da Redação
No dia 6 de julho, às 11h, haverá no Tribunal Regional do Trabalho uma audiênciapara tratar da readmissão de 604 trabalhadores da Sabesp exonerados em 2015, entre eles líder sindical Marzeni Pereira. O TRT fica na rua da Consolação, 1272.
Em moção de repúdio (na íntegra, abaixo), o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto diz que Marzeni foi demitido “por criticar a gestão da empresa abertamente, e pelo seu histórico como líder sindical e incansável defensor da água como direito e não como mercadoria nos últimos 20 anos”.
A mensagem do Movimento das Mulheres em Luta de Bauru (na íntegra, abaixo) salienta:
Em meio a essa deplorável política, no dia 16 de março, o trabalhador Marzeni Pereira, há 22 dois anos na Sabesp, entrou na lista dos 600 demitidos. Marzeni militou ativamente na organização sindical dos trabalhadores da empresa, uma voz fundamental dos debates e da luta em torno da crise da água no estado de São Paulo, integrante do coletivo “Água Sim! Lucro Não!” a fim de construir a Assembleia Estadual da Água.
A demissão de Marzeni coloca em evidência mais uma lamentável dimensão da política conjunta entre a diretoria da Sabesp e o governo do estado de São Paulo, a intolerância à divergência política, a recusa ao diálogo com trabalhadores da própria companhia e com os movimentos políticos organizados em torno da questão hídrica. A demissão do militante é somente mais um ato de violência que se soma à maior violência, a demissão de outros 600 servidores da empresa.
Moções de apoio à readmissão dos 604 trabalhadores da Sabesp dispensados podem ser individuais ou coletivas, no caso de entidades e movimentos sociais.
Elas devem enviadas a:
Carta aberta a Walter Sigollo, Manoelito Pereira, Jerson Kelman, Paulo Massato e Geraldo Alckmin
Apoie o VIOMUNDO
Venho por meio desta carta repudiar as demissões dos 604 trabalhadores da Sabesp que ocorreram esse ano, um ano marcado pela crise de abastecimento hídrico onde esses trabalhadores serão especialmente necessários para a garantia do bom atendimento pela Sabesp à população. Essas demissões deixam claro a subserviência da gestão da empresa aos acionistas, pois reflete a necessidade de corte de gastos devido a queda na arrecadação por causa da crise. Que cortem o lucro dos acionistas!
Em especial venho repudiar o uso da oportunidade destas demissões para perseguir politicamente os trabalhadores militantes e aposentados, em especial Marzeni Pereira, que foi demitido justamente por criticar a gestão da empresa abertamente, e pelo seu histórico como líder sindical e incansável defensor da água como direito e não como mercadoria nos últimos 20 anos.
Pela imediata reintegração ao trabalho dos trabalhadores demitidos! Não a perseguição política à Marzeni Pereira!
Movimento dos Trabalhadores Sem Teto
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Moção de Repúdio à política de demissões praticada pela diretoria da Sabesp e pelo Governo do Estado de São Paulo
O Movimento Mulheres em Luta de Bauru vem a público expressar sua indignação e repúdio à política de demissões praticada pela diretoria da Sabesp e pelo Governo do estado de São Paulo, deixando, desde o começo do ano de 2015, mais de 600 trabalhadores desempregados.
Não resta dúvida de que a crise hídrica, vivida por grande parte da população paulistana, é uma crise política, uma escolha por um modelo de abastecimento permissivo às indústrias da capital, às companhias mineradoras do estado, mas restritivo à população, que coloca lado a lado enquanto serviços essenciais, com abastecimento prioritário e privilegiado, hospitais públicos, grandes centros de compra e estádios de futebol. Uma completa negligência da Sabesp às necessidades de uma população crescente e uma falta de responsabilidade na gestão hídrica do Governo do estado. Ainda mais, como tornou publico o promotor de Justiça e secretário executivo do Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente (Gaema), do Ministério Público do Estado de São Paulo, os planos emergenciais de captação do volume morto dos sistemas de abastecimento ignoram que a qualidade da água traz riscos à saúde pública.
Em 2015, esse modelo aparece reafirmado em outra dimensão: na desigual relação entre capital e trabalho, o Governo e a Sabesp realizam uma série de demissões que, com a justificativa de “corte de gastos” apenas mantêm os lucros empresariais em um período de crise.
Em meio a essa deplorável política, no dia 16 de março, o trabalhador Marzeni Pereira, há 22 dois anos na Sabesp, entrou na lista dos 600 demitidos. Marzeni militou ativamente na organização sindical dos trabalhadores da empresa, uma voz fundamental dos debates e da luta em torno da crise da água no estado de São Paulo, integrante do coletivo “Água Sim! Lucro Não!” a fim de construir a Assembleia Estadual da Água.
A demissão de Marzeni coloca em evidência mais uma lamentável dimensão da política conjunta entre a diretoria da Sabesp e o governo do estado de São Paulo, a intolerância à divergência política, a recusa ao diálogo com trabalhadores da própria companhia e com os movimentos políticos organizados em torno da questão hídrica. A demissão do militante é somente mais um ato de violência que se soma à maior violência, a demissão de outros 600 servidores da empresa.
O Movimento Mulheres em Luta de Bauru expressa sua indignação e repudio à política de demissões praticada pela Sabesp e pelo Governo do estado de São Paulo, uma ação desmedida e irresponsável que ao mesmo tempo pune os trabalhadores, sem sua ocupação e fonte de renda, e a população paulistana, com a diminuição dos serviços em meio ao período de maior necessidade, de crise de abastecimento.
Pela imediata reintegração dos trabalhadores demitidos! Não à perseguição política contra Marzeni Pereira!
Movimento Mulheres em Luta de Bauru
Leia também:
“Mídia é cúmplice do governo Alckmin na crise da água em São Paulo
Comentários
tiao
Conheço o companheiro Marzeni.Companheiro valoroso,lutador e respeitado na categoria.Obs: trabalhei por vinte anos nesta empresa(concursado),e também fui demitido após ter me aposentado.
Nikola
Dilma está financiando a ligação de duas represas em SP, para resolver a médio prazo o problema de água da cidade. Acordo que ela considera HISTÓRICO.
O problema é: Se niguém sabe, não é história. Não saiu na mídia ! Logo, não aconteceu.
Só haverá um herói nesta história: Geraldo Alkmin. Quando a obra for terminada, ele é quem vai faturar.
Para maiores detalhes do projeto quase bilionário leaim o post abaixo, do Blog do Planalto:
http://blog.planalto.gov.br/governo-assina-contrato-de-r-8305-mi-para-solucionar-abastecimento-de-agua-em-sao-paulo/
FrancoAtirador
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A Fação Criminosa Tucana que toma conta
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do Governo da Província de São Paulo
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passou o Facão nos Funcionários da SABESP.
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