Santayana: Quem disse a Youssef que outro delator já estava falando sobre o repasse de recursos para a campanha de Dilma?
Tempo de leitura: 6 minHoje às 16h12 – Atualizada hoje às 16h18
Youssef no país dos adivinhos
O principal fato da sessão desta terça-feira, da prevista “acareação” entre os “delatores premiados” Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa, na CPI da Petrobras, da Câmara dos Deputados, talvez não mereça muito espaço nas manchetes desta quarta.
Não bastando o constante vazamento, quase sempre seletivo, sobre suposições, ilações, delações “premiadas”, subjetivas, inaugurou-se ontem, no âmbito da Operação Lava-Jato – em mais um exemplo de que o uso do cachimbo faz a boca torta – o instituto do “vazamento futuro” de delações, ilações, suposições, em um espetáculo onde quase tudo é suposto e subjetivo, menos o alvo final do processo.
Por isso, mesmo que com mais buracos que um queijo suíço, nessa operação já não espanta o enredo conhecido, caracterizado por “revelações” feitas a conta-gotas, acompanhadas, na maioria dos casos, pela gritante ausência de provas inequívocas, que está voltado, como na fábula do Lobo e do Cordeiro, para derrubar o governo a qualquer preço, seja qual for a justificativa.
O que mais surpreende, agora, é o descaramento com que surgem as “revelações” dos “delatores”, a ponto do Sr. Alberto Youssef, por intervenção ao pé do ouvido de seu advogado, voltar à pergunta anteriormente feita pelo relator da CPI, sobre o repasse de recursos para a campanha presidencial da Presidente da República – o ponto nevrálgico que se pretendia esclarecer com a “acareação” de ontem – retomando a sua negativa de que esse repasse tenha ocorrido por meio de seu intermédio, para fazer o premonitório anúncio – como se quisesse se justificar por não estar acusando diretamente o governo – de que “tem outro réu colaborador que está falando sobre esse assunto e assim que essa colaboração for noticiada vocês vão saber realmente quem foi que pediu o recurso e quem repassou o recurso… Logo vai ser revelado e esclarecido esse assunto”.
Ora, ao fazer, com tom de porta-voz oficial, esse anúncio, o Sr. Alberto Youssef já antecipa o que irá ocorrer a seguir, no próximo capítulo desse ramal da Operação Lava-Jato, desfazendo o teatrinho da suposta contradição entre seus dois mais conhecidos “bandidos-delatores”.
Ele sinaliza, convenientemente, aos presentes, à oposição, à imprensa, que alguém já estaria “falando”, ou melhor, que alguém logo irá dizer que foi feito o repasse e a pedido de quem ele teria sido feito.
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E dá a entender que essa pessoa também irá confirmar, eventualmente, seu valor, retirando o ônus, a missão, o papel, de fazer ou comprovar essa acusação, dos ombros dos dois delatores presentes ontem na CPI, e, principalmente, do próprio Youssef, que não poderia fazê-lo sem o risco de desmentir suas declarações anteriores.
Ora, revelado, de forma pública e cristalina, no palco da CPI, qual será o próximo passo – Gilmar Mendes trabalha junto ao TSE e os adversários do governo também o fazem em outra frente, no contexto do TCU – o que importa não é saber o que foi dito, mas o que não foi dito pelo delator-doleiro – o que está por trás da orientação recebida de seu advogado, cochichada, naquele particular momento, diante das câmeras.
A pergunta para a qual se deveria esperar pronta resposta, é como um réu, já condenado, prestando depoimento, sabe – por meio de “vazamento interno”, que será feita – em suas próprias palavras alguém “já estaria falando” – uma nova delação premiada, quem estaria fazendo essa delação premiada e qual será o teor dessa declaração, a ponto de antecipá-la descaradamente em plena Comissão Parlamentar de Inquérito.
Ao afirmar, olimpicamente, que “assim que a declaração for revelada vocês vão saber”, Youssef provou que teoricamente tem acesso, atrás das grades, a um grau de informação muito maior do que têm, jamais tiveram, os membros da Comissão na qual estava sendo interrogado, e não apenas sobre o seu próprio processo, mas sobre a operação como um todo.
Mas, mesmo assim, ele sequer foi inquirido, imediatamente, a propósito de como e por meio de quem teve conhecimento dessa suposta futura delação, que estaria prestes a ser revelada nas próximas semanas.
