Kathleen Christison: Os EUA, arrimo de Israel no Oriente Médio

Tempo de leitura: 9 min

16/2/2011

por Kathleen Christison*Counterpunch

Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu

Há cerca de dez dias, participei de discussão especialmente interessante sobre Israel e seu relacionamento com a política dos EUA para o Oriente Médio, considerados os atuais acontecimentos no Egito e em outros países do mundo árabe. Meu interlocutor foi um dos mais brilhantes comentaristas de política norte-americana da mídia alternativa, mas disse que, para ele, Israel não teria qualquer importância considerável no que os EUA fazem na região.

Devo dizer que pode ser caso de uma espécie de ‘ponto cego’ no panorama mental sempre que se trata de Israel – fenômeno frequente também entre os pensadores progressistas.  E espero que o torvelinho pelo qual passa a região acabará abrindo os olhos também dos que ainda tendem a minimizar o papel central que Israel desempenha na política dos EUA.

Os recentes eventos no Egito e os “Documentos da Palestina” publicados por WikiLeaks e divulgados pela rede al-Jazeera, com conversações entre palestinos e israelenses, aí estão, como prova escrita, mais contundentes que qualquer outra divulgação, de que os EUA fazem o que fazem no Oriente Médio em vasta medida por causa de Israel – para proteger e salvaguardar Israel contra os vizinhos árabes que se revoltam contra o tratamento que Israel dá aos palestinos; contra muçulmanos, também revoltados pelos mesmos motivos; contra todos os críticos que reclamam das agressões militares dos israelenses contra Estados próximos; contra a ira de outros Estados eternamente ameaçados por Israel; contra governos na região que não aceitam que Israel seja o único Estado nuclear e insistem em desenvolver programas nucleares próprios, que lhes deem meios para conter Israel e defender-se das agressões dos israelenses.

É instrutivo lembrar que o Egito é importante para os EUA quase exclusivamente porque assinou um tratado de paz com Israel em 1979 e ajuda a garantir a segurança de Israel, defendendo a fronteira ocidental; ajudando em ataques militares contra outros países árabes; fechando os túneis que chegam a Gaza, pelos quais o Hamás contrabandeia algumas armas, e a população de Gaza obtém comida e outros artigos essenciais; e, claro, também porque o Egito ajuda a minar o poder do Hamás em Gaza.  Os EUA também consideram o Egito como roldana importante em sua máquina de “guerra ao terror” e na guerra contra o radicalismo islâmico – função também intimamente ligada aos interesses de segurança de Israel.

Obviamente, o Egito é importante, de pleno direito, na Região. O tamanho do país e sua localização estratégica garantem que sempre terá influência considerável na política do Oriente Médio, e há séculos é o coração da cultura árabe, para o que não precisa de ajuda dos EUA.

As três últimas semanas de luta do povo egípcio por democracia aumentou a importância do Egito, capturando a imaginação dos povos do mundo inteiro (exceto de muitos, talvez a maioria, em Israel e da direita linha-dura nos EUA, com destaque para a ala daquela direita que apóia Israel).

Mas a parte fundamental que interessa destacar é que os EUA não teriam o relacionamento militar, político e econômico tão íntimo que têm com o Egito há mais de 30 anos, não fosse o Egito aliado de Israel e o fato de que, nas palavras de Rashid Khalidi, especialista em Oriente Médio, o Egito sempre aceitou “a hegemonia regional de Israel”. O 1,5 bilhão anual de dólares em ajuda militar, e os 28 bilhões em assistência econômica e para o desenvolvimento ao longo dos últimos 35 anos não seriam entregues ao Egito, se o antecessor de Mubarak, Anwar Sadat, não tivesse suplicado por eles e, afinal, não tivesse concordado em assinar um tratado de paz com Israel, que removeu o Egito – o mais poderoso exército do mundo árabe – da lista das ameaças ‘existenciais’ contra Israel, abandonando os palestinos e outros partidos árabes aos seus próprios (poucos) recursos.

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Com o Egito fora do jogo e já, de fato, jogando a favor, Israel ficou livre para lançar vários ataques militares contra países vizinhos, duas vezes contra o Líbano e incontáveis vezes contra Gaza e a Cisjordânia, e livre para expandir as colônias exclusivas para judeus em territórios ocupados, roubar terra dos palestinos e massacrar rotineiramente os palestinos, sem medo de retaliação nem, sequer, de qualquer manifestação mais significativa vinda de qualquer exército árabe.

O comentarista israelense Aluf Benn já destacou além disso que, com Mubarak no poder, Israel sempre poderia sentir-se seguro em relação ao flanco ocidental no caso de atacar o Irã.

Hoje, Israel já não pode atrever-se a atacar o Irã, e assim continuará até que volte (se voltar) a poder confiar que receberá do Egito “apoio tácito a todos os seus atos”.  Mas quem quer que substitua Mubarak, seguindo esse raciocínio, também terá de preocupar-se com não despertar a fúria das massas, no caso de mostrar muita disposição para apoiar Israel.  “Sem Mubarak, desaparece qualquer possibilidade de Israel atacar o Irã.”

Para Israel e, portanto, também para os EUA, o investimento de bilhões que os EUA fizeram no Egito sempre valeu cada vintém. O fim da “estabilidade” que o Egito assegurava – ou seja, com Israel já sem poder confiar que se manterá em segurança, como potência regional dominante ­– é o fator de mudou muito dramaticamente todos os cálculos estratégicos dos EUA e de Israel.

Antes do tratado de paz Egito-Israel, os EUA jamais consideraram que o Egito fosse o item de alta importância estratégica que passou a ser depois de render-se e por toda a sua capacidade militar a serviço dos interesses de Israel. Pode-se dizer o mesmo sobre as relações dos EUA com inúmeros outros estados árabes. O envolvimento dos EUA no Líbano – inclusive os esforços para tirar o exército sírio do Líbano – também se explica quase completamente pela defesa dos interesses de Israel também ali.

O fracasso da invasão de Israel ao Líbano em 1982 ainda reverbera: em resposta àquela invasão, os EUA mandaram um contingente de Marines, que se envolveu em luta direta com facções libanesas, o que levou a um ataque a bomba devastador contra o quartel-general dos Marines que matou 241 militares e agentes dos EUA em 1983. O crescimento do Hizbullah, representando a população xiita sitiada no sul do Líbano, é resultado direto da invasão israelense; o aumento no número de pessoal norte-americano seqüestrado pelo Hizbullah ao longo dos anos 1980s é resultado da hostilidade que cresceu contra os EUA, por causa do apoio a Israel. Israel retirou-se em 2000 do sul do Líbano, depois de vinte anos de ocupação, deixando atrás de si um Hizbullah mais poderoso do que jamais fora. O continuado conflito ao longo da fronteira levou ao brutal ataque de Israel contra o Líbano no verão de 2006. Mas Israel não derrotou a organização islâmica nem fez diminuir sua popularidade. Como resultado disso, os EUA já há anos estão obrigados a trabalhar para minar o poder do Hizbullah e, essencialmente, para manter o Líbano como sinecura israelense.

A Jordânia foi aliada menor dos EUA durante décadas, até que concluiu um tratado de paz com Israel em 1994 e ganhou status aos olhos dos EUA. Então, o pequeno Estado na fronteira leste de Israel passou a receber gorda ajuda militar e econômica dos EUA. O perfil oficial da Jordânia nos arquivos do Departamento de Estado dos EUA expõe os argumentos que explicam o bom relacionamento com a Jordânia, todos ligados, mais ou menos diretamente, a Israel, mas sem jamais mencionar Israel: “A política dos EUA busca reforçar o comprometimento da Jordânia com a paz, a estabilidade e a moderação. O processo de paz e a oposição da Jordânia ao terrorismo seguem e indiretamente reforçam interesses mais amplos dos EUA. Assim também, mediante assistência militar e econômica e por vias de cooperação política, os EUA têm ajudado a Jordânia a manter-se estável e próspera.”

As referências a “reforçar” o comprometimento da Jordânia  “com a paz, a estabilidade e a moderação” e à manutenção da estabilidade e da prosperidade da Jordânia dizem, de fato, sobre a Jordânia ajudar a manter a área – e sobretudo a fronteira com Israel – calma. Assim também, a expressão “indiretamente reforçam interessem mais amplos dos EUA” refere-se ao compromisso de cuidar da segurança de Israel. “Moderação”, no jargão do Departamento de Estado, é palavra-código para defesa dos interesses de Israel; “estabilidade” significa sempre ambiente seguro que atenda, primeiro, aos interesses de Israel.

Pode-se afirmar com segurança que nem o Líbano nem a Jordânia jamais teriam a importância que têm para os EUA, se os EUA não considerassem importante manter calmas as áreas de fronteira desses dois países com Israel, sempre considerada, só, a segurança de Israel. O mesmo não se pode dizer da Arábia Saudita, onde os EUA têm interesses vitais no petróleo, além da preocupação com a segurança de Israel. Mas, ao mesmo tempo, os EUA controlaram todos os impulsos dos sauditas na direção de defender os palestinos ou quaisquer outros árabes sob sítio dos israelenses, e puseram os sauditas bem alinhados, pelo menos implicitamente, ao lado de Israel, em várias questões  – seja quando Israel atacou o Líbano em 2006 seja em 2008-2009, quando Israel massacrou Gaza seja, ainda, no que tenha a ver com a suposta “ameaça iraniana”.  Vai muito longe o tempo em que os sauditas enfureceram-se por conta do apoio dos EUA a Israel, a ponto de imporem um embargo ao petróleo, como aconteceu em 1973.

Os documentos recentemente divulgados por WikiLeaks de telegramas do Departamento de Estado e, sobretudo, a divulgação pela rede al-Jazeera de minutas de reuniões das negociações entre Israel e palestinos ao longo da última década também mostram com ofuscante clareza o quanto os EUA jogam duro, e que o jogo duro sempre funcionou, para ajudar Israel no processo de negociação com palestinos.

O apoio dos EUA a Israel jamais foi segredo, e cada vez é menos secreto ao longo dos últimos anos, mas os telegramas vazados fazem ver um quadro muito mais dramático do total desdém dos EUA pelos interesses dos palestinos nas negociações e o quanto os palestinos foram deixados sem qualquer poder de barganha ante a recusa de Israel a qualquer concessão.

Chama a atenção, naqueles documentos, que os EUA fazem o papel de “advogado de Israel” – descrição cunhada por Aaron David Miller, depois de trabalhar nas negociações durante a era Clinton. E é o mesmo papel sempre, seja nos governos Bill Clinton ou George W. Bush ou Barack Obama: sempre prevalecem os interesses e demandas de Israel.

