Da sua cela, em Curitiba, Cunha comanda o governo. E a mídia não tem interesse em expô-lo como presidiário

Tempo de leitura: 3 min

PRESIDIARIOS

A mídia escrachou geral: Cabral, Dirceu, Garotinho, Eike… menos o Eduardo Cunha. Por que?

Cunha é o Marcola do Temer: comanda a quadrilha da cadeia

Jeferson Miola, no Facebook

Renan confirma que Eduardo Cunha é o Marcola do Temer; ele é o líder que comanda da cadeia a quadrilha que tomou o poder de assalto com o golpe de Estado.

Para Renan, Cunha “exerce sim influência diretamente de sua cela, em Curitiba”.

Camacho Marcola, para recordar, é o líder maior da organização criminosa PCC [Primeiro Comando da Capital], que ostenta seu poder comandando as operações da quadrilha mesmo de dentro da penitenciária de máxima segurança, onde cumpre longa pena de prisão.

Renan Calheiros é um político arguto, que conhece com intimidade as vísceras do poder em Brasília. Renan tem denunciado a grande influência que este presidiário exerce sobre o governo Michel Temer, assim como a expansão do domínio do “caranguejo” [codinome do Cunha nas planilhas de propinas da Odebrecht] no PMDB.

Numa conversa com o ministro Moreira Franco, Renan alertou que se Padilha demorar da licença de saúde convenientemente prolongada para tentar abafar as graves denúncias que pesam sobre ele, “o Eduardo Cunha senta o Gustavo Rocha lá”.

Gustavo Rocha, que foi advogado do Cunha e curinga do presidiário em diversos cargos importantes na República, atualmente ocupa o cargo relevante de subchefe de assuntos jurídicos da Casa Civil, e chegou a ser cogitado para o Ministério da Justiça.

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De acordo com Renan, “Esse grupo originário que tem como líder e chefe o Eduardo Cunha, que as pessoas vão a Curitiba para saber o que ele orienta, o que ele recomenda, o governo não pode ficar exposto a isso”.

A área de influência do Eduardo Cunha no governo golpista não é nada desprezível. Além do Temer, Moreira e Padilha no coração do governo, os tentáculos do Cunha no comando golpista são abrangentes: Alexandre Moraes, também advogado dele, foi transformado em juiz do STF; Osmar Serraglio, colocado por Cunha na presidência da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara e que defendeu sua anistia porque ele “exerceu um papel fundamental para aprovarmos o impeachment da Presidente Dilma”, foi nomeado ministro da Justiça; Carlos Marun, aliado incondicional que visita Cunha na prisão “para saber o que ele orienta, o que ele recomenda”, ganhou a presidência da comissão especial da reforma da previdência na Câmara; André Moura, um integrante da tropa de choque do Cunha, ganhou a liderança do governo Temer no Congresso.

A explicação do Temer para a denúncia do Renan é reveladora da sua condição de refém do presidiário: “Essas afirmações não têm sustentação. Imagine se o Eduardo Cunha, que está, enfim, distante, pode influenciar alguma coisa, não há influência nenhuma”.

O amedrontado Temer evita dizer que, por ser presidiário, Cunha não poderia influenciar seu governo. Ele prefere um eufemismo: “Cunha está, enfim, distante” [sic].

O relato do José Yunes sobre a propina de R$ 10 milhões que Temer pediu à Odebrecht num jantar no Palácio Jaburu – a máxima ousadia de planejar corrupção dentro do própria residência oficial do vice-presidente – elucidou a associação entre Temer e Cunha, com a intermediação do Padilha e do doleiro Lúcio Funaro, na conspiração para comprar a eleição de 140 deputados que garantiriam Cunha na presidência da Câmara e a aprovação da farsa do impeachment da Presidente Dilma.

Não é de surpreender, por isso, a continuidade da participação do presidiário Cunha no empreendimento golpista, do qual é sócio de primeira hora. Considerado o temor reverencial que o Temer tem do Eduardo Cunha, não é difícil depreender quem é o verdadeiro comandante da cleptocracia que ocupa o Planalto.

A inação do judiciário e do MP e a complacência da Rede Globo e toda a mídia neste caso é uma prova incontornável que Temer e sua cleptocracia formada pelo PMDB, PSDB, DEM, PPS, PTB, PSB, PSD etc só se sustentam porque o Brasil está sob a vigência de um regime de exceção.

Em qualquer país civilizado do mundo na plenitude do Estado de Direito, esta realidade absurda jamais seria tolerada. O Brasil é, cada vez mais, uma vergonha para o mundo.

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Comentários

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Messias Franca de Macedo

ATENÇÃO PARCELA DO BEM DA NAÇÃO BRASILEIRA

Mais um escândalo perpetrado pela mesma representante ‘coxa’ do ‘miniSTÉRIO’ PRIVADA “que só queria saber do José Dirceu ao ouvir do Fernando Moura ‘que o esquema era 1/3 Aécio.”
No depoimento do mesmo Marcio Faria, observe a ansiedade indisfarçada da mesma representante ‘coxinha’ do ‘miniSTÉRIO’ PRIVADA da ‘PORCA-tarefa’ da Operação midiático-golpista ‘Farsa a Jato’!
Dileto(a) leitor(a), agora observe os argumentos utilizados pelo mentiroso que foi coagido a acusar covardemente o ex-ministro Antonio Palocci!
Ou seja, o que “a aprendiz de feiticeira do ‘mor(t)o'” queria é gerar manchetes para o *PiMG!
*PiMG (Partido da imprensa Mafiosa &$ Golpista)

Depoimento de Marcio Faria (Parte I) – DEPOIMENTO SOB SIGILO
Sob sigilo!
‘Capiche’ como as máfias atuam!
https://www.youtube.com/watch?v=GsqB-SL8I88

Aguinaldo Borges Cintra

E o suposto “Justiceiro” da república agrícola, protegendo ambos, afinal como afirmou o Caju da lista de alcunhas da Oldbrechet Treme é Cunha e Cunha é Treme e, a quadrilha continua assaltando o País dividindo o butim sob os olhos complacente da mídia amiga, até entregar o serviço, ou seja, o desmonte do frágil Estado Social, da Previdência, CLT e a entrega do Petróleo a preço de banana.

Sérgio

E as Panelas continuam Caladas!

Fazer o que?

Temos não só a pior Elite mas também a pior é mais Idiota Classe Média do mundo!

    Cirilo Silva

    a pior , nojenta e mais acéfala de todos os tempos ,Sérgio.

Fábio Hideki

Ah, mas “isso não vem ao caso”

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