Islândia rejeita “solução de mercado” para falência bancária

Tempo de leitura: 2 min

por Luiz Carlos Azenha

A maioria dos jornais noticiou ao contrário: Reino Unido e Holanda vão à Justiça tentar recuperar o dinheiro de correntistas que tinham depósitos em bancos da Islândia que faliram.

Deixaram em segundo plano o fato: pela segunda vez a população da Islândia rejeitou a “solução de mercado” para a crise financeira do país.

O Financial Times, sim, destacou a reação do presidente da Islândia, Olafur Ragnar Grimsson, dizendo que ele demonstrou humor “triunfante” ao discursar na noite de domingo:

“Um dia antes, os eleitores do país rejeitaram pela segunda vez um acordo para pagar ao Reino Unido e à Holanda 5,8 bilhões de dólares perdidos no banco falido Icesave — um resultado que o sr. Grimsson viu como confirmação de sua decisão de pedir um segundo referendo sobre a questão.

“O povo agora já falou claramente sobre esta questão em duas ocasiões”,  ele disse. “Os líderes de outros estados e as instituições internacionais terão de respeitar a expressão da vontade nacional”.

A mensagem do presidente era voltada aos governos do Reino Unido e da Holanda, que no domingo prometeram levar a Islândia aos tribunais sobre as dívidas, e à União Europeia, cujas conversações para admissão da Islândia foram colocadas em dúvida pelo voto Não.

Mais amplamente, ele parecia defender que a postura desafiadora da Islândia seja usada como modelo para outros países atingidos pela crise que enfrentam debates similares sobre como lidar com dívidas externas paralisantes. “Soluções para disputas que surgiram da crise financeira e da falência de bancos devem levar em conta os princípios democráticos”, ele afirmou.

É tudo o que os banqueiros, obviamente, não querem.

Eles defendem, sempre, “soluções de mercado” tomadas nos bastidores, sem passar pelos parlamentos ou por aprovação em referendos.

Para enfiar as soluções goela abaixo das sociedades, os banqueiros contam com a mídia.

O que nos leva de volta ao ponto inicial: a ênfase, no caso da Islândia, será dada às punições a que o país ficará sujeito por votar não.

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Comentários

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Marco A Rodrigues

http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/libia-e-a

daniel bastos

Pra mim tudo bem, não tenho dinheiro na Islandia mesmo….. Agora, deve ser duro perder o dinheiro de uma vida de trabalho por causa de banqueiros inescrupulosos….

    Don Giovanni

    É vero, sua afirmação, mas o povo é quem tem que pagar????

Pedro

Li em Marx, mas provavelmente não foi só ele que deu pelas tramóias dos governantes. É o seguinte: quando se trata de dívida, os governantes dizem que a dívida é nacional. Quando se trata de crédito, é particular. O povo que se prepare para decodificar as verdades dos governantes.

O_Brasileiro

Concordo com os islandeses!
Quando os correntistas têm lucro, não dividem com os cidadãos da Islândia, mas quando têm prejuízo querem que estes paguem???
Engraçadinhos esses neoliberais que querem risco zero para suas aplicações…

    Renato

    Quando eu empresto o dinheiro para você, não posso reaver o meu $$$ emprestado a você? Isso é calote. No Brasil quando acontece isso com pessoa física ou jurídica, mandam o nome da pessoa física e os nomes dos responsáveis pela pessoa jurídica para orgãos de proteção ao crédito, impedindo novos empréstimos. Eu não entendo a esquerda,

Mário SF Alves

Azenha,
Excelente matéria. E não seria demais lembrar que Inside Job começa, e não à-toa, justamente pela Islândia. A propósito, e sem propaganda, que imagens magníficas o documentário mostra daquele País.

Morais

É interessante que quando os bancos dos EUA quebraram e muitos clientes de outros país, como o Brasil, perderam dinheiro, ninguém exigiu o pagamento dos correntista prejudicados.

