Paulo Metri: Com Marina Silva, a direita saiu do armário

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O que Sérgio Buarque de Hollanda diria de uma socialista de direita?

Desinibição da direita

Paulo Metri – conselheiro do Clube de Engenharia e colunista do Correio da Cidadania

Hoje, a candidata Marina fala em mexer na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), pois, segundo fonte da sua campanha, “estas garantias trabalhistas são um peso para o desenvolvimento”. O mais surpreendente é que ninguém fica ruborizado.

Quantos sindicalistas e políticos socialmente comprometidos lutaram para trazer ganhos para a classe trabalhadora, e que a direita quer ver anulados, agora, com raciocínios tendenciosos e sem debate?

Tudo isto com a roupagem da “nova política”, através de consultas diretas à população, depois da divulgação de teses mal explicadas e manipuladas pela mídia antidemocrática que temos. Acerca de qualquer assunto, esta só divulga a versão do capital. O brasileiro, com a catequese insistente e sem acesso a outra análise dos fatos, fica desinformado e pronto para votar mal em qualquer plebiscito.

Nos últimos oito anos, desde a descoberta do Pré-Sal, por interferência dos governos de plantão, não tinha eco a entrega desta gigantesca reserva por concessão a grupos estrangeiros, através da qual eles só pagam os royalties e ficam com a totalidade do petróleo e a maior parte do lucro.

Pois bem, nesta eleição, chega-se ao auge da sem-vergonhice petulante, ao se propor a entrega por concessão do Pré-Sal, respaldada, mais uma vez, por esta grande criadora de falsas “verdades”, a mídia. Também a Petrobras ser a operadora única do Pré-Sal, o que acarreta a maximização das compras locais, provavelmente terá seus dias contados se Marina ou Aécio ganhar a eleição.

No momento, a direita quer o poder a qualquer custo e, para tanto, não está medindo esforços. A sociedade que se defenda, porque as perdas serão incalculáveis.

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Hoje, qualquer crápula, sabedor da impunidade, mesmo se defender os interesses estrangeiros e receitar a miséria aos seus compatriotas, age de forma desinibida. Então, advogam o tripé econômico e outras medidas, sem grandes explicações para a população.

O Brasil passa por um momento crucial, pois uma eleição é sempre definidora do futuro. Pode-se embarcar em um projeto de desenvolvimento com desconcentração de renda e riqueza, na mesma tendência dos últimos três governos, ou “liberalizar” tudo.

Esta palavra, que continha um valor tão positivo no início do século passado, significando a conquista de direitos políticos, foi enxovalhada pelo neoliberalismo e, hoje, significa propostas econômicas causadoras de enormes perdas sociais.

Assim, a direita “saiu do armário” e usa a sua mídia, a única a que a grande massa tem acesso, para atingir a seus objetivos.

Ninguém sabe ao certo qual o verdadeiro programa de governo de Marina, porque as versões dos seus programas têm prazo de validade curto. Além dos temas considerados nobres pelos evangélicos, como criminalização da homofobia e casamento gay, ela titubeia também em relação ao Pré-Sal, à reforma da CLT, ao agronegócio e outros tópicos.

Aliás, uma recomendação que pode ser feita, se você representa um grupo de interesse, cujas reivindicações foram negadas pela candidata, procure mostrar a ela quantos votos o grupo detém e, dependendo do seu valor eleitoral, ela mudará de opinião.

Tendo este modo de agir, ela deveria ter feito um plebiscito para definir seu programa, pelo menos para os itens para os quais os financiadores de campanha não exigem posições, pois ela parece não ter opinião formada sobre nada e adere sempre à posição que traz o maior número de votos.

Resta saber quais serão suas decisões, se eleita, uma vez que quem não tem escrúpulos para mudar frequentemente de opinião antes de eleita, por que os teria depois?

Com relação à independência do Banco Central, ao papel dos bancos públicos e à revisão da lei da Anistia, Marina não titubeou em instante algum, apesar de estar totalmente errada. Com isto ganhou como aliados os novos e os antigos torturadores da população, pois o capital financeiro privado, nacional ou internacional, nada mais é que o novo causador de sofrimento ao povo com técnicas bem mais sutis que as da ditadura.

Marina pertenceu, na maior parte da sua vida política, a um partido que sempre pregou teses opostas às suas atuais. Por exemplo, o PT nunca pregou a autonomia do Banco Central, como tese partidária, e ela nunca reclamou durante os 24 anos em que lá esteve.

Antes que seus adeptos fanáticos digam que nomear Henrique Meirelles significou dar a maior autonomia possível a este banco, lembro que ele era demissível a qualquer momento e ninguém nunca viu Henrique Meirelles indemissível no Banco Central. Esta impossibilidade de demissão da diretoria do banco pelo presidente da República é o que Marina quer fazer.

