Lula perde, ninguém ganha
José Roberto de Toledo, no Estadão
26 Outubro 2015 | 03h 00
Ninguém tem mais rejeição do que Lula da Silva. Ninguém tem mais eleitores cativos do que Lula da Silva. Com o impeachment de Dilma Rousseff cada dia menos iminente, o foco da disputa política volta a ser 2018. Pesquisa inédita do Ibope mostra por que o fantasma de um terceiro mandato do ex-presidente continua assombrando a oposição. As crises política e econômica estão enfraquecendo o petista, mas ninguém está faturando com isso.
Entre 17 e 21 de outubro, o Ibope pesquisou o potencial de voto de alguns dos principais personagens políticos que podem vir a disputar a sucessão de Dilma daqui a três anos. Quando falta tanto tempo assim para a eleição, esse tipo de sondagem é mais significativo do que medir a simples intenção de voto – porque mostra não apenas a presença de cada nome na memória do eleitor, mas também sua força e limites, além do seu desconhecimento.
Pergunta-se, sobre cada um dos potenciais candidatos, qual frase mais bem descreve o que o eleitor pensa a respeito daquele nome: se votaria nele com certeza para a Presidência da República, se poderia votar, se não votaria de jeito nenhum ou se não o conhece o suficiente para opinar. Há quem não responda.
Além de Lula, foram testados os nomes de Aécio Neves, Geraldo Alckmin e José Serra (todos do PSDB), de Marina Silva (Rede) e de Ciro Gomes (PDT). Um mesmo eleitor pode dizer que votaria com certeza em mais de um candidato ou que não votaria em nenhum deles. Por isso, as taxas não somam 100%. As questões entraram na pesquisa mensal do Ibope e foram bancadas pelo instituto.
Eis as principais conclusões:
1) Os que dizem que não votariam de jeito nenhum em Lula pularam de 33% em maio de 2014 para 55% agora. É a maior rejeição entre todos os nomes testados. Se a eleição fosse hoje, tornaria muito difícil a vitória do petista num segundo turno. Porém, isso depende não apenas de como a política e a Lava Jato vão evoluir até 2018, como contra quem se daria essa eventual disputa. A decisão de voto no segundo turno é sempre por comparação.
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2) Cresceu menos, mas também cresceu a taxa dos que não votariam de jeito nenhum em Aécio (de 42% para 47% em um ano), em Marina (de 31% para surpreendentes 50% em um ano), e em Serra (de 47% para 54% em dois anos). Não há comparativo, mas a rejeição a Alckmin e a Ciro é igualmente alta: 52% para ambos.
3) O crescimento generalizado da rejeição mostra que o desgaste de Lula, embora maior do que o dos demais, não está sendo capitalizado por ninguém. Ao contrário, uma fatia crescente do eleitorado demonstra desprezo por todos os políticos, inclusive por aqueles que, como Marina, pretendem simbolizar renovação. Isso aumenta a incerteza e abre espaço para surpresas em 2018.
4) Apesar de decadente, a taxa de eleitores que dizem que votariam com certeza em Lula ainda é maior do que a de todos os seus rivais: 23% (era 33% em maio de 2014). Em segundo lugar aparece Aécio com 15%, seguido de perto por Marina, com 11%. Serra tem 8%, Alckmin tem 7% e Ciro, 4%. A despeito do desgaste, o petista ainda tem o maior poder de mobilização entre todas as lideranças avaliadas. Seria insuficiente para elegê-lo, mas é o bastante para influir no resultado de qualquer eleição.
5) Aécio (42%), Lula (41%) e Marina (39%) empatam tecnicamente em potencial de voto – a soma de eleitores que votariam neles com certeza ou poderiam votar. O trio se destaca por seus nomes estarem mais frescos na memória do eleitor: Aécio e Marina participaram da eleição presidencial de 2014, e Lula foi presidente duas vezes. Serra e Alckmin têm potencial equivalente: 32% e 30%, respectivamente. Ciro tem 20%.
6) Ciro é o mais desconhecido, por 24% dos eleitores. Alckmin também tem taxa alta de desconhecimento: 19%. Aécio (9%), Marina (10%) e Serra (11%) se equivalem. Só 2% não conhecem Lula.
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Comentários
marco
Pois eu acho o contrário.Prefiro que falem mal,mas falem.A Canalha,que alguns confundem com JORNALISMO,está fazendo propaganda a favor do Sr.Lula.Quando se derem conta,vão fazer o mesmo que fizeram,ao respeito da DITADURA.Pedir desculpas para os seus APOIADORES DA DIREITA.Quanto às pesquisas,podem ser manipuladas,como de resto,toda a matéria de jornais,revistas,emissoras de rádio e televisão,onde a única coisa que não é mentira,SÃO AS DATAS.