FrancoAtirador

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É POR ISSO QUE O PODER ECONÔMICO

COMBATE TANTO A DEMOCRACIA DIRETA,

ATRAVÉS DA MÍDIA OLIGÁRQUICA MERCANTIL.
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De acordo com a doutrina do "livre mercado",

se começar a fazer muito plebiscito e referendo,

pode haver desvirtuamento para o "populismo".
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Carlos Cruz

Exemplo pro mundo a participação dos islandeses no referendo. Exemplo pro mundo o governo colocar na escolha de seus cidadãos o momento de soberania. Exemplo pro mundo dizer NÃO a espoliação de seu pais pelos ladrões internacionais. Exemplo que inquieta a banca internacional. Se ele se tornar modelo, o que acontecerá? Rebelião? Revolução? Volte a guilhotina aos exterminadores de nações e soberanias! A livre determinação dos povos leva a revoluções em busca de liberdade, igualdade e fraternidade. Revolução então!

Fabio_Passos

Eu também não quero pagar!

Temos uma dívida interna gigantesca… dinheiro nosso queimado no cassino.
Os especuladores tão nos depenando e o governo não nos consulta?
Plebiscito!

Chega deste roubo institucionalizado.
Tiram dos pobres para dar aos ricos.

Armando S Marangoni

É de entusiasmar a decisão da Islândia – povo e governo.
Agora espero que haja uma investigação profunda em busca das causas da falência do banco. Será que os especuladores espertalhões vão ter coragem?

Mário SF Alves

Grande Islândia, terra da opção pela energia limpa. Que sua opção pela limpeza vá mais além e contribua para detonar de vez o máfio-mercado-cassino-finaceiro mundial.

ricardo silveira

Se a islândia ficar sozinha, vai pagar caro, mas se Portugal e outros países que estão quebrados, também, disserem não, aí o desfecho pode ser outro. Seria fantástico ver a política ser definida no interesse da maioria, à revelia dos interesses econômicos dominantes. Seria uma bela lição aos americanos e ao senhor Obama, um precedente importante, para todo o mundo.

Bonifa

Os “rebeldes” da Líbia recusaram cessar-fogo proposto pela União Africana (delegação com cinco chefes de estado, incluindo o presidente da África do Sul). Kadafi já havia aceitado o plano da UA, que consiste basicamente no seguinte: a cessação imediata de todas as hostilidades; o estabelecimento de um período de transição para a adoção de reformas; o encaminhamento de assistência humanitária e o diálogo entre as partes em conflito. Tudo indica que os “rebeldes” não querem democracia coisa nenhuma na Líbia. Querem tomar o poder para ocupá-lo com um ditador pró-colonialistas:

Líbia: Rebeldes recusaram cessar-fogo proposto pela União Africana
11 de Abril de 2011, 17:44

Benghazi, Líbia, 11 abr (Lusa) — Os rebeldes líbios recusaram hoje o cessar-fogo proposto pela União Africana (UA), declarando-se contra qualquer mediação que não preveja a partida de Muammar Kadhafi, anunciou o seu líder Mustapha Abdeljalil.
"A iniciativa que foi apresentada hoje está desatualizada. O povo exige a saída de Muammar Kadhafi e dos seus filhos", declarou Abdeljalil durante uma conferência de imprensa em Benghazi (leste).
"Qualquer iniciativa que não tenha em conta esta reivindicação não é digna de consideração", adiantou. http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/12409530.html

    FrancoAtirador

    .
    .
    Na verdade, a maioria desses "rebeldes" é composta de mercenários separatistas

    que querem exclusivamente tomar o poder nas regiões produtoras de petróleo.
    .
    .

fernandoeudonatelo

Correta, aliás fazendo um referendo, quem responde é o principal atingido por pacotes de resgate financeiro, o contribuinte.

Mas, a sua política económica entre 2008 e 2010 foi fortemente contracionista, com pesados cortes fiscais em serviços e gastos públicos para além das reduções salariais dos funcionários públicos.

No entanto, esta contração do país poderia ter sido bastante pior. Lembremo-nos que no início da crise o FMI cedeu mais de U$2 biliões para "almofadar" as necessidades de financiamento externo da Islândia e, para além do mais, não exigiu medidas de restrição orçamentaria permitindo que os estabilizadores automáticos amparassem a economia.