Existe o ditado popular cheio de sabedoria: “diz-me com quem andas e eu te direi quem és!”. Baseado neste conceito, o que dizer de Marina, sabendo que ela anda com André Lara Rezende, Eduardo Giannetti, Mauricio Rands, Neca e Roberto Setubal, Pedro Moreira Salles, Guilherme Leal, Beto Albuquerque, João Paulo Capobianco, Silas Malafaia, a família Brenninkmeyer (dona da C&A), a ONG Greenpeace, a ONG World Wildlife Fund, a família real inglesa e círculos oficiais e financeiros estadunidenses? Concluo que ela é neoliberal, conservadora e entreguista.

Marina tem passagem livre em organizações internacionais com objetivos no mínimo questionáveis, como o Diálogo Interamericano. A sua participação em entidades internacionais com supostos propósitos ambientais e supranacionais lhe valeu a emblemática participação na abertura dos Jogos Olímpicos de 2012 em Londres, sem o conhecimento prévio do convite pelo governo brasileiro.

Assim, ela foi uma das oito personalidades mundiais que entraram no Estádio Olímpico na cerimônia de abertura. Sobre este ocorrido, o ministro do Esporte Aldo Rabelo disse: “Marina sempre teve boa relação com as casas reais da Europa e com a aristocracia européia. Não podemos determinar quem a Casa Real vai convidar, fazer o que?”.

Gostaria de saber o que pensariam, das teses de Marina Silva, João Mangabeira, Hermes Lima, Rubem Braga, José Lins do Rego, Antônio Cândido, Joel Silveira, Mário Apolinário dos Santos, Hélio Pellegrino, Sérgio Buarque de Hollanda, Evandro Lins e Silva, Antônio Houaiss, José Joffily, Evaristo de Morais Filho, Paul Singer, Jamil Haddad, Saturnino Braga, Adalgisa Nery e Francisco Julião, dentre tantos outros nomes históricos do Partido Socialista Brasileiro.

Por sorte, Saturnino Braga está vivo e analisa, não só o voto em Marina, como também o voto nesta eleição, em artigo disponível na internet no “Correio Saturnino 311”. Contudo, esta não é a primeira vez, na história brasileira, que enxovalham um partido.

Marina representa, assim como Aécio, a submissão aos interesses do grande capital, inclusive o internacional, em detrimento dos interesses do povo. A arquitetura política da direita, para esta eleição, foi maquiavelicamente elaborada, pois os dois candidatos a satisfazem, duplicando sua chance de sair vitoriosa, e com um único perdedor, a sociedade.

Porém, estão errados os que pensam que a população, apesar da mídia vendida, não capta posturas, incoerências e desvios éticos dos candidatos. Ela presta atenção não só às falas proferidas, como intui também o que está por trás das mesmas. O vai-e-vem da candidata Marina em seu pensamento político demonstra um desejo enorme de ir rapidamente ao pote para saciar sua sede de poder.

Assim, confio no discernimento popular e no seu aprendizado político adquirido nos últimos anos. Ganhando Dilma, resta ao PT fazer uma autoanálise para saber o porquê de ter gerado tanto ressentimento em certas camadas da sociedade, retiradas aquelas que são motivadas pela perda da exploração sobre outras classes.

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Comentários

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Jair de Souza

Só para recordar o “moralismo” de certa gente que gosta de aparecer como cheia de “princípios éticos”, a Luiza Erundina, que aparece esbravejando ao lado de Marina na foto, é a mesma que condenou com veemência o fato de Lula ter aceito posar para uma foto ao lado de Paulo Maluf.

Naquele momento, ela não vacilou em correr para a revista mais “ética” do Brasil (a Veja) e fazer sua denúncia, ao mesmo tempo que retirava seu nome como vice de Fernando Haddad.

O “moralismo” de extrema esquerda é e sempre foi assim. Naquele momento, acredito que Erundina pensava que com sua atitude conseguiria impedir a vitória de Haddad e ajudaria a manter vivo o vampiro da Mooca e seus planos entreguistas.

Para os que de boa fé se sentiram indignados com a foto de Lula e Maluf, basta perguntar-se agora se a gestão de Haddad foi um avanço ou um atraso em relação ao que havia antes, ou sobre o que seria uma nova gestão de José Serra.

Marina também é igual neste aspecto. Abandonou o governo de Lula com os pretextos mais “moralistas” imagináveis, mas, na verdade, seus verdadeiros propósitos eram ajudar a direita e o imperialismo a recuperar o poder político que lhe havia escapado das mãos.

    Mário SF Alves

    “extrema esquerda”?

