Pimenta, sobre dois pesos e duas de Eduardo Cunha : Vou a MS, ele me dá falta, já a colegas viajando pelo mundo,não
Tempo de leitura: 5 min
O deputado Paulo Pimenta em visita a várias aldeias Guarani-Kaiowá. Fotos: Fabrício Carbonel
por Conceição Lemes
O feriado de Corpus Christi na Câmara dos Deputados começou mais cedo para o seu presidente, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e mais 13 colegas.
São eles: Átila Lins (PSD/AM), Beto Mansur (PRB/SP), Gilberto Nascimento (PSC/SP), Leonardo Picciani (PMDB-RJ), Bruno Araújo (PSDB/PE), Maurício Quintella Lessa (PR-AL), Jovair Arantes (PTB-GO), Mendonça Filho (DEM-PE), André Figueiredo (PDT-CE), Arthur Oliveira Maia (Solidariedade-BA), André Moura (PSC-SE), Rubens Bueno (PPS-PR) e Rodrigo Maia (DEM/RJ).
Nessa terça-feira 2, a caravana (alguns acompanhados de esposas) iniciou uma viagem oficial a Israel, Palestina e Rússia. Retornam a Brasília no próximo dia 9.
Nenhum dos aliados terá descontado a falta na sessão dessa terça e quarta-feira.
Porém, Eduardo Cunha deu falta ao deputado Paulo Pimenta (PT-RS),por não ter comparecido à sessão de segunda-feira, já que na condição de presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, estava em Mato Grosso do Sul, visitando os Guarani-Kaiowá.
“Na realidade, eu já tinha uma agenda marcada na segunda em Mato Grosso, ele mudou a sessão para segunda e não me autorizou a ficar na minha missão oficial”, conta, indignado, Paulo Pimenta. “Eu fiquei e levei falta e desconto do salário.”
Nesta quarta-feira, no Plenário da Câmara, Pimenta contestou o dois pesos e duas medidas de Eduardo Cunha.
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“Não temos terra nem para enterrar nossos familiares mortos pelos fazendeiros”, diz liderança indígena à comitiva da CDH no Mato Grosso do Sul
Comitiva partiu no sábado (30) e retornou a Brasília ontem (2)
Da Assessoria de Imprensa do deputado Paulo Pimenta, via e-mail
Não há como contar a história do Brasil sem dedicar vários capítulos aos povos indígenas do nosso país. Entretanto, a narrativa construída, ao longo dos séculos, não permitiu que os indígenas fossem os autores da sua própria biografia, elaborada, justamente, por aqueles que os enxergam como comunidades pouco civilizadas e, mais recentemente, como obstáculos à ganância infinita do agronegócio.
Para verificar a real situação dos 45 mil Guarani-Kaiowá, que vivem no Mato Grosso do Sul, uma comitiva formada pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, Ministério Público Federal, Polícia Federal, Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Funai e do Conselho Indigenista Missionário se reuniu com representantes de mais de 20 aldeias indígenas. Às autoridades, foram relatados os casos de indígenas assassinados por jagunços na região, ameaças de morte a lideranças, omissão das autoridades policiais civis e militares e do Poder Judiciário, e foram feitas reivindicações pela demarcação das terras e melhores condições para saúde, educação e segurança.
Nos últimos 11 anos, mais da metade de assassinatos de indígenas no Brasil ocorreram no Mato Grosso do Sul. Diante do quadro de violência, as lideranças clamam por justiça. “Meu povo já tá cansado de esperar. Por que o assassino da nossa liderança não está na cadeia? questionou o cacique da Aldeia Potrero Guassu. Sobre a demarcação ele pediu o cumprimento da Constituição. “O homem branco fez a Constituição e não cumpre o que está escrito nela. Não fomos nós que escrevemos a Constituição”, cobrou.
Os pontos mais críticos de violência são nas áreas de retomada, locais que, originalmente, pertenciam aos indígenas, e de onde eles foram expulsos pelo governo brasileiro entre a década de 1940 e a década de 1970. Enquanto aguardam a demarcação de suas terras, os indígenas convivem com a violência e as intimidações dos fazendeiros da região. Em todo estado Mato Grosso do Sul existem 33 áreas de retomada.
