“Ainda tenho que ouvir o governador e o secretário da Segurança dizerem que eu fui para cima do cachorro”

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Cinegrafista choca e comove com relato do ataque de pitbull

 do Blog do Esmael Morais

O depoimento do cinegrafista Luiz Carlos de Jesus, da Band, conseguiu emocionar senadores e deputados que participaram na manhã desta quarta-feira (6), em Brasília, da audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), que discutiu o massacre dos professores pela Polícia Militar no último dia 29 abril, em Curitiba.

Jesus relatava o ataque contra professores com bombas e cães quando foi às lágrimas ao mostrar a calça que usava rasgada por mordida de um pitbull. Ele disse que poderia ter morrido devido ao ferimento.

Os senadores pelo Paraná Roberto Requião (PMDB) e Gleisi Hoffman (PT) presenciaram o confronto e corroboraram a brutalidade da ação policial, que deixou mais de 200 manifestantes.

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Veja também:

“Dos 392 feridos, mais de 90% foram atingidos em cabeça, tronco, rosto, até nos olhos”

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Comentários

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FrancoAtirador

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“Não pense que Firmeza, Coragem e Destemor são Características Masculinas.
São Características das Mulheres. Desde a Dor do Parto até a Luta Política Concreta,
não só pela Proteção dos Filhos, mas no Cotidiano da Adversidade da Vida”
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JANDIRA FEGHALI
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Íntegra do Discurso da Deputada Federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ):
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“Chegou a hora da votação mais importante neste plenário. Antes de entrar propriamente na matéria, eu queria fazer dois registros. Primeiro: na política, a gente precisa ter lado. Não se faz política sem ter lado. Não se faz política no muro e sem assumir posições claras para com a sociedade brasileira. Eu já esperava, em algum momento, neste plenário, até porque sou a única Líder mulher e porque falo, em todas as sessões, sobre as posições do nosso partido, que fosse alvo de atitudes agressivas e fascistas. Isso já era aguardado, mas não pensei que fosse ser tão rápido e de forma tão agressiva como foi.
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Eu fui vítima do destempero do deputado Roberto Freire, que já se desculpou — achei uma atitude de grandeza de sua Exa. —, mas também fui vítima de palavras e de ameaças de um deputado que talvez não saiba qual é a principal característica de uma mulher.
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Não pense, deputado Alberto Fraga, que firmeza, coragem e destemor são características masculinas. São características das mulheres (palmas), desde a dor do parto, que nós temos que ter para ter os nossos filhos — eu sou mãe de dois filhos —, até a luta política concreta não só pela proteção dos filhos, mas também a luta contra as adversidades da vida.
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E mulheres que têm essa atitude têm essa atitude na política (Palmas.) Nós mulheres somos forjadas numa luta dura e difícil. Talvez os homens não compreendam qual é o sacrifício pessoal que nós mulheres fazemos para estar aqui, cotidianamente, fazendo a luta em que nós acreditamos. Talvez vocês não entendam qual é a cultura que pesa sobre nós na proteção dos filhos e a cobrança que sofremos por estarmos aqui em vez de estarmos em casa cuidando dos nossos filhos. Mas não há problema, porque essa é uma opção de vida.
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Eu cheguei aqui forjada na luta e com a coragem política que o meu partido me ensinou a ter e com os valores de caráter e personalidade que a minha família me deu. Eu não sou agressiva com ninguém aqui. Em seis mandatos, vocês nunca viram, nem eu nem a nossa bancada, mulheres e homens da nossa bancada, tripudiarmos aqui, individualmente, sobre nenhum deputado, agredir nenhum deputado, nem aqueles que passam pelas situações mais difíceis, inclusive os investigados, os denunciados ou aqueles que passaram aqui por cassação. Jamais viemos à tribuna tripudiar sobre ninguém, porque nós sabemos o quanto é difícil chegar aqui. Nós não podemos permitir.
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Eu lamento muito que alguns deputados tenham permitido e apoiado as falas e as ameaças do deputado Alberto Fraga e vaiado quem reagiu a essa agressão. Não podemos confundir divergência politica com desrespeito, ameaça e quebra de decoro. (Palmas).
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Hoje, companheiros parlamentares, foi comigo; ontem, com a deputada Maria do Rosário; anteontem, com outras parlamentares ou com outros parlamentares.
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Amanhã, pode ser com qualquer um de vocês que apoiou a atitude fascista do deputado Alberto Fraga, ao dizer que mulher que fala como homem tem que apanhar como homem. Isso não é frase que se expresse. Para mim, isso não só é quebra de decoro como também é ameaça.
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Deputado Alberto Fraga, pegaremos as fitas, e V.Exa. espere um processo da nossa parte, porque ninguém faz isso impunemente nesta Casa.
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De outro lado, quero agradecer, aqui, a solidariedade da grande maioria deste Plenário, particularmente aos Líderes Domingos Neto e Rogério Rosso, ao deputado Glauber Braga, à bancada feminina e a todos que, fora desta tribuna, me prestaram solidariedade, expressaram amor e carinho diante de tudo aquilo que aconteceu.
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Quero apenas dizer que, dentro desta matéria, como temos lado, nós não fazemos demagogia. Nós não somos hipócritas. Nós sabemos a negociação que foi feita. Sabemos que este Parlamento ainda não teve, mas deve ter a coragem de fazer taxação de grandes fortunas, como o principal instrumento de ajuste. Aliás, há um projeto meu e de outros Deputados sobre essa matéria tramitando.
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A oposição não tem autoridade política para falar em direito de trabalhador, nem o Solidariedade, cujo Secretário de Segurança, o Deputado Francischini, baixou a repressão sobre os professores no Paraná. Isso não é respeitar trabalhador. Quero dizer que o desemprego de 12,9%, quando o Lula pegou o Governo, juros de 8,5% do PIB, fator previdenciário, desemprego e congelamento de salário mínimo, tudo isso não é defesa de trabalhador.
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Portanto, não há autoridade política nessa oposição de agredir governos que têm lutado, sim, pelos trabalhadores, mudando a vida de milhões de trabalhadores neste país.
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Por causa disso e pelo compromisso com esse projeto e também porque nós temos lado na política, votaremos a favor do PLV, que é melhor do que a medida provisória original, para que os trabalhadores entendam que a negociação foi feita e que o projeto avançou.
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Não há medida provisória ideal. Achamos que o ajuste deve ser outro, mas nós votaremos, porque temos lado, compromisso com um projeto que durará, sim, 4 anos. Não há impeachment, não há golpe que vá tirar a Presidenta Dilma! (Palmas.) Nós temos que avaliar o governo não pelo seu início, mas pelo seu final. Vamos avaliar os resultados pelo seu final e não pelo seu início.
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Portanto, quero aqui registrar que nós votaremos a medida. Nada nos intimida. Partido que morreu no Araguaia não tem medo de discurso de delegado (Palmas.) E nós vamos enfrentar, com a mesma firmeza de sempre, presidente, as nossas posições e a divergência política.
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Muito obrigada”.
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(http://www.vermelho.org.br/noticia/263551-113)
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https://youtu.be/ec1XT2g6P5A
https://www.youtube.com/watch?v=ec1XT2g6P5A

