Botar fogar no engenho: Para derrotar a crise vamos parar o Brasil
As Brigadas Populares se dirigem à nação brasileira com profunda revolta. A abertura do processo de impedimento da Presidenta Dilma não é apenas a remoção de um governo eleito, é o golpe de Estado planejado pelas multinacionais do petróleo e executado por um bando de mafiosos que tomaram conta do Poder Legislativo Nacional, liderados por Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Sim, é um golpe de Estado! O governo que surge desta manobra infame já nasce de joelhos diante dos interesses dos gringos.
Nos últimos cinco dias, muito dinheiro estrangeiro circulou nos gabinetes de deputados em Brasília; nestes dias a Nação brasileira foi negociada e hoje foi vendida em cada voto “sim”.
O Brasil está em risco, nossa frágil democracia foi violada e a presidência se encontra nas mãos de um traidor: Michel Temer. Construíram uma ponte para o passado, não apenas porque querem afundar o Brasil na condição de colônia das potências estrangeiras, mas também porque querem reduzir as liberdades individuais, padronizar costumes, retirar direitos sociais e criminalizar a luta social.
É uma ilusão acreditar que um governo nascido de um golpe poderá governar o país. Não poderá. A crise apenas se agravará, uma vez que a agenda política dos golpistas é um atraso e não enfrenta os problemas centrais de nossa economia. As propostas que nascem desse poder ilegítimo não passarão se fortes resistências do povo trabalhador – e de todos aqueles e aquelas que acreditam em um país digno – tomarem conta das ruas de todo o Brasil.
O risco é de que todas as denúncias de corrupção sejam engavetadas para defender os interesses dos políticos envolvidos no golpe que hoje estão citados nas investigações da operação Lava Jato, especialmente os do PMDB de Temer e Cunha e o PSDB de Serra e Aécio todos citados na Lava Jato.
Inaugura-se um novo ambiente político no Brasil, em um novo terreno de combate que exigirá de todos nós um forte esforço organizativo, analítico e operacional, tendo a unidade como imperativo. A luta social estará ainda mais sujeita à violência do Estado e nos exigirá métodos de resistência e autodefesa à altura.
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As Brigadas Populares reforçam seu compromisso com a soberania e o povo brasileiro. Diante disso declaramos que:
1.As Brigadas Populares não reconhecem a legitimidade do governo do PMDB, nascido de um golpe de Estado.
2. As Brigadas Populares entendem que este governo deve ser combatido com todos os recursos disponíveis – greves, paralisações, manifestações, piquetes, acampamentos, ocupações agrárias e urbana, boicotes e todos os outros infinitos métodos produzido pela criatividade de nossa gente.
3. As Brigadas Populares entendem que todos os deputados que votaram “sim” ao processo de impedimento são inimigos do povo e traidores da Nação e a eles será dirigida toda a revolta do povo.
4. Não haverá um dia tranquilo na vida de Temer, Cunha e de todos os deputados golpistas.
As Brigadas Populares possuem a convicção de que será o povo, os 99%, as maiorias herdeiras da resistência das lutas populares, os protagonistas da derrota do golpe e da construção de uma democracia popular no Brasil. Não queremos que as coisas sejam como antes, nem permaneçam como estão, o que queremos agora é construir o que ainda não existe.
Convidamos a todos/as que assumam a responsabilidade de nosso tempo e com coragem enfrentem os desafios. Organizar em seu bairro, comunidade, local de trabalho ou estudo uma Brigada ou Comitê em Defesa do Brasil, que atuem na formação de consciência crítica das pessoas a sua volta, e prepare-se para realizar ações em defesa do país e de nossa gente.
Nosso lema é simples. Nós, o povo, vamos nos mover para o Brasil parar, nós não vamos deixar o golpista governar!
A CASA GRANDE NÃO GOVERNARÁ ESTE PAÍS NOVAMENTE, AGORA É HORA DE BOTAR FOGO EM TODOS OS ENGENHOS.
