Por Marco Aurélio Mello
por Marco Aurélio Mello
Raul dizia: “Ah, mas que sujeito chato sou eu, que não acha nada engraçado, macaco, praia, carro, jornal, tobogã… Eu acho tudo isso um saco!”
Enquanto o mundo está uma merda, segundo o senso comum, veja só que boa perspectiva:
Estudo feito na Espanha comprovou aquilo que não chega a ser novidade, quanto mais satisfeitos com nossas vidas, melhor percepção da nossa saúde.
Pessoas que se dizem felizes adoecem menos.
Em geral a felicidade está relacionada ao convívio social.
Portanto, não despreze os amigos e a família, isto é, aqueles que te apoiam, com otimismo.
Porque mesmo entre eles há muita gente chata.
Mens sana corpore sanus = mente sã, corpo são.
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Pessoas otimistas gostam de falar de coisas boas, compartilhar notícias boas, e têm uma visão colorida do mundo.
E compartilhar boas notícias diminui o vazio da solidão.
Pessoas felizes vivem mais e melhor.
Existe uma droga que nosso organismo produz que tem sido muito estudada mais recentemente, a oxitocina.
Este hormônio, que facilita o parto e a lactação, é liberado em boa quantidade quando abraçamos e beijamos com afeto.
Por isso passou a ser conhecido como hormônio do amor.
Os efeitos da oxitocina são “milagrosos”.
Ajuda a reduzir estresse, pressão arterial, dores, cura feridas, combate a obesidade, aumenta a libido em homens e mulheres…
Você até pode acompanhar o noticiário com cores de fim de mundo, fiscalizar os políticos quase todos sórdidos, defender os interesses coletivos…
Afinal, é importante ser realista, mas evite tempestades em copo d’água, saia do lado negativo da vida.
E sorria, mesmo que para isso você tenha que fazer algum esforço.
Sorrir atrai abraços e beijos.
E numa dessas o amor aparece.
E se isso acontecer, vai ser só alegria.
Marco Aurélio Mello
Jornalista, radialista e escritor.
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