Candidato ao STF, Gandra comparou união homoafetiva a relação entre mulher e cachorro
Tempo de leitura: 2 minSegunda-feira, 23 de janeiro de 2017
Cotado para o STF, Ives Gandra Filho defende submissão da mulher ao homem
O ministro do Tribunal Superior do Trabalho Ives Gandra Martins Filho, um dos principais nomes na disputa pelo Supremo Tribunal Federal, afirmou em 2010, quando publicou artigo sobre Direitos Fundamentais no livro “Tratado de Direito Constitucional, v. 1”, que as mulheres devem submissão aos maridos; que casamento deve ser indissociável e deve apenas acontecer entre o homem e a mulher.
Além disso, ainda comparou uniões homoafetivas ao bestialismo, usando como exemplo uma mulher casada com um cachorro.
O livro traz uma série de diversos autores para escrever sobre Direito Constitucional.
Quem organizou a obra foi o pai do ministro, Ives Gandra Martins, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes e o advogado Carlos Valder do Nascimento.
Na publicação, Ives demonstra um pensamento preocupante sobre matéria de família.
Sobre o casamento, o ministro do TST afirmou que sua função é gerar filhos e complementação entre seus membros.
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Além disso, Gandra Filho sustenta que para isso acontecer, é indispensável que a união seja entre homem e mulher, além do matrimônio ser indissociável, ou seja, impossível de ser desfeito pela lei.
“O matrimônio possui dupla finalidade: a) geração e educação dos filhos; b) complementação e ajuda mútua de seus membros. Tendo em vista, justamente, essa dupla finalidade, é que o matrimônio se reveste de duas características básicas que devem ser atendidas pela legislação positiva, sob pena de corrupção da instituição: a) unidade – um homem com uma mulher; b) indissolubilidade – vínculo permanente” – afirmou.
As uniões homoafetivas – reconhecidas em maio de 2011 pelo Supremo – foram duramente criticadas por Gandra Filho, uma vez que vão contra a natureza humana, assim como o bestialismo, isto é a união entre um humano e um animal – “Por simples impossibilidade natural, ante a ausência de bipolaridade sexual (feminino e masculino), não há que se falar, pois, em matrimônio entre dois homens ou duas mulheres, como não se pode falar em casamento de uma mulher com seu cachorro ou de um homem com seu cavalo (pode ser qualquer tipo de sociedade ou união, menos matrimonial)”.
No seio familiar, Gandra Filho entende que os filhos devem obediência aos pais e a mulher deve ao marido – “O princípio da autoridade na família está ordenado de tal forma que os filhos obedeçam aos pais e a mulher ao marido.”
Além disso, ao comentar o divórcio, o ministro entende que ela vai contra a “lei natural”: “O divórcio vai, pois, contra a lei natural, não se justificando como solução para os casos limite, já que a lei não existe para generalizar a exceção … A admissão do divórcio no direito positivo tem ocasionado apenas: maior número de separações (…); maior número de filhos desajustados (…); maior despreparo para o casamento (…).”
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Comentários
Antonio
Sem comentários!
Gostaria apenas de uma resposta.
Como um sujeito como esse, cujos ídolos devem ser Torquemada e Sto. Escrivá, chegou a esse cargo e postula um cargo ainda mais alto?
É a personificação da Idade Média.
Atentem para outra coisa, o sujeito que criou e formou o caráter e a personalidade desse ai é o mesmo que dá aulas na Escola Superior de Guerra e na Escola de Estado Maior, ambas constituídas segundo postulados a Antiga Escola Militar Americana no Panamá.
Ah! Esse professor era um afamado advogado da área cível que ganhava todas até que se divulgou que tanto ele quanto os desembargadores do TJ eram membros da Opus Dei.
Ficou a dúvida: Era competência do advogado ou ação entre amigos?
Sendo no Brasil, não é difícil responder!
RONALD
O Gandra é o sonho de consumo do temer-breve-traíra. Belo, recatado e do lar.
Como Presidente do TST, diz que não faz sentido entregar de “mão beijada” indenizações de milhões de reais aos trabalhadores. Um representante de um tribunal que deve considerar que o trabalhador é a parte hipossuficiente na relação empregatícia, mostra tendência a prejudicar essa parte para beneficiar o empregador.
É tudo que temer-breve-traíra queria para colocar no STF. Uma bênção, argh !!!!
Será o fim dos trabalhadores, dos aposentados e da Lava-jato e todas as tentativas de encarcerar a quadrilha que se apoderou do poder que não lhe pertence !!!!!!
Bacellar
Por essa “lógica” pessoas estéreis deveriam ser proibidas de se casar…
Otelo
Em compensação existem esquerdistas (alguns do campo jurídico) que acreditam que as manifestações violência contra a mulher (casamentos forçados, submissão ao homem, crimes de honra, separação radical dos mundos masculino e feminino) e contra ateus e homossexuais em países islâmicos constituem dados culturais que devem ser compreendidos e respeitados. Qualquer manifestação crítica seria um maldito resquício do imperialismo cultural…
Otelo
Ops, corrigindo: Manifestações de violência contra…
RONALD
Esquerdistas?!?! isto está mais para direitopatas como Malafaia, Nobolsonadaalémdegrana, etc.
vania
Tal como todos da laia dele, esta estupidez e ignorância ilimitada da opus dei, uns bárbaros idiotizados pelo que há de mais retrógrado no ‘catolicismo’, uma coisa é o que ele diz, outra é o que ele faz. Estes idiotas são hipócritas ao mais alto nível.
lulipe
Bom mesmo era o Toffoli indicado pelo governo do PT…
Mauricio
Até que o fascista da opus dei acertou em parte, já que você provavelmente é resultado do cruzamento de um asno com uma pessoa. Essa abominação da natureza resultou em um asno fascista como você, um patético recessivo. Parabéns!
RONALD
Olha a Marcela Temer aqui de novo !!!!
Diego
Os comentários deles são coerentes com o pensamento da Opus Dei, da qual ele é participante.
a.ali
Nossa, é o coroamento do retrocesso… vai ver que ele foi cagado desse tipo relação…
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