Movimentos sociais a Alckmin: Exigimos saída de secretário da Educação e chefe de gabinete
Tempo de leitura: 3 minGovernador, a sociedade já escolheu! Não quer o fechamento, nem a desorganização das escolas!
do Fórum dos Movimentos Sociais do Estado de São Paulo,sugerido por Emílio Lopez
Nós, do Fórum dos Movimentos Sociais do Estado de São Paulo, manifestamos preocupação com a grave situação pela qual passa a educação paulista, a partir da imposição do Governo do Estado de São Paulo de reestruturar o ensino e fechar pelo menos 92 escolas.
Não houve nenhum diálogo com a população paulista por meio da Secretaria de Educação de São Paulo, do governo de Geraldo Alckmin (PSDB), e, diante disso, os estudantes e a comunidade escolar passaram a ocupar as unidades como forma de explicitar a indignação com esse projeto.
Além disso, no dia 29 de novembro, um áudio vazou pela internet com a fala de Fernando Padula Novaes, chefe de gabinete do secretário de Educação, incentivando “ações de guerra” e reforçando a pressão da PM. Ele coloca a polícia como instrumento para amedrontar estudantes, pais, mães e organizações de apoio como forma de desmobilizar a luta.
Repudiamos a violência e ações ditatoriais de perseguição que a PM de São Paulo tem adotado nas escolas da capital e do interior. Inúmeras são as denúncias postadas nas redes sociais e compartilhadas entre grupos que lutam por uma educação pública, gratuita e de qualidade.
Há uma criminalização da luta dos estudantes e dos movimentos sociais que os apoiam, demonstrando truculência e desrespeito aos direitos humanos, das crianças e dos adolescentes. Em detrimento do diálogo, o Governo do Estado de São Paulo prefere se valer das forças policiais para ameaçar e reprimir as ocupações, além de processos com pesadas multas aos sindicatos e entidades estudantis.
Diante disso, manifestamos nosso total apoio à luta dos estudantes, jovens e comunidade escolar nas ocupações. Manter ocupadas 225 escolas (até o momento) no Estado de SP não é obra de um ou outro movimento social ou sindical. A sociedade pede um basta ao governo Alckmin e suas políticas que pioram a condição de vida do povo mais pobre.
Exigimos a exoneração do atual secretário de Educação de São Paulo, Herman Voorwald, bem como de seu chefe de gabinete, Fernando Padula Novaes.
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Por fim, reiteramos nosso compromisso e chamamos a todos/as defensores da educação pública, gratuita e de qualidade, a cerrarem fileiras com os estudantes, apoiando as ocupações. Apoiar a resistência nessas inúmeras escolas ocupadas é o nosso compromisso com o povo paulista.
São Paulo, 30 de novembro de 2015.
Fórum dos Movimentos Sociais do Estado de São Paulo.
Afuse (Sindicato dos Funcionários e Servidores da Educação de São Paulo)
Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo)
Centro Acadêmico XI de Agosto
CMP (Central de Movimentos Populares) Coletivo de Luta Pela Água
CONEN (Coordenação Nacional de Entidades Negras)
Consulta Popular
CPT (Comissão Pastoral da Terra)
CRECE (Conselhos dos Representantes dos Conselhos de Escola),
CUT Nacional
CUT São Paulo
CTB São Paulo
FACESP (Federação das Associações Comunitárias do Estado de São
Paulo)
FAF (Federação da Agricultura Familiar do Estado de São Paulo) FETAM (Federação dos Trabalhadores na Administração e do Serviço
Público Municipal no Estado de São Paulo)
FETEC (Federação dos Bancários da CUT)
FETQUIM (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico da CUT no Estado de SP)
FETSS (Federação dos Trabalhadores em Seguridade Social no Estado de SP)
FLM (Frente de Luta por Moradia)
FNSA (Frente Nacional pelo Saneamento Ambiental) FNU (Federação Nacional dos Urbanitários)
Frente Estadual Contra Redução da Maioridade Penal
FUP (Federação Única dos Petroleiros) Levante Popular da Juventude
MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens) Marcha Mundial de Mulheres
MPT (Movimento de Moradia Para Todos)
MSTL (Movimento Sem Terra de Luta)
MPA (Movimento de Pequenos Agricultores)
MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra) MTD-SP (Movimento dos Trabalhadores Desempregados) MUHAB (Movimento Unidos pela Habitação)
Rede Nossa São Paulo
SEPESP (Sindicato dos Escrivães de Polícia do Estado de São Paulo) Sindicato dos Bancários de São Paulo
Sindicato dos Bancários do ABC Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté Sindicato dos Metalúrgicos do ABC Sindicato dos Químicos de São Paulo
SINDIPETRO (Sindicato Unificado dos Petroleiros de São Paulo)
SINDSAÚDE-SP (Sindicato dos Trabalhadores Públicos na Saúde do Estado de SP)
SINDSEP (Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de São Paulo)
SINPSI (Sindicato dos Psicólogos do Estado de São Paulo)
SINSEXPRO (Sindicato dos Trabalhadores das Autarquias de Fiscalização do Exercício Profissional e Entidades Coligadas no Estado de São Paulo)
SINTEPS (Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paula Souza) SIFUSPESP – (Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado
de São Paulo)
SITRAEMFA (Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência e Educação à Criança, ao Adolescente e a Família do Estado de São Paulo)
UBM (União Brasileira de Mulheres)
UEE (União Estadual dos Estudantes de São Paulo) UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas)
UJS (União da Juventude Socialista)
UMM (União do Movimento de Moradia) UNEGRO (União de Negros pela Igualdade)
UPES (União Paulista dos Estudantes Secundaristas)
Comentários
FrancoAtirador
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Mapa 25/11/2015
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Escolas Estaduais Paulistas Ocupadas
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na Região Metropolitana de São Paulo
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(http://imgur.com/ZLcuZLy)
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FrancoAtirador
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Mapa Completo 27/11/2015
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Escolas Estaduais Ocupadas
em todo o Estado de São Paulo
#OcupaEscola
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(https://www.google.com/fusiontables/data?docid=1RU3hf_C1B5RdCr3dfrOz8Z4vG2i_81rOR_f8r2nI#map:id=3)
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FrancoAtirador
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Após Protesto de José Serra contra o Fechamento da Avenida Paulista, no Domingo,
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Estudantes, Pais de Alunos e Professores Estaduais esperam que o Senador Tucano
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também proteste contra o Fechamento das Escolas Públicas no Estado de São Paulo.
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(https://t.co/9CelTyIn9Z)
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Flávio
A Associação Brasileira de Ensino de Ciências Sociais – ABECS apóia esse manifesto e empenha sua solidariedade aos estudantes e suas representações.
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