por Luiz Carlos Azenha
Tanto quanto muitos de meus leitores, presumo, fiquei com uma série de dúvidas a respeito do Creative Commons e de outras questões que afloraram por conta da decisão do Ministério da Cultura de tirar de seu site o símbolo CC.
Por isso, estou anotando as dúvidas registradas em comentários do Viomundo e vou dar uma de advogado de diabo, em entrevista que marquei com o Amadeu.
Há alguma pergunta que vocês, leitores, gostariam de fazer, mesmo que não relacionada ao tema? Se sim, deixem nos comentários.
Repito: o objetivo não é polemizar, mas tirar dúvidas.
Comentários
fulinaima
Azenha, depois da leitura do texto do Renanto rovai hoje, não me restam dúvidas sobre o Creative Crommons, a minha pergunta a Ana de Hollanda seria: por quê misturar interesses do ECAD que é uma máfia, com gestão do MINc? Se for realmente nomeado o SR Hildebrando, que é advogfado do ECAD para uma secretaria como está ventilado, segundo infomação anterior do Rovai, o PT deveria como um todo entrar na discussão, como já fes Paulo Teixeira.
abraços
artur gomes
Edemar Motta
Caro Azenha,
Provavelmente você já viu isto. Trago para preciação dos comentadores. A mim, leigo total, parece que tem bla bla bla em excesso.
Ao debate, com fervor, princípios e prudência
Vivemos um momento especial das políticas públicas de Cultura no
Brasil, no qual a participação social com ampla diversidade de escopo
é uma realidade. Para o Partido dos Trabalhadores esta construção é
algo irreversível, que conquistamos com nosso empenho e que
defendemos como parte indissociável do modo petista de governar.
Acompanhamos de perto, neste momento de transição de gestão, a
preocupação de diversos agentes da Cultura com a remoção das
licenças Creative Commons do sítio eletrônico do Ministério da
Cultura.
Essa preocupação é justificada, pois no Brasil há uma disputa sendo
travada. De um lado estão aqueles que defendem a concentração dos
meios de comunicação e de outro os que entendem que a sua
democratização é fundamental para a sociedade.
O Partido dos Trabalhadores se coloca inequivocamente ao lado dos
que lutam pelo avanço da democracia nos campos da Cultura e da
Comunicação, mas nós militantes de Cultura do PT, entendemos que
a simples retirada das licenças CC do sítio do MinC não indica o
retrocesso político que alguns vem acusando.
Para que isso fique claro, seria fundamental que o Ministério
retomasse o quanto antes o debate público e democrático sobre a
reforma da Lei dos Direitos Autorais.
Reivindicamos aqui nosso Programa de Governo Uma Cultura do
tamanho do país, para o Brasil seguir mudando*, produzido com o
conjunto de partidos da Coligação. Este é o nosso compromisso
público diante dos militantes da cultura, e, principalmente, com a
sociedade brasileira, alinhado com os principais debates públicos e
com o Plano Nacional de Cultura.
O compromisso da Secretaria Nacional de Cultura com a ampliação
dos meios de difusão e acesso à Cultura, com as novas plataformas e
meios tecnológicos e com os avanços necessários na legislação é a
certeza de que o Governo Dilma dará continuidade e ampliação das
conquistas do Governo Lula.
Morgana Eneile
Secretária Nacional de Cultura
*Programa de Governo Dilma para a Cultura:
http://www.pt.org.br/portalpt/secretarias/-cultur…
cultura–eleicoes-2010-331/programa-de-cultura-dilma-1327121.
html.
@eugeniohansen
Paz e bem!
Sérgio Amadeu:
Não falta à CC
uma opção pera exigir
que se publique a fonte?
Uma coisa é atribuição de autoria;
outra é citar a fonte.
Carlos Eduardo
Azenha,
Gostaria de fazer uma pergunta pertinente a um antigo e ambicioso projeto do 1º primeiro governo Lula, o Casa Brasil, que cheio de problemas não vingou ou perdeu o seu apelo. Como o Sérgio foi um dos pais desse projeto e o abrigou dentro do sisudo ITI, quando foi presidente dessa instituição.
Como ele avalia o projeto Casa Brasil, seus defeitos e qualidades e se é possível uma reedição do mesmo?
Obrigado.
