Horatio Nelson: Ajudando a evitar a amnésia de Fernando Henrique Cardoso

Tempo de leitura: 4 min

FHC

sugerido por Horatio Nelson, no Facebook

27/09/2002 – 20:19 | EDIÇÃO Nº 228

O novo escritório de FHC

Ao deixar o governo, o presidente instala, com a ajuda de empresários, uma ONG em prédio histórico de São Paulo

BERNARDINO FURTADO E GERSON CAMAROTTI, na revista Época

No começo do ano, o presidente Fernando Henrique Cardoso conversou separadamente com alguns empresários amigos. Contou que gostaria de dispor de um lugar para instalar seu escritório e sua biblioteca quando deixar o governo. Depois de consultá-los, encarregou um velho e leal amigo, Jovelino Mineiro, sócio dos filhos do presidente na Fazenda Buritis, de encontrar o local.

Após alguns contatos, Mineiro reuniu a contribuição de 12 empresários para a compra de um andar no Edifício Esplanada, no Centro de São Paulo. No lugar funcionará a Sociedade de Direitos Constitucionais, ONG que FHC presidirá a partir de janeiro.

O novo escritório será a base para atividades programadas pelo presidente. FHC já recebeu dezenas de convites para fazer palestras e será professor visitante de nove instituições estrangeiras, entre elas as universidades Yale e Harvard, nos Estados Unidos, a London School, na Inglaterra, e a Universidade de Salamanca, na Espanha.

FHC será também presidente de honra do Clube de Madrid, professor do quadro permanente do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de Princeton, fará palestras e conferências com o ex-presidente americano Bill Clinton e aguarda confirmação do convite para ser consultor da Organização das Nações Unidas (ONU).

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O empresário Pedro Piva, do grupo Klabin, confirma que foi um dos doadores para a compra do espaço no Edifício Esplanada. Suplente de senador de José Serra e amigo do presidente, Piva tem escritório no andar de cima.

O empresário não quis revelar o valor do imóvel. No mercado imobiliário, a cotação do metro quadrado no Edifício Esplanada é de aproximadamente R$ 800. O andar custaria por volta de R$ 1,3 milhão. É um preço baixo para os padrões da região porque o Esplanada não tem garagem.

O novo escritório em que Fernando Henrique vai despachar a partir de janeiro já foi símbolo da elite paulista. A área de 1.600 metros quadrados abriga há 50 anos o Automóvel Clube de São Paulo. Fica no 6º andar do edifício, com vista para os jardins do Teatro Municipal e para o Vale do Anhangabaú.

O presidente, acompanhado da mulher, Ruth Cardoso, foi conhecer o futuro escritório em abril. Gostou do espaço e da localização, a dez minutos de carro do bairro Higienópolis, onde mora.

A chegada de Fernando Henrique deverá voltar a chamar a atenção para o prédio do Automóvel Clube, fundado em 1908 pelo conselheiro Antonio da Silva Prado, prefeito da cidade e representante de uma das mais eminentes famílias do Estado. Um de seus sócios-fundadores foi Washington Luís, que desenhou o roteiro da primeira corrida de carros da América Latina em junho daquele ano.

Em 1926, Washington Luís foi eleito presidente da República e adotou como lema “Governar é abrir estradas”. Acabou deposto por Getúlio, em 1930. Numa dessas divertidas coincidências, Fernando Henrique chegou ao Planalto dizendo que iria encerrar a era Vargas.

Até 1951, o clube ocupou um prédio neoclássico no Centro, que terminou demolido. A mudança para o Esplanada, que acabara de ser inaugurado, foi um salto no tempo. O edifício de 33 pavimentos, concebido pelo arquiteto polonês Lucjan Korngold, foi considerado, naquele período, uma das maiores estruturas de concreto armado do mundo.

Nas dependências de entrada e na fachada do 1º andar, as paredes são revestidas de mármore travertino. Por essas características, o edifício foi tombado em 1992 pelo Patrimônio Histórico Municipal.

No início da década de 70, o Automóvel Clube, em dificuldades financeiras, vendeu o 7º andar. Acabou se desfazendo também de alguns de seus quadros mais valiosos para pagar contas. Nas últimas quatro décadas, o quadro social minguou de 1.600 para menos de 100 filiados — todos homens.

As mulheres não eram admitidas no 6o andar, onde ficam o bar de madeira importado da França e o salão com mesas de bilhar inglesas. Atualmente, o clube só abre para o almoço, de segunda a sexta-feira.

