Ao vivo, Câmara tratora regimento e começa a votar a PEC do arrocho

Tempo de leitura: 2 min

Hoje o pobre perde a certeza de que saúde e educação teriam mais recursos, diz deputado

do GGN, 10/10/2016 

Jornal GGN – Tratorando o regimento interno, que diz que é necessário esperar duas sessões entre a aprovação de um projeto na comissão especial e no plenário da Câmara, os deputados que apoiam o governo Michel Temer (PMDB) começam a votar, na tarde desta segunda-feira (10), a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 241, conhecida como PEC do teto dos gastos.

O projeto visa congelar as despesas públicas por 20 anos, adotando como teto o exercício fiscal dos últimos 12 meses, o que acarretará em cada vez menos investimento em áreas como saúde e educação, considerando que a demanda aumentará sem previsão de alta no recurso destinado a serviços essenciais.

A oposição recorrereu ao Supremo Tribunal Federal para frear a votação, alegando que um dos dispositivos da PEC afronta o Poder Legislativo ao estabelecer que apenas o presidente da República poderá rever o método de correção dos limites em investimento. Porém, na tarde de hoje, o ministro Roberto Barroso negou o pedido liminar, dando aval à Câmara para dar seguimento à votação.

A bancada do PT, além de criticar o teor da PEC, denunciou que a votação está ocorrendo “a toque de caixa”, sem espaço para que os deputados possam debater as consequências de congelar os gastos públicos pelas próximas duas décadas.

O PSOL, na figura do deputado Ivan Valente, disse que aprovar a PEC é como se o Legislativo estivesse abrindo mão de fiscalizar o governo. “Estamos aprovando, na verdade, a lógica de falar com os banqueiros internacionais. Querem que o pobre pague a conta da crise, enquanto os ricos, com os juros nas alturas, estão defendendo essa medida.”

O deputado Alessandro Molon, da Rede, protestou contra a PEC. Segundo ele, o problema central é que o projeto não garante que, no futuro, os investimentos em saúde e educação vão acompanhar o crescimento da receita. “Fazer isso num país tão desigual quanto o Brasil é tão grave quanto insensível, sobretudo num momento de desemprego.”

“Hoje, o pobre tem uma certeza: se cresce a receita, cresce o investimento em saúde e educação. Hoje [com a PEC], acaba essa certeza. É óbvio que vão gastar menos. O que está em jogo é a retirada de dinheiro de áreas que já vão mal”, acrescentou,

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Até agora, PT, PSOL, PCdoB, PDT e Rede se posicionaram contra a PEC e tentam obstruir os trabalhos.

 

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Comentários

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Mauricio

Para os idiotas fascistas que querem o estado mínimo (para os pobres, é claro) uma pequena amostra da canalhice da PEC 241. Abaixo o orçamento geral da união em valores percentuais referentes ao ano de 2014:

Juros e amortizações da dívida – 45.1%
Previdência Social – 21.8%
Transferências para Estados e Municípios – 9.2%
Saúde – 4.0%
Educação – 3.7%
Outros – 16.2%

Ou seja, os canalhas que falam em enxugar gastos voltam sua artilharia para a saúde e educação, que consomem 7.7% do orçamento, mas ignoram o pagamento e amortização de juros que faz a festa dos rentistas e banqueiros (45.1%). Irão condenar milhões de pessoas à miséria, falta de educação e morte para saciar a turma do 1%. Parabéns imbecis de verde e amarelo, comemorem!

Mauricio

Azenha, clima de guerra agora em Copacabana. Mais de 3 pessoas já morreram e o clima é de pânico na região. Enquanto isso, os senhores dePUTAdos estão garantindo que tudo irá piorar com essa PEC da morte. Pobre Brasil….

FrancoAtirador

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http://imgur.com/SHgqcZs

Se a Justiça é Míope, o Governo Cala e a Imprensa Emudece

ao Lamento, à Súplica e ao Clamor da Classe Trabalhadora,

somente a Rebelião da Juventude porá ao Chão a Plutocracia.
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