Kadu
Ivan M. Bulhões
Pedro Ayres, no Crônicas e Críticas da América Latina, escreveu: "Romper com o CC foi um ato soberano e de profunda autonomia ante o servilismo do colonizado de alguns, principalmente porque em nada afeta a liberdade de criação dos autores brasileiros." O que SA teria a dizer desta afirmação?
IV Avatar
As cantigas de roda eram de domínio público, de repente um espertinho publicou-as num livro, hoje para se promover uma festa junina tem que se pagar o ECAD, explique
@eugeniohansen
Paz e bem!
IV Avatar:
Não querendo defender o ECAD,
mas:
1 A letra e música podem estar em DP,
porém os direitos autrais de interpretação
(cantores, músicos),
não estão em DP.
2 Outro caso similar:
2.1 As obras de F. Scott Fitzgerald
desde o dia 1º
estão em DP.
Porém suas traduções
não necessáriamente;
só depois de 70 anos da morte do tradutor
é que a tradução vai para DP.
2.2 A tradução de O Grande Gatsby
feita por Silveira Buenno
só cai em DP
em 01 jan. 2050.
luizsergio nacinovic
Será que o Sergio Amadeu já tem conhecimento desse projeto que o Estadão disse que existe no qual a concessão será unificada, ao estilo convergência(concessão única para todas as mídias)? Quem sairá prejudicado nisso? Nós, blogueiros e webmasters independentes?
Tiago M. Bevilaqua
Azenha
Li várias afirmações de que “retirar” o Creative Commons, seria ir contra a transparênica e coisas do tipo.
Por quê?
Não consigo entender. Pode até ser – é mais uma questão – que o que está no site do Minc tenha menor circulação. Mas, o site continua público, naturalmente. E tudo que seria tornado disponível continuará a ser da mesma forma.
Assim qual o prejuízo?
Leider_Lincoln
Minha dúvida é sobre o ECAD: para onde REALMENTE vai o dinheiro? E qual o tempo destas "patentes artísticas"?
@eugeniohansen
Paz e bem!
70 anos
após a morte do autor,
tudo cai em DP.
Menos as obras derivadas:
as canções de Chiquinha Gonzaga
estão em DP;
mas se eu gravar uma delas
esta gravação só cairá em DP
70 anos depois de meu passamento.
Ricardo Queiroz
Quem são as pessoas que mantem obras no site do Minc? Elas já não foram remuneradas para produzi-las por meio de políticas públicas de incentivo à cultura? A obra não foi realizada com dinheiro público? Por que deveriam ganhar em cima de vendas de direitos autorais se já foram remunaradas para executá-las? O serviço já está pago. Parte pra outra, artista! Você já comeu o peixe, agora volte a pescar!
LULA VESCOVI
Esse assunto é para entendidos.Ainda bem que o Azenha percebeu. Acredito que o pessoal quer saber,como diz o Gerson,o que há por trás da polemica.Nos artigos originais sobre o assunto não deu pára entender muita coisa.
Nilva
CONVOCAÇÃO: reunião de organização do encontro de blogueiros de SP
Está em curso o processo de organização do encontro estadual dos blogueiros progressistas em São Paulo. Como percebemos muitos(as) de vocês não estavam a par disso, resolvemos impulsionar a mobilização por meio deste e-mail e com ligações telefônicas. Esta mensagem está sendo passada a todos(as) que autorizaram à Barão de Itararé a divulgação de seu contato após o 1º Encontro Nacional.
Compareça e fique à vontade para levar mais pessoas interessadas!
Reunião de organização do encontro estadual de blogueiros progressistas de SP
Data: 29 de janeiro ( próximo sábado)
Horário: 10h
Local: Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Editoras de Livros
Endereço: Rua Doutor Pinto Ferraz, 120, Vila Mariana – São Paulo-SP (a 50 metros do metrô Vila Mariana)
Participe!
Comissão de Mobilização do Encontro
Encontro blogueiros Sp [email protected]
[email protected] http://www.baraodeitarare.org.br
3054-1829
3054-1848 – fax
alexandre silva
a ministra disse que isso não altera em nada, se não altera porque mudou?
antonio ateu
ninguem é santo. e dinheiro não cai do céu. o ovo da serpente no governo é a comunicação ou melhor se vai ou não democratizar a comunicação. creio que o debate será produtivo. chama o frei beto tambem. as vezes quero postar alguens arigos dele mas fico receioso
Frei Betto é escritor, autor de "Cartas da Prisão" (Agir), entre outros livros .http://www.freibetto.org/ – twitter:@freibetto
Copyright 2011 – FREI BETTO – Não é permitida a reprodução deste artigo em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização do autor. Assine todos os artigos do escritor e os receberá diretamente em seu e-mail. Contato – MHPAL – Agência Literária ( [email protected]).