Segundo os indígenas, a demarcação das terras seria a solução para o fim da violência e para que as comunidades pudessem viver em paz. Mas, os processos de demarcação são demorados, como no caso da TI Taquara, que desde a década de 1990 tenta retomar os 9.700 hectares que possuíam quando foram expulsos pelo antigo órgão do Governo Federal, o Serviço de Proteção ao Índio (SPI), durante os anos de 1950. O conflito pela retomada acabou com a morte do cacique Guarani-Kaiowá Marco Veron, em 2003. O crime teve como mandante um fazendeiro.
Situação semelhante ocorre na Aldeia Guyraroká, que espera pela demarcação há mais de 16 anos. Cacique Guyraroká, Papito Vilhalba conta que, além da violência, há também problemas no atendimento da saúde da comunidade. “Tudo foi devastado pelos fazendeiros, os rios estão contaminados pelo veneno, prejudicando nossa caça e alimentação. Pra piorar, nossa Aldeia só recebe a visita de um médico a cada 30 dias”, lamenta.
Diante das condições verificadas, o Presidente da Comissão de Direitos Humanos, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) afirmou que todos os assuntos que foram tratados nas reuniões terão desdobramentos em Brasília. “Não há escolas nas aldeias, e onde há os alunos estudam no escuro. Na saúde, temos a mesma situação de precariedade. Existem mais de R$ 1 bilhão em recursos por meio de convênio para garantir a saúde dos indígenas, e aonde nós chegamos, não tem saúde”, observou Pimenta.
O parlamentar afirmou que irá buscar com o Governo Federal ações que possam melhorar a infraestrutura dos Guarani-Kaiowá. “Nós vamos cobrar respostas do Governo. Vamos no Ministério da Educação saber por que não há escolas nas aldeias, vamos procurar o Ministério da Saúde, o Ministério da Justiça, o Supremo Tribunal Federal. Alguém tem que explicar o que está acontecendo”, comentou em tom de indignação o Presidente da CDHM.
Carta à Comissão
Durante a missão no Mato Grosso do Sul, foi apresentada a Carta dos Conselheiros da Aty Guasu ao Presidente da CDHM, deputado Paulo Pimenta. No texto, eles detalham a falta de infraestrutura e as condições precárias em que vivem, e fazem um apelo ao Governo pelo cumprimento da demarcação.
Acompanhe trechos da Carta
“Desde a invasão de nossos territórios, em 1500 temos enfrentado um desmonte permanente e continuo de nossos territórios tradicionais. No mato Grosso do Sul, para que o latifúndio pudesse prosperar, nos jogaram em Reservas apertadas, em reformatórios e campos de concentração indígena quando não mataram e destruíram povos e aldeias inteiras”.
“Com isso temos vivido aqui no Mato Grosso do Sul, um cerco permanente de violência. Nós lideranças somos caçados dia e noite e para lutar pelos nossos direitos temos, mesmo que nos mantendo vivos, desistir de nossas vidas. Não podemos ter acesso às cidades, ter tranquilidade, nem pensar em futuro com nossos filhos e família. O numero de Guarani e Kaiowa mortos pelos fazendeiros ou pelo Estado permite comparações com tempos de guerra”.
“Se o Governo cumprir a Constituição e demarcar nossos territórios tradicionais, resolverá a situação de massacre que estamos sofrendo, caso contrário só restará ao nosso povo a luta direta através de nossas retomadas e não recuaremos na luta pela nossa vida, mesmo sabendo que isso significa a morte de milhares de nosso povo”.
Leia também:
Wadih Damous: A perseguição ao PT lembra a que vitimou os comunistas no final da década de 1940
Comentários
carlos
Quem paga a conta destes bandidos é o povo brasileiro, e eu pergunto aonde estão MPF, o STJ CNJ ninguem sabe ninguem viu, é igual a cantiga da perua pior pior… é preciso que o povo se mobilize por campanha em que esse que exploram os trabalhadores sejam banidos da politica, e vamos emcampar essa luta contra esses bandidos venha de onde vier não concebe mais como pode o povo ser crucificado pelo proprio judiciario e pelo legislativo, precisamos fazer alguma coisa e o momento exige que se faça alguma coisa para tirar na marra esses mal carater seja no judiciario seja no legislativo e no execultivo.