Rosângela
Sou advogada…nunca vi tanto poder para um juiz de primeiro grau como tem o Sérgio Moro, com certeza nunca acreditei tanto na teoria da conspiração…aqui deixou de ser teoria e virou fato! O Judiciário inteiro começando pelo STF tão parcial…coação para “delações premiadas” …quem acredita em x9? o “bandido pode falar o quiser de quem quiser com tanto que seja contra o governo atual e do Lula” …isso não vai prestar… Moro não é nenhum paladino da justiça pra mim só tá se achando muito esperto e muito protegido! Mas insisto…tudo começou depois que descobrimos o pré sal … e os donos do mundo ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA – USA consomem um terço do petróleo produzido no mundo… e como o BRASIL não vem de cabeça baixa pra eles como fazem tucanos e grande imprensa (que se vendem) estamos sendo vítimas…simples assim!
italo
Estamos acomodados, mas a conta é simples: Na disputa entre A e B pelo governo do nosso País, estamos aceitando ser informados por B. O povo não é bobo.
italo
Curioso!!!, quem massacra também representa o maior interessado na herança. Tem de tudo, de desocupados à redes de tv esperando a colheita. Defendo Justiça igual para todos, não sou petista, mas estou petista, como estaria psdbista se fosse massacrado pelo ovo deixado pela ditadura que torturou, matou e até hoje esconde os corpos dos familiares. Abrigados por uma anistia promovida por aqueles que herdaram concessões e outras benesses dos governos militares golpistas.
Francisco
Problema de Lula.
Foi ele, pessoal e individualmente, que PERMITIU isso.
Avisei o que pude.
Os generais que ganham as guerras são os que preveem os movimentos dos inimigos e se precavem.
Lula (e o PT e Dilma) foram generais incompetentes para a “guerra” (é duro, mas é a verdade).
Merecem ser derrotados, por todos os critérios do mundo:
Não se preveniram!
Não posso ficar feliz com isso, mas posso aprender: nunca mais formar esquerda abestalhada.
Carlos Santos
A estratégia dos barões da mídia funciona, mas não seletivamente, como eles gostariam. Não enfraquecem apenas Lula, o PT e os partidos de esquerda. Enfraquecem a política como um todo, abrindo espaço até para uma nova guinada autoritária e fascista. Esta alternativa parece remota, no momento.
Considerando o desespero crescente da direita, porém, não seria surpresa que partidos como PSDB e mesmo setores PMDB parem de apenas costear o alambrado do golpe, aderirindo a ele de forma explícita. Não nos esqueçamos que em 64 o PSD de Juscelino compactuou com a farsa institucional da vacância da presidência da república.
andre dias
http://www.revistaforum.com.br/rodrigovianna/plenos-poderes/lula-e-o-alvo-juiz-de-camisas-negras/
Golpe parlamentar minguou, mas golpe judicial avança: Lula é o alvo do juiz de camisas negras
por Rodrigo Vianna
O retorno de Henrique Pizzolato ao Brasil, o bloqueio das contas de Eduardo Cunha na Suíça e a nova convocação da seleção de Dunga acabaram por deixar em segundo plano um fato que pode ser decisivo para o desfecho da crise política no Brasil: o STF negou habeas corpus que pedia a liberação de Marcelo Odebrecht, dono de empreiteira preso há quatro meses pelo juiz das camisas negras – Sérgio Moro.
Advogados que acompanham de perto a Operação Lava-Jato observam a decisão como a senha que Moro esperava: ele agora começará a mover as peças em direção do rei no tabuleiro. Moro quer Lula preso. Sempre quis. Ou, na pior das hipóteses (para Moro), Lula estará solto mas desmoralizado.
Na narrativa megalomaníaca estabelecida pelo juiz das camisas negras, Lula seria o Bettino Craxi brasileiro. Craxi era o líder do Partido Socialista Italiano, e se tornou o grande alvo da operação Mãos Limpas.
Moro vai testando as jogadas no tabuleiro. Se o STF o desautorizasse, expedindo habeas corpus para presos de primeira grandeza (como é o caso de Odebrecht), o juiz talvez não se arriscasse agora a chegar até Lula. Mas o STF parece temer Moro. Foi essa a senha emitida.
