Antônio David, sobre a Folha de S. Paulo: Antes um jornal a serviço da ditadura, agora, do golpe
Tempo de leitura: 3 minpor Antônio David, via e-mail
A Folha de S. Paulo, ‘um jornal a serviço do Brasil”, o mesmo que disponibilizava carros para a Oban durante a ditadura, agora dá espaço para golpistas fazerem propaganda de golp”. O artigo de Ronaldo Caiado neste sábado é uma demonstração eloquente.
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Uma nova eleição é solução para a crise
Ronaldo Caiado, na Folha de S. Paulo
Foi em meio a uma crise institucional, política, econômica, fiscal e de credibilidade que o mais eficiente plano de estabilidade econômica, em vigor desde 1º de julho de 1994, o Plano Real, comemorou 21 anos.
A previsibilidade instituída pela estabilidade monetária possibilitou o desenvolvimento tecnológico do setor agropecuário, que deu um salto de produtividade nestas mais de duas décadas.
Com 39 milhões de hectares em 1994, produzimos 81 milhões de toneladas de grãos. Em 2015, com 57,33 milhões de hectares, deveremos chegar à casa dos 200 milhões de toneladas. Enquanto a área plantada cresceu 47%, a produção deu um salto de 147%.
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O setor superou as crises internacionais, passou a administrar seu passivo, herança do período inflacionário. Apesar de todo o preconceito por parte do governo, o setor agropecuário foi o principal sustentáculo da balança comercial em anos recentes, ajudando o país com uma reserva cambial de US$ 372 bilhões.
Nada obstante a importância do agronegócio, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, diz que o ajuste fiscal e a contenção de despesas para cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal irão impedir gastos com subvenção econômica, que inclui os recursos destinados a equalizar taxas de juros do crédito rural, dos programas de exportação e dos programas de sustentação de preços e manutenção de estoques. Se ele diz que não vai equalizar juros, como o setor vai sobreviver?
O atual cenário, com sinais claros de agravamento, fará o PT tirar dos brasileiros a maior conquista de todos os tempos, que é o Plano Real.
Com a volta da inflação, vamos retroagir aos anos de 1990, quando o setor se endividava com créditos reajustados por taxas e indexadores, as famosas letrinhas. Para exemplificar, ao final do ano agrícola, o produtor contraía um empréstimo equivalente a 10 mil sacas de milho, mas na colheita devia 50 mil sacas.
O setor já foi punido neste ano com a não liberação do pré-custeio. Ficou inviabilizado o preparo do plantio de uma safra. Essa antecedência era importante para o produtor ter melhor capacidade de negociação.
E a pergunta que fica: a que custo será repassado esse empréstimo em cima da hora ao produtor? A que taxa de juros? Será que vão reeditar novamente as letrinhas como indexador da dívida do produtor, sem a garantia do preço mínimo? Sem o seguro agrícola?
Justo agora que imaginávamos o fim desse processo de vincular um setor tão importante como a agropecuária ao chamado Plano Safra, que avançaríamos para um Plano Plurianual, com regras claras para o setor e transmitindo segurança do ponto de vista jurídico e econômico. Infelizmente, a gestão bolivariana dos governos do PT nos sinaliza para um passado que a agricultura quer esquecer.
Além dos problemas relatados aqui, não cabe a mim, como senador da República, apenas diagnosticar o óbvio e se preocupar com o que possa acontecer, mas sim trabalhar no sentido de antecipar os fatos, mobilizar a classe política, o setor produtivo e a sociedade para o momento que vivemos: a total ingovernabilidade, com a presidente Dilma Rousseff, sem nenhuma credibilidade, atingindo o mais alto patamar de rejeição desde a redemocratização.
Sabedores da importância do setor agrícola e da ameaça que lhe aflige, devemos alçar os olhos também para essa preocupação nacional. Como brasileiros, precisamos abraçar um projeto para tirar o país da crise e promover uma correção de rumos. Para isso, defendo a realização de uma nova eleição para a Presidência da República.
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Comentários
Carlos Roberto
Então um assinei a Folha hoje desprezo a Folho por ser um veiculo golpista canalha bandida
FrancoAtirador
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Hoje, nem Rádio Nacional existe para defender a Legalidade.
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Presidente Dilma Vana já entrou em contato com Tabaré?
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Na madrugada do dia 1º de abril de 1964
(com o Golpe Militar em andamento desde o dia anterior),
Rubens Paiva, Deputado Federal por São Paulo,
fez um apelo ao vivo pela Rádio Nacional
em Defesa da Legalidade do Presidente João Goulart.
