A parceria entre o réu confesso e o império é evidente
A “bola” rola nos impérios
por Luiz Gonzaga Belluzzo, na CartaCapital
publicado 09/06/2015 04h34, última modificação 10/06/2015 19h33
Poucos apresentaram uma versão mais crítica do episódio FBI-FIFA
Beautiful Game, Dirty Business, proclamou a revista The Economist em edição publicada na semana que antecedeu a abertura da Copa de 2014. Às vésperas do Congresso da FIFA, o FBI comandou o espetáculo das prisões dos cartolas no luxuoso hotel Baur o Lac, de Zurich.
Na posteridade da intervenção policial, a mídia global, quase unanimemente, festejou a força saneadora do Departamento de Justiça dos Estados Unidos em território estrangeiro. No Brasil, os festejos não poderiam escapar às exuberâncias da alma tropical, sobrando estreita margem para o espírito desconfiado. Não digo crítico, porque este modo de ser da inteligência humana naufragou nas águas babilônicas da cultura de massas contemporânea.
O time majoritário de articulistas e escribas derramou-se em laudatórios à firme disposição dos americanos de “acabar com tudo aquilo e recolocar o futebol no lugar que ele merece”. Na Folha de S.Paulo degustei o artigo da jovem Mariliz Pereira Jorge. Numa rememoração das façanhas do general Custer, Mariliz desmanchou-se em admirações pela justiceira incursão da cavalaria americana no território do jogo da bola, onde habitam os Cheyenne e os Sioux da corrupção.
Há os que ainda guardam reservas quanto à legitimidade e as intenções da cavalaria do desditado Custer, outrora massacrada na batalha de Little Bighorn, hoje disparando tiros a esmo por todas as partes do mundo. Na contramão dos colegas, Juca Kfouri e Ricardo Melo ofereceram ao leitor uma versão mais desconfiada e crítica do episódio FBI-FIFA. Os dois tiraram o pé do acelerador maniqueísta e ensaiaram uma narrativa a respeito do jogo estratégico entre os protagonistas do enredo que se desenrola na vida real. Na vida real, contracenam o Império Americano e seu sistema financeiro globalizado, o Império da Bola e os implacáveis Impérios Midiáticos.
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Aos interessados nas façanhas da Justiça americana, reproduzo trecho da matéria do Center for Public Integrity: “Desde a crise financeira deflagrada há sete anos, nenhum dos executivos graúdos dos bancos gigantes de Wall Street, os que se beneficiaram da bolha imobiliária, foi instado a prestar contas de suas proezas (e falcatruas, digo eu) financeiras”.
Do Império do Norte chuto a bola para os Reinos do Sul. Lembro, outra vez, a entrevista concedida há tempos ao jornal Lance! pelo ex-jogador Alex, hoje comentarista da ESPN. Indagado sobre quem manda no futebol brasileiro não trepidou em desdenhar a CBF (“uma sala de reuniões”) e botou os senhores da mídia no trono. “Quem manda no futebol brasileiro é a Rede Globo”.
Para bom entendedor, basta relatar a eleição para a presidência do Clube dos Treze em 2010. O Reino da Bola e o Reino Midiático juntaram suas forças em torno da candidatura do empresário Kleber Leite. A Santa Aliança tinha a missão de transformar a “sala de reuniões” no bunker inexpugnável dos generais futebol. O propósito era submeter os ainda recalcitrantes entre os clubes brasileiros a um comando sem fissuras e oposições e, melhor, sem “desperdícios financeiros”, leia-se, sem a adoção de critérios mais igualitários na distribuição das cotas entre os participantes dos campeonatos.
Em 2010, no episódio da negociação dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro, os Senhores das Imagens jogaram pesado. O Clube dos 13 teve a ousadia de propor uma licitação com regras adequadas ao complexo de mídias oferecidas pela moderna tecnologia digital. Ataíde Guerreiro, o diretor-técnico da comissão encarregada de definir os termos da negociação, teve a iniciativa de acelerar a supressão do direito de preferência, um filhote do monopólio [grifo do Viomundo].
