanistan 2001; Iraq 2003 … Libya 2011
Depleted Uranium: The Trojan Horse of Nuclear War
by Leuren Moret
By most accounts, the U.S. has embarked on another humanitarian war, and its fifth one, using depleted uranium. In this compelling 2004 study, geoscientist and radiation expert Leuren Moret paints a bold picture of the pervasive and devastating effects of this "silent killer that will not go away". However, beyond its much-touted military advantages, Moret suggests that depleted uranium serves as a deadly instrument for furthering Washington’s unavowed geo-strategic agenda, as in Libya today.
[youtube W9MNQDQXkzs http://www.youtube.com/watch?v=W9MNQDQXkzs youtube]
Indio Tupi
Aqui do Alto Xingu, os índios indicam o "link" onde se encontra notícia sobre o uso, pela OTAN (leia-se EUA), de balas de urânio na Líbia, tal como fizeram em massa no Iraque:
http://rt.com/usa/news/nato-depleted-uranium-liby…
Isso merecia um "post" especial.
Bonifa
Neste momento a situação na Líbia se apresenta da seguinte maneira:
1)Há percepção dominante de que a ação militar das potências (Estados Unidos, França, Inglaterra e Arábia Saudita) que se aliaram aos rebeldes já atingiu (e ultrapassou, em alguns casos) o limite internacionalmente admissível de sua atuação. Mesmo assim não conseguiu colocar em perspectiva uma possibilidade de vitória militar dos rebeldes.
2)Então, as perspectivas que se colocam às potências são duas: a) Tentar a solução política do conflito pela via da negociação. b) Tentar aumentar a escalada militar buscando a vitória final de seus aliados rebeldes.
3)Pelo visto, as potências querem insistir na solução militar. Então, teriam duas opções: a) Conseguir nova licença da ONU para uma ação mais ampla e complexa, incluindo a invasão direta com tropas. b) Prescindir da licença da ONU e desencadear a ação mais ampla por conta própria.
(continua)
Bonifa
4)Em qualquer dos dois casos de busca da solução militar, torna-se imprescindível: a) Aumentar a quantidade e a qualidade de apoios internacionais. b) Aumentar a propaganda de justificação das ações de escalada militar. c) Desqualificar quaisquer tentativas e iniciativas de qualquer país ou grupo de países que pretendam patrocinar alguma proposta de paz.
5)Apoios se conseguem pressionando países. É o caso do Brasil, país de grande peso internacional, que acaba de aderir às sanções contra a Líbia, posição nova que fragiliza diretamente a posição pacifista da União Africana, da Turquia e dos outros países que se mantêm neutros, como a própria Alemanha. Propaganda se consegue aumentando o nível de personificação da guerra (não seria guerra ao país, mas ao próprio chefe de seu governo e família) e de demonização da entidade personificada. Também se consegue plantando mentiras muito inteligentes e difíceis de desmascarar. E ataque aos pacifistas também se consegue com propaganda: Ultimamente tem crescido exponencialmente na imprensa ocidental notícias negativas e até mesmo zombarias a respeito da Turquia e da África do Sul.
RSF
Só os terremotos tem o poder de reverter esta Ordem Mundial.
Agora é esperar por eles. De preferência o Big One.
joenas
Não haverá paz no mundo enquanto existir, OTAN, CSONU,e o comércio mundial for alimentado pelo U$Dóllar.
Não existirá soberânia e igualdade, com apenas 05 membros num conselho de segurança da ONU.
Todas as nações devem ter assento permanente.
EUA,GRÃ BRETANHA ,FRANÇA RUSSIA ,CHINA.
Os 03 primeiros repesentam os agiotas internacionais.
Os 02 Últimos lá estão, pelo medo que afloram nos 03 primeiros .
Eu não conheço a Libia,o Irã,ou o Iraque, mas, conheço o Brasil e sua longa história de servilismo.
Sempre pagamos um preço absurdo por tudo e nunca temos nada,que já não nos chegue defasado em qualidade.
Abram os olhos, o LULA disse diversas vezes que gostaria fazer trocas comercias envolvendo outras moedas,inclusive moedas locais como o Peso Argentino eo Bolivar da Venezuela.
Regina
Até que enfim os nacionais começam a postar quais são os verdadeiros interesses da dita " comunidade internacional" nessa guerra contra a Líbia.
gilberto
Quem comanda a grande banca privada ??? os sionistas com certeza. Eles são os comandantes globais do sistema financeiro que só beneficia quem está ligado diretamente ao topo. Por isso a tentativa de impor um modelo unico no mundo. Quem disse que democracia é bom ? Quem disse que o sistema Chinês éra perverso ?
E o Russo ?
A democracia é uma garantia que os comandantes globais tem de que tudo fica muito mais facil de ser manipulado quando não é controlado por uma pessoa ou partido FORTE.
