Por Marco Aurélio Mello
por Marco Aurélio Mello
O print que ilustra esta postagem foi feito às 14h desta terça-feira, 11 de Julho de 2017.
Em pouco mais de uma semana conseguimos bater a meta de arrecadar os recursos necessários para indenizar o diretor de jornalismo da TV Globo.
O que ele fará com o dinheiro?
Não faço a menor ideia.
Façam suas apostas!
Outras participações ainda serão contabilizadas pelo Catarse.
Algumas pessoas deram suas contribuições em mãos.
E outras mais pediram o número da minha conta para depositar.
Apoie o VIOMUNDO
Não pretendo ficar com nenhum centavo.
Tenho alguns pequenos custos a serem contabilizados: flor, bombom, café e jantar.
Foram recompensas sugeridas como forma de causar burburinho durante a campanha.
Todo o dinheiro excedente será contabilizado e terá o destino que os apoiadores julgarem o melhor, numa consulta que faremos por e-mail depois.
Gostaria de agradecer imensamente a todos, sem exceção.
Somos até agora quase 900 apoios.
Imaginem só, novecentas pessoas em todo o Brasil e no exterior que decidiram se mobilizar por esta causa.
É claro que o exército da famiglia Marinho é muito mais numeroso.
Os irmãos estão entre as maiores fortunas do planeta.
Seus negócios incluem internet, tv, rádios, jornais, revistas, editoras…
São donos de off shores em paraísos fiscais e mandam prender e soltar, literalmente.
Agora mesmo vimos o poder de fogo que eles têm ao decretar a substituição do presidente usurpador Michel Temer.
Todos os calunistas (favor não revisar) seguiram rigorosamente a “nova orientação da casa”.
Eles são a voz do dono, mas também dos patrocinadores: empresas transnacionais de petróleo, automóveis, bebidas, alimentos, cosméticos…
Eles são o braço doutrinador do poder econômico para, via poder político, explorar os que não têm voz, nem nada.
A grande lição que aprendi nesta curta e tão intensa campanha foi: não estamos sozinhos.
Nos últimos 10 anos muitos foram os que me ridicularizaram, incluindo parentes e “amigos”.
Fizeram julgamentos cruéis e exclamaram: “quem você acha que é para comprar esta briga?”
Em vários momentos senti-me triste, com a sensação de que sim, meus críticos estavam certos.
Hoje, o que sinto é uma vontade imensa de continuar lutando contra este império.
Só não sei se devo usar as mesmas armas, nem a mesma estratégia.
Afinal, o caminho da Justiça, quando traz tantos vícios de origem, talvez não seja o melhor caminho.
Uma formiguinha pode ser pouca, mas com o formigueiro a conversa é outra.
Até a vitória final!
Um abraço cheio de gratidão.
Marco Aurélio Mello
Jornalista, radialista e escritor.
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