A Santa Aliança fracassou: Kleber Leite perdeu a eleição. Mas como é praxe nos Brasil dos Senhoritos e Paneleiros, quem ganha no voto não leva. Os Donos da Bola implodiram o Clube dos Treze. Andrés Sanchez rezou o epitáfio da associação dos clubes ao declarar em reunião que se aliou aos “gângsteres” da Rede Globo. No carnaval de 2011, dois clubes do Rio de Janeiro chegaram ao ridículo de assinar uma carta de rompimento com o Clube dos 13, certamente escrita no embalo das folias Momo.
Em matéria de direitos de transmissão, o futebol brasileiro debate-se nas garras do Senhor das Imagens, acolitado por demônios miúdos que se enriqueceram à custa da intermediação dos direitos que pertencem aos clubes. Isso para não falar do desrespeito ao torcedor brasileiro, obrigado a ver os jogos de seu time às 22 horas, horário apropriado par uma disputa entre lobisomens e mulas sem cabeça.
Aos que ainda guardam humor suficiente para se divertir com hipocrisias, recomendo sintonizar os trejeitos e chiados da jornalista Leilane Neubarth na GloboNews. Ela insiste em indagar quem é mocinho ou bandido nessa história, no ingente esforço Global de ocultar o problema real e jogar areia nos olhos dos incautos.
Leia também:
Globo mentiu sobre o envolvimento da mídia no escândalo da FIFA
Comentários
FrancoAtirador
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Imperdível !!!
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Uma Jornalista Sueca, ‘Comunista, dá sua impressão sobre a Rede Globo
depois de participar do programa Clube dos Correspondentes na GN.
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“Eu achei muito ruim.
Ela me falou, do nada, que eu tinha fama de esquerdista.
Não acho certo me dar essa marca.
Os outros dois convidados não tiveram esse tratamento.
‘Vocês, que são conhecidos por ser de direita…’
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Por que eu?
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Fiquei tão surpresa que nem pensei em responder na hora.
Aquilo foi colocado junto com a pergunta sobre a manifestação.
Depois da gravação, um produtor ainda me falou:
‘E aqui temos nossa comunista’…
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Recebi muitas mensagens sobre o episódio.
A maioria me dando apoio, mas muitos afirmando que eu deveria ir embora. Houve quem no Facebook afirmasse que eu fui cortada
quando ela chamou os comerciais. Isso, na minha opinião, não aconteceu.
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Eu sou jornalista, não sou partidária, não sou pró-PT.
Por que me caracterizar assim?
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Não entendi muito as felicitações pela minha coragem.
Eu estava tentando apenas fazer o meu trabalho.
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No meu texto para a rádio ((http://sverigesradio.se/sida/avsnitt/541210?programid=4773), contei do poder da Globo:
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‘Quando acordo pela manhã no Brasil, eu quero ouvir e ver fatos
e perspectivas que possam retratar a diversidade do país.
Só que, aqui, aparecem sempre as mesmas pessoas.
É muito estranho que isso ocorra num país com 200 milhões de habitantes’.
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E por aí vai…”
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Por Kiko Nogueira, no DCM
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(http://www.diariodocentrodomundo.com.br/voce-que-tem-fama-de-esquerdista-o-estranho-caso-da-jornalista-sueca-na-globonews)
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FrancoAtirador
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Por um Plano de Investimento em TV Aberta
que Quebre o Monopólio da Rede Globo
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Por Helena Sthephanowitz, da Rede Brasil Atual, via GGN
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Há setores da economia que estão travados e a caminho de uma crise
pela obsolescência do modelo que trava novos investimentos.
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É o caso da TV Aberta.
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A tecnologia avançou muito, a sociedade brasileira também, os equipamentos baratearam,
mas a estrutura de oligopólio continua a mesma dos anos 1970,
o que não atrai novos investimentos e não gera novos empregos no setor.
