Bancada do PT: “As tentativas para aprovar a anistia ao caixa 2 são de responsabilidade exclusiva da base de apoio a Temer”

Tempo de leitura: 2 min

florence e temer

NOTA DA BANCADA DO PT NA CÂMARA

do PT na Câmara

No debate sobre anistia à prática de caixa 2, o PT tem sido acusado por setores da mídia e em redes sociais como responsável pela apresentação da proposta.

Além disso, como alguns parlamentares petistas divulgaram nota contrária à medida, todos os que não assinaram estão sendo acusados de serem favoráveis. Duas inverdades.

Ao mesmo tempo, sob cerco cruzado em decorrência do avanço das investigações sobre corrupção, em particular no Supremo Tribunal Federal, Michel Temer anuncia que pode vetar proposta de anistia ao caixa 2.

O que ele não diz é que nas duas tentativas de aprovar a matéria o PT se negou a assinar a emenda proposta por parlamentares da sua base. E, por isso, parte da sua base não sustentou a defesa da anistia e sua maioria não conseguiu, sequer, levar a proposta à votação. O fato é que a articulação para aprovação da anistia ao caixa 2 foi de parlamentares da base de Temer.

Na premência da homologação da delação da Odebrecht, a base de apoio a Temer intensificou seu movimento para aprovar a anistia ao caixa 2 querendo compartilhar o desgaste desta aprovação com o PT.

Nesta semana, a Bancada do PT reiterou duas posições fundamentais para orientar sua intervenção sobre o tema: 1) Não apresentar proposta de anistia ao caixa 2; 2) Não assinar emenda com este conteúdo.

Assim, reitero: as duas recentes tentativas de aprovação de anistia ao caixa 2 são de responsabilidade exclusiva da base de apoio a Temer.

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Brasília, 27 de novembro de 2016

Deputado Afonso Florence (BA)

Líder do PT na Câmara dos Deputados

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Comentários

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FrancoAtirador

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Pois Muito Bem.
Antes Um Pouco
Tarde Demais
Do que Nunca…
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Serjão

A farsa do combate a corrupção é tamanha que até alguns setores da esquerda estão sendo enredados nela.
Uma ótima contribuição a análise do Rui Costa Pimenta, vale a pena ouvir e ver:
https://www.youtube.com/watch?v=6ZIiQEO5AtI

Luiz Carlos P. Oliveira

IRENE RIR: você está defendendo o picolé de chuchu? Está desdenhando nossa inteligência? O Alckmin só não está preso por que o MP de São Paulo nunca investigou o Trensalão, o Rodoanel e outras obras de SP. Denúncias não faltam. Mas, por tratar-se do PSDB, partido dos mais corruptos, “não vem ao caso”. Toma juízo, mulher.

Lisbeth Salander

O pessoal do PT esquece que tivemos acesso à lista dos votos da votacao do pedido de urgencia.
Acho que eles estao contaminados pela mesma sindrome dissociativa inversa que afeta os baroes da midia.
Sabe quando uma crianca pensa que se escondeu de todos porque tapou os proprios olhos com a mão?
Pois é…
Se a coisa nao tivesse vazado como vazou, eles teriam votado pelo sim. Compreendo o lado deles. Estao pressionados pela Lava-Jato, estao tentando retomar a iniciativa mas nao têm a envergadura moral necessaria.
Como diz Laerte, nao é muto claro que eleicoes possam resolver o problema. O messianismo juridico tampouco é uma alternativa.

Cícero Costa

Após toda a repercussão negativa do fato, acredito que o assunto está, praticamente, encerrado nos bastidores da casa legislativa.

De qualquer forma, a aprovação da proposta de criminalização de caixa 2 criaria uma lei nova, e leis novas não retroagem no tempo, de modo que, não alcançam quem já praticou aquela conduta.

Sem uma lei que tipifique como crime o caixa 2, caberá agora ao STF definir se essa prática é ou não é crime. Com a palavra, o STF.

marco

Acho que anistiar CAIXA DOIS,será mais um crime da bancada do TEMER.Contudo,barrar a tentativa do MINISTÉRIO PÚBLICO E DO JUDICIÁRIO,para ampliar o INSTITUTO DA IMPUNIBILIDADE que eles todos gozam,é SUMAMENTE IMPORTANTE.Os sem OUTORGA,querem transformar o Brasil,além do que já fazem Temer e seus cúmplices,além de UMA NOVA REPUBLIQUETA DE BANANAS,um país,DA MEGANHAGEM. Ou seja,o país ,também dos MEGANHAS.

Irene Rir

GERALDO ALCKMIN, ESTE SANTO HOMEM

Mídia agora diz que “Santo” da propina em obras do governo paulista é Alckmin

http://jornalggn.com.br/noticia/midia-agora-diz-que-santo-da-propina-em-obras-do-governo-paulista-e-alckmin

Mídia agora diz que “Santo” da propina em obras do governo paulista é Alckmin

DOM, 27/11/2016 – 12:43

Jornal GGN – A Folha de S. Paulo, a reboque de publicação da Veja, agora diz que o apelido “Santo”, encontrado em documentos da Odebrecht que levantam suspeitas sobre pagamento de propina em obras feitas em São Paulo, refere-se ao governador Geraldo Alckmin. Segundo o jornal, três delatores admitiram essa informação na rodada de negociações com a Odebrecht e os procuradores da Lava Jato. Mas há uma ressalva pessoal: ninguém teria discutido pagamentos diretamente com Alckmin.

Leia mais:

Doze fases se passaram e a Lava Jato ainda não sabe quem é o Santo da propina em SP

‘Santo’ que aparece em lista da propina da Odebrecht é Alckmin, diz revista

Da Folha

O personagem tratado pelo codinome “santo” em planilhas da Odebrecht que listam pagamento de propina é o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP), segundo a revista “Veja” que circula a partir deste sábado (26). A publicação diz ter confirmado essa informação com três fontes que participam do acordo de delação da Odebrecht, considerado o mais explosivo da Lava Jato.

A Folha revelou em março que o apelido “santo” aparecia associado a uma obra do governo Alckmin de 2002, a duplicação da rodovia Mogi-Dutra. Papéis apreendidos com o executivo da empreiteira Benedito Barbosa da Silva Jr. traziam as seguintes anotações: “valor da obra = 68.730.000 (95% do preço DER)”. Logo a seguir aparecia: “custos c/ santo = 3.436.500”. A palavra “apóstolo”, que havia sido escrita originalmente na página, foi rasurada e trocada por “santo”.

O codinome “santo” também é citado em e-mail de 2004, enviado por um executivo da Odebrecht que gerenciou a construção da linha 4 – Amarela do Metrô, chamado Marcio Pelegrino. Ele diz na mensagem que era preciso fazer um repasse de R$ 500 mil para a campanha “com vistas a nossos interesses locais”. O executivo diz que o beneficiário do suposto suborno era o “santo”.

Nenhum dos delatores da Odebrecht contou ter discutido repasse de propina diretamente com o governador, ainda segundo a revista.

A assessoria de Alckmin diz à Folha que a obra foi feita por outra empreiteira, a Queiroz Galvão, e que os delatores isentam o governador. Ainda segundo a nota, “apenas os tesoureiros das campanhas, todos oficiais, foram autorizados pelo governador Geraldo Alckmin a arrecadar fundos”.

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