Stedile: “Para passar a política brasileira a limpo é necessário que o Cunha saia”

Tempo de leitura: 2 min

cunha atos

“Para passar a política brasileira a limpo é necessário que o Cunha saia”, diz João Pedro Stédile

Em vídeo, o coordenador nacional do MST, convoca “a todos os brasileiros e brasileiras” para o ato nacional pela saída de Eduardo Cunha (PMDB-RJ)

Da Redação do Brasil de Fato

Contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), movimentos populares, sindicais, feministas e da juventude convocaram um ato para próxima sexta-feira (13). Segundo os organizadores, “não faltam” motivos para a queda do deputado.
Entre os motivos para a manifestação estão os US$ 5 milhões encontrados em contas do deputado na SuÍça, além da quebra de decoro ao mentir na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobrás dizendo que não tinha contas no país europeu, o que foi contrariado pelo Ministério Público suíço.
Na quarta-feira passada (04), militantes do movimento Levante Popular da Juventude jogaram dólares falsos no presidente da câmara, enquanto gritavam “chegou sua encomenda da Suíça”.

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Em vídeo, João Pedro Stédile, coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), manifestou apoio aos dois militantes detidos por terem jogado as notas falsas, “Seja em Brasília, na passeata com os estudantes, e em outras manifestações no Brasil, vamos dizer em alto e bom som: ‘Para passar a limpo a política no Brasil tem que começar com o Fora Cunha!’, enfatizou Stédile.

Além do MST, todos os movimentos que compõem a Frente Brasil Popular estarão presentes, entre eles, a Marcha Mundial das Mulheres, CUT, UNE, Levante Popular da Juventude.

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Comentários

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Graça

Do bar de Russomano ao posto da Lava-Jato, um mundo de coincidências…

O Estadão dá com algum destaque, hoje, o fato de que Celso Russomano, líder do PRB na Câmara, aliado de Eduardo Cunha e aparente favorito na disputa pela Prefeitura de São Paulo é sócio do empresário Augusto Mendonça – delator premiado e pagador de propinas na Petrobras, segundo ele mesmo – num tal Bar do Alemão, em Brasília.

Não é crime ser sócio de ninguém e, portanto, a reportagem é, por enquanto, a estranha coincidência.

E é muito econômica, porque a história já nasceu de forma esquisita, registrada no próprio Estadão. Pouco antes das eleições para a Prefeitura paulistana, descobriu-se que ele era dono de 26,66% do tal bar, com capital, ainda a ser integralizado, de R$1.142.860,00. Nas eleições passada, continuava dono, mas sua cota de capital havia baixado para 407 mil, não se sabe se por que razão, e isso não foi perguntado ao deputado que, na ocasião, disse que não colocava nem um tostão no negócio, ia pagar sua parte trabalhando como gerente.

Também não foi dito que o pai de outra sócia, Luna Gomes, Eduardo Gomes, foi deputado pelo PSDB do Tocantins – o que também não é crime, claro – mas tem uma história de investigação na Operação Miquéias, da Polícia Federal, que investigou desvios de dinheiro de institutos de previdência de servidores. Neste momento, o inquérito está no STF e contra Gomes existem, entre outras provas, diálogos gravados entre ele e o doleiro Fayed Antoine Traboulsi.

Pararam as coincidências com os sócios e amigos de Russomano, que durante muitos anos foi presidente da Frente Parlamentar de Defesa da Polícia Federal, mas nunca recebeu dela nem um cochicho do que faziam seus sócios, mesmo um deles sendo objeto de um processo público?

Não acabaram os acasos, não…Quem se der ao trabalho de ler a edição de O Globo de 13 de março do ano passado vai saber que “a operação, batizada de “Lava-Jato”, é o desdobramento da operação Miqueias”, a origem do “embrulho”.

Ganhou este nome por conta de um posto de gasolina – o Posto da Torre, que fazia movimentadíssimas promoções de venda em dinheiro – pertencente a Carlos Habib Chater, que era operador de Traboulsi e de…Alberto Youssef.

Como o mundo é pequeno…Então o sócio de Russomano, o delator Augusto Mendonça, que diz que pagava propinas na Petrobras tem relações com os Gomes, envolvidos na Operação Miquéias, que conversava e fazia negócios com um doleiro que operava o tal Lava-Jato onde Alberto Youssef lavava as suas verdinhas?

Aliás, o Ingeprev, um dos institutos previdenciários de que se acusa Eduardo Gomes de fraudar, investiu R$ 13 milhões na empresa Máxima Private Equity Fundo de Investimentos em Participações de quem? Bingo! De Alberto Youssef.

Quem disse que não existem coincidências?

http://tijolaco.com.br/blog/do-bar-de-russomano-ao-posto-da-lava-jato-um-mundo-de-coincidencias/

Stephane

Continuam fazendo a besteira de protestar em dia útil… Por que não fazem como os coxinhas e pegam um domingo pra protestar? Vai dar muito mais gente, muito mais mídia… Fazendo protesto em dia útil só dão mais motivo pra chamarem de vagabundo pra baixo… Pensem um pouco!

FrancoAtirador

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O coordenador do MTST ressalta que a direita hoje se divide em três grupos,
todos eles com condições de viabilizar seus propósitos, dada a conjuntura tão conturbada.
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O primeiro é o que prefere desgastar o PT até 2018 e vencer as eleições no voto.
Sua figura mais proeminente é o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
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O segundo é o que aposta no impeachment e tem o vice-presidente Michel Temer nas suas fileiras.
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O terceiro e mais radical é o que defende a cassação do mandato da presidenta via judiciário,
e reúne figuras emblemáticas como o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ),
e o senador Aécio Neves (PSDB-MG), o candidato derrotado ao Planalto.
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Para Boulos, este cenário coloca desafios concretos e urgentes às forças progressistas.
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E para enfrentá-los, ele alerta que a esquerda não pode cometer dois erros principais.
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O primeiro é desdenhar do poder dessa ofensiva conservadora, como fazem
alguns setores do próprio governo, que acreditam que a direita já está pacificada
com o toma-lá-dá-cá de cargos e verbas políticas.
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O segundo é justamente o inverso: acreditar no discurso de que criticar
o indefensável ajuste fiscal do governo é ‘fazer o jogo da direita’
e colaborar com o golpe contra a estabilidade democrática.
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“Este erro nos limita a capacidade de disputar a insatisfação social.
Se defendemos essas políticas do governo,
nós perdemos a capacidade de dialogar com 80% da população
e acabamos por jogá-la no colo da direita”, alerta.
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Para o militante, o desafio colocado é construir uma política de equilíbrio,
de fio da navalha, porque qualquer descuido pode resultar
na perda da base social dos movimentos, como já ocorreu com o governo.
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“Precisamos de um novo ciclo de mobilizações para construir
uma alternativa política ao esgotamento do modelo que o PT criou”, conclamou.
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(http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Para-avancar-frente-de-esquerda-deve-retomar-mobilizacoes-populares/4/34947)
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FrancoAtirador

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Reis da Veja e Ratos do PSDB
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abandonam o Navio de Cunha.
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Urbano

Como se houvesse apenas um ‘cunha’ nessa plataforma, com o mais alto desinteresse de garantir vez, voz e violação ao referido guru…

    Urbano

    Desinteresse deve ter sido da mente, pois a consciência, caso não tenha reformulado a rota em pleno voo, ditou interesse…

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