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O modelo de negócios da TV aberta está tão arcaico que não acompanhou
nem a evolução socioeconômica dos domicílios brasileiros.
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Do jeito que está hoje, mesmo com queda de audiência ano a ano,
existe uma rede de televisão hegemônica, a Rede Globo,
que, com a concentração de poder econômico, domina o mercado de produção de novelas
e, através de conchavos com a cartolagem do futebol, há anos detém os direitos de transmissão
de quase todos os campeonatos nacionais de futebol de grande interesse.
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Com essa concentração da programação nas mãos da mesma emissora,
tira do espectador o direito à escolha do que quer ver na TV aberta.
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Hoje a tecnologia digital permite ter mais de 100 canais simultâneos na mesma localidade,
mas praticamente só vemos a expansão de canais religiosos e canais públicos como TV Senado, TV Câmara e de Assembleias Legislativas.
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Há muitos canais disponíveis sem estarem preenchidos à espera de interessados.
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Isso mostra um ambiente de negócios desfavorável a novos investimentos,
situação que só interessa ao oligopólio de redes de TVs atuais,
para não serem incomodadas por novos concorrentes,
prejudicial ao cidadão telespectador e aos trabalhadores deste setor da economia.
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Para não permitir a entrada de concorrentes, os atuais donos da televisão
fazem propaganda enganosa.
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Dizem que mudanças na legislação seria interesse do governo
em “censurar” ou “controlar a mídia”.
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Argumento que seria piada se não fosse pura má fé.
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Afinal, quanto mais canais de TV, mais difícil controlar o que chega ao telespectador.
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Não é a toa que a ditadura apoiada pela TV Globo praticou a censura,
estimulou a concentração do setor em poucas redes de TVs centralizadas
e com donos escolhidos a dedo na hora de dar a concessão.
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Até para evitar esse tipo de crítica de má-fé, seria melhor parar de usar a expressão “regulação econômica da mídia” e passar a usar “Programa de Investimento em TV Aberta”.
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Assim os lobistas das Organizações Globo ficarão sem argumentos,
pois como dizer que são contra investimentos para melhorar seu próprio setor?
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Só se confessarem que não querem largar o osso do oligopólio,
coisa vedada pela Constituição Federal, apesar de burlada permanentemente.
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Em 1970, o Brasil tinha 90 milhões de habitantes e o preço do televisor
ainda era pesado, inacessível para muitos lares.
De lá para cá a população passou de 200 milhões e televisor é artigo popular,
mas as grandes emissoras que viraram redes nacionais
são praticamente as mesmas de 45 anos atrás,
só mudando de dono e de nome no caso das redes menores.
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Convenhamos que tem alguma coisa errada neste modelo estagnado.
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Além disso, todas as concessões públicas com fins lucrativos têm de pagar pela Outorga
(a não ser nos casos em que há tarifas e o custo da outorga é abatido na tarifa).
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Mas as TVs Globo, Record, SBT, Bandeirantes, Rede TV, CNT,
ganharam a outorga praticamente de graça e sem disputarem em licitação pública.
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O setor de telefonia celular pagou milhões para ter direito de explorar
frequências eletromagnéticas equivalentes, o que demonstra o quanto a TV aberta
deixou de pagar ao povo brasileiro.
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Já passou da hora de passar a pagar pelo menos um pouco daqui para frente,
com valores progressivos e justos, proporcionais à capacidade contributiva de cada emissora.
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Sem um “Programa de Investimento em TV Aberta”, semelhante ao de Logística,
o setor entrará em crise mais rápido, assim como já ocorre com jornais e revistas em papel,
prejudicando o crescimento econômico e a geração de empregos.
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A internet, por natureza, já tira uma parte da audiência das TVs.
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Mesmo assim, a TV por assinatura está em crescimento, ainda que modesto,
enquanto a TV aberta está em queda livre de audiência,
justamente porque o modelo de programação está estagnado desde os anos 1970.