Também, deve-se tentar perceber a fonte dos desequilíbrios da economia e sobre quem recairá o esforço de ajustamento. Na primeira metade da década a Islândia iniciou um claro desvio entre aquilo que consumia e aquilo que produzia – as suas necessidades de financiamento externo atingiram quase 25% do PIB em 2006.

    fernandoeudonatelo

    Para além do mais, a insistência das autoridades na manutenção de uma taxa de cambio fixa em relação ao Euro só veio agravar a situação, com o inevitável ajustamento acontecendo numa queda abrupta do consumo das famílias via a redução igualmente abrupta das importações.

    E esse consumo caiu enormemente na Islândia o que, numa situação em que as poupanças foram dizimadas por quedas de mais de 90% no mercado accionista e de 50% no valor das habitações, penalizou fortemente as famílias.

Luiz Gubert

Um excelente documentário sobre a crise financeira, gerada, para obviamente gerar mais.
Justamente na Islândia.
http://docverdade.blogspot.com/search/label/crise

Luiz Gubert

Jorge Nunes

Se tudo fosse transparente atravessaríamos o século XX sem guerras e sem crises… aí não teria graça.

Pall Kunkanen

Falta no Brasil democracia direta, temos muito pouco plebiscitos, deveríamos ter muito mais. Inclusive um sobre a dívida interna e as concessões das rádios & TVs, transportes públicos e telecomunicações.

    rodrigo.aft

    Pall,

    é por isso q venho denunciando, reiteradamente, golpe branco no legislativo e judiciário.

    golpe branco é bem mais barato q pegar em armas, e grande parte da população nem percebe q está sendo tungada.

    um dos sintomas do golpe branco é justamente retirar, onde seja possível, a voz e interferência do cidadão.

    PROCURE SE INFORMAR MAIS SOBRE O GOLPE BRANCO (a direita americana, o cartel sionista e o cartel financeiro já coopetaram o congresso americano, o supremo de lá e as agências de regulação de lá).

    NÃO LHE PARECE QUE ESTAMOS INDO PELO MESMO CAMINHO???

    rodrigo.aft

    …financeiro já COOPTARAM o congresso…

Breno "Ovo" Brito

É interessante, que depois da crise, que fez a Islândia – já considerado o país mais neo-liberal do mundo – quebrar, trocar de ministério geral umas 2 vezes em menos de um ano, pedir moratória, sofrer que nem cachorro vadio na mão dos governos da Europa continental e da Inglaterra (só não virou um Haiti nórdico por que a liga nórdica – Noruega, Dinamarca e Suécia – decidiram emprestar dinheiro com pagamento a longo prazo) assumir essa posição popular, quase progressista, em relação aos bancos e interesses privados internacionais. Espero que continuem assim, e consigam influenciar outros países em situação parecida a seguir a mesma linha, como Portugal e a Grecia, que ao invés do povo o governo tá favorecendo o capital privado nas reformas pós-crise.

E que as pessoas, vejam a Islândia como o marco principal do fracasso do neo-liberalismo (e com sorte do capitalismo, nem que seja esse apresentado hoje em dia).

Abraços

    Mário SF Alves

    A grande maioria da população ocidental sonha desde 2008 em dizer "não" aos bancos, mas ninguém se atreveu a fazê-lo. Ninguém, excepto os islandeses, que levaram a cabo uma revolução pacífica que conseguiu não só para derrubar um governo e elaborar uma nova Constituição, mas também enviar para a cadeia os responsáveis pela derrocada económica do país.
    Na semana passada, nove pessoas foram presas em Londres e em Reykjavik (capital da Islândia) pela sua responsabilidade no colapso financeiro da Islândia em 2008, uma profunda crise que levou a uma reacção pública sem precedentes, que mudou o rumo do país.