Fora do mundo árabe, também a política dos EUA para o Irã é ditada praticamente toda, por Israel. A pressão para atacar o Irã – seja ataque direto dos EUA, ou apoio dos EUA a ataque de Israel – que está em pauta há quase oito anos, desde o início da guerra no Iraque, sempre veio toda de Israel e de seus apoiadores nos EUA. É pressão declarada, e é impossível negar o quanto Israel pressionou para que os EUA atacassem o Iraque.

Se algum dia os EUA se envolverem em ataque militar contra o Irã, diretamente, ou como força de apoio dos israelenses, acontecerá porque Israel decidiu que acontecesse. Se não houver ataque algum contra o Irã, como Aluf Benn prevê que não haverá, foi porque Israel tremeu, agora, depois de iniciada a Revolução Egípcia.
Israel e o desejo de defender a própria hegemonia regional foram fatores substancialmente importantes também para arrastar os EUA à guerra no Iraque – embora haja quem discorde, entre progressistas e conservadores, que entendem que aí haveria em jogo outras forças além das relações EUA-Israel-árabes.

Meu interlocutor progressista, por exemplo – que fez valente oposição ao envolvimento dos EUA na aventura do Iraque e também se opõe fortemente a qualquer ataque ao Irã, e está sem dúvida profundamente perturbado por os EUA não terem pressionado para a imediata partida de Mubarak – não concorda completamente com minha ideia de que Israel e seus apoiadores nos EUA são fator a considerar no envolvimento dos EUA na guerra do Iraque. No início da discussão, ele falou longamente sobre os neoconservadores, seu antigo think tank “Project for a New American Century (PNAC)” e o manifesto interesse do PNAC dos neoconservadores em fazer avançar a hegemonia global dos EUA; e defendeu a ideia de que, quando George W. Bush chegou ao poder, todo um completo think tank instalou-se na administração. Mas, embora reconheça os objetivos dos neoconservadores e o sucesso que alcançaram na implantação daqueles objetivos, nem assim concorda com que o PNAC e os neoconservadores também estivessem tão interessados em promover a hegemonia regional de Israel quanto em promover o imperialismo norte-americano.

Quando, contudo, observei que Bush não instalou só um think tank dentro do governo, mas também, simultaneamente, instalou efetivamente o lobby israelense, ou a ala mais ativa daquele lobby, nos mais altos escalões do governo, nos conselhos políticos, meu amigo logo concordou: oh, claro, ele concordou com vigor, eles (os neoconservadores) “são todos Likudniks.”  Há aqui alguma espécie de desconexão, que meu interlocutor parece não perceber: além de reconhecer a íntima ligação entre os neoconservadores e Israel, ele também reconhece que os neoconservadores trabalharam, de algum modo, por Israel. Como se tudo se justificasse, porque escreveram suas simpatias pró-Israel nas portas da Casa Branca e do Pentágono, ao assumir os cargos.  Como se tudo se justificasse por declararem que abdicavam de todas as suas longas histórias de serviços prestados a Israel e de orientação dada há anos a políticos israelenses – orientação que incluiu conselho muito real, por escrito, em 1996, para que Israel atacasse o Iraque.

Sempre foi muito claro para muitos analistas, durante anos, até décadas, que os EUA favorecem Israel, mas a realidade jamais foi revelada tão explicitamente, até que eventos recentes puseram a nu o relacionamento, e trouxeram à luz o fato de que no centro de praticamente todos os movimentos dos EUA na região sempre está Israel.

Sempre foi tabu falar dessas realidades, tabu que amordaçou gente como o meu interlocutor. Ninguém fala contra Israel, porque quem fale sempre poderá ser dito antissemita, acusado de “selecionar” Israel como alvo preferencial de críticas. A imprensa não discute Israel nem noticia o que Israel faz no Oriente Médio e, nunca, o que Israel faz mais diretamente aos palestinos que vivem sob ocupação militar, porque o tema sempre dispara cartas de leitores indignados e cancelamento de assinaturas de jornais e revistas, dos apoiadores de Israel que militam nos EUA. Candidatos a deputado e senador poriam em risco as gordas doações de campanha, se dissessem a verdade sobre Israel. E assim aconteceu que Israel sumiu do radar da opinião pública. Muitos progressistas até mencionam Israel “de passagem”, como meu amigo, mas nada além disso. E a crítica não avança.

Ultimamente, porque já não se fala sobre Israel, já ninguém nem pensa  sobre Israel. Assim, já ninguém nem vê que Israel é o fator determinante de praticamente todas as políticas e ações dos EUA no Oriente Médio.

É tempo de começar a falar de Israel. Todos, no Oriente Médio, já começam a ver o que há para ver, como a Revolução Egípcia deixou tão claro. É provável que muitos outros, em todo o mundo, também estejam vendo. Temos de começar a ouvir a voz do povo – não dos políticos e líderes, que vivem de dizer o que supõem que nos interesse ouvir.

* Kathleen Christison é ex-analista política da CIA. É co-autora de Palestine in Pieces, com Bill Christison, seu marido.Recebe e-mails em [email protected]

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Comentários

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Israel x Estados Unidos: quem manipula quem? | ESTADO ANARQUISTA

[…] Kathleen Christison*, do Counterpunch Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu, no Viomundo […]

Jair de Souza

O sionismo, em sua versão nazistoide imperante na atualidade, é uma ideologia racista, que prega a supremacia de uma etnia, a judaica (embora Shlomo Sand já tenha demonstrado que isto de etnia judaica é uma bobagem, apesar das tentativas de cromossomalizar a coisa). Há, ou pelo menos houve, um outro tipo de sionismo que via na ida do judeu à Palestina uma forma de se reencontrar espiritualmente com as tradições judaicas, sem que isso significasse a expulsão, expoliação e segregação e dominação dos povos que lá já habitavam há milhares de anos. Noam Chomsky é um desses sionistas. Agora, o sionismo que se impôs como ideologia oficial para a formação do Estado de Israel é o que de mais monstruoso pode haver. Não é à toa que os maiores humanistas judeus da atualidade são ferrenhos inimigos deste sionismo oficial: Ilan Pappe, Jeff Halper, Gideon Levy, Amira Hass, Norman Finkelstein, Phyllis Bennis, Naomi Klein, Neve Gordon, Avi Shlaim, Shlomo Sand, para citar alguns.

Chico Carlos

Tema extremamente importante. Indispensável para a compreensão da geopolítica no mundo contemporâneo. Aproveito o ensejo para agradecer aos internautas a postagem dos vídeos relacionados à temática abordada.

Jair de Souza

Queria deixar claro, a quem ainda não entende a coisa assim, que ser antissemita e ser antissionista são coisas muitíssimo diferentes. Eu sou declaradamente antissionista, e admirador da tradição humanista da cultura judaica. Os mais interessados em que tal confusão exista são as cúpulas sionistas, pois é daí que advém seu poder de manipulação sobre as comunidades judaicas pelo mundo afora. É só com essa confusão que eles podem alegar que o antissemitismo continua forte e ameaçador. Para entender bem estas questões, recomendo o vídeo com a brilhante entrevista do grande historiador israelense Ilan Pappe, Mitos e propaganda israelenses em: http://www.youtube.com/watch?v=buIKKeygWBY

    Dr Marcelo Silber

    Sr Jair de Souza
    "Eu sou declaradamente antissionista, e admirador da tradição humanista da cultutura judaica" Sua declaração embute uma meia-verdade histórica, e as meias verdades são piores que as mentiras…
    O anti-semitismo político é bem anterior ao sionismo. Todas as suas intervenções tem sempre como pano de fundo que o sionismo e o apoio dos judeus de dentro e fora´de Israel é que provocam " atitudes de rejeição ao povo judeu.
    Discordo totalmente e profundamente.
    Prefiro a opinião de Angelo Giuseppe Roncalli, o saudoso e o mais brilhante homem que ocupou o trono de São Pedro, O magistral papa " João XXIII" -A hostilidade aos judeus e ao Estado de Israel são uma profunda doença que sangra a alma dos cristãos. -Pacem em Terris, 1963.
    Wilhelm Marr, Hermann Ahlwardt, Heinrich van Treitschke, Conde Wajter Puckler-Muskau e o filósofo Eugen Dühring – são TODOS anteriores a Pinker, Herzl ou Max Nordau os pais do sionismo moderno

    ruthpilderwasser

    apoio integralmente sua palavras
    infelizmente o radicalismo anti-semita voltou a brilhar no palco mundial.
    ruth pilderwasser

    Leider_Lincoln

    Será por que, hein? Certeza que você não tem a mínima ideia do motivo? Israel faz uma propaganda tãoooooo boa dos judeus pelo mundo, não é mesmo? Exemplo de respeito, humanidade, tolerância…

ebrantino

Meus amigos, sou BRASILEIRO, ATEU, NACIONALISTA COM ORGULHO, DE ESQUERDA, LIVRE PENSADOR, ETC., Ah, além disso sou o que os gauchos chamam de "pelo duro", isto é, meu conhecimento dos etnias dos meus antepassados, vai apenas aos avós, e até alí, não tenho antepassados árabes, judeus, italianos, alemaes, apenas nomes portugueses. Criei-me em ambiente de muitas etnias, mais ou menos 55% de pelos duros, como eu, e o restant, origem alemã, italiana, polaca, portugueses e espanhois vindos no sec. XX, judeus fugidos da europa central, e árabes, com passaporte turco. Na minha cidade, a mais antiga de fundação portuguesa no RGS, criada como uma fortaleza em 1737, há uma biblioteca fundada em 1847 por um portugues, que hoje contem um acervo de cerca de 1.000.000 (hum milhão de volumes). No curso fundamental e no curso médio que eu frequentava, em plena 2a. Guerra Mundial, estavam presentes filhos de judeus, árabes, alemaes, italianos, polacos, negros, pelos duros, enfim, a salada completa. A harmonia era perfeita, tanto como se pode obter entre adolescentes.Jamais pesenciei cenas de racismo, salvo as xingações normais entre a molecada, sem consequencias. Todos eram tratados igualmente.
Definitivamente não entendo como se pode atribuir à origem etnica mais do que aparencia física.
ENTRETANTO, os poderosos (quaisquer que sejam), quando querem enganar, falsear propósitos, mascarar as realidades, dominar e lucrar, usam, e sempre usaram a identificação étnica como arma politica, para satanizar, para endeusar, para qualificar, para desqualificar, para unir, para dividir, rigorosamente de acordo com seu interesse. Sendo assim, DOU A PISTA – sempre que algo de BOM ou de RUIM, for atribuido a raça ou origem de alguem, e quiserem saber a origem da "TESE ", procurem os interesses. Originou-a e difundiu-a quem assim pode justificar a sua falsidade, o malfeito, a ideologia;
Hitler fez isso com maestria, contra os judeus, como o fizera grupo politico no império russo (tzarista), produtor dos famosos "protocolos". Os conservadores americanos fizeram o mesmo, com a mesma arte, ao atribuir incapacidades congenitas aos negros, mexicanos, latinos e morenos de toda origem. Os britânicos no auge de seu poder imperial fizeram a mesma coisa, com a sua proverbial habilidade, contra todos os povos do império, ( que eles não estariam roubando, ah, isso não, porem CI VILIZANDO.