Quem disse ao advogado do Sr. Alberto Youssef que um outro “réu colaborador” já estaria “falando” sobre esse tema?
O advogado do Sr. Alberto Youssef é o mesmo desse suposto novo delator “premiado” que irá, segundo o próprio doleiro, confirmar que houve o “repasse”?
Nesse caso, o advogado estaria, eventualmente, combinando com seus dois clientes (se não estiver assistindo a mais réus, ainda, no âmbito do mesmo caso) quem deveria falar o quê e o que deveria ser dito?
Ou, não sendo o advogado do Sr. Alberto Youssef o mesmo advogado do réu que já estaria “falando” sobre esse assunto – principal “motivo” da acareação de ontem – de quem teria o advogado do Sr. Alberto Youssef obtido essa informação ?
Do advogado do outro?
Justificando, assim, a suspeita de que os depoimentos, “vazamentos”, “revelações”, e “delações premiadas” poderiam estar sendo combinadas, manipuladas, “coordenadas”, entre os diferentes acusados por meio de seus advogados?
Ou teria o advogado do Sr. Alberto Youssef obtido essa informação, prévia ou “premonitória”, do juiz Sérgio Moro?
O que, em caso afirmativo, poderia comprovar, eventualmente, a existência de inaceitável grau de intimidade entre um e outro lado do processo, o juiz e alguns dos réus e seus advogados, de uma forma que poderia levar ao comprometimento da lisura da Operação Lava-Jato?
Salvo Alberto Youssef e seu advogado tenham desenvolvido poderes adivinhatórios, são essas perguntas que poderiam estar sendo feitas por membros do Conselho Nacional de Justiça e do próprio STF neste momento, a propósito da sessão da CPI da Petrobras de ontem.
Mas além disso, há espaço também para uma outra indagação, que também merece resposta:
Por qual razão essa suposta futura “delação premiada”, que será, segundo Alberto Youssef, em breve, revelada, só está sendo feita agora, justamente neste momento, em que, nesse caso de suposto repasse de recursos para a campanha presidencial de Dilma Roussef, chegou-se, pela própria “contradição” dos dois principais delatores “premiados” a um impasse ?
Outro que anda premonizando coisas – além do próprio juiz Sérgio Moro, que, mesmo sem contar com precorgs, andou adotando as táticas do filme Minority Report, ambientado em Washington, DC, do ano 2054, para prever e impedir antecipadamente crimes, prendendo executivos para impedir que suas empresas participassem de licitações sequer ainda oficializadas – é o Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.
Reunido ontem, com aliados, ele afirmou que o Presidente do Senado, Renan Calheiros, “aparecerá em delações premiadas” nas “próximas semanas”, no que tem provavelmente razão, já que vivemos em uma República em que qualquer um pode acusar qualquer um, a qualquer momento, impunemente, de qualquer coisa, independentemente de ser por moto próprio ou por estar ou não a serviço de terceiros, usando para isso pretextos paralelos (como transformar automaticamente uma coisa em outra, do tipo doação de campanha em propina) sem necessidade de provas que sustentem, inequivocamente, suas alegações.
Nessa sequência – que às vezes parece muito bem estruturada – de ilações, delações, “colaborações”, distorções, e, presentes e futuras, “adivinhações”, a única coisa verdadeiramente inequívoca, são os deletérios efeitos, diretos e indiretos – para gaudio dos que torcem pelo “quanto pior melhor” e contra o país, a atividade política e a democracia – de uma “operação” que, ao que parece, pretende prolongar-se indefinidamente nos próximos anos, transformando-se, de fato, em um “quinto poder”, dentro do Estado, cada vez mais independente e acima dos outros.
Uma “operação” que poderia estar sendo dirigida apenas contra os corruptos, que no final, como no caso de Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa, estão sendo quase todos “premiados” – mas que, ao decidir castigar, punitivamente, com o látego dos deuses, algumas de nossas maiores empresas, está desmantelando amplos e estratégicos setores da vida nacional.