    __________________________
    Extrema esquerda a Erondina, a ideologicamente erodida?

    Isso não é ser nem sequer de esquerda. Penso que de tanto puxar a brasa pra própria sardinha acabou por carbonizar o peixe.

    Aliás peixe faz lembrar uma simbologia bem legal, não?

    Peixe em grego IChThYS: as suas cinco letras formam o acrônimo grego com a frase Iesus Christus Theou Yicus Soter.

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Direita, volver!

A quem interessa o Banco Central independente?

Walter Feldman é um dos mais próximos assessores de Marina Silva e, juntamente com a equipe econômica defende com unhas e dentes a independência do Banco Central do Brasil – BC.

Por que Walter Feldman está tão empenhado na independência do BC?
Para quem não sabe, Feldman é sionista e defende os interesses dos banqueiros judeus sionistas.

É preciso muito cuidado com os sionistas e não se deve considerar judeu e sionista como a mesma coisa e, com isso, se afasta o preconceito antissemita. Todos sionistas são judeus, mas nem todos os judeus são sionistas. Os sionistas, no entanto, são a maioria entre eles.

Armínio Fraga, pretendente à presidência do Banco Central, é empregado de Georges Soros, um dos maiores especuladores do planeta. Por coincidência, Soros, como Feldman, são judeus e sionistas.

Ao se tomar conhecimento da lista de bancos existentes no mundo e saber da participação de judeus sionistas em sua composição, percebe-se o perigo que ronda o país se entregarmos o controle do BC a esse grupo de financistas sem pátria.

“Dê-me o controle sobre a moeda de um país, e não me importo com quem faz suas leis” dizia o banqueiro Meyer Rothschild, judeu e sionista.

Fala-se da aproximação íntima entre Marina Silva e a herdeira do Banco Itaú, Maria Alice Setúbal, mas ela e o Itaunibanco são fichinha diante do poder dos Rothschild.

O Itaú possui cerca de 90.000 empregados no Brasil. Os bancos de Rothschild empregam apenas cerca de 2.800 pessoas em todo o mundo, estão presentes em 40 países e controlam as finanças do planeta desde o século 17.

Você pode abrir uma conta no Itaú ou em qualquer outro “banquinho” brasileiro, no entanto jamais terá uma conta em um dos bancos Rothschild que, juntos possuem patrimônio da ordem de mil quatrilhões de dólares.
De todos os países do mundo, apenas três não têm o banco central controlado pela família Rothschild: Cuba, Coreia do Norte e Irã.

E se a vontade dos patrões de Feldman e Fraga se realizar e o Banco Central do Brasil for totalmente entregue a eles como ficaremos?

Veja quem controla as finanças do mundo e descubra o que existe de comum entre eles.

A.D. Jiullard
Banco Goldman Sachs
Chase Manhattan
Chase National Bank
Família Rothschild
Georges Soros
Hanover National Bank
Israel Moses
Jacob Schiff
James Stillman
Kuhn Loeb Bank
Lazard Brothers
Lehman Brothers
Mary W. Harnman
National Bank of Commerce
National City Bank
Sieff Warburg Bank

    Jair de Souza

    Prezado colega, compartilho de sua preocupação quanto ao perigo que o sionismo representa para nós e para toda a humanidade.

    No entanto, constato que você não está tão bem informado sobre a composição do movimento sionista. Quando você diz: “Todos os sionistas são judeus, mas nem todos os judeus são sionistas”, só a segunda parte da afirmação é verdadeira. Na realidade, a esmagadora maioria dos sionistas não são judeus, e sim cristãos. Os sionistas cristãos de diversas igrejas evangélicas dos Estados Unidos ultrapassam os 50 milhões de pessoas, muitíssimo mais do que o total de cerca de 10 milhões de judeus em Israel e no mundo. No Brasil, eles também estão muito presentes e num crescendo, estimulados pelas igrejas neopentecostais (quase todas inspiradas pelos big brothers do norte).

    Nos EUA, os sionistas cristãos são os mais furibundos defensores das políticas belicistas do Estado de Israel. É com eles que o lobby judaico-sionista (AIPAC) conta para levar adiante com sucesso seu controle sobre o Congresso e o Executivo daquele país.

    Como você demonstra ter interesse por esta questão (de importância vital, segundo minha opinião), gostaria de sugerir que lesse alguns trabalhos imprescindíveis para um bom entendimento do inimigo com o qual nos deparamos. Em primeiro lugar, recomendaria a leitura do excelente escrito de Stephen Sizer, Os Sionistas Cristãos: na rota do Armagedóm. Este livro, cuja tradução ao português tive a honra de fazer, pode ser encontrado na internet através do seguinte link: http://archive.org/download/SionistasCristaosNaRotaDoArmagedom-StephenSizer/StephenSizer-SionistasCristaos-NaRotaDoArmagedm.pdf

    Além disto, gostaria de recomendar que visse alguns documentários disponíveis em português na internet. Dentre estes, sugiro:

    A história sionista.
    A limpeza étnica da Palestina (Conferência de Ilan Pappe, em Stutgart).
    A invenção da Terra de Israel (de Shlomo Sand)

    Creio que com este material você vai ter ainda mais argumentos para combater a versão judaica do nazismo, ou seja, o sionismo.