Polengo
Bem, não entendo bulhufas sobre isso, mas minha dúvida atualmente é:
Retirar duas letrinhas de um site oficial merece tanto estardalhaço, ou é mais alguma baderna provocada pelo PIG pra chamar seus inimigos de incompetentes?
Jessica
Se não é pra polemizar, não fale com o Sergio Amadeu. Gosto do cara e das opiniões, mas ele usa mais frases de forte impacto do que frases explicativas.
Gerson
Tá lá no site do CC: http://www.creativecommons.org.br/index.php?optio…
O Ministério da Cultura decidiu remover do seu site a licença Creative Commons, que permitia o livre acesso e distribuição aos conteúdos nele publicados. Com isso, hoje infelizmente o site do MinC não tem uma licença jurídica funcional. Isso acontece porque a licença CC foi trocada por apenas uma única frase, qual seja:
"O conteúdo deste site, produzido pelo Ministério da Cultura, pode ser reproduzido, desde que citada a fonte"
Esse texto, infelizmente, não é suficiente para resolver todas as questões relativas ao acesso e utilização do material que está no site do Ministério e gera insegurança jurídica para quem o fizer.
Um exemplo para deixar a questão clara: imagine alguém que queira pegar um artigo publicado no site do MinC e republicar no seu site na internet (por exemplo, fazendo um post no seu blog pessoal). A frase que está lá no momento diz que é permitida a "reprodução". No entanto, a "publicação" fica de fora. E, ao disponibilizar o artigo em um blog, isso se caracteriza como "publicação" e não como "reprodução".
Como o texto do MinC só fala em reprodução, este direito de "publicação", que é diferente daquele, não está abrangido: quem disponibilizar conteúdos do MinC no seu blog fica sujeito a um problema de incerteza jurídica.
Vale notar que é a própria lei de direitos autorais que faz a distinção entre publicação e reprodução. Além disso, ela manda interpretar restritivamente as autorizações concedidas (art. 4). Por isso, o que não está expressamente permitido – como o direito de publicação – acaba proibido.
Esse é apenas um exemplo. Há vários outros (o que fazer com alguém que deseja distribuir o conteúdo do site, seja fisicamente ou na Internet? Ou exibí-lo publicamente? Ou que deseja incluí-lo em uma compilação ou coletânea? E assim por diante – cada uma dessas atividades envolvem direitos distintos, que precisam ser detalhados juridicamente para funcionarem. E infelizmente nenhuma dessas práticas está coberta pelo texto do site do Ministério da Cultura.
Dessa forma, vale explicar que o Creative Commons resolvia todas essas questões. Ele é uma licença efetivamente, com redação abrangente que especifica tudo o que pode ser feito. Dá para ver seguindo os links que estão nessa página: http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/deed.p…
O modelo de licenciamento do Creative Commons existe há 9 anos e sua redação resulta do trabalho de pessoas do mundo inteiro que pensaram sobre a questão.
Vale conferir, por exemplo, essa lista de exemplos de usos governamentais do CC ao redor do mundo: http://wiki.creativecommons.org/Government_use_of…
@Doradu
em resumo o CC é o seguinte,
vc é um artista e tal e precisa compartilhar sua obra, com o CC vc tem as seguintes opções:
Licença 1 – sua obra pode ser vendida e tb alterada;
Licença 2 – sua obra pode ser vendida e tb alterada (mas todos que adquirirem, mesmo q de graça, são obrigados a usar a mesmíssima Licença 2) ;
Licença 3 – sua obra pode ser vendida e não pode ser alterada;
Licença 4 – sua obra não pode ser vendida nem alterada;
Licença 5 – sua obra não pode ser vendida mas pode ser alterada (contanto q todos que adquirirem são obrigados a usar a mesmíssima Licença 5) ;
Licença 6 – sua obra não pode ser vendida nem ser alterada;
*entenda-se por obra qualquer manifestação em texto, áudio, video ou imagem (ou o misto de todos, ou de alguns)
*ainda tem a jurisdição dos termos da licença (internacional ou só por nação)
abraço
Gerson Carneiro
Oxente… e é isso? Tanto furdunço.