A compra do imóvel para a instalação da entidade presidida por FHC foi de “porta fechada”. Ficam para a ONG o mobiliário, os livros, documentos e utensílios. O mais raro é uma prensa folheada a prata. Serve para transformar um pato cozido inteiro em caldo para a preparação de um outro pato.

Presidente do clube há 17 anos, João Uchôa Borges diz que só viu um artefato igual em Paris, no tradicional restaurante Tour D’Argent. “Vamos fechar com chave de ouro. Sob os cuidados de um ex-presidente da República sensível, a preservação do acervo do clube está garantida”, comemora.

No lugar, também há um cômodo conhecido como “dormiteca”, uma sala com estante com livros antigos e chaise-longues com suportes para as pernas. Funcionários da Piratininga Arquitetos Associados já estudam a adaptação do espaço para instalar a ONG de FHC. José Armênio, um dos sócios da empresa, faz segredo sobre os detalhes do projeto. Os raros freqüentadores do prédio, no entanto, torcem para que as mudanças não sejam drásticas.

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FHC e o amigo Jovelino

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Comentários

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Messias Franca de Macedo

Instituto FHC também
recebeu da Camargo Corrêa

Será que o FHC pediu dinheiro para a revista fracassada aí, também ?

Publicado em 10/06/2015

A partir do Plantão Brasil, o Conversa Afiada reproduz trecho de matéria da Revista Época:

FHC PASSA O CHAPÉU

Presidente reúne empresários e levanta R$ 7 milhões para ONG que bancará palestras e viagens ao Exterior em sua aposentadoria

Por, pasme, Gerson Camarotti [- atualmente “dos Marinhos das organizações criminosas Globo”! Adendo do matuto!]

(…)

FONTE: http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2015/06/10/instituto-fhc-tambem-recebeu-da-camargo-correa/#comment-1986002

Messias Franca de Macedo

A fazenda de 20 dólares [de FHC o DEMoTucano ‘Príncipe da Privataria’!]
Assim como a noite em que se rodou a sacolinha no Alvorada não escandalizou a Globo, o mesmo pode ser dito da fazenda em Buritis (MG), que perteceu a FHC e Sergio Motta e depois foi repassada a Jovelino Mineiro, que, em seguida, cedeu cotas do empreendimento a filhos do ex-presidente, como Paulo Henrique Cardoso.
Em setembro de 2000, o portal Consultor Jurídico publicou reportagem informando que a fazenda de FHC chegou a ser escriturada por inacreditáveis 20 dólares. “A fazenda Córrego da Ponte, cenário do confronto entre o presidente da República e o governador de Minas, já custou 20 dólares. Pelo menos é o que consta do Registro Geral de Imóveis de Unaí (MG), onde se informa que o imóvel pertence à Agropecuária Córrego da Ponte Ltda, cujos sócios são Jovelino Carvalho Mineiro Filho, Luciana e Beatriz Cardoso. A fazenda que está sendo protegida pelo Exército, foi comprada por FHC e seu sócio, Sérgio Motta (ex-ministro das comunicações), segundo o cartório, por 2 mil dólares, e, em seguida, foi vendida para uma empresa deles por 20 dólares”, dizia o texto.
Mais um detalhe apontado pelo Conjur: “O proprietário anterior a FHC adquiriu as terras, em 1981, por 140 mil dólares.”
O caso havia chamado atenção da revista Istoé, mas FHC atribuiu a denúncia a intrigas da oposição. “Diante da curiosa transação, FHC alegou que a fazenda havia sido comprada, na realidade, por 50 mil dólares e que o negócio havia sido registrado em um ‘contrato particular’. Em 1994, os dois sócios afirmaram que o valor atualizado da fazenda era 400 mil dólares. Na época, a revista Isto É publicou reportagem informando que FHC havia driblado a Receita Federal e utilizado receitas não declaradas. Ele negou as acusações, alegando que eram acusações infundadas produzidas pela oposição”, dizia a reportagem do Conjur.