    Foi a revolução sem armas da Islândia, país que hospeda a democracia mais antiga do mundo (desde 930), e cujos cidadãos conseguiram mudar com base em manifestações e panelas. E porque é que o resto dos países ocidentais nem sequer ouviram falar disto?
    Segue o link: http://www.vermelhos.net/index.php?option=com_con

Os islandeses decidiram não pagar as contas que seus banqueiros fizeram em nome do país… | ESTADO ANARQUISTA

[…] por Luiz Carlos Azenha, do Viomundo […]

Ignez

Considerando que o livro do Amaury Ribeiro vai apontar os "podres" até do Poder Judiciário – a começar com os do Gilmar Dantas – não sei se a gente tem condições de abortar a corrupção e o roubo práticado pelos banqueiros. O SISTEMA CAPITALISTA NEOLIBERAL NÃO PASSA POR UMA CRISE. CRIOU UMA EPIDEMIA, ISTO SIM. Criou um vírus que se espalha por todo o mundo. O antídoto está na mobilização do povo. Não nos laboratórios do FMI. Esse, só faz propagar mais o vírus. Mesmo que a "receita" tenha se mostrado ineficaz e matado muita gente. Nada de BC mais independente. O vírus espalhado pela economia neoliberal mostrou-se fatal onde a "vacina" foi aplicada.

    Mário SF Alves

    Parabéns, Ignez. Você disse muito bem, é um viral, epidemia mesmo. Tomara que o antídoto islandês seja aplicado logo e ad infinitum!

Lucas Secanechia

A Islândia, assim, se torna no primeiro país a lidar com a crise de maneira verdadeiramente democrática, o povo se torna soberano, e a esfera de decisão dos assuntos de estado passam a este.

Saramago ficaria contente http://www.youtube.com/watch?v=m1nePkQAM4w

Bonifa

Belissima lição para Portugal, obrigado a engolir a chantagem neoliberal para não ficar sem governo.

edv

Deixa eu entender:
Banco não é uma intituição de mercado?
Quebrou?
Coisas do mercado…
Quando tivemos o bilionário PROER (que dizem, para "salvar os correntistas", mas "jamais" os incompetentes donos e administradores dos bancos quebrados), perguntava aos colegas financistas se éramos um país de mercado ou comunista!
Ninguém me respondeu…fiquei até hoje "sem saber"…

Roberto Locatelli

Em março o governo da Islândia saiu em defesa do Wikileaks – http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia

Agora esse mesmo governo – com apoio da população – rejeita sacrificar o povo da Islândia para proteger os "pobres" banqueiros.

Já gostei desse governo, mesmo sem saber muito sobre ele.

Ah, se a moda pega, o mundo pode mudar radicalmente.

Marcelo Fraga

No mundo "globalizado" quem não dança conforme a música toma puxão-de-orelha.

Acho que essa ocasião pede novamente a música Amerika do Rammstein:

[youtube rrNToxbN4n8 http://www.youtube.com/watch?v=rrNToxbN4n8 youtube]

Para quem não gosta de metal e/ou não quiser ver o vídeo, aqui vão algumas estrofes:

"(…)
Quando há uma dança eu quero conduzi-la
Mesmo se você puder se virar sozinho
Deixe-nos controlá-lo um pouco
Eu te mostrarei como realmente é

Nós estamos fazendo uma bela dança circular
Liberdade está tocando em todos os violinos
Música está vindo da Casa Branca
E Mickey Mouse está parado na frente de Paris
(…)
Eu conheço movimentos que são muito úteis
E eu te protegerei de passos errados
E qualquer um que não queira dançar no final
Não sabe ainda que ele tem que dançar. (…)"