FrancoAtirador
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A Frente Popular contra o Reacionarismo
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(http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Da-crise-a-frente-popular/4/33666)
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lando carlos
E sempre o judiciário o fiel da balança,não a paz sem uma justiça imparcial,que se apoie nas leis para resolver conflitos,juízes devem ser proibido de participar de associações da sociedade civil principalmente da elite politica agronegócio,industria e comercio,de receber prêmios,ou honrarias(não é juiz moro)principalmente de organizações suspeitas tipo rede globo.para mim a primeira reforma e a da justiça e ela a defensora da nossa constituição.
Julio Silveira
O Cunha é a cara da oposição mas tambem do congresso, que ele representa, afinal o elegeram. Antes da choradeira, o deputado deveria ter instado seu partido a avaliar os riscos de ter gente tão dubia no apoio a se governo, isso é uma pequena consequencia para um dos que menos sofrem as consequencias. O pior é o que está vindo, e porvir, para aqueles que mais precisam, pelas mãos desses “parceiros”. Por que são isso, PARCEIROS.
Seu Zé
Denunciar dois pesos e duas medidas? Crie vergonha, deputado! Denuncie todos os crimes cometidos contra seu partido, contra a democracia e o povo brasileiro, mas não começando com o tal “vossa excelência”.
Seu Tucano
Seu Zé, acho que você nunca viu a lista do TSE que mostra que os partidos mais corruptos do Brasil são PSDB, DEM e PMDB. Seu Zé, quem costuma não denunciar os crimes do próprio partido é o PSDB, DEM e PMDB.
Sandra Cantii
Eita seu Zé.. é bom se informar um pouco.. ajuda a nao ser tao “infantil” em seus comentario, pra nao dizer outra coisa…. humpf..!
emerson57
“Nessa terça-feira 2, eles (alguns acompanhados de esposas) iniciaram uma viagem oficial a Israel, Palestina e Rússia. Retornam a Brasília no próximo dia 9.”
Desnecessário anotar que todos eles voarão de “classe econômica” mostrando parcimônia em gastar o dinheiro da viúva.
Esse “rolê” é a recompensa paga pelo presidente da casa , sr E.C. pelo desempenho nas últimas votações da câmara.
Pergunta: A Polícia Federal apoiada por um mandado emitido por algum egrégio juiz do Ministério Público já invadiu a residência do Presidente ou de alguns de seus companheiros na sua excursão a Israel?
Rita
Deveria.
sergio m pinto
Coragem e paciência. O que é dele está guardado. Todo esse movimento do Cucunha é para angariar apoios contra as investigações da Vaja Jato, onde ele corre o risco de tomar café de canequinha. Fora isso, essa loucura vai acabar deixando de ser suportada, até por parte de seus apoiadores e interessados. Como dizia Julian Bastide – a natureza não se defende, apenas se vinga.
Rita
Eu concordo com você.
ana13
O Cunha sem´pre cínico e autoritário!
A cada dia uma nova armação com intúitos maldosos – que raio de evangélico é esse que bate no peito orando a Deus e mostra o rabo aplaudindo o Diabo?????
Geraldo Jr.
Estão rindo da nossa cara!!
É a marca do assédio e do abuso de poder. O próprio Azenha ( em empresa privada ) já teve esta experiência. Creio eu que sabe bem o que é sofrer assédio moral.
Este Eduardo Cunha e sua “cúpula”, como disse Emanuel, ” estão nos fazendo de idiotas “.
FrancoAtirador
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Viagem do Rabi Ed Cunha e Comitiva [*]
mescla Agenda Oficial e Roteiro Turístico
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*[27 pessoas, incluindo esposas de parlamentares e convidados]
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Em sua primeira viagem oficial como presidente da Câmara dos Deputados,
o peemedebista Eduardo Cunha (RJ) incluiu uma programação turística
na passagem por Israel, território palestino e Rússia.
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Os custos da viagem não foram divulgados pela Câmara.
