Jandira Feghali: Empresa não é eleitor, não tem motivo para participar de eleição
Tempo de leitura: 2 minAto do grupo Coalizão Política, que reúne mais de 100 entidades da sociedade civil, mobiliza contra doação de empresas nas eleições. Fotos: Bruno Gonçalves
“DINHEIRO” AMANHECE NA ESPLANADA DOS MINISTÉRIOS
da assessoria de imprensa da deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ)
A Esplanada dos Ministérios, na capital federal, amanheceu repleta de sacolas de dinheiro falso fazendo alusão aos recursos de empresas que financiam campanhas eleitorais. O ato, promovido na terça-feira (24) pelo conjunto de 110 entidades da sociedade civil, denominado Coalizão Política, é mais um passo no sentido de mobilizar a sociedade contra a PEC 352/2013.
A proposta pretende tornar constitucional a doação eleitoral de empresas privadas e públicas nas campanhas. Para a líder do PCdoB na Câmara dos Deputados, Jandira Feghali, o texto é um retrocesso: “Empresa não é eleitor, ela não vota. Não tem motivo dela participar das campanhas eleitorais, porque isso cria uma distorção no processo democrático e vai contra o conjunto da população”, destacou a parlamentar.
Ainda segundo Jandira, este tipo de financiamento contribui para a péssima representatividade parlamentar: “As empresas financiam candidatos com visões similares às deles, por isso elegem-se ruralistas, pessoas ligadas ao poder econômico e grupos religiosos. Enquanto isso, as minorias vão sendo isoladas pelo atual modelo eleitoral”, aponta a comunista.
O diretor do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), Carlos Alves Moura Moura, aponta que as organizações pretendem reunir 1,5 milhão de assinaturas no projeto de iniciativa popular para a reforma política, número mínimo exigido por lei. Até o momento, elas contabilizam mais de 500 mil assinaturas de eleitores: “Hoje estamos aqui especificamente pela questão do financiamento eleitoral feito por empresas, mas o projeto é mais amplo. Estamos promovendo essas manifestações em várias capitais e queremos sensibilizar os parlamentares e a sociedade em geral para essa proposta que surge da vontade popular”, resumiu Moura.
Além da proibição do financiamento, as organizações da Coalizão defendem a realização de eleições em dois turnos (o primeiro com voto em lista de partidos e o segundo nos candidatos) e maior participação popular por meio de plebiscitos e referendos, que seriam convocados para questões nacionais. Entre essas questões o grupo destaca concessões de serviços públicos, privatizações, construção de obras de grande impacto ambiental, alienação de bens públicos e outros.
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Comentários
FrancoAtirador
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(http://pcdobnacamara.org.br/conteudo/texto.asp?id=357560284735612791036061)
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FrancoAtirador
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Isso aí.
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Vamos cassar o registro de TODOS os Partidos
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que receberam doações de Empresas Privadas
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desde a Promulgação da Constituição de 1988.
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FrancoAtirador
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Falando nisso…
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#DevolveGimar
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O Ministro Gilmar Mendes, do STF e do TSE, está há mais de 1 ano atrasando
o julgamento do fim do financiamento de empresas às campanhas eleitorais.
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Esse é o tempo em que estão em seu gabinete os autos da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4650, proposta pela OAB.
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O fim do financiamento de empresas é importante para impedir o abuso do poder econômico que distorce a vontade popular.
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O Supremo Tribunal Federal, por 6 votos a 1, já rejeitou tal financiamento.
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Mas, em sua vez de votar, o ministro Gilmar Mendes pediu vistas e suspendeu a votação. Pelo prazo regimental do STF ele já deveria ter devolvido os autos há 303 dias.
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O ministro tem recebido críticas de que seu pedido de vistas é uma manobra protelatória para impedir a conclusão do julgamento, uma vez que parlamentares, tais como o líder do PMDB na Câmara, dep. Eduardo Cunha, têm ido a ele pedindo que seja mantido o sistema atual.
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Por isso a sociedade brasileira exige que o ministro devolva o processo e permita a conclusão do julgamento.
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http://devolvegilmar.tk
https://www.facebook.com/events/1547164108880327
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Assine a Petição:
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https://www.change.org/p/stf-conclua-o-julgamento-para-proibir-doa%C3%A7%C3%B5es-de-empresas-para-candidatos-devolvegilmar
Conceição Lemes
FrancoAtirador, o texto acima é teu? abs
FrancoAtirador
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Gostaria que fosse, mas infelizmente não é meu, não, Conceição.
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Esse texto está na Rede, pelo menos, desde novembro de 2014:
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(http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2014/11/14/devolve-gilmar)
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(http://www.imagebam.com/gallery/vn0nx57rqe8s26949yujv60pihcoav06)
(http://www.stf.jus.br/portal/geral/verPdfPaginado.asp?id=1432694&tipo=TP&descricao=ADI%2F4650)
(http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?incidente=4136819)
FrancoAtirador
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Em tempo:
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Os prazos constantes do texto (http://devolvegilmar.tk)
estão sendo contados a partir do dia 05 de maio de 2014,
data em que foram remetidos ao Gabinete do Ministro GM.
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Na verdade, o julgamento no Pleno do STF foi suspenso
no dia 02/4/2014. Portanto, já na semana que vem
o Pedido de Vista de Gilmar Mendes fará Aniversário.
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(http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=263981)
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