Leandro Fortes: É preciso muito mais que jornalistas servis e desonestos para esconder o escândalo do presidente que calou a namorada
Tempo de leitura: 2 minA nota canalha da Veja, o refém de Roberto Marinho e o primeiro tucano a acobertar a irmã de Mirian no Congresso, Arthur Virgílio
PROCURA-SE UMA BOIA PARA FHC
Por Leandro Fortes
A mídia ainda não achou um jeito de tirar Fernando Henrique Cardoso da enrascada em que a jornalista Mirian Dutra o meteu.
A tese de que a relação com a amante é uma questão de foro íntimo só faria sentido se:
1) O presidente da República e, por extensão, o Brasil, não tivessem sido feitos reféns da Rede Globo, por oito anos, sabe-se lá a que preço, para que essa amante ficasse escondida na Europa;
2) O presidente da República não tivesse se utilizado de uma empresa concessionária — a Brasif — para enviar dinheiro para o exterior, por meio de uma offshore aberta em paraíso fiscal, para o filho que ele imaginava ser dele — e, que, agora se sabe, pode ser mesmo;
3) O presidente da República não tivesse se mancomunado com um editor da revista Veja para fraudar uma notícia com o objetivo de mentir ao País sobre a gravidez de Mirian Dutra;
4) O presidente da República não tivesse nomeado a irmã da amante, Margrit Dutra Schmidt, para cargo público federal, no Ministério da Justiça e, mais tarde, ter providenciado junto a um aliado, o senador José Serra (PSDB-SP), um emprego-fantasma no Senado, onde ela está há 15 anos, recebendo salário, todo mês, sem aparecer para dar expediente.
A nota da Brasif, uma explicação seca e patética montada por advogados para dizer que Mirian recebia dinheiro da empresa, mas que FHC nada tinha a ver com o caso, é uma dessas coisas que só podem ser vinculadas seriamente no Brasil, dada a indigência moral e profissional da nossa imprensa pátria.
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Mirian recebia 4 mil dólares por mês para pesquisar preços — o que, aliás, ela disse que nunca fez.
Para acreditar nessa versão mambembe é preciso ser cínico em nível patológico ou uma besta quadrada completa, categorias em que se enquadram 99% dos batedores de panela e manifestantes da CBF dos domingos de histeria e ódio da Avenida Paulista — Margrit Dutra Schmidt entre eles.
Em um muxoxo particularmente hilariante, FHC acusou o golpe: acha ser “uso político” a Polícia Federal investigar essas transações de com toda pinta de evasão fiscal feitas pela Brasif nas Ilhas Cayman, o paraíso dourado dos tucanos.
Então, está combinado.
Quando a investigação é sobre o barco de lata de dona Marisa Letícia ou sobre o número de caixas de cerveja que Lula levou para um sítio em Atibaia, é combate à corrupção.
Mas investigar remessas de dinheiro, via paraíso fiscal, feitas por uma concessionária do governo, a mando de um presidente da República, para manter uma amante de bico fechado com o apoio da TV Globo e da Veja, é uso político.
O problema central é que, antigamente, bastava silenciar e manipular o noticiário.
Hoje, com as redes sociais, como bem sabe José Serra e sua bolinha de papel atômica, é preciso muito mais do que jornalistas servis e desonestos para esconder um escândalo desse tamanho.
Leia também:
Comentários
Urbano
Além do compromisso, o coleguismo…
FrancoAtirador
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MINHA RESPOSTA AO COLUNISTA DE ZERO HORA [RBS/GLOBO]
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Por Elvino Bohn Gass*, no Informativo n°432
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O jornalista David Coimbra, da Rádio Gaúcha e do jornal Zero Hora, entrevistou-me, ontem (17/2) no momento em que eu estava em São Paulo acompanhando o que deveria ter sido um depoimento de Lula ao Ministério Público.
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O depoimento não aconteceu porque o Conselho Nacional do MP, acatando uma representação do deputado Paulo Teixeira (PT/SP), determinou a suspensão da oitiva entendo que o procurador Cassio Roberto Conserino, autor do pedido, havia transgredido a Lei Orgânica do Ministério Público.