“Com a decisão de Teori, aguarde para a semana que vem, ou no mais tardar a outra, a prisão do empresário Bunlai e também do filho de Lula”, diz ao blogueiro um advogado que atua na defesa de empresários atingidos pela fúria de Moro.
O blogueiro, a princípio, duvida da tese do advogado: “Moro vai prender o filho, você acha?”
“Sim, vai prender o filho, pois tem medo da reação de prender o pai. A estratégia é maquiavélica: esvazia o argumento de que é uma prisão política, arrasa o Lula e ainda o desmoraliza”, diz o advogado, que em outros momentos trouxe a este blogueiro análises certeiras, sempre baseadas em fatos e não em desejos dele (leia aqui outro texto que teve como fonte o mesmo advogado).
Moro estaria nesse momento tomando o pulso do STF. Lembremos que, no passado recente, o ministro Gilmar Mendes desautorizou o juiz de primeiro grau Fausto de Sanctis, relaxando por duas vezes a prisão do banqueiro Daniel Dantas. Sanctis, depois, foi triturado pela máquina midiática aliada a Gilmar Mendes.
Moro sabe que não corre o mesmo risco, mas era preciso saber até onde vai a coragem de Teori e de outros ministros do Supremo. Pelo visto, não vai até o ponto de desautorizar de maneira enfática o poderoso juiz de Curitiba.
De onde vem o poder de Moro? Certamente, não é apenas o poder comum de que se investe um juiz de primeiro grau. Sobre o julgador das camisas negras, há muitas teorias. Há quem o veja como um ser dotado de mentalidade salvacionista e algo messiânica (“tenho a missão de combater a corrupção”); outros o percebem como emissário de um poder maior, quiçá instalado até fora do país.
O que não se pode negar é que há uma “operação de inteligência”, procurando casar as decisões judiciais, com a pauta midiática e as manifestações de rua.
Não é à toa que o boneco inflável de Lula ganhou as ruas nos últimos meses. Trata-se de operação casada, calculada milimetricamente.
Não foi Moro que inflou os bonecos, dirão alguns. Mas basta seguir a articulação que une a Globo, Moro e estranhos personagens (como o jovem Chequer, formado nos Estados Unidos) para o centro das articulações golpistas: logo se vislumbrará que o juiz é parte de uma articulação mais ampla.
Moro sabe que o caminho para chegar a Lula passa pelo empresário Bunlai. Este não leva diretamente ao ex-presidente, mas pode mover as peças – primeiramente – em direção à família do líder petista.
“Pessoalmente, isso quebraria mais o Lula do que se fosse ele mesmo preso“, diz o advogado, que revela também: “vários [empresários e advogados] me dizem que a pergunta sobre ele [Bunlai] tem surgido para todos que estão negociando delação premiada“. É a forma de se chegar ao filho de Lula. Por enquanto, há apenas manchetes sem substância, mas vai-se estabelecendo a narrativa. AS decisões de Moro dependem dessa narrativa – externa aos autos.
O cenário se parece muito com 1954, quando Carlos Lacerda tratava o filho de Vargas como “o filho rico do pai dos pobres”. Nem isso mudou na sintaxe dos que se opõem ao trabalhismo e pregam o golpe.
A UDN ameaçava levar o filho de Vargas preso ao Galeão – onde a Aeronáutica conduzia seus inquéritos, como se fosse um estado paralelo. O presidente reagiu, com o suicídio.
O Galeão de 2015 fica em Curitiba. O juiz das camisas negras tem como objetivo final um líder que talvez não possua a dimensão trágica de Vargas. Mas que lutará até o último momento.
O que se percebe é que nos últimos dias o golpe parlamentar parece ter minguado, enquanto o golpe pela via judicial ganha força – de forma discreta. Por isso mesmo, pode ter muito mais impacto.
Lembremos que foi Lula quem articulou a reação que pôs o governo Dilma de novo em pé. Se Lula for alvejado, ainda que indiretamente, através do filho, todo o campo que se mantem de forma frágil em torno de Dilma, ficará mais vulnerável.
O jogo não está jogado, mas as peças se movem em direção ao rei.
andre dias
http://www.revistaforum.com.br/rodrigovianna/plenos-poderes/lula-e-o-alvo-juiz-de-camisas-negras/
Golpe parlamentar minguou, mas golpe judicial avança: Lula é o alvo do juiz de camisas negras
por Rodrigo Vianna
O retorno de Henrique Pizzolato ao Brasil, o bloqueio das contas de
Eduardo Cunha na Suíça e a nova convocação da seleção de Dunga acabaram
por deixar em segundo plano um fato que pode ser decisivo para o
desfecho da crise política no Brasil: o STF negou habeas corpus que
pedia a liberação de Marcelo Odebrecht, dono de empreiteira preso há
quatro meses pelo juiz das camisas negras – Sérgio Moro.