larguem o osso

O Paraná sempre foi orgulho, referência e exemplo para o Brasil em muita coisa. Mas o poder de um homem só pode mudar toda uma historia de um Estado.

Edgar Rocha

É a formação dada aos policiais: inverta a situação sempre. E é a prática de todo e qualquer pessoa (física ou jurídica) que opta pelo autoritarismo, sendo por isto um de seus maiores indicadores: culpabilizar a vítima.

Conhecem aquela atitude infantil: “Viu o que você fez eu fazer?!” Pode até ser engraçadinho num jardim de infância. Mas, deixa a criatura crescer com este cacoete e veja no que dá: ou vira PM ou vira peessedebista. Ou os dois.

A educação libertadora e cidadã faz falta desde quando Paulo Freire estava no pré-silábico. A elite, após a ditadura, só fez aprimorar o discurso autoritário (muitas vezes disfarçado de esquerda, vide FHC e tantos outros que “lutaram” contra os militares). Só agora estamos dando conta dos artifícios ideológicos que criaram um Estado cínico, uma autoridade autocentrada e uma cultura de violência, servilismo e corrupção. Só quem é excluído do sistema é capaz de ser crítico a ele. Se todos que fossem agredidos pela truculência institucional como este jornalista, se tornasse solidários aos vitimados cotidianamente sem que ninguém saiba, talvez as críticas venham ganhar voz, um dia. Talvez se apontem problemas, perspectivas e soluções sinceras.

Por enquanto, só estamos presenciando o bater-na-bunda da água suja que, mais abaixo já afoga e emporcalha a todos. São balas de borracha em professores, estudantes, ativistas, jornalistas… Começou a sobrar pra todo mundo. No ponto em que está, não há mais controle sobre os agentes que os impeça de cometer excessos contra alguém que tenha alguma voz, expondo o que se faz aos silenciados cotidianamente.