Então meus amigos, vamos sossegar. Vamos guardar muito escondidos, no fundo de nossos baús, todos os preconceitos e prejuizos racistas. Ninguem é bom ou ruim, é esperto ou boçal, é valente ou covarde, lida bem com dinheiro, ou lida mal com ele, por ser judeu, arabe, italiano, alemão, americano, brasileiro ou argentino, negro , amarelo ou branco.
Procuremos explicação para os fatos, as benesses, os crimes, as maldades, o justo e o injusto em outras coisas que não a raça. Procurem, por exemplo, no dinheiro, no petroleo, nos minérios, nos alimentos, na água doce, no acesso ao mar, ou simplesmente, o caso mais frequente, NO PODER.
Desculpem a extensão do texto, mas é importante não envolver o equívoco racista nos debates. Mais da metade da beleza do Brasil, e do seu Povo, e 90 do respeito internacional que merecemos decorre de o nosso povo não comportar-se de forma racista, e nosso governo ter política explicitamente não racista.
Ebrantino Martins Corrêa

    NELSON NISENBAUM

    Muito bem colocado. Parabéns pela postura e pelo texto.

ZePovinho

Esse assunto é multifacetado,complexo e revela paixões.O que não se deve é cultivar o ódio.

Jair de Souza

Entendo que dentro do establishment estadunidense (de direita, claro) também há objeções quanto ao alinhamento da política dos EUA e de Israel. O livro de John Meisheimer e Dan Walt sobre o lobby sionista já mostra isso. Mas não posso concordar com a ideia de que os EUA estão apoiando Israel contra seus próprios interesses. O que eu vejo é que há uma simbiose de interesses muito grande entre os setores determinantes da economia dos EUA (armamento e energia) e a cúpula sionista de Israel e dos EUA. O sionismo atual, como expressão ideológica do grande capital israelense, tem seus interesses atendidos pela administração dos EUA porque os grupos dominantes da economia de á também se beneficiam com isso. Não tem nada a ver com questões de fidelidade a algum espírito étnico ou religioso.

Sérgio Storch

Caro Azenha
Com todo o respeito: ter publicado este artigo o coloca na responsabilidade de apurar as verdades, meias verdades e mentiras que o artigo transmite. A liberdade de imprensa, preciosa em nossa democracia, tem essa contrapartida: a responsabilidade individual do jornalista e de todos os que operam como engrenagens na cadeia de transmissão da informação. Este é um desafio que lhe coloco.
O tragicamente ridículo desta peça é que ela se assemelha às acusações feitas a judeus na Idade Média, de que matavam criancinhas cristãs para usar o seu sangue nas matzot, e que eram responsáveis pela peste negra, pretensamente resultante do envenenamento de poços pelos judeus.
O que há de comum entre o artigo e essas mentiras da Idade Média é o imenso poder falsamente atribuído aos judeus, vistos como conspiradores contra o restante da humanidade. Então agora um paísinho com 6-7 milhões, já incluídos os palestinos, é para os trouxas dos Estados Unidos o rabo que abana o cachorro de uma geopolítica formada por 1 BILHÃO DE MUÇULMANOS, por onde passa a maior parte do petróleo do mundo, a maior parte do gás natural no Afeganistão e tanta seiva que alimenta as economias do Ocidente e de seus aliados. Israel é, pintado por esta autora de mau caráter, uma farsa criada de forma análoga ao que acaba de fazer Kadhaffi, na Líbia, respondendo com a invenção do inimigo externo à revolta do povo contra a sua opressão. Chega-se ao ponto, nessa bobageira dos seus comentadores (veja a qualidade dos comentários – é isso que você deseja no seu blog?), à contradição óbvia de misturar o anti-semita declarado Henry Ford (autor do "O Judeu Internacional") com o poder judaico. Ou seja, para os judeus e Israel vale aplicar a história do lobo e do cordeiro.

Ridículo, Azenha!

Você tem feito bom jornalismo, e acredito que saberá agir à altura da responsabilidade do prestígio que conquistou. Apure tudo, tudo que deixou passar como verdade. Informe aqui que o tal lobby israelense tem também um anti-lobby também judaico. Conte a verdade da correlação de forças,mostrando as contradições existentes na própria sociedade israelense, os movimentos conjuntos de judeus e palestinos para garantir direitos humanos em Israel e Palestina.

Acredito que você, ao perceber este erro, não admitirá que o teu blog seja local para incubar esse maniqueísmo primitivo eivado de rancor.

    Beto_W

    Caro Sérgio

    Por mais que eu concorde que o artigo apresentado carrega nas tintas, e exagera no peso que Israel tem nas políticas americanas para o Oriente Médio, não se trata de texto anti-semita, mas de peça de opinião. A autora não é dona da verdade, nenhum de nós é. Cabe a cada um de nós formar nossa opinião, e se assim o desejarmos, emití-la nos comentários, que são democráticos.

    Concordo que a sociedade israelense é bem mais complexa e multifacetada do que crê a maioria das pessoas por aqui, e é parte do que pretendo tentar mostrar desde que decidi participar dos comentários. Você é bemvindo a participar também e a trazer seus argumentos, desde que trate a todos com o devido respeito, por mais que a opinião de alguns lhe pareça estapafúrdia.

    betinho2

    Senhor Sérgio
    Azenha ao postar um artigo, que não é de sua autoria e sem opinar pessoalmente não está de maneira nenhuma assumindo responsabilidade de "apurar" verdades.
    Ao disponibilizar os comentários está democraticamente permitindo que cada um de nos poste aqui o que pensa ser a sua verdade, as suas convicções, permitindo também esse debate salutar que pode, por que não, mudar ou firmar nossas opiniões.
    Saudações democráticas.

    Sérgio Storch

    Prezado Betinho
    Informação tem impactos. Não é neutra. Se assim fosse, não teríamos por que nos orgulhar de uma Lei Afonso Arinos. Por que jornalistas devem ser isentos de responsabilidade? Ao tratar a responsabilidade do Azenha com essa leniência você não faz justiça à sua importância. O debate será salutar a partir do momento em que o jornalista Azenha venha dizer qual é a SUA opinião. Caso contrário, não se trata de jornalismo. Seria pena. Acredito que o Azenha virá aqui para fazer jornalismo. É a sua casa. Quero saber a opinião dele, não a opinião democrática de uma paranóica qualquer. Trata-se de qualidade jornalística.

    betinho2

    Senhor Sergio
    "uma paranóica qualquer" é opinião sua, pode e não é a minha, assim como eu poderia ter a opinião de que o senhor é um "complicador".
    Volto a dizer, Azenha libera o debate, o artigo não é dele, portanto não está sendo questionado.
    Mas creio que o senhor tem por objetivo combate-lo, independente do artigo.
    Se o senhor quer blogueiro bem "opinativo", aconselho o Reinaldo Azevedo, o Coturno e outros que opinam com o "figado", quem sabe o senhor prefira.
    Passar bem.

    Leider_Lincoln

    E a hostilidade dos israelenses aos palestinos sangra a decência de quem? É impressionante o quanto o quanto a "decência" só é importante quando vale para os outros, não é mesmo?

    O senhor acha que o ataque israelense à flotilha foi decente? Que houve decência em Sabra e Chatilla? Que a Nakba foi a quintessência da decência humana? Que o ataque com bombas de fósforo e radioativas a Gaza, recentemente foi coisa dos muito decentes?

    Penso que, sendo judias as famílias Civita, Mesquita, Marinho, Sirotsky e Frias, e controlando já estas famílias uma parcela muito importante da imprensa nacional, os nossos irmãos israelenses contam já com um grande espaço para defender seus pontos de vista. Mais, a evidência indica que os veículos que estas famílias controlam não se notabilizam exatamente pelo ardor com que praticam o contraditório.

    Neste sentido, o empenho de você e outros comentaristas sionistas fazem aqui é bastante interessante. Louvo-o, até. Mas não se empolgue ao ponto de pedir com que a discussão seja cessada, ok? Por que se for para ver o silêncio de discussões que urgem, eu e a maioria aqui acessaríamos o RBS Online, o G1 ou coisa semelhante, não concorda comigo?

    Saudações democráticas!

    Beto_W

    Leider, o Sérgio não é israelense, e creio que ele não defenda as atrocidades que Israel comete. Se não me engano, ele é até membro fundador da organização Shalom Salam Paz – estou certo, Sérgio? – que defende uma solução pacífica para o conflito, e denuncia ações abusivas do governo israelense. Ele pode ter entrado aqui com um tom agressivo e arrogante, atacando a opinião da autora do artigo, mas acho que ele apenas tentou – sem muito sucesso – ser uma voz dissidente do coletivo deste site.

    Quanto a questionar agressivamente a opinião do Sérgio a respeito dos atos do governo israelense, não sei qual o propósito. Vamos manter um debate equilibrado (e sim, isso vale para o Sérgio também).

    Quanto à sua afirmação de que as famílias midiáticas que você mencionou são judias, gostaria de saber mais, pois que eu saiba não o são – apesar de alguns manterem laços de amizade com figuras proeminentes da comunidade judaica, a origem dessas famílias certamente não é judaica. É fato que esses canais de mídia, assim como quase toda a grande imprensa, tem tendências neoliberais, e portanto endeusa os EUA e por tabela coloca Israel sob luz bem mais favorável do que deveria. Mas daí a justificar isso dizendo que são judeus, já estamos beirando a teoria da conspiração.

    Quanto ao final de seu cometário, eu o aplaudo em pé. Nenhuma discussão democrática pode ser interrompida simplesmente por desfavorecer algum ponto de vista. Mas sempre se deve discutir com respeito e, na medida do possível, com o mínimo de agressividade.

    ruth pilderwasser

    muito correta a sua postura.
    esta e a verdadeira cultura brasileira, que deveria ser mais difundida.

    ruthpilderwasser

    apoiado
    pensar que israel tenha todo este poderio e realmente ridiculo

    Leider_Lincoln

    Verdade. Israel tem apenas o espírito tolerante que você advoga (ou não tem?) e 250 bombas atômicas para quando resolver não "tolerar" não é mesmo?

betinho2

Muammar Gaddafi, ditador da Líbia, teve sua época de ser o 'grande perigo". Até o momento em que se comprometeu com os EE.UU (na verdade se alinhou) de não financiar "terrorismo". A partir dai nunca mais o PIG mundial o citou como ditador, terrorista, déspota e outras "cositas mas", que sempre foi e continua sendo.

    ratusnatus

    Acho que vc deveria ter mais cuidado ao rotular as pessoas de terroristas. Esse conceito é relativo.
    Uma filha de 6 anos dele foi assassinada. Agora eu te pergunto, os assassinos são terroristas ou foi só dano colateral?
    Um jato comercial(737) do Irã com centenas de pessoas a bordo foi derrubado por um míssil disparado por uma fragata americana. Como vc considera o episódio?