Advogados que acompanham de perto a Operação Lava-Jato observam a
decisão como a senha que Moro esperava: ele agora começará a mover as
peças em direção do rei no tabuleiro. Moro quer Lula preso. Sempre quis.
Ou, na pior das hipóteses (para Moro), Lula estará solto mas
desmoralizado.
Na narrativa megalomaníaca estabelecida pelo juiz das camisas negras,
Lula seria o Bettino Craxi brasileiro. Craxi era o líder do Partido
Socialista Italiano, e se tornou o grande alvo da operação Mãos Limpas.
Moro vai testando as jogadas no tabuleiro. Se o STF o desautorizasse,
expedindo habeas corpus para presos de primeira grandeza (como é o caso
de Odebrecht), o juiz talvez não se arriscasse agora a chegar até Lula.
Mas o STF parece temer Moro. Foi essa a senha emitida.
“Com a decisão de Teori, aguarde para a semana que vem, ou no
mais tardar a outra, a prisão do empresário Bunlai e também do filho de
Lula”, diz ao blogueiro um advogado que atua na defesa de empresários atingidos pela fúria de Moro.
O blogueiro, a princípio, duvida da tese do advogado: “Moro vai prender o filho, você acha?”
“Sim, vai prender o filho, pois tem medo da reação de prender o
pai. A estratégia é maquiavélica: esvazia o argumento de que é uma
prisão política, arrasa o Lula e ainda o desmoraliza”, diz o
advogado, que em outros momentos trouxe a este blogueiro análises
certeiras, sempre baseadas em fatos e não em desejos dele (leia aqui outro texto que teve como fonte o mesmo advogado).
Moro estaria nesse momento tomando o pulso do STF. Lembremos que, no
passado recente, o ministro Gilmar Mendes desautorizou o juiz de
primeiro grau Fausto de Sanctis, relaxando por duas vezes a prisão do
banqueiro Daniel Dantas. Sanctis, depois, foi triturado pela máquina
midiática aliada a Gilmar Mendes.
Moro sabe que não corre o mesmo risco, mas era preciso saber até onde
vai a coragem de Teori e de outros ministros do Supremo. Pelo visto,
não vai até o ponto de desautorizar de maneira enfática o poderoso juiz
de Curitiba.
De onde vem o poder de Moro? Certamente, não é apenas o poder comum
de que se investe um juiz de primeiro grau. Sobre o julgador das camisas
negras, há muitas teorias. Há quem o veja como um ser dotado de
mentalidade salvacionista e algo messiânica (“tenho a missão de combater
a corrupção”); outros o percebem como emissário de um poder maior,
quiçá instalado até fora do país.
O que não se pode negar é que há uma “operação de inteligência”,
procurando casar as decisões judiciais, com a pauta midiática e as
manifestações de rua.
Não é à toa que o boneco inflável de Lula ganhou as ruas nos últimos
meses. Trata-se de operação casada, calculada milimetricamente.
Não foi Moro que inflou os bonecos, dirão alguns. Mas basta seguir a
articulação que une a Globo, Moro e estranhos personagens (como o jovem
Chequer, formado nos Estados Unidos) para o centro das articulações
golpistas: logo se vislumbrará que o juiz é parte de uma articulação
mais ampla.
Moro sabe que o caminho para chegar a Lula passa pelo empresário
Bunlai. Este não leva diretamente ao ex-presidente, mas pode mover as
peças – primeiramente – em direção à família do líder petista.
“Pessoalmente, isso quebraria mais o Lula do que se fosse ele mesmo preso“, diz o advogado, que revela também: “vários [empresários e advogados] me dizem que a pergunta sobre ele [Bunlai] tem surgido para todos que estão negociando delação premiada“.
É a forma de se chegar ao filho de Lula. Por enquanto, há apenas
manchetes sem substância, mas vai-se estabelecendo a narrativa. AS
decisões de Moro dependem dessa narrativa – externa aos autos.
O cenário se parece muito com 1954, quando Carlos Lacerda tratava o filho de Vargas como “o filho rico do pai dos pobres”. Nem isso mudou na sintaxe dos que se opõem ao trabalhismo e pregam o golpe.