Luis Armidoro

Caros Azenha e amigos do blog

O PiG (dopado de neoliberalismo) já começou a berrar contra isto. Quando a Argentina deu um cano na sua dívida pro causa de juros mafiosos que era obrigada a pagar, o mundo veio abaixo. Mas quando a periferia do sistema (Portugal, Irlanda, Grécia, Espanha) começa a abrir o bico, o que dirá o Pig? o FMI terá a coragem de impor de seus planos jumentos (que só obrigam a população a sofrer para salvar a grana de meia duzia de banqueiros pilantras) a estes países?
O neoliberalismo, morto, começa a mostrar sua face zumbi: o morto vai voltar para comer seus cérebros; e parece que as primeiras vítimas são os colonistas do PiG

joenas

Mais transparente impossível!
Governos não produzem nem cebolinha.Decidiu, quem poderia decidir,o povo.
Quando a Argentina parou de pagar aplicações internacionais, a midia saiu em defesa dos especuladores.
"Os aposentados da Itália,vão perder as economias de uma vida de sacrifícios".
Depois, omitiram quando o governo Argentino se propôs a devolver os depósitos com juros menores e razoáveis.Mesmo sendo quase 10 vezes o que receberiam em qualquer país da Europa.
Coitados dos depositantes da Holanda e Reino Unido!
Não podemos esquecer, que já pagamos mais de 50bilhões de dólares pelo proer,isso sem contar o endividamento dos estados.

Avelino

Ainda acho que a OTAN, ONU, FMI, BIRD, BIS deveriam decretar a falência da Islandia, invadir o país para afastar o povo rebelde que há por lá. Imaginem ir contra o deus capital ficticio?

    Mário SF Alves

    Avelino,
    Talvez seja oportuno aumentar essa lista. Legal mesmo seria poder citar aqueles que comandam essas belezuras aí.

P A U L O P.

Só falta a ONU condenar a Islandia.

Mas a OTAN nunca vai invadir, porque lá não tem petroleo.

Então, parabens aos antigos Vickings.

ZePovinho

Se o Estado não deve intervir no mercado,o mercado não deve intervir no Estado.Esse banco de internet,o ICESAVE,serviu como locus de lavagem de dinheiro sujo para a máfia russa conforme o documentário "O segredo de Oz" que postei ontem naquele post sobre como Daniel Mendes Dantas comprou facções dentro do PT e PSDB.
A gente devia aproveitar a questionar beeeeeeeeeeeemmmmmmmmmmmmmm profundamente esse papinho de "independência" do Banco Central que a mídia vive querendo enfiar na nossa cabeça como as ideias eram enfiadas no subsconsciente das pessoas naquele fime(EXCELENTE) com Leonardo DiCaprio "Inception"(A Origem).O filme,tá na cara,foi baseado no projeto da CIA,nos anos 1970,MK-ULTRA de controle da mente.
Enfim,depois que a Argentina abriu a porteira acabou essa onda desses bandidos do sistema financeiro quererem ser O governo.O governo somos nós e a moeda é nossa e deve ser emitida pelo Estado com autorização do Congresso.

Judson Maciel

O Povo da Islândia dá exemplo ao mundo! Aqueles que fizeram a crise (banqueiros e agências de classificação) que arquem com a crise. Parabéns Islândia!

MA_Jorge

Ótima decisão! Se considerarmos que o mercado é o povo, a população, então usar os impostos recolhidos pelo governo para salvar instituições que arriscaram seus ativos com promessas de ganhos rápidos, não é a solução de problemas deste mercado.

Belo exemplo de democracia exercida pelo voto, daqueles que decidiram, democraticamente, o correto uso dos impostos; boa também a opção feita pelo governo para analisar a questão. Não foi a que queriam bancos e investidores.

Parabéns ao povo Islandês.

Jorge Leite Pinto

Ótimo! Adorei! Pelo menos alguém se levantou contra a rapinagem dos banqueiros. Que seja o início de uma mudança… Será?

Flavio Dias

Quando o Brasil vai aprender essa lição?

Quando o Brasil vai dar uma banana para os banqueiros e especuladores, e suspender os pagamentos da dívida pública mobiliária federal?

Quando o Brasil vai pegar os 150 bilhões de reais que gasta todos os anos com pagamento de juros, e utilizar esse dinheiro em investimentos em educação, saúde e infra-estrutura?

E olha que nós estamos em uma posição privilegiada para fazer isso, já que não temos déficit público primário, e não precisamos pegar dinheiro emprestado para pagar nossas contas regulares (salários do funcionalismo, investimentos do PAC, etc.)

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