Apois eu tô usando o genérico do CC, o Creativis Camelôdrommus.
Licença única. Permite vender, revender, dá, emprestar, copiar, recopiar, alterar. Tudo isso por cinco real.
Osmar
Beleza!
E tem banqueiros financiando o Creativis Camelôdromus? A sede é nos States?
E tem páginas e páginas de enrolation na web sobre essa "mudernidade"?
Mas têm que ser textos incompreensíveis, porque se não não causa frisson! Pessoal muderno só gosta de textos herméticos. Em inglês, por favor!
ricardo silveira
Qual a relação do ECAD com o Creative Commons? Sempre ouvi que no ECAD há favorecimentos, roubalheira, coisa nada decente. Do Creative Commons não sei nada: é uma empresa?, é uma ONG?, é só uma bandeira de democratização do direito autoral? O que o CC defende e quais as consequências para a cultura?
Osmar
É só colocar no Google.
Sobre o CC vc entra no site da FGV e na janela de busca , coloca Creative Commons.
Se vc entender perfeitamente, é um gênio paranormal.
Aquilo é coisa para iniciados. Ou incautos inocentes. Crédulos.
Luciana
Li argumentos bastante convincentes justificando a atitude do Ministério. Na prática prejudica o artista brasileiro? Se não, criar algo brasileiro é sempre mais importante que valorizar o americanismo.
Paulo Preto
No âmbito artístico apenas, qual o desejo do autor sobre sua obra? Não seria este o cerne da questão? Respeita-se sua vontade ou passa-se por cima? Devemos dar tratamento igual para um compositor musical e para uma empresa gigante, criadora de um software? São essas minhas dúvidas…
@eugeniohansen
Paz e bem!
Um dos objetivos do CC
é o autor poder facilmente
deixar claro o que quer quanto à sua obra.
Heloisa Villela
A primeira matéria que eu li deu a impressão de que existe uma briga entre quem é contra e quem é a favor de pagamento de direitos autorais. O CC permite divulgar tudo sem que o dono da obra ganhe direitos autorais? Se foi o Gilberto Gil que passou a usar isso, acho difícil. Ele vive da música. Então, ficou muito confuso. Gostaria de entender melhor o que é e como funciona o tal CC.
@eugeniohansen
Paz e bem!
Heloisa Villela:
Existem licenças CC
que declaram
que não é permitido o uso comercial.
Para fazer tal uso
deve-se contatar o autor
e conseguir autorização
(mediante pagamento ou não).
Em outras licenças
o autor permite o uso comercial.
Paulo H Campos
Olá Azenha, considero ótima sua iniciativa! Esse assunto é muito complexo e tem muitos interesses envolvidos, desde pequenos interesses como influencias pessoais ou partidárias, até grandes interesses internacionais.
Bom, eu gostaria que o tarimbado Sérgio Amadeu comentasse um texto muito abrangente sobre o assunto que envio no link abaixo.
Abraços http://ladyrasta.com.br/2011/01/25/o-que-esta-por…
NILSON LAGE
Por que o movimento pelo acesso público à cultura não age no sentido da publicaçãoobrigatória na Internet de teses e dissertações acadêmicas produzidas no país – pelo menos das custeadas com bolsas de entidades públicas – que não envolvam patentes ou direitos? Isso impediria reinvenções da roda,plágios e inibiria aprovações indevidas. Tentei, certa vez, quando dirigi por alguns meses o IBICT, e a reação foi rápida, no sentido de não se debater o assunto.
O mesmo quanto a documentos e obras do domínio público, isto é, sobre as quais não incidem direitos. Isso, além de permitir a consulta – difícil, atualmente – forçaria as editoras, ao reimprimir tais textos com lucros maiores (porque não pagam direitos) a acrescentar algo – por exemplo, ilustrações, textos críticos etc. É algo que tem que ver, entre outros órgãos, com a Biblioteca Nacional que, apesar de todos os cuidados, não está livre de uma catástrofe – um incêndio, por exemplo.
Carla
Existe no Brasil alguma organização como o CC ou em outro País que possibilite através de contrato a liberação de conteúdo? Qual?