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A decisão do CNMP deu-se em função de o procurador ter antecipado às revista Veja que denunciaria Lula, o que caracterizaria um prejulgamento.
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Foi disso que falei na entrevista que foi avaliada, depois, pelo jornalista David e, também, alvo de comentários em sua coluna de hoje (18) em Zero Hora.
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Como o colunista utilizou expressões do tipo “…surpreendeu-me um pouco a falta de refinamento na (minha) argumentação.
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Afinal, trata-se de um deputado…” e disse, ainda, que espera que “…Lula não seja preso…”, decidi produzir uma resposta. É esta que compartilho, abaixo.
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Ao final, fiz questão de oferecer um link** da entrevista para que os leitores desse site possam tirar suas próprias conclusões.
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David,
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tua coluna no jornal Zero Hora, hoje, faz menção ao que consideras “falta de refinamento” na minha argumentação durante a entrevista que concedi, gentilmente, ontem (17/2), à Rádio Gaúcha. Vou te responder e tentarei ser muito sincero. Afinal, a ironia, recorrente na política e no cronismo, pode até vencer batalhas retóricas e inspirar piadas, mas, em geral, só faz parecer vencedor aquele a quem, na verdade, falta a coragem ou a possibilidade de dizer a verdade. Eu digo as minhas verdades e estou certo de que tu, tanto ou mais do que eu, já deves ter ouvido verdadeiras pérolas de refinamento argumentativo que, no entanto, não passavam de defesas de bandidos.
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Antes de prosseguir, acho oportuno dizer a quem ler esta resposta que, na minha opinião, adotaste uma postura arrivista na coluna. Pela razão, óbvia, de que eu fui entrevistado e saí do ar; já tu, além de teres me inquirido, tiveste a chance de comentar as minhas opiniões sem outro contraponto e, ainda, de utilizar o espaço privilegiado de um grande jornal para fazeres mais considerações a meu respeito. Daí que só me resta lutar contra um modelo de imprensa que permite o monopólio da opinião, ou tentar te responder no espaço que me couber. É o esforço que faço aqui.
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Assim, quero honestamente dizer, David, que não foste intelectualmente honesto quando, para chegares à conclusão de que não fui refinado, reduziste minha fala à defesa cega de Lula como se eu o considerasse um santo. Eu o defendi, sim, com paixão sim, como ironizaste no comentário público pós-entrevista. O que chamas de paixão, no entanto, eu chamo de convicção. E a minha convicção é de que há uma evidente campanha que tenta difamar Lula. E que isto parte do incômodo com o fato de um homem iletrado ter feito, como presidente, o que muitos dos que o antecederam, e eram letrados, não fizeram. Eu vejo isso nos aeroportos, nas varandas gourmet, nos debates políticos e, infelizmente, de modo até explícito, na imprensa.
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Então, quando alguém me pergunta sobre o sítio que não é do Lula, sobre o barco de lata ou sobre a torre da OI, eu repondo sempre: investigue-se. Foi o que fiz ontem, na entrevista. E acrescento: mas investiguem-se, também, a todos os demais sobre quem recaem suspeitas. Com os mesmos critérios, com a mesma cobertura de mídia e com a devida obediência às leis. Sem prejulgamento. Sem execração. Investigue-se, por exemplo, as três, quatro, cinco denúncias de delatores da Lava Jato que apontam Aécio Neves como beneficiário de dinheiro sujo. Investigue-se o tal palacete da família Marinho construído numa área de preservação ambiental. Investiguem-se os empresários sonegadores. De novo, foi o que fiz ontem, na entrevista mal avaliada por ti.