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Durante a declaração, o deputado criticou abertamente
o então governador de São Paulo, Ademar de Barros,
um dos apoiadores do Golpe.
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“Me dirijo especialmente a todos os trabalhadores, todos os estudantes,
e a todo o Povo de São Paulo tão Infelicitado por este Governo Fascista e Golpista
que neste momento vem traindo seu mandato e se pondo ao lado das forças da reação”.
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O deputado convocou estudantes e trabalhadores a acompanharem as transmissões da Rádio Nacional, que formava uma rede em defesa da legalidade junto a outras emissoras.
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“Estejam atentos às palavras de ordem que emanarem aqui da Rádio Nacional
e de todas as outras rádios que estejam integradas nesta cadeia da legalidade.
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Julgamos indispensável que todo o povo se mobilize tranquila e ordeiramente
em defesa da legalidade prestigiando a ação reformista do presidente João Goulart
que neste momento está com o seu governo empenhado em atender todas as legítimas reivindicações de nosso povo”.
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Na madrugada do dia 03 de abril, Paiva ainda providenciou um avião
para levar o ministro da Casa Civil, Darcy Ribeiro, e o Procurador-Geral da República,
Waldir Pires – que tentavam a resistência em Brasília – para o Rio Grande do Sul,
onde Jango tentava ainda articular forças para resistir ao Golpe.
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Está lançada inteiramente para todo o país o desafio: de um lado,
a maioria do povo brasileiro desejando as reformas
e desejando que a riqueza se distribua, os outros são os golpistas
que devem ser repelidos e desta vez, definitivamente para que o nosso país
veja realmente o momento da sua libertação raiar”.
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Foi dessa maneira que Paiva concluía a sua intervenção pela rádio,
em que convocava a resistência pacífica contra o Golpe.
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No dia 10 de abril, com os militares já no poder, Rubens Paiva
teve seu mandato cassado após a edição do primeiro Ato Institucional (AI-1) .
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Eleito em 1962 para o mandato parlamentar, Rubens Paiva teve papel
de protagonismo na CPI que investigou o IBAD (Instituto Brasileiro de Ação Democrática),
cuja conclusão apontava a intervenção da entidade “no processo de escolha
de representantes políticos do povo brasileiro para a tomada do poder através da corrupção eleitoral”.
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Em 1971, entre os dias 20 e 22 de janeiro, o deputado entrou para a lista
dos mortos e desaparecidos políticos da ditadura militar brasileira (1964-1985).
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O áudio está disponibilizado com exclusividade no Portal EBC:
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(http://www.ebc.com.br/sites/_portalebc2014/files/atoms/audio/rubens-paiva.mp3)
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(http://www.ebc.com.br/cidadania/2014/03/rubens-paiva-defendeu-legalidade-do-governo-jango-pela-radio-nacional-no-dia-1o-de)
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ricardo silveira
Nos anos 70 comprava a Folha e um amigo de trabalho comprava Notícias Populares, acho que era isso, se a memória não falha. Um dia ingenuamente perguntei: fulano, por que você compra esse lixo de jornal que se torcer sai sangue? E ele: porque eu quero saber o que a elite quer que o povo pouco letrado acredite. Simples, a Folha faz o papel, hoje, que ontem fazia o seu concorrente.
Messias Franca de Macedo
“Amigos” da Globo: JN censura nomes de políticos do PSDB, DEM delatados por Ricardo Pessoa.
[MAIS UM CRIME DAS (IMPUNES) CRIMINOSAS ORGANIZAÇÕES GLOBO! Adendo nosso!]
O Jornal Nacional da TV Globo não foi honesto com o telespectador na hora de noticiar a suposta delação premiada Ricardo Pessoa. Fez manipulação grotesca de informações, de forma a esconder os nomes de políticos “amigos” dos interesses da emissora.
O JN mostrou seletivamente algumas páginas do suposto documento do acordo de delação, vazado clandestinamente. As páginas são legíveis pelo telespectador, menos a págin
Essa página é a única que apareceu desfocada, borrada, tornando impossível a leitura pelo telespectador de algum nome, diferente das outras páginas mostradas.
Na hora de ressaltar trechos desta página, tanto na imagem como na narração da apresentadora, o JN só mostrou as siglas PSDB, DEM, SD, PPS, PSC, PMDB, etc, sem citar nenhum nome de políticos destes partidos.