As distorções ideológicas e as limitações éticas das práticas políticas e participação social ganham contornos mais reforçados a cada dia. Está chegando a hora da colheita. Assim como na virada do século XIX para o XX, os paradigmas estão se tornando mais definíveis (não é fácil percebê-los enquanto não estão no seu auge). Se tudo der certo, ou melhor, se tudo der errado, alcançaremos a nêmesis num caminho sem retorno. Como me disse um conhecido meu pela internet, amadurecemos a óbito, infelizmente.

Olharão no futuro pra nós com certa condescendência e dirão “a mentalidade da época era esta, estavam limitados pela ignorância”. Farão como fazemos com o passado. Verão este jornalista ferido e perguntarão: “como não perceberam o óbvio?” Infelizmente, só conseguimos enxergar certas coisas à distância. Tenho certeza que sua indignação carrega muito mais pesar que sua dor física. E o episódio significa muito mais do que um mero fato isolado de um incompetente segurando uma fera. É a Fera Jungiana que está acordando, isto sim.

hc

Quem eram os cachorros? O pitbull que recebeu ordem, ou a cadeia de quem deu ordem?

roberto

O governador tem que defender a sua raça, por isso ele acha que o cinegrafista atacou covardemente o cão raivoso, batendo os seus testículos no focinho da pobre fera enlouquecida.

mineiro

a verdade mesmo é que a ditadura nao acabou e o pior de tudo voltou com força total. isso que esta acontecendo no brasil é da ditadura militar que nunca foi julgada. essa é a verdade , e muitos desgraçados que estao no poder pertence a ditadura e as praticas delas. entao isso que esta acontecendo no brasil nao deveria ser novidade , mais é. um pais que nao julga torturadores, assina uma lei imbecil , desgraçada da anistia , para anistia assassinos e fica como eles querem? queriamos o que? receber flores ? eles estao dominando o brasil , porque sempre dominou , eles ficaram quietos porque tava uma maravilha para eles , a hora que começou a chegar neles , olha o que aconteceu. nos temos um governo federal fraco, covarde, omisso , mais um congresso e senado totalmente da direita. e ninguem para combater eles , porque nunca teve ninguem , esses desgraçados sempre venceram. nao teve uma revoluçao que quebrasse a elite no pau , no brasil nunca teve. e ai aparece uns babacas que dizem ser de esquerda. nunca foi. agora os movimentos sociais sim , esses sao fortes, mas ta muito parado, nao entrou na guerra nao sei porque.

CRIS

queremos respeito e um salario diguino!

Fabio SP

Prendam esse pitbull…

    El Cid

    Na falta de argumentos, ele regurgitou isso.

Messias Franca de Macedo

DA SÉRIE ‘AGORA, ESCUTA [MAIS] ESSA’!

‘As penas amestradas’ dos filhos do “dotô” Robert(o) Marinho da GloboNews passaram a utilizar o verbete ‘confusão’!
Pasme, ‘confusão’ em alusão ao massacre perpetrado pela polícia do DEMOTucano *’Beto ‘Rincha’ Para Cima dos Professores’!
*também conhecido na ‘Guantánamo do Paraná’ pela famigerada alcunha de Beto Hitler!

RESCALDO: eu chego a imaginar a face enrubescida de vergonha…
Dos ‘telespectadores assinantes’!

EM TEMPO: guardadas as devidas proporções, ‘as penas amestradas’ dos filhos do “dotô” Robert(o) Marinho da GloboNews irão noticiar que “o gentleman Roberto Freire promoveu cenas de amor, acariciando os braços da deputada Jandira Feghali em sessão pouco tumultuada realizada no Congresso Nacional”!

Lá isso é jornalismo, siô?!…

República Desses Bananas
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo

Almir

Não adianta. Nas próximas eleições, basta o PIG inventar umas “denúncias gravíssimas” contra o PT, que a grande maioria acredita e vota nos neoliberais DE NOVO. Aliás esse não é o 1º caso de selvageria. Álvaro Dias também já ordenou um massacre, e foi reeleito senador “n” vezes. Qual a diferença de Álvaro Dias (desde 1970 vive de mandatos) para o Sarney? Talvez o bigode. E o Richa, que representa a continuação de uma oligarquia familiar? O Maranhão já deu o exemplo, apeando o grupo Sarney do poder. O Paraná ainda vai levar um bom tempo.

Messias Franca de Macedo

… Agora,

vamos esperar ‘o panelaço’ dos(as) ‘coxinhas’!

Esperar!

Investidos “da paciência do pedido de vista – seletivo e estratégico – do ‘supremo’ gilmar mendes”!

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