A UDN ameaçava levar o filho de Vargas preso ao Galeão – onde a
Aeronáutica conduzia seus inquéritos, como se fosse um estado paralelo. O
presidente reagiu, com o suicídio.
O Galeão de 2015 fica em Curitiba. O juiz das camisas negras tem como
objetivo final um líder que talvez não possua a dimensão trágica de
Vargas. Mas que lutará até o último momento.
O que se percebe é que nos últimos dias o golpe parlamentar parece
ter minguado, enquanto o golpe pela via judicial ganha força – de forma
discreta. Por isso mesmo, pode ter muito mais impacto.
Lembremos que foi Lula quem articulou a reação que pôs o governo
Dilma de novo em pé. Se Lula for alvejado, ainda que indiretamente,
através do filho, todo o campo que se mantem de forma frágil em torno de
Dilma, ficará mais vulnerável.
O jogo não está jogado, mas as peças se movem em direção ao rei.
Aristides Bartolomeu Novaes
A única forma de desmantelar essa trama, que não é somente dessa oposição desmoralizada, é a atitude da Presidenta da República em função do ministro de Justiça, um inerte na função.
A clareza com que vem sendo tratada todas as denuncias, seletivamente, prova que urge mudança.
Pena. Mataram o PT!
John Jahnes
Viomundo, hoje eu ouvi em vários telejornais a notícia do avião encontrado num aeroporto de Paranavaí, PR e em todas notícias ninguem fez nenhuma suposição sobre o dono do aparelho e tambem porque a AERONAUTICA não conseguiu derrubar o referido avião, nem mesmo localizar para onde ele foi? (“A Aeronáutica disse ainda que atirou na aeronave durante a interceptação. No entanto, o avião “evadiu-se pela fronteira com o Paraguai” e não foi localizado”)
Se não foi localizado e evadiu-se, como é que chegou a Paranavaí e foi depenado?
A nossa querida AERONAUTICA não tem como pedir ajuda ao Paraguai, já que disseram que o avião “evadiu-se” para lá?
TEM COISA ESCONDIDA NESSA AVENTURA DA NOSSA AERONÁUTICA E DESSA AVE VOADORA TRANSPORTADORA DE DROGAS QUE LEVA MUITA COISA NO GRANDE BICO.
Se alguém honesto investigar, vai achar muito pó e muita gente boa, com imunidade poarlamentar nessa tramóia que a mídia não dá importância, pois não vem ao caso.
José Fernandes
Papo furado,nãoa credito nisso,ainda o ibope,
italo
Também conhecido por globope.
Sidnei Brito
Tenho dúvidas se a estratégia da mídia esteja realmente funcionando. Digo, funcionando totalmente.
É claro que a caçada a Lula buscava isso mesmo: enfraquecê-lo, tornando-o um nome rejeitado.
Por outro lado, a blindagem a Alckmin, Serra e Aécio não deve ser trivial: poderiam atacar Lula para desgastá-lo ao máximo, mas explorar os telhados de vidro dos tucanos, sobretudo para se passar por imparcial. Mas nem isso faziam.
Resumindo: queriam ver Lula decaído, mas não imaginavam que a má vontade atingiria próceres da oposição.
O eleitor, aparentemente, interpreta as coisas de outro jeito. Os ataques a Lula e o PT estão sendo lidos como uma mensagem de que, no fundo, ninguém presta na política.
A propósito, tem sido objeto de análises o fato de, na Itália, após a crise da “Mãos Limpas”, ter emergido na política a figura caricata de Berlusconi.
A pesquisa do IBOPE aponta para algo parecido no pós-Lava Jato: com a rejeição das principais lideranças políticas brasileiras rondando inacreditáveis 50%, não é de se descartar o surgimento de um “outsider” salvador da pátria.
Todos sabemos que a “Mãos Limpas” é inspiradora da Lava Jato. Neste caso, talvez o atual quadro é, antes, resultado do sonho de Moro do que de estratégia da mídia.
Bacellar
Contra ou favorável ao Gov.Fed. eu não dou 0,01R$ nessas pesquisas.
E formei essa opinião após ser pesquisado para a eleição de 2010.
Sidnei Brito
Não sei se você já contou, mas, em todo caso, divide aí com a gente a sua experiência, por favor.
Abraço.
FrancoAtirador
.
.
Uma Geração Inteira Perdida por Negligência Covarde.
.
.
Carl
Isso é o efeito do Lulinha paz e amor. e quem mandou o Lula bancar de republicano. Ele foi amador nesse campo e agora está pagando caro. No PT não tem pensadores?
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