Manifesto: Nós, engenheiros e arquitetos, estamos ao lado do povo brasileiro

Tempo de leitura: 2 min

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ENGENHEIROS E ARQUITETOS EM DEFESA DA DEMOCRACIA

da Federação Interestadual de Engenheiros e Arquitetos (Fisenge) e Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA)

O Brasil vive um momento de fragilidade democrática grave. Diante deste cenário, nós, engenheiros e arquitetos, manifestamos a nossa defesa irrestrita do Estado Democrático de Direito. Compreendemos que está em curso no país uma ofensiva conservadora, que atinge toda a sociedade brasileira.

O capitalismo vive uma crise estrutural potencializada pela crise de hegemonia dos países centrais. E o Brasil é peça chave nessa disputa. Setores conservadores se apropriam de um discurso casuístico para pedir o impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

O pedido é baseado em instrumentalização política sem qualquer base legal que comprove crime de responsabilidade fiscal. Atitudes arbitrárias demonstram o rancor eleitoral, com claro desrespeito às regras do jogo democrático. A atual paralisia provocada pelo empresariado e pela mídia está estrangulando setores estratégicos para o Brasil.

Hoje, setores do Judiciário, alicerçados pelos meios de comunicação, formulam e reproduzem discursos e práticas que atentam à Constituição e ao conjunto de direitos individuais e coletivos. O pedido de impeachment configura uma clara tentativa de golpe pela institucionalidade, caracterizando a partidarização da Justiça.

Reiteramos que o combate à corrupção é necessário e legítimo, independentemente de filiação partidária.

Derrubar um governo não acaba com a corrupção e a contradição está exposta na própria formação da Comissão que analisa o impeachment na Câmara dos Deputados, comandada por um presidente reconhecidamente comprometido com interesses inconfessáveis. Mais da metade da comissão responde a acusações de corrupção. As elites políticas e econômicas dominam a seletividade do Estado. Estes são vícios do sistema político brasileiro, que estampam a necessidade de uma reforma política.

O colonialismo, a escravidão e a ditatura civil-militar deixaram marcas profundas na sociedade brasileira. A desigualdade e a injustiça imperam como alicerces das relações sociais. Prevalece a lógica do Estado de privilégios, e não de um Estado de direitos. É preciso a defesa de um Estado verdadeiramente público e democratizado por meio de participação cidadã e controle social. Este é o verdadeiro exercício de cidadania que podemos enraizar com uma reforma política capaz de dar conta da representatividade do povo brasileiro, e não de suas oligarquias representadas nas bancadas ruralista, fundamentalista e militar.

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Este é o reflexo da disputa pelo modelo de sociedade. Defendemos um projeto de nação baseado em reformas estruturais, cujos princípios fortaleçam a luta pelo direito à cidade e à terra, pela soberania alimentar e energética, pela democratização da mídia e pelo fim das opressões. Sonhamos com uma sociedade fraterna, igualitária e justa. Defendemos um Estado com protagonismo popular.

Nós, engenheiros e arquitetos, estamos ao lado do povo brasileiro. Não vai ter golpe! Vai ter luta!

Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge)
Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas(FNA)

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Comentários

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Alexandre

Pergunte ao Cunha como ele faliu a Telerj e Ceab quando estavam na gestão dele.
Pergunte ao PT cadê a reforma agrária prometida, porque investiram em Cuba e Argentina os Bilhões que poderiam nos ajudar agora.
Pergunte a todos os partidos o que estão fazendo a favor dos mais de 20 milhões de desempregados.
Para concluir, pergunte a você leitor, o quanto colou em uma prova, o quanto tirou vantagem no seu serviço usando o tempo pago para trabalhar a seu benefício, o quanto estudou dos políticos antes de votar neles (ou vendeu o voto sem pensar nas consequências).

Todos culpados, cada um em cima de sua oferta de possibilidades.

Precisamos de um evento potente que faça o Brasil mudar o rumo de sua “Historia”, mudar a direção totalmente para não ficarmos comhecidos em um futuro breve como geração do silêncio e conivencia.

“Não temos” políticos bons em nenhum partido, buscam seus próprios interesses, inertes a vontade do povo. (há uma minoria que trabalha e nós os calamos).

Seria uma resposta pelo povo a saída da Dilma/PT? (Eu apoio somente para que todo o lixo apareça)

Seria bom para o povo o retorno dos que privatizaram as estatais e engoliram o dinheiro transformando em impérios existentes até a data de hoje?

Seria realmente certo continuarmos a votar em partidos “CONHECIDOS”, nomes “CONHECIDOS”, em troca de bolsa gás, escola, família…

Certo no cenário atual é:

1) O povo cada vez fica mais pobre e tem que trabalhar mais para SOBREVIVER;
2) Os empresários cada vez pagam mais impostos e taxas onerando o custo do produto, sendo obrigado a diminuir seu custo de mão de obra;

3) Cada partido que passa aumenta mais o tempo de contribuição e idade para voçê se aposentar, sem se quer observar que há uma absolescen ia planejada que faz os trabalhadores com mais de 60 anos ficar fora do mercado;

4) Cada vez mais as coisas aumentam e o aumento do salário é calculado em cima de produtos que o governo subsidia para não sofrerem aumento igualitários aos demais produtos, fazendo o salário aumentar menos que a inflação;

5) TODOS políticos geram fortunas e viram donos de concessionárias, empreiteiras, grandes empresas e nunca ouvimos falar em enriquecimento ilícito;

6) O povo tem memória de diamante (duro, impenetrável, raro), certamente já esqueceram até o que foi postado acima e nas eleições vão votar na loira gostosa, no amigo de bar, no palhaço da televisão ou pior ainda, naqueles que MATAM O POVO SEM ASSISTÊNCIA EM HOSPITAIS, SEM SEGURANÇA E DE FOME!!!

Bem vindos ao Brasil, não precisamos de terremoto, duracão, terroristas, vulcões e nem de gerra, somos especialistas em alto destruição.

GNC

Sou engº e definitivamente não apoio essa Sra. Também não apoio essa corja de políticos brasileiros. Já passou da hora de iniciar uma reforma política neste país. O Brasil não mais pode sofrer com essa corrupção e impunidade.

    Ibsen

    Não se está falando em apoio, mas em manutenção dos princípios constitucionais e democráticos.
    Vai apoiar quem: o Temer e o Cunha? Temos é que manter o governo enquanto não se comprova nenhum ato que fira a Constituição e exigir uma reforma política de peso que acabe com esse sistema político fraudulento e corrupto.

lulipe

Agora Dilma pode dormir tranquila, com um apoio desse…..

    Ricardo

    Apareceu o tal de lulipe, sumidade em coisa nenhuma, para refutar o apoio dos engenheiros e arquitetos. Essa oposição é muito instruída mesmo.

    bonobo de oliveira, severino

    Vc e os seus semelhantes poderão viver felizes.

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