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Sabes, David, se repito insistentemente isso a ponto de parecer que não refino meus argumentos, é porque tenho carregado comigo uma enorme sensação de injustiça. Por que não vejo equidade no tratamento. Bem ao contrário, o que vejo é a insinuação no lugar da prova, a ironia no lugar da análise, a seletividade no lugar da apuração. Voltemos ao Lula: investiga-se Lula, opina-se sobre Lula, execra-se Lula (um colega teu, aí da RBS, chegou a pedir que as pessoas cuspissem nele), sugere-se até, como tu o fizeste, que ele pode vir a ser preso, mesmo que contra ele não exista sequer uma acusação formal. Tu, no entanto, negas o que, para mim e para tantos outros brasileiros, alguns até bem letrados como Chico Buarque, Eric Nepomuceno, Leonardo Boff e outros, chega a ser cristalino: para reduzir as chances de Lula voltar ao poder, vale tudo, até mesmo fazer parecer que ele é culpado antes e mesmo que nem, efetivamente, o seja.
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Não é suportável a dose de desfaçatez que se usa para tentar justificar essa deformação. Ah, David, dessa escassez de argumentos, refinados ou não, é que eu peço que tenhas dó. Não da minha modesta participação numa entrevista de rádio.
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Eu e tu temos opiniões bem diferentes em relação ao Lula. Eu avalio como importantes algumas das conquistas que ele conduziu no país – e o exemplo que usei na entrevista, do padre que me procurou para dizer que já não fazia mais sepultamento de crianças por falta de comida, isso, David, para mim é muito relevante. Quando falo de Lula, são essas as coisas que me vêm à mente. E elas, na minha singela compreensão, são mais necessárias de serem apropriadas pela cidadania do que as acusações levianas que fazem a ele. Então, se opto por utilizar o espaço a mim concedido para falar sobre Lula, reitero: estamos falando de alguém que merece respeito.
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Por fim, David, eu não sou um homem das letras.
Sou um homem do campo, cresci entre agricultores.
Mas aprendi que a injustiça que se faz a um,
é uma ameaça que se faz a todos.
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Quando digo “mexeu com Lula, mexeu comigo”,
o que estou dizendo é que é preciso reagir
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À seletivização das culpas, aos moralistas de cuecas,
aos interesses mal confessados e à sordidez da imprensa.
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*Deputado Federal do PT/RS
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**(http://videos.clicrbs.com.br/rs/gaucha/audio/radio-gaucha/2016/02/ouca-entrevista-com-deputado-elvino-bohn-gass-timeline-gaucha/150570)
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(http://www.bohngass.com.br/bohngass/noticias/newsletter?newsletter_item_id=2646362)
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Euler
Chegamos a uma situação de evidente formação de quadrilha: os barões da mídia e seus comentaristas lacaios, parte da PF, da justiça, do MP e de caciques do DEM-PSDB-PPS. É uma confraria de canalhas. Uma associação voltada para o golpismo, para proteger os “irmãos” da confraria mafiosa e detonar a imagem dos inimigos, especialmente do PT. Não dá nem pra chamar a esse embate de luta de classes, porque faltam personagens que representem os interesses do proletariado. Falta povo nessa história. Sobram figuras da elite que vivem de maracutaias, privilégios, subornos, sonegação e propinas de toda forma.
Num país sério, essa mídia golpista, seus proprietários, editores e principais comentaristas teriam sido submetidos a uma investigação rigorosa, para que a população conhecesse o que e a quem eles representam. No caso dos Marinho, COMO eles conseguiram acumular R$ 60 bilhões em patrimônio? Além da grossa fatia doada pelo estado nos três níveis (federal, estaduais e municipais) em forma de publicidade – uma verdadeira bolsa-mídia sem qualquer retorno útil para a sociedade -, há outras fontes e meios não conhecidos. Acordos com grupos internacionais, sonegação e patifaria no monopólio dos jogos, por exemplo.
O que essa gente faz contra os interesses do povo brasileiro é algo inaceitável. Conseguem blindar os amigos – FHC, Eduardo Cunha, Aécio, entre outros – e detonar sem piedade os inimigos, como Lula, Dilma, Zé Dirceu, entre outros.