    Bom, sempre tem gente que acredita que a fragata confundiu o avião com uma nuvem, como foi dito pelos americanos para justificar o episódio. Episódio este que até hoje não teve pedido de desculpas ou indenização, ao contrário do jato derrubado na escócia.

    flw

    betinho2

    ratusnatus
    Creio que não entendeu o que eu quiz dizer. No centro do meu comentário está a mudança de tratamento dado pelo PIG mundial, alinhado com o Império. O que eu afirmei é fácil de comprovar pelo histórico todo.
    Agora, num ponto tens razão, e ai confesso minha falha. Na verdade não o classifico como terrorista, mas como um ditador despótico.
    Minha frase , onde finalizo: "que sempre foi e continua sendo." ficou implícito o "terrorista", por classificação da mídia, quando assim desejavam rotular, que acabei por descuido mantendo como opinião também minha.
    Agradeço o alerta.
    Abraço.

betinho2

A história passa também por aqui, pelo livro:
"Eu financiei Hitler" de Fritz Thyessen, que vem a ser filho do fundador do hoje Grupo Krupp Thyessen.
Outras informações estão disponíveis na internet, caso alguem se interesse posso passar os links.
Por exemplo:
-Após a guerra o Grupo Rockfeller assumiu 40% das ações da Thyessen
-O senador Prescot Bush (o avô) teve seus bens indisponibilizados por ser o repassador de dinheiro para Hitler (possivelmente através de Fritz Thyessen, que pelo próprio livro que escreveu, não justifica o crescimento vertiginoso de suas empresas).
-Hitler era neto bastardo do Barão Rotchild (informação também dada por Fritz em seu livro e recentemente confirmado que Hitler tinha sangue judeu, por pesquisa de DNA).
– O agente nos EE.UU, que comprava sucata e indústrias desativadas para remeter a Hitler e às siderurgicas, para a "máquina de guerra", era um Judeu (informação de Fritz, que era proprietário de siderurgicas)
Para quem quizer ler o livro está disponível aqui: http://www.pco.org.br/conoticias/especiais/livro_

    Luca K

    Só faltam dizer q Hitler era um Et… =D
    Recentemente um dos maiores especialistas em Hitler e no 3 Reich, prof. Werner Maser, escreveu um livro chamado "Fälschung, Dichtung und Wahrheit über Hitler und Stalin", no qual ele derruba muitos mitos tolos a respeito do homem. Não, Hitler NAO tinha sangue judeu. Outra bobagem recorrente é a de que Hitler era psicopata, falso tb.

    betinho2

    Recomendo que faça as leituras que recomendei antes de tentar desmentir.
    O DNA tem sido prova inegável, não falha. Para tanto recomendo mais informações:
    http://www.google.com.br/#hl=pt-BR&source=hp&

    E no livro de Fritz Thyssen ele é categórico em afirmar a descendência de Hitler, inclusive a tentativa do mesmo em suprimir os registros e a filiação.

betinho2

Ampliando as informações que o comentarista José Ruiz fez abaixo, eu acrescentaria uma pergunta: Qual a importância de Israel, para os sionistas, nesse contexto todo? Eu responderia que o argumento da "bíblica terra prometida" é apenas o "gancho" para na verdade fincar ali um poderoso front, uma máquina de guerra, para o domínio de todo o Oriente Médio, sem o qual a "Nova Ordem Mundial" não se concretiza.

    Beto_W

    "Nova Ordem Mundial"? Aí já entramos no terreno da crença pessoal e das teorias da conspiração. Eu pessoalmente não acredito, mas respeito sua opinião.

    betinho2

    Beto
    A coisa vem de longe. Um pequeno trecho:
    Outra vez uma declaração sem comentários. Recorramos ao judeu Bernard Lazare, no seu livro "L'Antisémitisme", vol. I, pág. 247: "A Assembléia constituinte obedeceu ao espírito que a guiava desde suas origens, quando a 27 de setembro de 1791, declarou que os judeus gozariam em França dos direitos de cidadãos…" No vol. II, pág.7-8, "Esse decreto estava preparado de longa data, preparado pelo trabalho da comissão nomeada, pelos escritos de Lessing e Dohm, pelos de Mirabeau e Gregoire. Era o resultado lógico dos esboços tentados desde alguns anos pelos judeus e os filósofos. Mendelsohn, (o judeu Ben Moisés), na Alemanha, fora seu promotor, e mais adiante, defensor. E foi em Berlim, nos salões de Henriqueta de Lemos (judia de origem portuguesa), que Mirabeau se inspirou no convívio de Dohm".
    No mesmo volume, pág. 9: "A judiaria se reunia em Berlim com a mocidade revolucionária alemã nos salões de H. de Lemos e de Raquel de Varnhagen (outra judia)"
    À pág. 48, Bernard Lazare completa suas magníficas revelações: "Antes de tudo, a Revolução Francesa foi uma revolução econômica. Se pode ser considerada o termo duma luta de classes, deve-se também ver nela o resultado duma luta entre duas formas de capital, o capital imobiliário e o capítal-móvel, o capital real e o capital industrial e agiota. Com a supremacia da nobreza desapareceu a supremacia do capital rural, e a supremacia da burguesia permitiu a supremacia do capital industrial e agiota. A emancipação do judeu está ligada à história da preponderância desse capital industrial.
    O caráter internacional e judaico da Revolução Francesa não escapou, há mais de um século, à observação do cavalheiro de Malet, na sua obra "Recherches historiques et politiques qui prouvent l'existence d'une secte révolutionnaire, son antique origine, son organisation, ses moyens, ainsi que son but; et devoilent entierèment l'unique cause de la Révolution Française", Paris, edição Gide Fils, 1817. Eis o que ele diz: "Existe uma nação especial que nasceu e cresceu nas trevas, no meio de todas as nações civilizadas, com o fim de submetê-las todas ao seu domínio". (escrito em 1817!)

    Beto_W

    Betinho, não entendi o que você pretende argumentar com as citações… Ok, os judeus influenciaram a revolução francesa, pois entre os intelectuais da época havia judeus, e os judeus se interessavam pela revolução e a incentivavam, porque isso significaria a possibilidade de escapar da tirania e opressão de reinados dominados pela Igreja Católica.

    Mas daí a inferir que isso seja prova de que os judeus têm uma sociedade secreta com um pacto de dominação mundial, acho que é uma argumentação muito frágil. E quanto ao ano em que isso foi escrito, já existia anti-semitismo bem antes dos Protocolos serem publicados.

    betinho2

    Beto
    Mais um registro:
    " Por isso os judeus agem no mundo em dois pólos opostos, que completam, porém, sua obra de desagregação da sociedades cristãs. O judeu Eberlin o reconhece na pág. 51 de seu livro já citado: "O cosmopolitismo do agiota torna-se o internacionalismo proletário e revolucionário". Diz Bernard Lazare que a "alma do judeu é dupla; dum lado é o fundador do capitalismo industrial, financeiro, agiota e especulador, colaborando para a centralização dos capitais destinada a destruir a propriedade, a proletarizar os povos e a criar a socialização; do outro, combate o capitalismo em nome do socialismo, isto é, da socialização total." Pelos dois lados, os judeus atingem o mesmo fim. Assim, segundo a opinião do mesmo Bernard Lazare, a Rothschild correspondem Marx e Lasalle. O judeu Kadmi-Cohen é explícito quanto ao mesmo assunto, escrevendo que Trotski e Rothschild "marcam as oscilações do pêndulo judaico". (**Veja porque os comunistas tiveram a revolução de 1917 financiada por banqueiros ocidentais…**) O plano está claramente delineado nos "Protocolos". Só os cegos e os ignorantes ainda não o perceberam… Há também quem não o queira perceber… (2) Essa obra de despistamento é realizada sobretudo pela imprensa. Basta reparar como certos jornais em consórcio ou associados manobram ou manipulam a opinião pública em sentidos diversos, quando sua direção geral é única. (3) Segundo o "Jewish Guardian" ("Sentinela Judaica") de 8 de outubro de 1920, o chefe sionista Dr. Caim Weissmann, declarou no discurso com que saudou num banquete o rabino Herz: "A nós, seu Povo Eleito, Deus deu o poder de nos espalharmos sem dano; o que para outros parece ser a nossa fraqueza é, em verdade, nossa força, e, assim, atingimos ao Domínio Universal. Só nos resta edificar sobre essa base." Não é possível ser mais claro!

    Beto_W

    Que eu saiba, essa sua citação no final é exatamente um trecho dos Protocolos. O que Weizmann disse no tal banquete, até onde pude levantar, é "A beneficent protection which God has instituted in the life of the Jew is that He has dispersed him all over the world." [ http://www.biblebelievers.org.au/przion1.htm ]

    É certo que existem e sempre existiram judeus que se acham superiores aos outros, que acreditam na história do "povo escolhido". Weizmann mostra um pouco disso – infelizmente – e afirma que os judeus estarem espalhados pelo mundo é uma coisa boa. Como não tenho o resto de seu discurso, não sei se a frase foi tirada de contexto, mas ele não fala em domínio universal (isso tirado de um site que assume a autenticidade dos Protocolos). Não sei daonde você pegou essa referência, mas aparentemente alguém se enganou e trocou a frase de Weizmann com o trecho dos protocolos que pretendia "corroborar". Lembre-se, a internet, assim como o papel, aceita tudo.

    betinho2

    Beto
    Continuando:
    .O que se lê nos "Protocolos" está de acordo com o espírito daquilo que o judeu Max Nordau denominou Sionismo secreto, com as teorias do famoso achadamismo, ou doutrina do sionista Achad Haam, cujo verdadeiro nome é Asher Ginzberg. Tomemos o livro deste escritor judeu, publicado em inglês, "Transvaluation of values", e transcrevamos os trechos que combinam com os "Protocolos": "Israel restituirá à idéia do Bem a significação que teve outrora… O Bem aplica-se ao super-homem ou à super-nação que tenha a força de se estender e completar sua vida, e a vontade de se tornar senhora do mundo, sem se preocupar com o que isso possa custar à grande massa dos povos inferiores nem com seus prejuízos.Porque só o super-homem ou a super-nação são a flor e o fim da espécie humana.O resto foi unicamente criado para servir a esse fim, para ser a escada pela qual é possível subir à altura ambicionada…"
    Por essas e outras é que, na brochura "Le sionisme: son but, son oeuvre", L. Fry defende a tese de ser Achad Haam, ou Asher Ginzberg é o autor dos "Protocolos". Aliás, em 1915, o judeu L.Simon, em "Morceaux Choisis de Ginzberg", escrevia: "Achad Haam é uma abstração, uma espécie de nome coletivo que se aplica a uma coleção de idéias concernentes ao judaísmo e ao povo judeu." Isto é de um nietzschenianismo hebraico bem característico. É licito, depois de provas desta ordem, duvidar da autenticidade essencial dos "Protocolos"?