Nas áreas de infra-estrutura e construção pesada, da industria de petróleo e gás, da indústria naval, e, principalmente, da indústria bélica, com a eliminação de milhares de empregos, a provável falência de empresas como a AVIBRAS e a paralisação de programas em que o país já investiu bilhões de dólares, e o precioso trabalho de toda uma geração de valorosos planejadores, engenheiros e técnicos de nossas forças armadas, a percepção, quase certeza, é uma só, sem a necessidade de dons premonitórios:
A Operação Lava-Jato – sem resolver definitivamente o problema da corrupção, que não poderá ser sanado sem uma reforma política de verdade – já está provocando um prejuízo dezenas de vezes maior do que o dinheiro que recuperou até agora, e irá deixar como herança, direta e indireta, um atraso que será nefasto, irrecuperável, nas próximas décadas, do ponto de vista do ingente esforço, realizado, a duras penas, por vastos setores da sociedade brasileira, para a inserção estratégica, tecnológica, soberana e competitiva do Brasil entre as maiores nações do mundo.
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Comentários
MANOEL PACHECO
Como diz Sérgio Moro, Yossef não é delator. É colaborador! Acredito até que Yossef tenha colaborado muito quando, SABENDO QUE HAVIA UMA ESCUTA na cela onde estava com Paulo Roberto Costa, provocou o companheiro de cela a falar tudo o que os investigadores gostariam de saber, para preparar o INTERROGATÓRIO..
JClaudio
Toda essa conspiração, só existe, por um único e simples motivo. Tem o apoio irrestrito da chamada “grande imprensa”, a qual tem nas Organizações Globo, a locomotiva que arrasta a todos, com paradas a cada estação até chegar a seu destino final: O GOLPE.
Ozzy Gasosa
Foi pontual.
A armação ilimitada do Juiz Moro é mais do que conspiratória..
Mas o povo está muito enburrecido para entender tal lógica.
Eduardo
Caro Santayana, sua pergunta toca numa grande ferida que já se espalhou e tomou conta de várias instituições que deveriam merecer fé do cidadão. São tantos os suspeitos, que as instituições são agora insuspeitas! Elas são mesmo o que todos pensam! O cidadão não tem dúvida! Sabe que o Youlssef tem domínio dos fatos e agora é também uma instituição! A única respeitável! Está saudável, corado, barbeado, boa aparência, tranquilo, seguro.É atualmente a figura mais importante da república! É o bacana, crível e livre!
Eduardo
Para chegar ao poder a oposição política, que se imiscui com a imprensa brasileira e com pessoas e instituições que deveriam ser constitucionalmente isentas, não poupará esforços. Se preciso for,que o país pague! É agora ou nunca! Imaginam que esta é sua última chance de poder!
marco
Essa OPERAÇÃO LAVA A JATO,esta cumprindo seu propósito,qual seja,DERRUBAR O ATUAL GOVERNO.O resto todo,são puras ilações.São golpistas entranhados no APARELHO DE ESTADO.Liderados pelo PODER JUDICIÁRIO.E razoavelmente,bem REMUNERADO.O por que?São meros agentes da BURGUESIA.Se alcançarem sucesso,serão recebidos na ALA DA CRIADAGEM,ONDE SE SENTEM BEM À VONTADE.
Urbano
Mais parece lavagem de roupa à beira do rio, e as Candinhas no maior trololó…
Sidnei Brito
Resumindo, não existem delações premiadas.
O que estamos vendo, pelo jeito, são delações “combinadas”.
Rita
Perfeito.
alex
https://www.youtube.com/watch?v=DJg2OGIP9Ag
veja neste video o modus operandi do Moro….é exatamente o que o Jousef fez “Jogou um verde para colher maduro”
Wladimir
Perfeita e lúcida análise do Santayana! Enquanto isso os órgãos máximos – MPF e STF – e os de controle do MP e do Judiciário – CNMP e CNJ – estão sentados na arquibancada assistindo a esse show de horrores como se fizessem parte de plateia; e não, como se fossem parte do elenco principal. Estão inertes, como bonecos de cera, enquanto os coadjuvantes conduzem essa ópera bufa a um final trágico!
Roberto Locatelli
Fica a pergunta: Youssef é um dos acusados ou é um agente da PF tucana?
FrancoAtirador
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VAZÔ!
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OS BANDIDOS DISFARÇADOS DE JORNALISTAS
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DA GLOBO E DA REVISTA VEJA QUE SE CUIDEM!
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PGR Revelou como ocorrem Vazamentos
das Delações Premiadas Vindas do Paraná.