ChegaDeGolpes
Brasil, 17 de abril de 2016.
Coordenação Política Nacional
Brigadas Populares
Comentários
Bacellar
Vamos ao contra-golpe!
Fabio
Vergonhoso, o Brasil entregue nas mãos de bandidos golpistas.
Cunha e Temer bandidos.
MAAR
A PLUTOCRACIA DESNUDA
O lamentável resultado da votação do impixe na câmara dos deputados mostrou a dura realidade de uma plutocracia que avilta a ética e viola a constituição.
Peço desculpas às companheiras e companheiros com que compartilhei a esperança expressada em meus comentários até ontem.
O desejo de ver a construção de um futuro melhor induziu o equívoco que cometi ao insistir em acreditar que prevaleceria a lógica, o bom senso e a verdadeira justiça.
Entretanto, a derrota das forças progressistas demonstrou que a realidade da estrutura política no Brasil é bem pior do que pode parecer. E evidenciou com triste clareza que os parlamentares a serviço do capitalismo predatório apostam na falta de cultura política do eleitorado, e confiam no poder de manipulação da mídia corporativa.
Mas a luta continua. E é preciso manter o bom combate, sempre.
Existe a possibilidade de obter um resgate da legalidade no Senado Federal, que terá uma excelente oportunidade para justificar sua própria existência, pois comprovaria a validade democrática do modelo bicameral com a imprescindível retificação da terrível injustiça cometida ontem pelos deputados.
E existe também possibilidade do STF resolver cumprir enfim a sua função social de guardião da constituição, e que, dessa forma, o tribunal venha então a adotar postura afinal coerente, com a vedação do impixe desprovido de crime de responsabilidade.
À militância progressista cabe manter o enfrentamento em moldes democráticos, com o uso dos meios legalmente válidos, sem esquecer que o deplorável uso de violência só favorece àqueles que não têm argumentos sólidos e querem impor com sua truculência retrocessos anti-sociais politicamente indefensáveis.
A melhor forma de enfrentar o rolo compressor dos asseclas do fascismo é demonstrar, de modo didático e exaustivo, o absurdo de cassar o mandato da Presidente por causa de procedimentos contábeis cuja prática passou a ser considerada irregular a partir de 2015.
Demonstrar que as pedaladas fiscais praticadas não caracterizam crime nenhum, que não há nenhuma apropriação indevida de valores, que não há nenhum desvio de finalidade na utilização do recurso público.
Demonstrar que os decretos de autorização de créditos suplementares foram embasados em estudos e solicitações de diversos órgãos públicos.
Demonstrar que crime de responsabilidade haveria mesmo se, ao invés de se antecipar à autorização do crédito feita posteriormente pelo congresso o governo tivesse permitido a interrupção dos programas sociais, o que certamente viria a causar danos graves e de difícil reparação a inúmeras pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade.
Demonstrar que não ter a coragem de autorizar a antecipação do crédito suplementar ad referendum do congresso nacional seria a opção correta apenas para aqueles que ontem cometeram a injustiça contra Dilma Roussef, exatamente porque aqueles que apóiam a farsa vil do impixe são adversários dos interesses do povo brasileiro.
Todavia, o processo histórico caminha e a formação da cultura política é o resultado da luta democrática. Aos progressistas resta a coerência e a perseverança.
sandra rota
Conclamem nominalmente as mulheres a defender o mandato de dilma Roussef. Mulher tem direito de governar o país sim senhores.
Sérgio
Pau no Cunha sem descanso e trégua! Esse gângster, formador de quadrilha, não pode ter um minuto de descanso.
FrancoAtirador
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Isso! Aproveita e Manda o Frias Socar o DataFolha no Rabo !!!
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Pesquisa de Opinião Não Elege Nem Destitui Mandato Popular!
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FrancoAtirador
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#NãoVaiTerLutaVaiTerGuerra
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#ForaCunha #ForaTemer
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#OcupaMídia #OcupaJaburu
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