    Beto_W

    Betinho, em uma breve pesquisa não encontrei nenhuma referência de Max Nordau a nenhum "sionismo secreto" a não ser em sites com tendências conspiratórias. E quanto ao trecho de Ahad Ha'am (pseudônimo do escritor Asher Ginsberg) que você cita, a primeira frase ("israel restituirá…") não existe. E o resto do texto, tirado de seu contexto, e colocado em um contexto conspiracionista, pode soar também conspiracionista. Se você examinar o trecho dentro do texto na íntegra, verá que Achad Ha'am fala do conceito de homem e super-homem postulado por Nietzsche, pura e simplesmente. Achad Ha'am, como todo pensador judeu, não era uma unanimidade, e tinha seus opositores e críticos.

    As provas que você apresenta são baseadas em trechos descontextualizados de autores judeus, e em autores claramente engajados na teoria da "grande conspiração judaica", que expressam suas opiniões em seus trabalhos. Essa teoria é apenas isso, uma teoria. Pode ser válida para você, mas não para outros. Eu, que sou judeu e sionista, e já fui ativista em vários movimentos sionistas, e já vivi um ano de minha vida em Israel, nunca vi em nenhum canto obscuro da comunidade judaica algum sinal sequer dessa conspiração. Portanto, não acredito na sua teoria.

    Aparentemente, eu nunca irei convencê-lo de minha opinião, e você tampouco irá convencer-me da sua. Só lhe peço, porém, que não enxergue o conflito do Oriente médio sob uma ótica simplista de conspiração judaica, já que o assunto é muito rico e multifacetado, e há vários diferentes grupos com seus diferentes interesses atuando na região, inclusive dentro da comunidade judaica, da sociedade israelense e das entidades sionistas (no sentido mais amplo da palavra).

Luca K

Caros administradores do blog do Azenha. Ótimo artigo da ex-analista da CIA, Kathleen Christison! Se possível, permitam q o artigo continue na primeira página por mais algum tempo, é o tipo do artigo q mais pessoas precisam ler, poucos analistas ousam tocar o tabu da enorme e decisiva influência Sionista quanto a politica externa estadunidense no Oriente Médio. Na verdade, mesmo considerando os interesses imperialistas americanos, a política externa estadunidense na regiaõ quase sempre prejudica os interesses americanos e favorece os de Israel. É bizarro mas reflete o altíssimo nível de infiltração sionista em todas as escalas da administração americana, incluindo o aparato de segurança.

    Beto_W

    Devo discordar, Luca. Na minha opinião, a política americana para a região nunca prejudicou os interesses americanos. O lobby do petróleo e a indústria bélica têm os interesses alinhados com os de Israel.

    Luca K

    Sinto informá-lo Beto, mas vc está comendo propaganda. As companhias de petróleo americanas tem sido prejudicadas pelo apoio incondicional dos EUA a Israel. A documentação relacionada ao lobby do petróleo mostra q este é infinitamente mais favorável `a soluções pacíficas de conflitos na região do OM do que o lobby sionista. Como os professores Walt e Mearsheimer demonstraram em "The Israel lobby and US Foreign policy", a invasão do Iraque provavelmente nem sequer teria ocorrido não fossem as maquinações dos grupos sionistas dentro dos EUA. O professor James Petras escreveu em seu ótimo "The power of Israel in the US" como generais estadunidenses de alto escalão tem frequentemente protestado contra o fato de sistemas militares americanos de ponta serem entregues aos israelenses mesmo antes dos mesmos terem se tornados operacionais no próprio EUA!! Mas graças ao poder do lobby sionista, as reclamações são geralmente ignoradas. Indústrias bélicas estadunidenses(algumas com contratos conjuntos com a industria belica israelense!! hmmm..) tem protestado asperamente da desonesta "competiçaõ" israelense(espionagem), violações de trade agreements e até venda ilegal de tecnologia para a China!! Um ótimo livro pra se entender o prejuizo q a indústria americana tem com Israel é o livro Spy Trade de Grant Smith. Milhares de empregos e bilhões de dólares perdidos todos os anos.
    Aqui uma entrevista com Grant; http://www.youtube.com/watch?v=3-d9uq0QWjk&pl
    O livro; http://www.amazon.com/Spy-Trade-Israels-Undermine

    Beto_W

    Quanto à indústria do petróleo, até pode ser que prefiram soluções pacíficas, mas acho que eles sabem que manter os interesses americanos no Oriente Médio significa manter Israel, seu principal aliado na região.

    Já quanto à indústria bélica, sempre entendi que a região é o laborat´roio perfeito para testes em campo de novas tecnologias militares.

    Mas obrigado pelas referências, vou investigar mais a fundo.

Julio Silveira

Essa questão é interessante, se avançarmos nesse tema veremos que o poder que Israel detêm NO MUNDO impressiona. Mas esse poder advem de seus cidadãos de "outras nacionalidades", financeiramente poderosos, que exercem lobis e conseguem vantagens para esse país, que muitas vezes suplantam em reconhecimento ao que é dado aos próprios cidadãos desses países. Veja, aqui em nosso caso, no Brasil, os Judeus exibem um vantagem constitucional impar por se constituirem no unico grupo onde sua religiosidade e vista também como etnia. Sendo seus criticos, de qualquer natureza, passiveis de punição constitucionalmente reconhecida como preconceito anti semita.

    NELSON NISENBAUM

    Você não sabe nem metade da missa, Julio. Os judeus tem conexões que ultrapassam os limites do nosso sistema planetário. Já ouvi dizer que no centro da galáxia que habitamos há vários planetas dominados pelos judeus sionistas com recursos tecnológicos e energéticos além da imaginação, e que toda essa tecnologia está a serviço de Israel, em uma conspiração que transcende nossa ordem planetária. Realmente, é a única coisa que explica o fato de que um grupo que corresponde a menos de 0,28% da população da terra tenha toda esta capacidade que você descreve.

    Beto_W

    Nelson, se não tem argumentos, não discuta, não zombe, não ironize e não seja estúpido. Assim você apenas prejudica a imagem dos judeus aos olhos dos outros.

    É fato que a grande maioria dos judeus apóia Israel incondicionalmente. E é fato que os judeus, por razões históricas e culturais, permeiam os campos financeiro, artístico e científico. E infelizmente a maioria dos judeus não é capaz de enxergar o outro lado e aceitar que nosso amado Israel (sim, eu também sou sionista) tenha cometido e continue a cometer atrocidades. E assim, usam sua influência – e não venha dizer que nós judeus não temos influência – para defender Israel de qualquer crítica que seja.

    NELSON NISENBAUM

    Desculpe Beto, mas acho que zombaria é esse discurso de "dominação judaica", de acordos entre Hitler e judeus, e assim por diante. Sobre atrocidades israelenses, só gostaria de ver o mundo falar das atrocidades do radicalismo islâmico com a mesma fúria que se fala dos erros de Israel. E quando falo delas, falo sobre atos cometidos nos mais variados locais do mundo, inclusive entre eles mesmos. Sobre ter ou não ter argumentos, amigo, de nada valem, pois o que se trava aqui e em outros fóruns é guerra religiosa, coisas ditas por gente que nunca esteve lá, nem nos tempos e nem nos lugares sobre os quais pretendem legislar. Então, só nos resta falar mesmo das conspirações ET.

    Beto_W

    Quanto às atrocidades do radicalismo islâmico, realmente esse e outros fóruns progressistas são mais brandos do que em relação a Israel. Concordo que há uma certa parcialidade por aqui. Mas os erros de um não justificam nem anulam os de outro.

    Quanto a ter estado lá, já morei durante um ano em Israel, então sei um pouco sobre o que estou falando. E não se trata de guerra religiosa, pois a maioria por aqui nunca mencionou sequer seu credo religioso. Se trata de um debate democrático onde todos têm vez e merecem respeito.

    Beto_W

    Julio, se me permite, gostaria de esclarecer um ponto: os judeus são uma etnia, que segue a religião judaica. São duas coisas distintas, mas que via de regra andam juntas, já que, se alguém se converte ao judaísmo, é geralmente considerado como parte do povo. Ademais, um judeu que renegue a religião e se converta a outra ainda será considerado por muitos como judeu, já que segundo a religião e a tradição da cultura judaica, é judeu todo aquele que nascer de mãe judia. O conceito de povo judeu e o de religião judaica se misturam um pouco, não há uma linha clara dividindo os dois.

    Mesmo se assim não fosse, a legislação brasileira, salvo engano meu, prevê punição em crimes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Assim, qualquer crítica aos judeus como um todo é sim passível de ser rotulada como anti-semita, seja dirigida ao povo ou à religião.

    No entanto, entendo sua frustração, pois como nós judeus temos uma ligação emocional com Israel muito forte desde a infância, grande parte dos judeus tende a defender Israel de qualquer crítica, por mais embasada que seja, e por mais que o governo israelense cometa atrocidades contra os palestinos. E a maioria se vale de um mecanismo de auto-defesa, que entra em ação quando faltam-lhe argumentos, de simplesmente acusar seu interlocutor de anti-semita.

    Deixo claro, no entanto, que muitas vezes até eu acho que há anti-semitismo em alguns comentários aqui ou em outros fóruns.

    Luca K

    Beto, vou te dizer uma coisa a respeito desse tal de antissemitismo… antissemita é alguém, ou um país, entidade, etc, que os judeus não gostam. É um termo tolo e impreciso usado pra calar a boca de quem quer q seja q critique o Sionismo, Israel ou o judaísmo. A maioria dos judeus sequer é semita a bem da verdade. Os judeus não são uma etnia. São formados por algumas etnias, a mais numerosa(disparado) é a dos judeus europeus oriundos da Europa centro-oriental, os Asquenazes, q são aproximadamente 80% dos judeus no mundo atual. Um ótimo ponto que vc coloca é a questão religiosa. Muitos no Brasil e no mundo se confundem e acham q ser judeu eh como ser cristão ou budista. Grande erro, visto q muitos judeus são ateus, agnósticos, etc, mas nem por isso deixam de ser judeus.

    betinho2

    Pelo que me consta os judeus Asquenazis são descendentes dos bárbaros da Floresta Negra na Alemanha. São também descendentes do bisneto de Noé, Asquenaz, portanto não semitas, que são descendentes de Sem. Os bárbaros asquenazis da Alemanha (alemanha também seria nome derivado de "asquenaz") até o início do século 8 D.C. eram ateus e ao resolverem assumir uma religião, o fizeram pela judaica, porém muitos se mantiveram na realidade ateus, porém usando todo o histórico em seu proveito. Na França os judeus sefarditas são chamados pejorativamente de "pés pretos" pelos judeus asquenazis. São os irmãozinhos pobres, usados porém nesse contesto todo.