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Houvesse diversidade vibrante nas transmissões esportivas, em noticiários,
em shows, em humorísticos, novelas, séries, filmes, a soma da audiência
dos canais abertos seria maior, mas é claro que esse bolo da audiência
seria dividido entre os diversos canais.
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Melhor para os 200 milhões de brasileiros, para os trabalhadores do ramo,
para novos empreendedores em novos canais, e pior apenas para os atuais donos
do atual oligopólio televisivo que terão de enfrentar concorrência.
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Já ganharam demais e, se não perderem um pouco para concorrentes,
perderão de qualquer forma pelo abandono do telespectador
que, cansado de não ter escolha no controle remoto, irão mais cedo do que o esperado
para a internet, para serviços como o Netflix e assemelhados.
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Íntegra em:
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(http://jornalggn.com.br/noticia/por-um-plano-de-investimento-que-quebre-o-monopolio-da-globo)
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FrancoAtirador
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O Capitalismo e Seus Cartéis
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“Não há quem possa negar que a Perda da Capacidade de Regulação do Estado
é a Marca Registrada da Convivência entre o Público e o Privado
no Capitalismo da Concorrência Monopolista.
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Os Conservadores pretendem enfrentá-la reinventando o Liberalismo
e renovando a Fé na Capacidade de Auto-Regulação do Mercado”,
constata Luiz Gonzaga Belluzzo, ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda
e professor titular do Instituto de Economia da Unicamp,
em artigo publicado no jornal Valor, 06-08-2013.
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Segundo ele, “os Liberais Nefelibatas preferiram, no entanto,
refugiar-se na Retórica da Transparência, da Livre Concorrência
e da Igual Oportunidade Garantida a todos os Interessados.
Cascata!
‘Seria melhor afirmar a Verdade claramente’,
diria o saudoso John Kenneth Galbraith”.
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“O capítulo XII de “Capitalismo, Socialismo y Democracia” de Schumpeter
arrisca uma Previsão sobre os Destinos da Ordem Capitalista Fundada na Iniciativa Individual:
‘Não sobrará ninguém que se preocupe em defendê-la’.
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Enganou-se:
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“É cada vez maior a Força das Grandes Estruturas Capitalistas
e de seus Métodos de Controle na Moldagem Subjetiva dos Indivíduos”,
conclui o Economista.
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Eis o artigo:
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As manchetes vibram o caso Siemens.
A grande empresa alemã encontrou vantagens em denunciar a formação de cartel
nas licitações promovidas para a aquisição de material ferroviário no Brasil.
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Um olhar inocente e desinteressado não pode deixar de capturar nas reiteradas
e tediosas choramingas dos moralistas a intenção de “olhar para o outro lado”.
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O episódio Siemens tem a virtude de revelar que a proliferação de corruptos
supõe a multiplicação dos corruptores. Não há venda sem compra.
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Para não tropeçar nas hipocrisias, seria bom compreender a lógica que move
a concorrência entre os grandes blocos de capital na economia contemporânea.
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Para ser mais preciso, desde o século XIX, com distintas morfologias,
o movimento da grande empresa moderna é articulado pelas forças dos mercados financeiros
e pela busca do controle dos mercados e das fontes de abastecimento.
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Ontem como hoje, estes mercados promovem a circulação global do “capital livre e líquido”,
organizado sob a forma “coletiva” dos fundos de investimento, fundos de pensão e hedge funds.
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O objetivo é diversificar a riqueza de cada grupo privado, centralizar o controle
nas empresas integradoras que comandam a rede de fornecedores
também monopolistas e, assim, ganhar maior participação nos mercados globais.
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Na economia movida pelas fusões e aquisições,
quem não consegue engolir o concorrente
corre o risco de ser deglutido por ele.
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Os agentes dessas operações são os grandes bancos de negócios.