FONTE: consultor jurídico – conjur

Messias Franca de Macedo

MAIS UM LEGADO DOS ESCÂNDALOS DA ERA FHC DEMoTucano!
Segundo, pasme, a ‘Folha’!
Da Série ‘Recordar é desmentir’!
Risos

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SISTEMA FINANCEIRO
HSBC devolve ativos considerados de liquidação duvidosa e recebe o equivalente em dinheiro do BC
Bamerindus tem R$ 1 bi além do Proer
FLÁVIO ARANTES
da Agência Folha, em Curitiba
São Paulo, sexta, 20 de março de 1998
No próximo dia 26, quando termina a intervenção no Bamerindus, o BC (Banco Central) terá transferido ao HSBC mais de R$ 1 bilhão além do que o banco inglês já recebeu do Proer para assumir a “parte boa” do banco brasileiro.
“É mais ou menos isso”, disse à Agência Folha o interventor do BC, Flávio Siqueira.
(…)
HSBC
A Agência Folha tentou ontem falar com o diretor de comunicação do HSBC, Tom Camargo. ele informou, por meio de sua assessoria, que estava em uma reunião e só poderia falar hoje.
Apenas por uma operação de crédito devolvida pelo HSBC, o BC entregou ao banco inglês cerca de R$ 800 milhões.
Flávio Siqueira, interventor do BC no Bamerindus, não soube informar se parte desse dinheiro já consta entre os mais de R$ 1 bilhão que o BC repassou ao HSBC em substituição a ativos devolvidos pelo banco inglês.
Mesmo que inclua parte da operação, ainda assim, o repasse de recursos ao HSBC, após o Proer, deve superar R$ 1 bilhão.
(…)

FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi20039802.htm

Messias Franca de Macedo

[Mais uma notícia] Para o ‘FHC desmentidor geral da nação’!
############
Proer: a cesta básica dos banqueiros
Por Laurez Cerqueira
(…)
Criado em novembro de 1995, no início do primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso, o Proer – Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional, gastou R$ 37,76 bilhões com os bancos em funcionamento no país. Este valor foi apurado pela CPI dos Bancos, do Senado Federal, e consta do relatório final da comissão.
(…)
O problema é que arroubos tecnocráticos como esse consumiu uma fábula de recursos e nenhuma instituição acadêmica se dispôs até o momento a fazer as contas para saber quanto custou para o país a moeda Real e quanto perdemos com a vulnerabilidade externa do período Fernando Henrique, que permitiu tantos ataques especulativos, sendo que R$ 37,76 bilhões foram “investidos” na chamada “segurança bancária.
FONTE [LÍMPIDA!]: http://www.cartamaior.com.br/?/Opiniao/Proer-a-cesta-basica-dos-banqueiros/26663

FrancoAtirador

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O problema dos jornais é não admitir
que empreiteiras possam querer apoiar Lula.
Rico apoiar FHC é ‘normal’, apoiar Lula é ‘corrupção’.
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(https://twitter.com/cynaramenezes/status/608691019765440512)
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Julio Silveira

O problema do FHC nunca foi amnésia, sempre foi um sujeito tortuoso, um adepto declarado de Maquiavel, portanto um assumido maquiavelico..

FrancoAtirador

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SABESP DOOU MEIO MILHÃO DE REAIS AO INSTITUTO FHC (PSDB)
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(http://abre.ai/sabesp-doou-meio-milhao-a-fhc-psdb)
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FrancoAtirador

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Não é que a mesma Camargo Corrêa que doou para Lula
TAMBÉM DOOU PARA FHC?
@RevistaEpoca @GLOBO DELETOU A MATÉRIA
(http://naofo.de/50gc)
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(https://twitter.com/ItalloReal/status/608667941144530944)
(https://twitter.com/stanleyburburin/status/608668979289296896)
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coruja

Esse club caricatura de coisas europeias, essa impostura que sempre foi a vida dos cabotinos brasileiros, igual uma coisa sem pé nem cabeça que li esses dias, a proibição de fabricar pate de foi gras aqui no interior de São Paulo, Deve ser feito em Piracicaba,AHAHAHAHAH!!!!! Devia proibir também o caviar de taraíra, né? ( quem come foi gras pelo menos compra da França, são produtos regionais, agora foi gras caipira é anedota, né?)
Por esses arremedos de defunta cultura europeia da pra avaliar o “velhaco professor de beiço froxo”.
Lembro de quando o Grande LULA tomou posse, esse egotista insolente foi se oferecer como cicerone para o Presidente LULA nas viagens pra outros países, se propôs a ser um tutor nas recepções, um preceptor nas conversas do Lula com outros presidentes. Levou um puta contragolpe, saiu claudicando, ai virou inimigo do invejável, do sempre Grande LULA, Tido como modelo por todos os operários da Terra, e respeitado por todos os outros liders

Rodrigo Leme

É mesmo, cadê o dinheiro do HSBC?

E já que somos comprometidos com a verdade e a justiça, e estamos em um site que sabe fazer jornalismo, cadê o dinheiro do Panamericano?

Urbano

A pior amnésia é a proposital…

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