    Beto_W

    Betinho, acho que o fato de terem sido "batizados" com o nome de um personagem bíblico não quer dizer que sejam descendentes diretos dele e não de outro personagem bíblico. Há na história humana muita miscigenação, e é impossível haver clara linhagem de quem quer que seja por séculos a fio.

    Como já falei abaixo ao Jair, mesmo que se acredite na tese de Shlomo Sand, isso não invalida a identidade dos judeus como um povo. Por outro lado, mesmo dentro de um povo há dicotomias, e a dicotomia ashkenazi/sefaradi existe e não é só na França. Há diferenças entre os dois, mas também há muito em comum que os una. Existem atritos entre as duas subculturas? Sim, existem. Existe preconceito por parte de alguns (de ambos os lados)? Sim, existe. Mas todos sabem que no fundo, somos todos judeus.

    Beto_W

    Entendo o que você quer dizer, Luca, mas discordo.

    Concordo que hoje em dia se rotula de anti-semita qualquer pessoa, país ou entidade que seja contra Israel, mas anti-semitismo de verdade existe e eu já senti na pele algumas vezes.

    Quanto à discussão étnica, os judeus são sim uma etnia única, e mesmo os Ashkenazim têm origem semita, comprovada inclusive geneticamente ( http://en.wikipedia.org/wiki/Genetic_studies_on_J… ). Quando os judeus se espalharam pelo mundo, houve uma miscigenação com povos locais, mas ainda assim têm uma mesma origem, e podem ser considerados uma mesma etnia.

    Quanto à questão religiosa, a confusão existe mesmo entre nós judeus, pois a grande maioria segue a religião judaica, em diversos graus de religiosidade, e é por vezes difícil separar o que faz parte da religião e o que faz parte da herança cultural. Mas também há judeus ateus, e agnósticos, só que são uma pequena parcela da população judaica.

ZePovinho

A AIPAC e a Configuração do Poder Sionista nunca deram um pio sobre os milhares de nazistas que vieram para os EUA durante a Operação PAPERCLIP:
http://www.voltairenet.org/article123315.html

La alianza del Pentágono con los nazis
«Operación Paperclip»: de los V2 a la Luna
por Red Voltaire

Al final de la Segunda Guerra Mundial el estado mayor de los Estados Unidos inicia la operación Paperclip a espaldas del presidente Roosevelt. En algunos años, cerca de 1 500 científicos nazis son sacados de Alemania y reclutados para trabajar contra la URSS comunista. Realizan investigaciones principalmente sobre armas químicas, el uso de psicotrópicos en la tortura y la conquista del espacio. Lejos de situarlos en puestos subalternos el Pentágono les confía la dirección de estos programas en los que estampan su sello ideológico.

ZePovinho

Digite o texto aqui![youtube FeG5RdjujwY http://www.youtube.com/watch?v=FeG5RdjujwY youtube]

ZePovinho

http://contextolivre.blogspot.com/2011/01/histori

sexta-feira, 18 de janeiro de 2011

A história sionista (The zionist story)
(Israel, 2009, 75 min. – Direção: Berek Joselewicz)

Árabes e judeus viveram em uma grande harmonia em qualquer dos lugares e continentes que estivessem por mais de 1.700 anos. Mas com a criação do sionismo, que buscava unir o povo judeu em um só lugar, as coisas mudaram. Nas palavras de Teodoro Herzl, fundador do sionismo, em 1895, tratando de estabelecer o que seria a política sionista na Palestina, meio século antes de tomá-la, até os dias de hoje: “Vamos tratar de afugentar a miserável população local para fora das fronteiras”.
Através do documentário de Berek Joselewicz, um ex-soldado israelense – arrependido pela sua participação nas ocupações – conheça a truculência do sionismo que aterroriza todo o estado Palestino e boa parte do mundo árabe. (docverdade)
Comentários do diretor: "(…) A História Sionista, tem o objetivo de apresentar não apenas a história do conflito entre Israel e a Palestina, mas também a principal razão para isso: a ideologia sionista, seus objetivos (passado e presente) e sua dureza, não só na sociedade israelense, mas também, cada vez mais, sobre a percepção das questões do Oriente Médio e nas democracias ocidentais.
Esses conceitos já foram demonstrados no excelente documentário Ocupação 101, feito por Abdallah Omeish e Sufyan Omeish, mas meu documentário aborda o assunto sob a perspectiva de um ex-soldado israelense da reserva, e alguém que passou toda a sua vida na sombra do sionismo.
Eu espero que você possa encontrar um momento para assistir a história sionista e, se gostar, por favor, sinta-se livre para compartilhar com os outros. (Tanto como o documentário e as imagens arquivadas utilizados são apenas para fins educacionais, o filme pode ser distribuído livremente).”
By: DOC Verdade

[youtube 2yTSB-WAgIs http://www.youtube.com/watch?v=2yTSB-WAgIs youtube]

    Beto_W

    Excelente vídeo. Nem preciso dizer que este filme nem de longe passaria em mostras de cinema judaico que são organizadas em São Paulo…

    Berek Joselewicz na verdade é um pseudônimo. Era o nome de um judeu polonês do século 18 que foi coronel do exército polonês e o primeiro a comandar uma unidade exclusivamente de judeus na história moderna. Mas o nome do diretor do filme, na verdade, é Ronen Berelovich, um cineasta israelense, que estudou cinema em Tel-Aviv.

    O filme mostra claramente que, se os países árabes não se importavam com os palestinos, tampouco o faziam os judeus.

    ZePovinho

    Beto:

    Essa figura que você usa é um camelo?

    Beto_W

    É. Simpático, não?

    NELSON NISENBAUM

    Theodor Herzl jamais fez menção de expulsar ninguém de lugar nenhum. Apenas fez um movimento para que os judeus pudessem viver em algum lugar de onde pudessem não ser expulsos. Vários lugares no mundo foram cogitados, e a antiga palestina estava longe de ser a primeira opção. A resolução de 1948 da ONU tentou dar forma ao que não tinha forma de nada. Após a última guerra contra os romanos em aprox. 70 DC até 1948 aquela terra não teve em nenhum momento status, nacionalidade ou fronteiras definidas, tendo passado "de mão em mão" inobstante os diversos povos que lá habitavam, incluindo judeus.

    Beto_W

    Nelson, eu também aprendi assim na escola. Mas infelizmente está nos diários de Herzl ( http://en.wikipedia.org/wiki/Theodor_Herzl ). Ele não fala em expulsão, mas em "incentivar" pessoas a se mudarem ao lhes negar emprego, e ao mesmo tempo financiar-lhes empregos fora das fronteiras do estado judeu.

    Sua afirmação de que a terra não tinha fronteiras definidas até 1948 não é verdade, já que durante o mandato britânico, em 1922, se estabeleceu aquele território como parte do império britânico, com fronteiras parecidas com as de 1947. Antes disso, era parte do império otomano, e antes disso realmente passou de mão em mão, como você disse. Só não sei o que você queria provar com o argumento.

    NELSON NISENBAUM

    Não considero esta fonte como fidedigna para este assunto. A Wiki é uma enciclopédia aberta e não tem poder científico de verificação. Herzl morreu muito jovem e nem de perto viu essa possibilidade. O que quis dizer com a questão das fronteiras é que jamais existiram como fronteira nacional palestina, e sim como fronteiras de território ocupado por esse e por aquele. Jamais houve antes de 1948 povo palestino, com identidade cultural, linguística, histórica, territorial, e mesmo religiosa. Havia beduínos, drusos, judeus, cristãos, armênios, egípcios, jordanianos, samaritanos, árabes, e tantos outros. Por outro lado, qual foi o país ou nação que não nasceu "tomando algo" de alguém? Dê um único exemplo. Israel e a Palestina nasceram por um órgão internacional e sem disparar uma bala sequer. As balas vieram logo, de fora para dentro. Os ataques contra a formação de Israel são hipócritas e ignorantes, vindo de gente que finge desconhecer história, e a história das nações.

    Jair de Souza

    Mas, o povo judeu sim existia para você, mesmo que a única coisa que tinham em comum fosse a religião, não é verdade? O fato de que os judeus espalhados pela Europa e por outras partes tinham constituições físicas bem diferenciadas, culturas bem diferenciadas, línguas bem diferenciadas, nada disso impediria que fossem considerados um povo, porque professavam o judaísmo, correto? Que tal aprender um pouquinho sobre isto com um grande historiador israelense (de ascendência judaica, para sua tranquilidade). O livro de Shlomo Sand Comment le peuple juif fut inventé (The invention of the Jewish people) está disponível na web. Se preferir, pode ler o original em hebraico.

    Beto_W

    Jair, eu já li o livro de Sand, mas não concordo com a tese dele. Há estudos genéticos que, apesar de não serem totalmente conclusivos e não eliminarem totalmente a teoria dos Khazares que Sand defende, apontam na direção contrária. No entanto, o tema é polêmico e aberto a debates, mas cada um toma para si o que considera como sendo a verdade. Sand é controverso, e há tantas críticas quanto há elogios a seu trabalho. Mas pode ser que os khazares não sejam a origem dos judeus da Europa, e sim um povo que se converteu ao judaísmo, e que foi acolhido e absorvido pelo povo.

    Por outro lado, mesmo considerando a tese de Sand como verdade, por mais que os judeus de diferentes lugares tenham características físicas diferentes e falem as línguas locais nos lugares onde vivem, e absorvam traços culturais de seus países, não se pode invalidar o sentimento de identidade que o povo judeu sente. Ora, todos os italianos não iguais? Os sicilianos tem a mesma cultura que os milaneses? Os povos europeus são originários de vários povos bárbaros, e ninguém tem uma "linhagem pura", nem os judeus, nem os alemães, nem os portugueses. Essa noção de povo e nação é recente, tem apenas alguns séculos de vida, e se levarmos Sand ao pé da letra, todos os povos da Europa também foram "inventados".

    Logo, acredite ou não na tese de Sand, na minha opinião isso não derruba a noção de um povo judeu. O que, ainda na minha opinião, não é desculpa para maltratar e excluir outros povos.