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Rodrigo Janot informou no Senado Federal
que Alguns Vazadores já foram Identificados:
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(https://youtu.be/6bp0RQLof4U?t=409)
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Raymond
Existe uma máfia que age contra o Brasil e isso já é sabido. Porque vcs acham que Gilmar Mendes continua sua luta pra derrubar Dilma do poder? Simples, ele recebe informações privilegiadas da lava jato. O Youssef recebe porque ele, a voz da direita no judiciário, não vai receber.
Antonio Carlos
Parece que não
Antonio Carlos
Estas empresas corruptas é que eliminam empregos que poderiam ser criados por outras empresas que não conseguem sequer participar das licitações de cartas marcadas.
Estas empresas têm que ser punidas e abrirão espaços para outras empresas sem os vícios da corrupção.
Carlos de Sá
Vai sonhando Antônio Carlos, outras empresas!?
Qual cara pálida? Com qual tecnologia?
Até 2018 será que sobrará alguma?
Na verdade o objetivo central é destruir a Petrobrás pra facilitar a entrega do pré-sal para as multinacionais, acabar com o conteúdo nacional e colocar o Brasil outra vez de joelho diante dos interesses dos grandes centros capitalistas! Iludem-se que acredita que é uma operação para acabar com a corrupção!
Se fosse, não teríamos processos direcionados e prisões espetaculosas só de dirigentes e figuras de um partido, não acha?? Chegaram ao cúmulo de prender um que já estava em prisão domiciliar! Porque?
Cadê os tesoureiros dos outros partidos como o PMDB, PP, PSDB e demais envolvidos? Estão presos?
Nãooooooo!!!
Cadê a indignação dos coxinhas???
Se quisessem mesmo acabar com a corrupção estariam pressionando o Gilmar Mendes sair de cima do processo que proibe a doação de empresas pra campanhas, votação aliás que já estava definida contra a doação de CNPJ! Ademais, seria colocado no centro do debate a reforma política necessária para evitar estes casos de corrupção que são sistêmicos! E não a tentativa de criminalização de um governo e um partido a todo custo!
Acorda meu caro, pau que bate em Chico, tem que bater em Francisco não acha?
Julio Silveira
No minimo foi quem conduz o inquerito, para alimentar e estimular a disposição deste delator a revelar mais informações sobre o objeto de seu foco.
Zanchetta
Meu caro, o + importante não é que um sabia do advogado do outro…
O importante é que vai sujar de vez a campanha da Dilma e seu estelionato eleitoral…
ZePovinho
Acho que o velho Santayana está correto,Azenha.Ouvi de uma figura,aqui em Fortaleza,uma certeza quase absluta de que Dilma não fica no mandato.Essa figura é filho do dono de uma das maiores construtoras daqui do Ceará.O tio é deputado.
Devem vir mais manobras por aí.Yousseff pode ter entregue Aécio para abrir caminho para Serra ou para o Picolé de Chuchu.
Jair Fonseca
Realmente, esse foi um detalhe revelador do grau de conspiração atual dessa novela Vaza-a-Jato. Vem aí mais um capítulo, e depois outro, e mais um, até quando?
Francisco de Assis
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Tem algo de podre no reino de Moro. E não é pouca podridão não.
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Ontem, o bandidão Youssef anuncia, em plena CPI, o próximo capítulo de delação no reino de Moro.. Ao mesmo tempo o bandidão suposto (vamos conceder o suposto) Eduardo Cunha também anuncia outro próximo capítulo de delação no reino de Moro.
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O Globo(*) noticiou hoje à tarde que “MPF desiste de acordo de delação com ex-assessor do PP”, e diz que “Decisão foi comunicada por WhatsApp a defensores de Ivan Vernon menos de 24 horas depois de confirmação”.
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Pouco depois, Pedro Corrêa, de quem o “delator denegado” Ivan Vernon era assessor, ambos do time do PP, com corrupção operada por Youssef, o Pedro Corrêa, também hoje à tarde, em depoimento ao rei Moro, assume toda a responsabilidade por atos criminosos de dois filhos e outros parentes, e também, tchan-tchan-tchan, do “delator denegado” Ivan Vernon.
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Tampem os narizes.
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(*) http://oglobo.globo.com/brasil/mpf-desiste-de-acordo-de-delacao-com-ex-assessor-do-pp-17309468
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Edimilson
se eu fosse jornalista, escreveria um livro, se eu fosse cineasta, faria um filme, o roteiro já esta ai, canalhice para todo lado,com unico propósito, tira a Presidente Dilma.
Isabela
Escandaloso mesmo!
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