Qualquer jornalismo decente com acesso a um documento deste, citaria pelo menos os nomes de políticos notáveis que constassem ali.
A manipulação do JN revela a blindagem que políticos tucanos, do DEM, do PMDB desfrutam na tela da Globo.
Todo o resto da reportagem foi dirigida para desgastar membros do PT, sem explicar corretamente se as citações descrevem condutas legais ou ilícitas.
(…)
FONTE [LÍMPIDA!]: http://www.osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2015/07/jn-censura-nomes-de-politicos-do-dem.html
roberto
Primeira vez que vejo um mafioso escrever uma crônica, e ela ser publicada.
Sidnei Brito
Alguém precisa lembrar o Sr. Ronaldo Caiado que a inflação no último ano de FHC foi de 12,53% ao ano.
Será que o Plano Real já não acabou naquela época?
Oseias S Teixeira
Novas eleições só se for para o Legislativo.
andre
azenha, olha a noticia abaixo:
http://br29.com.br/caiado-foi-agraciado-com-contribuicoes-generosas-das-empreiteiras-oas-e-odebrecht/
Caiado foi agraciado com contribuições generosas das empreiteiras OAS e Odebrecht
De acordo com a prestação de contas da campanha de 2014, o senador Ronaldo Caiado recebeu R$ 500 mil da construtora OAS e mais R$ 400 mil da Odebrecht.
Dirigentes das duas empresas foram presos na operação Lava Jato.
Caiado, que defende o impeachment de Dilma devido às doações de empresas ao PT, também foi contemplado com recursos oriundos de empreiteiras que estão na lista da Lava Jato.
O senador afirmou que as doações estão dentro da lei e suas contas de campanha foram aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral. A campanha de Caiado foi uma das mais caras do Brasil e custou R$ 9 milhões.
FrancoAtirador
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O ‘FURO’ DE MORO NA ABRAJI:
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G.A.F.E.* QUER O FURO DO PT.
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(https://youtu.be/P4477JTPSjE)
https://www.youtube.com/watch?v=P4477JTPSjE
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Seria interessante que o Viomundo providenciasse, pelo menos,
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a transcrição desse trecho da Entrevista do Juiz Moro na ABRAJI,
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que não foi publicado em nenhum Órgão de Imprensa (Escrita),
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para clarear aos leitores do Blog que a Mídia-Empresa Fascista,
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na busca voraz e incessante por lucros políticos e financeiros,
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efetivamente se utiliza de expedientes que fogem à Legalidade,
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transformando a Verdade Factual em Distorção Vergonhosa,
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tanto da Matéria Investigativa quanto Processual da Lava-Jato.
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(http://congresso2015.blogspot.com.br/2015/07/moro-fala-da-lava-jato-e-da-relacao-com.html#more)
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Conceição Lemes
De qual trecho especificamente, FRancoAtirador? abs
FrancoAtirador
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Conceição
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Todo o Trecho da Entrevista que foi gravado
no YouTube e não foi transcrito no site.
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Principalmente a parte que o Juiz Moro
fala sobre o HC do Maníaco que a Folha
afirmou ter sido impetrado pelo Lula.
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Aliás, o HC foi equivocadamente mencionado
pelo D’Ávila como sendo em nome da Dilma.
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Messias Franca de Macedo
BBC: PSDB foi para o espectro mais à direita da política brasileira
4 de julho de 2015 | 15:06 Autor: Miguel do Rosário
A votação maciça do PSDB em prol da prisão para jovens com menos de 18 anos consuma a virada do partido para o espectro mais à direita da política brasileira.
PSDB se uniu a Bolsonaro.
Reproduzo abaixo reportagem da BBC Brasil.
Por que o PSDB apoiou em peso a redução da maioridade penal na Câmara?
Por Mariana Schreiber, na *BBC Brasil em Brasília
(…)
FONTES [LÍMPIDAS]: http://tijolaco.com.br/blog/?p=28069&cpage=1#comment-204657
e aqui
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/07/150703_psdb_reducao_maioridade_ms_c c
FrancoAtirador
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“Não cabe a MIM, como senador da República,
apenas diagnosticar o óbvio
e SE preocupar com o que possa acontecer,
mas sim trabalhar no sentido de antecipar os fatos”
(SS Caiado)
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VíxiMaria!!! DeusMiLivriiGuarde! VadeRetro!
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Os Nazi-Fascistas já tiveram articulistas menos ruins.
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Mas, como até o Incitatus foi Senador em Roma…
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