Petroleiros denunciam Parente à CVM: “Mentiu ao mercado sobre compradora de Tartaruga Verde e Baúna”; veja vídeo
Tempo de leitura: 2 minConfira no vídeo acima entrevista com coordenador-geral da FNP, Adaedson Costa
FNP DENUNCIA PRESIDENTE DA PETROBRÁS NA CVM, NO RJ
Como já denunciado pela a FNP, a ausência de licitação tem sido a principal prática na venda de ativos, durante gestão de Pedro Parente, indicado por Michel Temer para presidência da Petrobrás
por Vanessa Ramos, jornalista da FNP
Nesta sexta-feira (26), a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e seus sindicatos protocolaram petição na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que exige a cassação da função pública de Pedro Parente, como presidente da Petrobrás, e de Ivan de Souza Monteiro, da função de diretor executivo da área Financeira e de Relacionamento com Investidores da empresa.
No documento, a FNP denuncia as diversas infrações cometidas pela gerência da companhia a fim de desmontar o patrimônio público. Segundo a FNP, Parente e Monteiro teriam cometido omissão de fatos relevantes e comunicação de fato relevante inverídico para o mercado, infringindo a normatização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Por meio deste inquérito, a FNP espera que a inabilitação e suspensão de Pedro Parente, de Ivan Monteiro e seus comparsas, seja feita nos moldes das ações que acusam o presidente de vender ativos SEM LICITAÇÃO.
A iniciativa faz parte do embate travado pela FNP em defesa da Petrobrás, que tem conduzido o impedimento da venda de ativos da companhia. Desde novembro do ano passado, a Federação interrompeu a venda de diversos ativos.
Caso Karoon
Esquema de fraude na venda de ativos dos campos de águas rasas de Baúna e Tartaruga Verde foi a principal motivação a ação desta sexta.
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De acordo com denúncia da FNP, Pedro Parente escondeu que Woodside não tinha interesse em comprar os campos e manteve a tentativa de vendê-los para Karoon, uma empresa australiana que possui capital social três vezes menor do que o valor dos campos de Baúna e de Tartaruga Verde juntos. Então, como pode uma petrolífera de U$ 450 milhões comprar ativos no valor de U$ 1,6 bilhões?
No dia 30 de março, a FNP divulgou que havia fraude na venda de Baúna e Tartaruga Verde. Para recordar o fato, vale a pena dizer que durante meses, a direção da Petrobrás afirmou que a Karoon teria vencido o processo competitivo de compra dos ativos com a Woodside (maior empresa petrolífera da Austrália). Mas, a Woodside não fazia parte da proposta e já havia comunicado, por diversas vezes, a direção da Petrobrás que não aprovava a proposta da Karoon.
Então, a proposta da Karoon era uma fraude e Pedro Parente sabia de tudo e mesmo assim, durante meses, tentou vender os dois campos, valiosíssimos, para a Karoon.
Portanto, a atuação de Pedro Parente na gerência da Petrobrás tornou-se INSUSTENTÁVEL e deve ser interrompida imediatamente, além de suspender também a sua recondução por mais dois anos na frente da empresa.
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Comentários
Nelson
Dano seguimento ao meu comentário das 11h32.
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Pois, passados já quase dois anos e meio do mandato do Sr Satori aqui no Rio Grande do Sul, não vimos nem ouvimos, da parte da mídia hegemônica e seus comentaristas, um fiapo de crítica sequer ao governo dele. Mesmo diante de tanta barbeiragem já cometida.
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Lembro da época do governador Olívio Dutra. Se não existia notícia ruim sobre a atuação do governo do Tio Olívio, a grande mídia a inventava ou requentava alguma notícia velha.
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A grande mídia deveria estar chamando o povo gaúcho a se mobilizar com firmeza contra a renegociação da dívida que Sartori está querendo impor. Porém, nada se vê ou se ouve contra a intenção de Sartori; não existe crítica, não existe debate.
Pedrão Paulada
Ah, se houvesse justiça neste país para os verdadeiros criminosos travestidos de autoridades………
Nelson
Aqui no Rio Grande do Sul, acontece a mesmíssima coisa. O Sr José Sartori, lamentável e desgraçadamente, governador do Estado, está, simplesmente, se comprometendo a esquecer – não, eu não estou inventando – nada menos de R$ 47 bilhões que o RS tem a receber da União por conta da Lei Kandir.
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Mas tem mais. Além de esquecer desta montanha de dinheiro, Sartori também está se comprometendo a privatizar – doar, seria o termo correto a utilizar – o que resta do patrimônio pertencente aos riograndenses [Corsan, CEEE, Sulgás, CRM, Banrisul].
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Tudo isto para sanear o Estado e livrar o povo gaúcho da dívida pública? Não. Apenas para ter uma carência de 3 anos no pagamento dessa dívida. A renegociação proposta e aceita pelo Sartori vai fazer a dívida pular dos atuais R$ 57 bilhões para mais de R$ 80 bilhões nos próximos 30 anos.
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Na verdade, não foi para sanear o Estado que o grande empresariado empanturrou de dinheiro a campanha eleitoral de Sartori. Foi para que ele fizesse o que está fazendo: viabilizar a entrega das riquezas pertencentes aos gaúchos aos seus financiadores de campanha, o grande empresariado. Da mesma forma que os vende-pátrias Pedro Parente e Michel Temer.
Nelson
Um grande mise en scéne.
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O que estão fazendo os órgãos da mídia hegemônica e seus comentaristas, que se mostram sempre tão ciosos, se mostram sempre defensores empedernidos do patrimônio público? Por que não denunciam esta ladroagem toda, estes crimes de lesa-pátria praticados por Parente e o governo podre de Michel Temer?
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Tais órgãos e seus comentaristas não deveriam estar fazendo o mesmo que fazem com as denúncias envolvendo o PT em corrupção, ou seja, repetindo-as exaustiva e insistentemente?
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Tais órgãos e seus comentaristas não deveriam estar chamando, a todo momento, o povo brasileiro a ocupar as ruas para exigir que Temer recue com suas doações das riquezas da nação?
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Por que não o fazem?
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Na verdade, toda esta contumaz demonstração de zelo para com o patrimônio do povo não passa de um grande mise en scéne.
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