De Aécio a Padilha, mentores do golpe e da reforma da Previdência estão todos na lista da Odebrecht; hora de ir à rua contra eles
Tempo de leitura: 2 minDa Redação
O nome de Aécio Tarja Preta Neves, senador da República, presidente nacional do PSDB e megadelatado, está na lista de propinas da Odebrecht.
Quando ele argumentou que havia recebido por dentro, com recibo, da construtura, os comprovantes estavam em nome de uma empresa laranja ligada a uma cervejaria — anotações sobre a Leyroz de Caxias estavam na contabilidade paralela da Odebrecht.
O ex-governador José Serra assistiu ao golpe de algum esconderijo.
À noite, sim, saia da caverna para articular.
Ganhou um cargo no governo Temer. Enterrou a política externa, vendeu o pré-sal e pediu para sair.
Saiu com R$ 23 milhões da Odebrecht, gastos ou não, parte deles recebido no exterior. Caixa dois no exterior? Serra foi candidato na Transilvânia?
Leyroz, conta no Exterior, ainda assim Fernando Henrique Cardoso e, sob ele, o juiz tucano Gilmar Mendes vão argumentar que existe uma diferença: tudo que o PT recebeu fez parte de um esquema criminoso, tudo o que foi para outros partidos produziu santinhos e sacolas para distribuir na feira.
O PT corrompeu a política. PSDB, PMDB e outros ajudaram as velhinhas nas compras, elas que fiscalizam os preços nos supermercados.
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Em resumo, o que a Odebrecht fez com o governo federal sob Lula e Dilma foi corrupto, mas o que a mesma empreiteira fez em campanhas regionais não envolveu as obras estaduais dos tucanos ou peemedebistas.
Não houve troca entre financiamento de campanha e construção do Rodoanel, por exemplo. O que o Sergio Cabral aprontou no Rio jamais teria sido reproduzido em São Paulo pelo Paulo Vieira “Não se Abandona um Líder Ferido na Estrada” de Souza.
A partir das delações da Odebrecht, o procurador-geral Rodrigo Janot pediu ao STF 83 inquéritos envolvendo políticos em atividades. Os ex-presidentes Lula e Dilma deverão ser investigados em instâncias inferiores.
Toda a corja do golpe dos ladrões aparece na lista, inclusive cinco ministros que trocaram cargos pelo apoio ao impeachment: Eliseu Padilha e Moreira Franco, os homens-chave de Temer nos bastidores do Congresso e dos negócios, Gilberto Kassab — essencial para as votações na Câmara –, Aloysio Nunes, o penduricalho de Serra no Itamaraty, e Bruno Araújo.
Acrescente-se aí os homens-chave das “reformas” golpistas, inclusive a trabalhista e a da Previdência: Rodrigo Maia e Renan Calheiros, presidentes da Câmara e do Senado.
Falta algum motivo para ir às ruas hoje? Na avenida Paulista, em São Paulo, às 16 horas, com a presença do ex-presidente Lula.
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Comentários
sueli
Azenha, quando aconteceram as manifestações verde-amarelo, o Metrô ajudou até com catraca livre. A greve dos metroviários e motoristas ajuda significativamente para o esvaziamento da população que deseja participar, já que ela se locomove apenas de transporte público… Ninguém pensou nisso ou foi uma manobra da mídia e do governo?
Lukas
Muitos que são contra a reforma da previdência TAMBÉM estão nesta e outras listas.
Como é que fica? Ou não fica?
Isaacs
Que diferença faz?
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