O Brasil deve ser o único país onde a oposição de direita e golpista detém 100% de controle da mídia, enquanto o governo eleito pelo povo e os partidos de esquerda têm ZERO. Não conseguem se comunicar com o povão e ainda por cima, caso inaceitável do governo federal, paga para apanhar. Algo que nem mesmo a síndrome de Estocolmo poderia explicar essa generosidade do governo para com uma mídia partidária, anti-povo e canalha.
O Brasil deve ser o único país também onde a Polícia Federal é controlada pela oposição golpista, já que o governo se omite de cumprir suas atribuições e deveres constitucionais, em nome de um falso republicanismo. Até hoje a presidenta Dilma não nomeou um ministro da justiça.
Mas, enfim, agora pelo menos existe a Internet e os blogs sujos e as redes sociais para, ainda que com menos força do que os portais da direita, fazer frente ao bombardeio da mídia a serviço, sempre, dos piores interesses.
Essa novela envolvendo FHC em mais uma prática que desconstrói a imagem midiática dele mantida pela mídia talvez seja o menor dos seus crimes. Refiro-me não ao caso com a jornalista fora do casamento formal, mas a utilização do cargo de presidente para calar e exilar uma pessoa, a um custo altíssimo para o país – praticamente o presidente da república se tornou refém da Globo, da Veja e de uma empresa envolvida em esquemas de paraísos fiscais.
Mas, crimes maiores foram cometidos por FHC e sua equipe, como a privataria tucana, uma verdadeira doação de patrimônio público de centenas de bilhões de dólares para grupos de rapina internacionais e seus associados locais. E permaneceu impune. Permaneceram, todos eles, aliás. Assim como acontece agora, quando os caciques tucanos são poupados; ou quando as investigações contra banqueiros e barões da mídia sonegadores de impostos nunca avançam; ou quando as investigações contra Lula paralisam no momento em que esbarram no rabo comprido da família Marinho.
Ora, isso não é república, não é democracia, definitivamente. Isso é uma máfia com verniz de legalidade e moralidade. Moralistas sem moral, diante de um governo prostrado e de um povo manipulado – com percentual muito alto de lobotomização coletiva.
Mudar este cenário é uma exigência que se impõe. Para o bem do povo brasileiro, que não merece acordar e dormir com o pesadelo desses bombardeios midiáticos que só noticiam o caos, enquanto tramam negociatas e golpes em benefício da Irmandade de canalhas.
Dan
Euler, seu comentário foi um verdadeiro raio X das entranhas de nossa pátria. Parabéns, brilhante!
Marcio Marconato
Parabéns pela lucidez do texto, Euler! Perfeito retrato político e social do Brasil hoje.
FrancoAtirador
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“FHC COMPROU A MÍDIA, A REELEIÇÃO E A NAMORADA”
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Roberto Requião, Senador do Paraná
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Edivaldo
PSDB partido de bandido,ladrão de merenda,juntamente com a rede esgoto de televisão, dos malditos PPS edem
FrancoAtirador
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(http://tijolaco.com.br/blog/agropecuaria-dona-da-mansao-dos-marinho-divide-endereco-e-agente-no-panama-com-paulo-roberto-costa)
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Elias
E o Jornal da Record age tal e qual o Jornal Nacional. A emissora do bispo repercutiu agora há pouco (20:00hs) a capa da Veja com a manchete O Chefe e a Madame, referindo-se ao casal Lula e Marisa. E dá-lhe triplex. Um nojo de reportagem. Nem esperei pra ver se esse Jornal da Record iria falar sobre as declarações de Míriam Rocha, jornalista da Globo, amante do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, este sim um escândalo bem cabeludo, como está relatado no artigo em tela, de Leandro Fortes.
Nelson
É a mídia hegemônica, meu caro Elias. Há muita gente que pensa que o problema seja só a Globo. Mas não é assim. O que encontramos são apenas algumas nuances, que diferenciam este daquele órgão.
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Os donos da grande mídia são os endinheirados, milionários o bilionários, cujos interesses não se coadunam com os da imensa maioria do povo brasileiro.