José Ruiz

Esse comentário me custou uma expulsão no site da pholha: esse conceito de estado é uma conveniência para efeito da dominação dos povos. Quem é o suporte de quem? Os EUA suportam Israel ou Israel suportam os EUA? Nenhuma coisa nem outra. O que existe é um grupo de pessoas super-poderosas que manda em Israel e nos EUA. Os donos de Israel não vivem em Israel. Eles estão na Europa e nos EUA, talvez já marcando presença na China. São multimilionários, comandam o sistema financeiro mundial, direta ou indiretamente donos de bancos, multinacionais, indústria bélica, gigantes do capitalismo. Israel é apenas um bastião dessa elite por conta da questão energética e da venda de armas. A política externa dos EUA e seus parceiros reflete a acomodação desses interesses. Talvez esse seja um dos grandes segredos da humanidade, enquanto maioria: somos rebanho, inclusive o povo norte-americano, vez ou outra convidado a morrer para defender tais interesses.

    betinho2

    José Ruiz
    Resumidamente é exatamente isso que voce escreveu. Faltou apenas o nome: Clube de Bildenberg
    Já não é mais segredo, apenas não encontra espaço para divulgação, pois os meios para isso também estão sob domínio deles.
    O livro "A Verdadeira História do Clube de Bilderberg – Daniel Estulin" esclarece essa questão.
    Veja a sinopse:
    "Durante os últimos cinqüenta anos, um grupo seleto de políticos, empresários, banqueiros e poderosos em geral tem se reunido secretamente para tomar as grandes decisões que movem o mundo. Se você quer saber quem aciona os controles por detrás da fachada das organizações internacionais conhecidas, não tenha dúvidas: leia este livro. Após treze anos de investigação, o autor conseguiu compor uma lista de participantes do lobby formado pelos homens mais ricos,
    poderosos e influentes do Ocidente, que se reúnem secretamente todo ano para lançar as estratégias de dominação no mundo. Ganhador do prêmio The Kingston Eye Opener de melhor livro estrangeiro de não ficção."

    Esse livro está disponível para leitura na Internet, traduzido para portugues.
    Com meus respeitos
    Betinho.

    carmen silvia

    Betinho,você consegui organizar e citar as fontes pra explicar algo que eu apenas intuia sobre o que fomenta o poder da dobradinha USA/Israel.

Kathleen Christison: Os EUA, arrimo de Israel no Oriente Médio « PALAVRAS HUMANAS

[…] Extraído de AZENHA: http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/kathleen-christison-os-eua-arrimo-de-israel-no-oriente-medio… […]

ebrantino

O que temos, nós, do gigante adormecido, com isto? Muito. Demais.
l. Dá-nos uma pista de como funciona a politica externa ( e a politica) dos USA. Ao que parece, os governos americanos agem em função de interesses eleitorais imediatos, verbas de campanha e para assegurar apoio na Opinião Pública, que lá é mais comandada pela grande midia do que aquí. É claro que, no fundo estão os interesses e lobbies do grande capital, que de fato, tem o poder. Este, o grande capital aciona a midia, que pessiona, etc, etc.
Eventualmente o grande capital está diretamente com seus prepostos dentro da administração, como era o caso do Vice Dick Cheney, ou o secretário Rumsfeld.
Em outras vezes, faz-se necessária uma "forcinha" da grande midia, forçando um retrocesso eleitoral, para "ajustar", corrigir o rumo do governo, como tem ocorrido com o infeliz OBAMA, ultimamente.
Esse, é o dispositivo de decisões concreto.

Mas é claro que é necessária a justificação das medidas, criando-se toda uma ideologia (perto da qual toda a ideologia que empulhava os soviéticos e chineses nos aureos tempos do culto à personalidade são coisa de
criança). Assim, são enfiados goela adentro, por meio de lavagem cerebral permanente, os mitos formadores da opinião publica americana, e, daí, para o chamado "OCIDENTE CULTO E RAZOAVEL", leia-se, os aliados incondicionais dos americanos, que o são por serem sócios, ter esperança de ainda o serem, são empregados, pagos por fora, ou hipótese real, numerosa _- porem lamentavel e triste – se deixaram convencer e aderiram sinceramente às pregações do Grande Irmão .
São os mitos da vocação civilizadora e libertária dos States; da sua excelencia sem par em TODOS os ramos da cultura, do conhecimento, da ciencia, da honestidade; da bravura e invencibilidade dos "mocinhos"; da justiça de suas leis e instituições; enfim, de que "o nosso lado" é o da liberdade, justiça, democracia, e os nossos aliados são os bons, e nossos criticos são "o eixo do Mal. Finalmente o endeusamento do famoso mercado, e a satanização de qualquer ajuda ou assistencia social, "para não formar preguiçosos" Periodicamente são forjados inimigos perigosos, imáginários em geral, tipo CUBA, Chaves, Hamas, Hezbolah, Iran, Putin, Morales, os quais são satanizados e servem de alvo para o apedrejamento da midia e extravasar a "sagrada ira" dos "amantes da liberdade".

3. Ora, Israel, criada na decada de 50, romanticamente, para servir de refugio a um povo perseguido, criador do velho testamento, livro de cabeceira dos americanos, "perseguida" pelos "barbaros e negroides árabes", inimigos da cristandade desde as cruzadas, e que contava com a ajuda incondicional de numerosa e próspera colonia judaica nos EUA, servia á perfeição para ser peça importante na criação dos mitos americanos de defesa da liberdade. De quebra, colocava um cavalo de Troia no Oriente Médio, para dar o que pensar aos seus governantes cada vez que quisessem ter, pelo petroleo mais do que, aos olhos americanos, seria justo. Além disso bo parte do melhor da cultura, da arte, da ciencia e da midia americana era influenciada decisivamente pela influencia israelita.

Juntando tudo isso, é facil perceber que se formou um teia de interesses e fatos que não preveem mudanças de rumo no apoio a Israel tão cedo.

4. Aquí, os interesses do imperio tem a midia, e alguns mitos – Vamos v er se conseguimos mantê-los sob controle.
Ebrantino

Marcio

Podemos fazer uma analogia ao que acontece com a mídia em São Paulo. Niguém fala do "verdadeiro PSDB". Esse partido é o "ISRAEL" do Brasil.

Eleonora Vaz

Há muitos analistas da CIA, assim como há muitos analistas militares e até grupos de veteranos das MUITAS guerras causadas pela associação criminosa com grupos sionistas, nos EUA, que são figadalmente contra os EUA comprometerem a própria segurança nacional nesse "abraço de afogados" com os sionistas. Esse é apenas um, dos muitos artigos semelhantes, de que a Internet está cheia.

Pessoalmente, sou das que acham que Israel poderia tentar dar alguma dignidade ao assalto inicial que os sionistas fizeram contra terras árabes, em 1948. Em vez disso, os sionistas continuam na posição do ladrão que insiste em afirmar, pela violência repetida, que 'temos razão em ter assaltado terras árabes em 1948 e em continuar assaltando todos os dias', até (literalmente!) hoje'. Evidentemente nada justifica, nem o assalto inicial, em 1948, nem os assaltos diários contra árabes indígenas, naquela terra.

Israel é estado religioso judeu-fundamentalista, em tudo igual, até na violência, aos fundamentalistas islamistas entre os quais se meteu. Não há meios pelos quais defender o estado judeu, que terá de se transformar, se quiser sobreviver.

claudio

E roliúde vá fazer filmes sobre o holocausto judeu na 2ª Guerra, enquanto o governo israelense repete os nazistas: expansionismo à custa de limpeza étnica embalado em discurso racista pro público interno.
É ou não é?

NELSON NISENBAUM

Esta senhora deve ser descendente dos autores de "Os protocolos dos sábios de Sião". Sua análise tem um nível de argumentação típica de um colegial, cheia de paixão e cheia de pseudociência. Se os EUA dão um dólar para Israel, dão 20 para o mundo árabe na compra de petróleo. Pois então são arrimo de quem? Por outro lado, a autora desconstrói a história do OM, tratando os demais países como seres desprezíveis, ao dar tanto valor a Israel enquanto "grande problema" do OM.( Ninguém quer e nunca quis saber dos palestinos, muito menos os países que os incitaram à guerra contra Israel. Literalmente foram feitos de "buchas de canhão" na história ). As histórias individuais e os problemas de cada um daqueles países são infinitamente maiores do que Israel. O artigo é um fenômeno do reducionismo que tenta se vestir da "elegância" de ser ex-membro da CIA.

    Beto_W

    Caro Nelson

    Entendo sua reação quase inconsciente ao texto, pois também fui desde criança ensinado a reagir dessa forma a qualquer crítica a Israel: só pode ser coisa de anti-semita.

    No entanto, apesar de discordar do texto em alguns pontos (não acho que Israel seja o único fator para a política dos EUA no Oriente Médio, há ainda o fator petróleo e a indústria bélica), é impossível negar que os EUA sempre apoiaram, protegeram e defenderam Israel, e sempre fizeram vista grossa para as atrocidades cometidas contra os palestinos.

    A argumentação da autora tem paixão sim, como todo bom texto – o que não invalida a tese dela. Concordo com você que os palestinos foram feitos "bucha de canhão", e que desde a partilha da Palestina, ninguém se importava com o destino e os desejos dos palestinos – nem os judeus. Assista ao interessante vídeo que o ZePovinho postou, feito por um ex-militar israelense, judeu, ou então leia artigos de Ilan Pappé, também judeu, ou de Uri Avnery, também judeu. Talvez vendo que há judeus que denunciam as ações de Israel você deixe de lado essa reação de sempre acusar os críticos de anti-semitas. Tente ver o outro lado da história, não só o que anos de colégio judaico e movimento juvenil colocaram em sua cabeça.

    Nós não somos o mocinho, bem longe disso. Quanto antes o povo israelense – e o povo judeu da diáspora – abrir os olhos para esse fato, melhor. Assim poderemos tentar nos redimir dos atos passados e estender a mão a nossos vizinhos no Oriente Médio, nossos "brimos" árabes.

    NELSON NISENBAUM

    Beto, eu não fiz aqui nenhuma defesa incondicional de Israel. Sou judeu, tenho familia lá, e discordo de várias posturas de Israel, mas defendo incondicionalmente o seu direito de existir. Não existe nenhuma fórmula mágica que permita compreender tudo o que se passa e o que se passou lá. Filmes e depoimentos pessoais não me sensibilizam e não em valor científico ou histórico, o papel e a câmera aceitam tudo. O autor "zépovinho" é sem dúvida um papagaio antissemita que nem sabe o que faz neste planeta, digno de pena mesmo, portanto, não perco mais tempo com ele.