Saddan dava a ultima palavra , Fidel , Ghaddafi, Chaves e até mesmo Mubarack.. então não servem para comandar nada, pois é muito dificil virar a mente de uma unica pessoa, na democracia vc precisa convercer a maioria , mesmo que o que vc propõe não seja o melhor , vence o que apresenta da melhor maneira aquilo que é de interesse.
Roberto Weber
Pois é, e por aqui os tucanos e a nossa "mérdia" reacionária não aceitam o que chamam de "subserviência" qualquer interferência estatal em cima do Banco Central. Dizem que ele (banco central), deve de "ser independente". Independente de quem? E dê-lhe aumento em cima de aumento na taxa de juros, mas o COPOM é independente…
Marco Túlio
Não tenho certeza porque a gente só vê notícias, precisaria viver lá pra saber, mas ao que me consta a insatisfação na Líbia é da classe média, que aliás é a mais numerosa por lá, em relação à liberdade.
O que vem a ser a tal liberdade que buscam não me atrevo a lecionar, pois também não sei detalhes.
Aqui vai um link de um comentário que achei imparcial, pois destaca as coisas positivas e negativas do País:
http://www.alemdeeconomia.com.br/blog/?p=4228
Agora, tudo isso tem que ser analisado com cautela, porque os costumes e os valores por lá não são os mesmos que nós, "ocidentais", insistimos em achar que são os corretos.
Apenas desenvolvimento às vezes não deixa o povo satisfeito. Poucos de nós estávamos satisfeitos com nosso regime na década de 70, a despeito do "milagre econômico", e não era apenas pela má distribuição de riqueza, mas sobretudo porque vivíamos em sobressalto. Inclusive, alguns de nós, profissionais liberais, fichados no DOI-CODI e gentilmente avisados a manter o bico calado e não nos metermos em atividades ou reuniões que eles pudessem achar "subversivas".
Quanto à ação da ONU, na minha opinião é cortina de fumaça (e, no caso, fogo também) para abafar a repressão contra os insatisfeitos com o regime da influente Arábia Saudita, esta sim, muito bem rela$$ionada com os poderosos e pedra angular do stablishment geopolítico capitalista.
Florival Scheroki
Isto tudo é informação nova para mim. Muitíssimo interessante.
Jorge
Azenha,
Parabéns pela coragem em repercutir este tema.
O poder da elite financeira mundial e sua capacidade de atacar povos e governos que a ele ousem se opor é algo que nossa vã filosofia não alcança, algo que nós, simples mortais, podemos apenas suspeitar e vislumbrar apenas a ponta do icberg.
A arma de destruição em massa que o Iraque teria e ameaçava o mundo, uma das tantas mentiras repetidas milhares de vezes pela mídia mundial, até que fosse uma verdade aceitável, justificou um ataque covarde a uma nação soberana e a uma população indefesa, que ainda hoje sofre a sabotagem de forças mercenárias a serviço das empresas e do interesse dos EUA e Europa.
Esta mesma explicação, de o sistema financeiro mundial atacar tudo que o ameace, tem sido relacionada a muitos outros fatos históricos:
A morte de Abraham Lincon;
A morte de John Kennedy;
O ataque aos movimentos sociais e governos latino-americanos ao longo do século XX;
A quebra da bolsa em 1929;
E quantos outros eventos da história mundial, cuja versão nos foi apresentada como verdade, não seriam mentiras para ocultar o interesse e a ação das forças financeiras que dominam o planeta?
Abraços.
yacov
Totalmente certo. E acrescente, além de outras insanidadesm, as duas "Grandes Guerras Mundiais", criação conjunta do sistema financeiro e da indústria bélica, as duas pragas que assolam a humanidade há muito tempo, mas que só hoje, na sociedade da informação nós temos condições de ver com clareza. Penso que, dado o seu poder e valor estratégico, estes setores não podem ficar nas mãos de particulares inescrupulosos… De qualquer forma, é preciso uma regulação poderosa, para que sua atuação deletérea não inviabilze a projeto de emanicpação, e a própria sobrevivência, da humanidade.
"O BRASIL PARA TODOS não passa na glOBo – O que passa na glOBo é um braZil para TOLOS"
Ronaldo Irion
Será que a ONU se transformou numa MÁFIA MUNDIAL?
Gilson Raslan
E você ainda tem dúvida disso, Ronaldo. Veja você que somente os paises cujos bancos centrais não são atrelados ao BIS recebem censura, bloqueio econômico e outros tipos de sanção da ONU.
Bonifa
A estas alturas dos acontecimentos, o que menos conta são os tais "rebeldes" da Líbia. Pelo contrário. Estão atrapalhando, por sua incompetência e número reduzido de combatentes. Breve poderão ser colocados em segundo plano na guerra e terão de obedecer aos oficiais colonialistas.
Mário SF Alves
Você quis dizer um braço da máfia, não?
Mário SF Alves
A propósito, a lógica da fase atual do que sobrou do capitalismo é GOD*. Eu explico: G*O*D* [Gold, Oil, and Drugs]
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