–
Então, eles fazem um grande jogo de cena para aparentarem defensores intransigentes dos recursos públicos, da moralidade pública, etc…
–
Esta postura da mídia acaba por enganar a um enorme batalhão de incautos e inocentes. A propaganda é tão insistente que estes passam a acreditar que, se está denunciando, é porque a grande mídia se pauta por atuar dentro da legalidade.
roberto
A Internet tá matando a tucanalha, que antigamente precisava apenas de um canalha da veja ou globo,com uma caneta e um bloquinho cheio de orelhas.
Cláudio
Escritor italiano Umberto Eco morre aos 84 anos… Seu mais recente livro, “O Número Zero”, é um romance jornalístico, mais curto que os anteriores, que costumavam ter 600 páginas; por isso soa de maneira diferente, segundo o próprio Eco. Ele aborda o jornalismo e a história de seu último livro começa com a criação, por parte de um empresário italiano, que nos faz pensar em Silvio Berlusconi (e aqui, no BraSil…), de O Número Zero, um exemplar de um jornal que não tem a intenção de informar, mas de funcionar como uma ferramenta de poder para colocar pressão, e desacreditar políticos e rivais e criar relatórios, notícias falsas e complôs.
Isso se parece muito com o BraSil atual e as sabotagens do PiG.
wilson
Esta caso é a prova mais contundente de conluio entre as redes de televisão (não só a TV globo) o PSDB e a justiça .
Samuel Souza
Pura verdade.. até a record que imaginei pudesse ser um contraponto está se tornando também um pig.
Patrice L
A se apurar melhor essa história, mas um site de nome Cruzeiro do Vale assim disse:
“Outro personagem
Após a Brasif, o empresário Jovelino Mineiro, amigo e sócio de FHC, teria se responsabilizado pelas remessas de dinheiro para o sustento de Tomás, filho de Mírian Dutra, e o pagamento da sua universidade.”
O fato é que o pecuarista amigo de FHC, Jovelino Mineiro, mantém com familiares, desde 1991, uma off no Panamá de nome Treasure International Corporation.
Se é assumida ou não, não sabemos. E tampouco se teria sido usada nesse caso.
Ninguém
Apenas duas dúvidas:
1) “A nota da Brasif, uma explicação seca e patética montada por advogados para dizer que Mirian recebia dinheiro da empresa, mas que FHC nada tinha a ver com o caso, é uma dessas coisas que só podem ser vinculadas seriamente no Brasil, dada a indigência moral e profissional da nossa imprensa pátria.”
Não seria “veiculadas” em vez de “vinculadas”?
2) “Mirian recebia 4 mil dólares por mês para pesquisar preços — o que, aliás, ela disse que nunca fez.”
A suposta pesquisa de preços era para a Brasif, que, o texto dá a entender, pagava US$ 4.000,00 por essas pesquisas. Pelo que li até agora, na verdade, ela recebia US$ 4.000,00 da Globo e US$ 3.000,00 de FHC via Brasif. E seriam esses US$ 3.000,00 para fazer as tais pesquisas fajutas.
Catarina
Dúvidas, na verdade irrelevantes. E sabe porquê? Para quem lê entrelinhas, lê ali, uma imensa má fé!
Julio Silveira
Exatamente o que penso e tenho dito.
Messias Franca de Macedo
… Engraçado, já o FHC não se isentou da intermediação da Brasif!
Entenda
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FHC admite ter pago mesada no exterior a jornalista
Ex-presidente diz que contrato com a empresa Brasif foi usado para repassar valores a Mirian Dutra, segundo ele, com recursos próprios
18 Fevereiro 2016 | 21h 35
O ESTADO DE S. PAULO
(…)
FONTE: http://politica.estadao.com.br…
Messias Franca de Macedo
Ex-presidente diz que contrato com a empresa Brasif foi usado para repassar valores a Mirian Dutra, segundo ele, com recursos próprios
A FONTE:
http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,fhc-admite-ter-pago-mesada-no-exterior-a-jornalista,10000017153
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