@eugeniohansen
O Direito da Fundação Getúlio Vargas
fez a adaptação da CCgenérica
para ficar de acordo com nossa legislação.
kivasarquitetos
Como sustentar a cultura em todo seu arco de manifestações neste novo ambiente ? O q deve e o q não deve ser controlado ? Como democratizar a remuneração neste capitalismo de mercado ?
Hans Bintje
Prezado Sergio Amadeu:
Ao invés de ficar simplesmente batendo papo com o Azenha, que tal mostrar para ele e para o público brasileiro os sistemas que rodam no CERN ( Conseil Européen de la Recherche Nucléaire )?
Ou, ainda, os sistemas que rodam na cidade de Munique, Alemanha ( http://www.muenchen.de/limux )?
Que tal convidar o Azenha para visitar o Centro de Computação Científica e Software Livre (C3SL) da Universidade Federal do Paraná e aproveitar para beber excelentes cervejas em Curitiba?
E ainda ouvir três bandas da cidade, praticamente desconhecidas no restante do Brasil?
Explico ( http://www.brejas.com.br/blog/26-01-2011/curitiba… ):
"Está confirmada a segunda edição do Beer Day em Curitiba. O evento acontece no dia 13 de fevereiro, um domingo, no estacionamento do Shopping Hauer (Rua Comendador Araujo, n. 871 – Batel), a partir das 10 horas. Mais de 100 rótulos de cerveja vão estar disponíveis para o público, além de bandas e muitas novidades para os fãs da cerveja.
'Queremos principalmente difundir a cultura cervejeira para um maior número de pessoas. Mostrar e dar acesso à cerveja de qualidade. Fazer com que o público saia do lugar comum das bebidas comerciais', explica o organizador do evento, Beto Onofre. 'Em paralelo, trabalhamos para fortalecer a cena paranaense e curitibana, promovendo as micro cervejarias e a produção artesanal local'. (…)
Além disso, o evento terá cervejas de cerca de 20 produtores artesanais do Paraná. Os homebrewers do estado vêm se destacando com suas receitas. No ano passado, duas cervejas de lá ganharam prêmios nacionais importantes do país. (…)
A programação ainda conta com três bandas da capital paranaense que vão animar a festa: Crocodilla (vencedora do Kaiser Sound 2010), o lendário Chucrobillyman e, para encerrar, Hillbilly Rawride."
cacobaptista
Qual a diferença concreta para exibição de filmes em cineclubes entre a atual legislação brasileira de direitos autorais e com o licenciamento por meio da CC?
Eduardo Alencar
Na opinião do Sérgio Amadeu, a retirada do Creative Commons é fruto de uma pressão do grupo reunido em torno do ECAD? O ECAD estaria ganhando mais espaço dentro do governo para uma "cruzada" em defesa da propriedade intelectual e dos direitos autorais? Como isso seria prejudicial para a livre difusão do conhecimento e da cultura? Existe alguma afinidade ideológica entre o ECAD e a direita norte-americana que diz que fazer download de MP3 na internet é "coisa de comunista"?
Claudionor Damasceno
"A retirada da referência ao Creative Commons da página principal do Ministério da Cultura se deu porque a legislação brasileira permite a liberação de conteúdo.
Não há necessidade do ministério dar destaque a uma iniciativa específica. Isso não impede que o Creative Commons ou outras formas de licenciamento sejam utilizados pelos interessados."
Gostaria de saber pq o MINC haveria de dar destaque ao CC se esta é apenas uma das formas de licenciamento possíveis, cabendo a cada um dispor da que achar melhor, o que não esta sendo, nem poderia ser, impossibilitado pelo MINC. Sobretudo, embora seja chamado de idiota, gostaria de saber o pq uma atividade empresarial com fins lucrativos como um blog ou qq outra na internet pode dispor sem custo algum de obras de arte para incrementar seus pageviews, sem repartir com os criadores dessas obras os lucros obtidos. Na medida em que auxiliam nos parâmetros de visibilidade de uma página, os criadores dessas obras não deveriam ser remunerados? Quem exerce atividade em forma de latifúndio, como alguém aqui acusou, o Chico Buarque ou o Google?
