Vigília de metalúrgicos no centro de SP termina domingo com ato público
Tempo de leitura: 2 minvia Marize Muniz
Os Metalúrgicos do ABC instalaram ontem uma vigília em frente ao Instituto Lula, no Ipiranga, São Paulo, para prestar solidariedade ao ex-presidente Lula e contra qualquer ação de violência e intolerância política.
O movimento prossegue até domingo, dia 16, quando acontecerá um ato no local em defesa da democracia, a partir das 13h, que reunirá representantes de outras centrais sindicais e do movimento social.
A sede do Instituto Lula foi atacada por volta das 22h, no dia 30 de julho, com um artefato explosivo que foi arremessado de dentro de um carro contra um portão da garagem. Ninguém ficou ferido. O Instituto classificou a atitude de “ataque político”.
Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, o ato terrorista é resultado do ódio e da intolerância da burguesia que, nos últimos anos, foi estimula diariamente pelos conservadores por meio dos seus inúmeros meios de comunicação a destruir o projeto de governo que prioriza a inclusão e a igualdade.
A vigília e o ato do dia 16, segundo Vagner, são a nossa resposta à violência e, especialmente, uma defesa explicita do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, referência do movimento sindical e liderança da classe trabalhadora. “Lula tem sido alvo de ataques de intolerantes e fascistas, mas continua recebendo apoio e carinho do povo e ontem, na abertura da Marcha das Margaridas trabalhadoras rurais de todo o Brasil deram várias demonstrações do que estamos falando. Ouvimos muitos depoimentos de mulheres do campo dizendo como Lula mudou a vida delas e de suas família. Algumas afirmaram que sem Lula seus filhos jamais entrariam em uma universidade”.
Para o presidente da CUT São Paulo, Adi dos Santos Lima, o atentado ao ex-presidente da República atinge a todos os que se beneficiaram com as políticas públicas durante o governo Lula. “Ele nos deixou em seu governo a marca de um país menos desigual, com maior distribuição de renda e, o ataque a ele, representa também uma ofensa às conquistas da classe trabalhadora”, afirma.
O ato do dia 16 cobrará também a punição dos responsáveis pelo atentado. Até agora, as polícias Civil de São Paulo e a Federal não divulgaram qual é o resultado das investigações.
Leia também:
Apoie o VIOMUNDO
Presidente da CUT diz que pretende enfrentar golpe “de arma na mão”
Comentários
Urbano
Postando agora até para não acender tal ideia no obscuro juízo dos fascistas da oposição ao Brasil; é que o pessoal que esteve fazendo tal vigília se expôs muito, creio. Raios podem cair mais de uma vez no mesmo lugar…
Deixe seu comentário