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Eles definem os novos proprietários, os métodos de financiamento,
a participação acionária dos grupos, as estratégias de valorização das ações,
antes e depois das ofertas públicas.
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A transferência de ativos públicos para os grupos privados
não soluciona o confronto entre tais gigantes “coletivizados”
e, portanto, comandados pelo poder dos acionistas.
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O Capitalismo da Grande Empresa e da Alta Finança
torna-se ainda mais Promíscuo e Pegajoso
em suas Relações com o Estado.
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Os que estudam o fenômeno da generalização das praticas ilícitas e ilegais
não têm qualquer dúvida em apontar como causa mais importante
a infiltração da “ética dos negócios” nos negócios da Política.
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Enquanto alguns clamam para que o Estado abandone suas pretensões de interferir na economia,
a realidade dos negócios exige que ele passe a arbitrar e articular os interesses privados.
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Há quem aposte em fórmulas mágicas para prevenir o dinheiro mal havido e as práticas ilícitas.
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A substituição dos órgãos tradicionais de vigilância e controle do Estado
por agências reguladoras não realizou, nem poderia realizar,
o milagre da ressurreição da livre concorrência livre, limpa e desimpedida.
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No caso das telecomunicações, por exemplo, a experiência internacional mostra
que depois de um período breve de “concorrência” as empresas tendem a se fundir,
provocando uma enorme concentração do capital e produzindo situações de monopólio.
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Sem independência dos reguladores e a vigilância permanente de um Congresso
acima de qualquer suspeita, os usuários-consumidores vão perder a parada
da fixação de tarifas e do controle da qualidade do serviço.
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Os liberais nefelibatas preferiram, no entanto, refugiar-se na retórica
da transparência, da livre concorrência e da igual oportunidade garantida a todos os interessados.
Cascata!
“Seria melhor afirmar a verdade claramente”, diria o saudoso John Kenneth Galbraith.
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Não há quem possa negar que a perda da capacidade de regulação do Estado
é a marca registrada da convivência entre o público e o privado
no capitalismo da concorrência monopolista.
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Os conservadores pretendem enfrentá-la reinventando o liberalismo
e renovando a fé na capacidade de auto-regulação do mercado.
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Robert Skidelsky, biógrafo de Keynes, ironizou o temor de Hayek
de que a saúde da democracia pudesse ser afetada pela força excessiva do Estado.
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Muito ao contrário, diz Skidelsky, o Estado foi muito fraco para impedir a invasão,
tornando-se dependente e ficando à mercê das “forças externas”
que acabam anulando ou reduzindo a capacidade de gestão econômica.
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“Keynes superestimou a possibilidade de uma gestão econômica racional
pelos governos democráticos”, concluiu.
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Schumpeter deplorava que a ordem criada pelo capitalismo individualista
pudesse ser devastada pela força avassaladora do progresso capitalista.
“Assim”, dizia ele, “a evolução capitalista arrasta para o fundo todas as instituições,
especialmente a propriedade e a liberalidade de corporação, que responderiam
às necessidades e às práticas de uma atividade econômica verdadeiramente privada”.
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A grande corporação, o proprietário de ações e a importância cada vez maior
dos mercados em que circulavam os direitos de propriedade – os mercados financeiros –
significavam a desmaterialização da propriedade, sua despersonalização.
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“Um possuidor de um título abstrato perde a vontade de combater econômica,
física e politicamente por sua fábrica e pelo domínio direto sobre ela, até a morte se for preciso”.
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O capítulo XII de “Capitalismo, Socialismo y Democracia” arrisca uma previsão
sobre os destinos da ordem capitalista fundada na iniciativa individual:
“Não sobrará ninguém que se preocupe em defendê-la”.
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Enganou-se: é cada vez maior a força das grandes estruturas capitalistas
e de seus métodos de controle na moldagem subjetiva dos indivíduos.
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(http://www.ihu.unisinos.br/noticias/522492-o-capitalismo-e-seus-carteis)
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