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Além de reuniões oficiais com políticos israelenses
e encontro com o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, em Ramallah,
o roteiro da viagem inclui visita ao Museu do Holocausto, a Jerusalém Oriental e Belém
e passeio de um dia inteiro na sexta-feira, 5, na região norte de Israel
(Mar da Galiléia, Lago Tiberíades, Nazaré).
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A delegação está hospedada no luxuoso hotel Waldorf Astoria de Jerusalém.
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Cunha e sua delegação estarão na Rússia a partir de domingo, 7,
hospedados no Hotel Marriott-Aurora.
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Lá, também mesclarão a agenda oficial com programação turística
(visita ao Kremlin, à Galeria Tretiakov, Balé Lago dos Cisnes – no teatro Bolshoi –
e passeio de barco pelo rio Moscou) e as atividades dos parlamentares dos Brics
(Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
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De acordo com o roteiro da viagem parlamentar, a agenda turística é uma cortesia dos russos.
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O presidente levou 13 deputados mais próximos e sete esposas de parlamentares
(incluindo sua mulher, Cláudia Cruz).
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Embora se trate de uma viagem com o objetivo de promover o intercâmbio parlamentar,
Cunha incluiu uma delegação acompanhante, entre eles o ex-candidato à Presidência da República, Pastor Everaldo Pereira (PSC).
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A Câmara dos Deputados não detalhou os custos da viagem
das mais de 27 pessoas que compõem a delegação oficial.
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Segundo a assessoria de Cunha, a Câmara não paga os custos de acompanhantes e esposas, só garante a passagem aérea dos parlamentares.
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A assessoria destacou que quem paga a hospedagem dos deputados
são os que convidam, mas não deixou claro se foram os governos destes países
ou os parlamentos locais que estão arcando com a viagem.
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A maior parte do roteiro turístico não foi divulgado oficialmente pela Casa.
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A lista dos contemplados com a viagem
não incluiu nenhum parlamentar do PT, do PCdoB e do PSB.
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Os líderes dos partidos de oposição [PSDB, DEM, PPS] foram contemplados.
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Ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, Cunha se referiu à delegação de parlamentares
como “a mais representativa do nosso Parlamento”.
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(http://www.parana-online.com.br/editoria/politica/news/882980/?noticia=VIAGEM+DE+CUNHA+E+COMITIVA+MESCLA+AGENDA+OFICIAL+E+ROTEIRO+TURISTICO)
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FrancoAtirador
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Comitiva do Pastor Cunha
Nas Asas do Legislativo:
(http://imgur.com/MOLmcv5)
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Premiê Ed Cunha manifestou total apoio
ao pleito de seu colega Bibi Netanyahu
para que Israel participe da Copa da Rússia:
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“O Esporte não é feito para dividir,
e não é feito para fazer Política”
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[E A RELIGIÃO É, PREMIÊ ?!?]
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Comitiva do Rabi Ed Cunha chegou em Israel
e foi direto ao Muro das Lamentações [SIC]
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03/06/2015 17:57
Correio Braziliense
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Delegação da Câmara chega a Israel
e vai direto ao Muro das Lamentações
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Parlamentares postam selfies
em ponto de peregrinação
nas redes sociais [SIC]
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A visita da Câmara dos Deputados a Israel começou com uma peregrinação
dos parlamentares a pontos turísticos como o Muro das Lamentações.
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Nas redes sociais, o líder do PSC, André Moura (SE)
e o candidato presidencial do partido em 2014, Pastor Everaldo,
postaram “selfies” no local, considerado o segundo mais sagrado
do mundo pelo judaísmo.
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“Chegamos a Israel, o lugar mais significativo para o povo Judeu e também para os cristãos: muro das lamentações (sic)”, escreveu Everaldo num post no Instagram.
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Everaldo também postou uma foto em frente à entrada do Knesset, o parlamento israelense.
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Na tarde desta quarta (3/6) o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ)
postou o vídeo de um encontro dele com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
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Na filmagem, Cunha diz que a ida a Israel é a primeira viagem oficial da Câmara.
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“Senhor primeiro-ministro, é uma honra nós podermos estar aqui com a nossa delegação, que depois eu vou apresentar ao senhor, (e que é) da mais representativa do nosso parlamento. Estou a pouco tempo no comando da Câmara, e esta é a nossa primeira visita oficial. É justamente o simbolismo de estarmos aqui em israel”, disse Cunha.