    Beto_W

    Nelson, eu também defendo o direito de Israel existir, afinal de contas, também sou sionista. Mas existem documentos que implicam o descaso com os palestinos desde a criação do Estado de Israel, e a propensão de organizações paramilitares pré-independência como Lechi, Palmach, Irgun e até Haganah a forçar os árabes a se mudarem. Comece por aqui: http://en.wikipedia.org/wiki/Plan_Dalet

    Você pode pesquisar também o massacre de Deir Yasin: http://en.wikipedia.org/wiki/Deir_Yassin_massacre , ou ler o livro do polêmico historiador israelense Ilan Pappé. Só não descarte o valor histórico de filmes e depoimentos, caso contrário podemos descartar praticamente metade dos arquivos do Yad Vashem, e você sabe o que isso significa.

    Quanto ao ZePovinho, ele está manifestando a opinião dele. Se discordar de algo, manifeste a sua também. Mas com respeito. E sem rotular de anti-semita, já que ele não fez nada que merecesse isso.

    ZePovinho

    Calma,Paulo.A gente argumenta com documentos,filmes,artigos.Desse jeito,cairemos na armadilha dos que lucram rios de dinheiro com guerras:o ódio.

    betinho2

    Nelson
    Sobre os Protocolos, creio que todos deviam ler para tirarem as suas próprias conclusões, apesar dos desmentidos de um lado, dizendo-os uma falsificação, e ao mesmo tempo, para quem lê analiticamente e faz um comparativo com a evolução da história, vê ali uma enorme "coincidência". No meu entender são verdadeiros, até porque em 1906 a própria "Revista judaica" denunciou o roubo dos mesmos, antes mesmo de eles se tornarem públicos.
    Quem quizer ler estão aqui: http://www.coluna3.hpg.ig.com.br/protocolo1.htm

    Beto_W

    Ih, xará, agora complicou, devo discordar veementemente. Existe extensa documentação sobre a origem anti-semita desse texto. O próprio link que você compartilhou tem nos comentários ao final a declaração que se trata de fraude.

    Não encontrei nenhuma referência a uma "revista judaica" de 1906 que denuncia o roubo dos tais protocolos, se puder providenciar eu agradeço. Se quiser eu posso também providenciar algumas fontes que os denunciam como fraude anti-semita. Pode começar pela Wikipedia, se quiser:
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Os_Protocolos_dos_S%

    E como disse Umberto Eco: "Não são os Protocolos que geram antissemitismo; é a profunda necessidade das pessoas de isolarem um inimigo, que as leva a acreditar nos Protocolos"

    Em todo caso, se forem verdade, alguém aí me arranja o e-mail desses sábios, que eu quero minha parte em dinheiro ;-)

    betinho2

    Caro Beto
    Vou procurar a informação, está em algum lugar do meu micro.
    Mas aproveito para colar uma outra informação, que poderás cotejar na Revista Judaica.
    "A pág. 102 da notável obra "Les temps de la colère", Valéry-Radot chama as revoluções liberais da Europa, sem exceção, "revoluções judaicas". Tem toda a razão. Senão vejamos: Na "Iudische Rundschau", revista judaica, nº4, de 1920, o líder judeu Dr. Caim Weissmann afirma categoricamente: "Nossa força construtiva se transformará em força destrutiva e poremos o mundo inteiro em estado de fermentação" .
    Sobre o próprio texto que indiquei, ao fim dizer que é falso, eu poderia e posso indicar outros em que a afirmação é de que são autenticos.

    Leider_Lincoln

    Eu também _um anti-sionista vigoroso_ tenho uma grande convicção de que os protocolos são anti-semitismo puro. Posso ser convencido do contrário, costumo me curvar aos fatos. Todavia o cerne da discussão não está nos judeus, mas nos israelenses. Que os judeus sejam felizes. E que os israelenses voltem para a fronteira de 1967 ou vão para o…

daniel

"Kathleen Christison é ex-analista política da CIA."
Tá explicado por que tanta ênfase em "Israel manda nos EUA"… Israel é e sempre foi apenas um engodo, a ferida que nunca poderá sarar. Os Eua sempre farão de tudo para que não haja acordo de paz. Pra que paz no oriente médio se o conflito gera tanto lucro? Quem manda mesmo nos EUA é a indústria bélica, o tal "complexo indústrial militar", como disse Eisenhower, que se forma nos EUA desde a sua fundação. Exemplo?

"Mas este 'grito-de-guerra" do púlpito tem um objetivo escondido. Religião não é a Causa, mas o laranja. Eles a colocam na frente para se esconder por trás dela. Não é um segredo que existe um grupo formado pelos líderes dos federalistas, e eu não me incluo entre os seus líderes, que estão trabalhando por vários meios e por vários anos a fim de derrubar a Constituição federal estabelecida no sistema representativo, e colocar o Governo do novo Mundo no sistema corrupto do antigo. Para conseguir isto, um exército permanente imenso era necessário, e com a pretensa de existir tal exército o perigo de uma invasão estrangeira foi gritada pelo púlpito, pela imprensa e pelos seu oradores públicos."

Carta de Thomas Paine à Samuel Adams, 1803. http://www.infidels.org/library/historical/thomas

Israel nada mais é de que uma cortina de fumaça que é usada para controlar a "massa" cristã americana.

ZePovinho

Essa moça sabe,como analista da CIA,que os sionistas são donos do FED e da maior parte do sistema financeiro mundial.

    ZePovinho

    Hitler foi financiado por grupos de sionistas que controlam o FED e por capitalistas americanos como Henry Ford(Hitler tinha um retrato dele em seu gabinete) e Prescott Bush(avô de Goerge W.Bush).A IBM fabricou as máquinas que faziam a contagem dos judeus,ciganos e outros povos que os nazi-sionistas exterminaram.Capitalistas americanos controlavam enormes quantidades de ações da IG Farber-a fábrica do gás Zyklon B.
    A ideologia do eugenismo surgiu na Inglaterra,foi para os EUA e foi exportada pelos americanos para a Alemanha.
    Eichmann visitou Israel com os sionistas antes da Segunda Guerra Mundial.Cunharam até uma moeda comemorativa,com a estrela de Davi na frente e a suástica atrás.
    Além disso tudo,Jacob Schiff(banqueiro sionista e ligado a Paul Warburg e JP Morgan)deu 20 milhões de dólares a Trotsky para financiar o partido bolchevique,donde se conclui que sabemos muito pouco sobre muitas coisas.Veja o livro "Reserva Federal",do Eustace Mullins.
    Você é um primário pró-sionista e anti-judeu,Klaus.

    Beto_W

    ZePovinho, só um pequeno aparte. Você dá a entender que os sionistas apoiaram Hitler, o nazismo, o extermínio e o genocídio. Não vamos misturar as coisas.

    Para começo de conversa, essas não foram nem de longe as únicas fontes de financiamento de Hitler. Em segundo lugar, ninguém apoiava o genocídio, nem os sionistas, nem a IBM, nem os capitalistas americanos. Todos os envolvidos tinham interesses econômicos em uma guerra, mas ninguém apoiaria de antemão o extermínio dos judeus europeus.

    Eichmann foi ao Oriente Médio em 1937 a convite de um grupo sionista, que tentava convencê-lo a facilitar a saída de judeus da Europa para a Palestina. Ainda não existia Israel, então ele não visitou Israel (detalhe pedante, eu sei). Ele aportou em Haifa, mas não lhe foi concedido visto de entrada, então ele foi ao Cairo para se encontrar com Feival Polkes, um membro da Haganah, uma facção do movimento sionista, e discutir o assunto. Como o Império Britânico na época tinha objeções à criação de um estado judeu, a idéia foi abandonada por Eichmann.

    Como Eichmann foi encarregado da famigerada "Solução Final" e organizou o extermínio dos judeus em boa parte da Europa, digamos que ele não permaneceu na lista de amigos dos sionistas por muito tempo.

    ZePovinho

    Financiar é muito perto de apoiar,Beto.Se você coloca dinheiro no partido nazista,usando Hjalmar Schacht como elo entre banqueiros sionistas e os financiadores do Reich, existe aí um conhecimento do que era o nazismo por parte de quem financia.
    Vendo o extermínio sistemático de árabes pelo Estado sionista,hoje em dia,alguém dirá que quem financia Israel(os EUA) não apóa o genocídio na Palestina e o Campo de Concentração de Gaza?

    Beto_W

    Os judeus financiaram a ascenção de Hitler ao poder, pois achavam que ele não iria levar a cabo nenhum extermínio, e viam uma oportunidade de lucrar. Quando a coisa ficou feia, nenhum judeu mais financiava o nazismo.

    betinho2

    Beto
    Tem um relato de Fritz Thyssen em seu livro "Eu finaciei Hitler", quando questionou Hitler por dar início à guerra, em que o próprio Thyssen diz que a guerra deveria ser iniciada apenas dali a 5 anos, pois não estavam ainda suficientemente preparados.
    Teria Hitler fugido do domínio e antecipado os planos?
    Teriam os financistas um plano e Hitler outro?
    Thyssen deixa claro que estava sendo preparada uma guerra e eles estavam financiando, mas porque Thyssen fugiu para a Suiça quando a guerra iniciou?
    Seria para "lavar as mãos"?

    Luca K

    A participação enormemente desproporcional de judeus, frequentemente sionistas ou simpatizantes, na "industria financeira" de modo geral é bem documentado, apenas não bem conhecido. Por motivos óbvios. E não é de hoje. Em livro publicado pela Princeton University Press na década de 1980, a pesquisadora Sarah Gordon escreveu com relação aos judeus na Alemanha: "Jews were never a large percentage of the total German population; at no time did they exceed 1% of the population during the years 1871-1933." mas acrescenta "Jews were over-represented in business, commerce, and public and private service.. They were especially visible in private BANKING in Berlin, which in 1923 had 150 private Jewish banks, as opposed to only 11 private non-Jewish banks."
    Hmmm…

    Beto_W

    Os motivos são óbvios mesmo, Luca. Durante a idade média, a Igreja Católica dominava a Europa e tinha poder sobre praticamente todos os reinados da região. Era proibido aos judeus possuir terras, o que era um dos principais meios de subsistência na época. Além disso, a Igreja condenava a usura, proibindo os cristãos de emprestarem dinheiro a juros. Por isso, muitos judeus se voltaram para a "indústria financeira", que era apenas um embrião na época. Ao passar dos séculos, quando caiu o poder da Igreja sobre os governos da Europa, os judeus já tinham séculos de experiência no assunto, e alguns já haviam acumulado fabulosas riquezas com seus negócios, que começavam a tomar a forma que hoje têm os bancos privados.

    Lógico que isso é uma explicação simplificada, há vários outros fatores, mas em linhas gerais é isso.

    NELSON NISENBAUM

    Parabéns a quem, Sr. Klaus? A Hitler? Ou aos seus defensores?

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