Rogério Correia: Enquanto PT negocia em Minas, PSDB taca-lhe pau no Paraná

Tempo de leitura: 2 min

mineiros

29 de abril: Dias diferentes para a educação em Minas e no Paraná; País repudia massacre

do site do deputado Rogério Correia (reprodução parcial)

Minas: Em reunião com Secretários Adjuntos da Educação, Planejamento, Governo e Secretário de Governo, mediada pelos deputados estaduais Rogério Correia e Professor Neivaldo, o Governo do Estado de Minas Gerais apresentou nova proposta ao Sind-UTE. Mais tarde, em assembleia no pátio da ALMG, a categoria reconheceu mais um avanço nas negociações, decidiu por um calendário de discussões da proposta em assembleias locais e marcou uma próxima assembleia para o dia 14 de maio.

As novas #propostas são:

1) manutenção dos níveis de mestrado e doutorado na carreira;

2) os mesmos abonos e reajustes serão praticados para os aposentados e afastados preliminarmente com paridade;

3) a incorporação de abonos será em percentual, preservando os atuais percentuais de promoção (10%) e de progressão (2,5%);

4) os abonos também serão reajustados enquanto não forem para o vencimento básico;

5) a Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada (VPNI) terá todos os reajustes que forem praticados;

Apoie o VIOMUNDO

6) grupo de trabalho para reorganizar a gestão do IPSEMG;

7) anistia de todos os períodos de greve e paralisações desde 2011 e anulação das punições.

Também em assembleia, o Sind-UTE aprovou moção de repúdio aos ataques sofridos pelo líder do MST, João Pedro Stédile. Nesta quarta-feira (29), o deputado Rogério Correia, leu em plenário um artigo criticando a histeria da elite mineira em relação à condecoração ao líder progressista.

Paraná: O cenário é de guerra. Professores e policias militares entraram mais uma vez em confronto em frente à Assembleia Legislativa, onde começou a votação do projeto que modifica a previdência dos servidores do Estado. Bancado pelo governador Beto Richa (PSDB), em detrimento à Previdência dos servidores, o projeto visa aliviar o caixa do governo em R$ 1,7 bilhão ao ano. Algo muito semelhante ao adotado pelos tucanos quando governaram Minas.

Contra os professores paranaenses, a Polícia tucana usou balas de borracha, jatos d’água, cães e bombas de gás lacrimogêneo, sendo lançadas até por helicópteros.

Fica claro dois cenários distintos: em Minas, um governo democrático e popular, em uma situação financeira crítica deixada pelos governos do PSDB, chama os servidores da educação para a mesa de negociação. No Paraná, copiando o modelo de gestão tucana que faliu Minas Gerais, servidores são tratados com truculência.

Leia também:

Leitora diz que outros estados vão repetir o Paraná

Apoie o VIOMUNDO


Siga-nos no


Comentários

Clique aqui para ler e comentar

Maria de Fátima

Fico imensamente feliz pelo andamento das negociações em Minas Gerais.E muito feliz também pelo papel desempenhado por Rogério Correa neste momento onde o Estado tem seus problemas ( e sabemos que não são poucos) senta na mesa de negociações com os trabalhadores e os ouve,coisa que inexistia até então por aqui.E também feliz por ver que ,com pouquíssimos dias assumindo seu cargo como deputado estadual em substituição a outro parlamentar que assumiu um cargo na administração governamental, o professor Neivaldo até então vereador em Uberlândia já está á frente desta luta,algo que ele sempre fez e muito bem ,desde quando era presidente do SINDIUTE aqui.Já esteve negociando com hospitais locais o atendimento aos servidores. E o que mais me revolta é o posicionamento de um apresentador do SBT local ao falar sobre a paralisação de quinta feira disse que se houvesse greve que o PT não poderia reclamar ,pois o PT é o partido que sempre as incentivou.Interessante que deixa transparecer que se a educação chegou ao ponto que chegou deve-se exclusivamente aos quatro meses de governo de Fernando Pimentel do PT.Parabéns aos professores,deputados e governador.

Selma

A ditadura militar, que usava e abusava das porretadas e estupidez, enquanto a sua corja se vangloriava, sadicamente, serviu como modelo de atuação para o que ocorreu no Paraná.
Os professores pagaram o pato, infelizmente.
Porém, foram os coxinhas, os antipetistas que se arvoraram em clamar pela volta da ditadura. Ditadura já!!! Diziam os seus cartazes…
Está aí, galera, apenas uma leve e branda demonstração do que foi modus operandi dos militares, à época em que a presidenta Dilma Rousseff e outros tantos brasileiros, que se sacrificaram repudiarem a ditadura. O poder da palavra, a energia que é enviada ao universo pode se tornar uma resposta real.
Já diziam os sábios: cuidado com aquilo que você está pedindo, que tem uma grande chance de se tornar realidade. Coxinhas, Aecistas, Moristas, Globistas do meu país, aquietai-vos, durmam com essa.
Grande Rogério Correia, parabéns, por sua brilhante capacidade de comunicar a verdade. E que o governador Pimentel seja muito feliz em sua nobre missão de exercer a democracia em meio a paz.

    Geraldo

    Parabéns, Selma pelo seu comentário. Bom dia e muita Paz.

Deixe seu comentário

Leia também