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O peemedebista também disse apoiar os israelenses na disputa com os palestinos em torno da próxima Copa do Mundo, na Rússia – na semana passada, representantes palestinos solicitaram ao órgão que impeça a participação de Israel do torneio.
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“Nós queríamos muito ter ido para a Copa do Mundo ano passado (no Brasil),
mas não conseguimos. Agora, eles querem nos impedir de ir à próxima Copa,
misturando política com futebol”, disse Netanyahu.
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“Nós compartilhamos o seu pensamento de que o esporte não é feito para dividir,
e não é feito para fazer política [E A RELIGIÃO É ?!?], é feito para unir, para congraçar os povos.
As competições esportivas foram feitas justamente para fugir das diferenças políticas.
Conte conosco para evitar esse bloqueio”, disse Cunha.
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A Comitiva Brasileira conta com a participação de 27 pessoas:
14 deputados [dentre eles os líderes de PSDB, DEM , PPS, SD, PMDB, PR, PTB e PSC]
6 esposas de parlamentares,
2 assessores de Eduardo Cunha
e mais uma “Delegação Acompanhante”,
chefiada por Pastor Everaldo.
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Na sexta, a agenda está reservada para viagens a pontos turísticos obrigatórios do turismo religioso.
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Os parlamentares poderão conhecer (ou rever) o Mar da Galiléia, onde Jesus Cristo teria andado sobre as águas; e a região de Nazaré, onde o Messias passou a infância.
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No sábado pela manhã, o grupo visita a cidade de Belém, e embarca no fim da tarde para a Rússia. O grupo chega a Moscou no domingo, à 1h da manhã.
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Ali, Cunha deve se encontrar com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) para o motivo da viagem oficial: um encontro de parlamentares do grupo dos BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China), na segunda.
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(http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica-brasil-economia/63,65,63,14/2015/06/03/internas_polbraeco,485496/delegacao-da-camara-chega-a-israel-e-vai-direto-ao-muro-das-lamentacoe.shtml)
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03/06/2015 07:32
S/A Estado de Minas
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Com dinheiro público,
Eduardo Cunha e 14 aliados políticos
vão à Russia e Israel passear
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Além de 13 deputados, a maioria aliados, presidente da Câmara leva a Israel e à Rússia
o Pastor Everaldo, candidato do PSC ao Planalto em 2014, e seis mulheres de parlamentares
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(http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2015/06/03/interna_politica,654308/o-rolezinho-de-cunha-e-de-14-aliados-politicos.shtml)
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03/06/2015 14h51
FolhaWeb, via GazetadoPovo
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Aliados de Eduardo Cunha acompanham comitiva ao Oriente Médio
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Na viagem que Eduardo Cunha (PMDB-RJ) faz ao Oriente Médio
a partir desta quarta-feira (3) , está acompanhado por onze deputados:
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Beto Mansur (PRB-SP),
Gilberto Nascimento (PSC-SP),
Leonardo Picciani (PMDB-RJ) – líder do PMDB –,
Maurício Quintella Lessa (PR-AL),
Jovair Arantes (PTB-GO)
André Moura (PSC-SE),
Bruno Araújo (PSDB-PE),
Mendonça Filho (DEM-PE),
Rubens Bueno (PPS-PR) e
Rodrigo Maia (DEM-RJ), que foi relator da reforma política
após Cunha destituir Marcelo Castro (PMDB-PI) da relatoria.
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Outros dois parlamentares, também aliados, se juntarão ao grupo na Rússia,
onde ocorre no final de semana reunião do Brics – bloco formado por
Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
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São eles André Figueiredo (PDT-CE) e Arthur Maia (SD-BA),
também próximos de Cunha.
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Os nomes que integram a comitiva foram confirmados
pela assessoria da presidência da Câmara do Deputados.
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(http://www.gazetadopovo.com.br/vida-publica/eduardo-cunha-e-recebido-com-honras-de-chefe-de-estado-em-visita-a-israel-7f8rul48pqd3fpik19cf2uamy)
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