@Doradu
bom, vamos lá!
vc faz uma matéria pra Record (vc trabalha lá, certo?)
e na matéria tem todo aquela 'estória' (q vc sabe bem, afinal foi por essas estórias, q não aparecem na telinha, q vc criou o viomundo)
vc chega em casa e conta pra todos q sua matéria estreia hoje (é uma série semanal do JR)
quando começa a Ana Paula não menciona o nome do câmera,
vc, na matéria tb não
o cara do GC (não sei como se chama hoje em dia) digita teu nome errado, e não coloca o nome da cidade,
o editor cortou a parte q vc achou melhor na matéria
resultado, vai haver um certo atrito entre vc e a Record
e se o contrário acontecer
vc, na espectativa de fazer uma excelente matéria, se apressa, se atrapalha
perde aquele bixinho q tem o logotipo da emissora no microfone (como chama aquilo?)
a matéria fica um brinco, mas os caras do JR não gostam nem um pouco da ideia do logotipo não aparecer em pleno horário nobre
resultado, outro atrito
CRÉDITOS, amigo, isso é o q vale, mais q grana!
outro exemplo, teu site
no rodapé tá escrito
"Reprodução de conteúdo autorizada com menção da fonte. As opiniões expressas no site são de responsabilidade dos autores."
mas se eu gostar muito dum post e não gostar do post na íntegra, como faço?
corto as partes q não gostei (faço igual a Globo no debate Collor x Lula?)
não sei pq vc não foi claro quanto ao tipo de licença autoral q pretende usar no teu site
o CC é um exemplo pra quem gosta de detalhes desse naipe (pergunte ao Amadeu se fui no rumo certo?)
outro exemplo do teu site,
ele é WordPress e em nenhum ponto, lugar, margem, coluna, menu etc. se faz menção disso, pq?
algo contra a WordPress?
é como se vc se recusasse a usar um microfone com o logo da Record mas mesmo assim quisesse q suas reportagens fossem ao ar
CRÉDITOS, meu amigo, isso é o q vale
FONTES,
falta ao seu site a fonte da hospedagem, do webdesign, e do responsável por ele ser, q é a WordPress
abraço
Roberto Locatelli
Acabei nem comentando nos posts a respeito porque estava "boiando", sem entender nada.
O que eu acho que queremos saber é qual o efeito da retirada do tal selo CC na produção nacional de cultura, que é o que nos interessa.
José Luiz
Gostaria de saber em termos práticos e não políticos o que acarreta a retirada do CC do site do Ministério da Cultura?
Oliveira
Boa pergunta José!
No site do MinC há o seguinte aviso: "Licença de Uso: O conteúdo deste site, produzido pelo Ministério da Cultura, pode ser reproduzido, desde que citada a fonte." Exemplo semelhante há aqui no Vi o mundo.
Minha pergunta: Qual a diferença de um comunicado deste tipo e o licenciamento via CC? E há outras formas de licenciamento além da forma tradicional (venda dos direitos autorais) e a da CC?
Anarquista Lúcida
Veja o seguinte artigo, que responde sua dúvida: http://www.creativecommons.org.br/index.php?optio….
Um trechinho, que traz a idéia principal: Esse texto, infelizmente, não é suficiente para resolver todas as questões relativas ao acesso e utilização do material que está no site do Ministério e gera insegurança jurídica para quem o fizer.
Um exemplo para deixar a questão clara: imagine alguém que queira pegar um artigo publicado no site do MinC e republicar no seu site na internet (por exemplo, fazendo um post no seu blog pessoal). A frase que está lá no momento diz que é permitida a "reprodução". No entanto, a "publicação" fica de fora. E, ao disponibilizar o artigo em um blog, isso se caracteriza como "publicação" e não como "reprodução".
Como o texto do MinC só fala em reprodução, este direito de "publicação", que é diferente daquele, não está abrangido: quem disponibilizar conteúdos do MinC no seu blog fica sujeito a um problema de incerteza jurídica.
Gerson Carneiro
Por que essa questão tornou-se tão revelante para o MinC?
A nota emitida pelo MinC tenta amenizar os ânimos provocados em torno da questão, mas o fato de ter emitido a nota levanta suspeitas de que não se trata de algo banal.
Qual a ligação dessa questão com os reais propósitos de atribuição do MinC?
Em suma, o que há por trás dessa polêmica?
Jean Scharlau
? Usas aqui no Vi o Mundo os tais CC?
Luiz Carlos Azenha
Não, não usamos. abs
Gerson Carneiro
Até usa. Só que os CC aqui são de Conceição Lemes e Conceição Oliveira.
:( tá bem… vô ficá queto.
Osmar
Prudente e sábio!
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