Após proibir gravação na audiência de Lula, Moro permite registrar áudio de testemunha de acusação
Tempo de leitura: 2 minApós proibir gravação na audiência de Lula, Moro libera áudio em outro depoimento
Juiz negou pedido da defesa de gravar o interrogatório do ex-presidente Lula. Horas depois, permitiu que o advogado gravasse o áudio do depoimento de uma testemunha de acusação
Kelli Kadanus, na Gazeta do Povo
Horas depois de negar o pedido da defesa de gravar de forma independente o interrogatório de Lula, o juiz Sergio Moro permitiu, nesta segunda-feira (8), que os advogados do ex-presidente gravassem o áudio do depoimento do ex-presidente da UTC Ricardo Pessoa.
O executivo foi ouvido nesta tarde como testemunha de acusação do Ministério Público Federal (MPF) em um dos processos contra Lula na Justiça Federal de Curitiba, envolvendo a compra de um terreno para a construção de uma nova sede do Instituto Lula.
No início do depoimento, um dos advogados de Lula pede para gravar o depoimento. “Vossa Excelência disse que a audiência está sendo gravada em áudio, então a defesa do ex-presidente Lula, com base no artigo 367, parágrafo sexto do Código de Processo Civil, gostaria de fazer o registro da audiência, comunicar a Vossa Excelência que com base na autorização legal, gostaria de fazer o registro da audiência”, disse.
“O áudio?”, pergunta Moro. “Quando for em áudio apenas, em áudio. Se for em áudio e vídeo, é o que diz a lei, que assegura não só à parte, como é uma prerrogativa do advogado fazer esse registro. A própria OAB do Paraná encaminhou à Vossa Excelência uma manifestação nesse sentido”, responde o advogado.
“Certo. Aqui tem uma lei especial que é a 12.850, que protege a imagem daqueles que fizeram colaboração e ela é especial em relação a essa disposição. Então em relação aos depoimentos de pessoas que fizeram colaboração ou leniência fica indeferido qualquer registro de imagem”, rebate Moro.
“Eu disse quando houver registro de imagem, aí a defesa também gostaria de fazer o registro de imagem”, começou o advogado, que foi interrompido por Moro:
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“Quando houver o interesse da defesa de filmar, faça o requerimento concreto. Eu não decido em abstrato, certo?”, disse o magistrado. “Por hora eu estou, por lealdade, comunicando o registro em áudio”, rebateu o advogado. “Certo, registro em áudio não tem problema”, concordou Moro.
Fins políticos-partidários
A decisão difere, pelo menos em parte, da proferida nesta manhã, quando Moro negou à defesa de Lula a possibilidade de gravar o interrogatório de Lula, previsto para esta quarta-feira (10) na Justiça Federal, no processo envolvendo o tríplex no Guarujá.
Moro negou o pedido por ver risco de que o material seja usado com fins político-partidários.
A entrada de telefones celulares na sala de audiência foi igualmente proibida para evitar gravações clandestinas.
O interrogatório, assim, terá apenas a gravação oficial da Justiça Federal.
A defesa de Lula afirmou que vai recorrer da decisão do magistrado.
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Comentários
Gersier
Esse sujeitinho aí não passa de um mequetrepe togado a serviço da casa grande e dos dos seus patrões FDP la do hemisfério norte. Ele ainda irá pagar pela sabujice, porque um dia essa casa da mãe joana, que o Lula e a Dilma tentaram transformar em um país soberando, voltará a trilhar o caminho sonhado pelos brasileiros que tem orgulho e vergonha na cara e não o espírito de vira lata desses salafrários. Para o Brasil voltar a ser grande, essa raça tem que ser escorraçada da vida pública.
Luiz Carlos P. Oliveira
SEM COMENTÁRIOS. O BRASIL VIROU UMA PUTARIA.
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