    Mário SF Alves

    “Quando você diz: “Todos os sionistas são judeus, mas nem todos os judeus são sionistas”, só a segunda parte da afirmação é verdadeira. Na realidade, a esmagadora maioria dos sionistas não são judeus, e sim cristãos.”
    ___________________________________
    Bem observado. E, agradeço pela sugestão de leitura.

Olavo

Luiza…

Olavo

É muito triste ver a Luiz Erondina no meio dessa gente, triste.

Zilda

Marina vem demonstrando carreirismo e oportunismo há muito tempo. E Erundina, sua conversão ao neoliberalismo é recente? ela fala que agora o projeto é nacional, o que muda na postura que está tendo?

Donizeti – SP

Pior que a guinada a direita da Marina, que é uma mera oportunista em busca de uma barriga de aluguel/hospedeiro para satisfazer seu imenso desejo de poder pois não tem escrúpulo algum, é ver a Erundina, que nesta campanha vendeu sua história, trajetória e alma política ao diabo reacionário da direita praticante da exclusão social.

Erundina, será que ela não tem vergonha de defender um programa de governo como o da Marina, que está à direita dos entreguistas tucanos do Aécio/FHC ?

A Erundina enlouqueceu ou foi seduzida pelas luzes do poder que lhe pareciam tão próximas semanas atrás, mas que agora não passa de sonho (ou pesadelo para o povo) de primavera ?

abolicionista

Eu só fico com dó da Erundina, que não sabe o rabo de foguete que está do seu lado. Eu a conheci, é uma pessoa muito bem intencionada, mas com uma visão bastante limitada de política econômica. Acho que está entrando nessa por pura ignorância e não por oportunismo.

Urbano

E o que há de políticos e partidos que alçaram voo à custa do PT e, quando se sentiram devidamente fortes, resolveram seguir a sua verdadeira índole de oposição ao Brasil…

JOSÉ ALBERGARIA

MUITA GENTE OPORTUNISTA ENTRANDO NA POLÍTICA COMO SE FOSSE DE ESQUERDA.

FrancoAtirador

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Brasil. Como sobreviver?

Por Adriano Benayon*, no Portal Pátria Latina

As TVs e a grande mídia promovem intensamente a candidata
que surgiu com a morte do desaparecido na explosão.
Marina da Silva costuma ser apresentada como defensora do meio-ambiente
e como diferente de políticos que têm levado o País à ruína financeira e estrutural,
como foram os casos, em especial, de Collor e de FHC.

2. Mas Marina não representa ambientalismo algum honesto, nem qualquer outra coisa honesta.
O que tem feito é, a serviço do poder imperial anglo-americano, usar a preservação do meio ambiente como pretexto para impedir – ou retardar e tornar absurdamente caras – muitas obras de infra-estrutura essenciais ao desenvolvimento do País.

3. Pior ainda, a tirania do poder mundial, com a colaboração de seus agentes locais, já ocupa enormes áreas, notadamente na região amazônica, para explorar não só a biodiversidade, mas os fabulosos recursos do subsolo, verdadeiro delírio mineral, na expressão do falecido Almirante Gama e Silva, profundo conhecedor da região e, durante muitos anos, diretor do projeto RADAM.

4. Além da pregação enganosa sobre o meio ambiente, o império vale-se de hipocrisia semelhante em relação à pretensa proteção aos direitos dos indígenas, a fim de apropriar-se de imensas áreas, que os três poderes do governo têm permitido segregar do território nacional, pois brasileiro não entra mais nelas.

5. As ONGs ditas ambientalistas, locais e estrangeiras, financiadas pela oligarquia financeira britânica, como a Greenpeace e o WWF (Worldwide Fund for Nature) trabalham para quem as sustenta, não estando nem aí para o meio-ambiente.

6. Isso é fácil de notar, pois não dão sequer um pio contra a poluição dos mares, produzida pelo cartel anglo-americano do petróleo: a mais terrível poluição que sofre o planeta, pois os oceanos são a fonte principal do oxigênio e do equilíbrio da Terra.

7. Marina foi designada ministra do meio ambiente, em Nova York, quando Lula, antes de sua posse, em janeiro de 2003, foi peitado por super banqueiros, em reunião após a qual anunciou suas duas primeiras nomeações: Meirelles para o BACEN e Marina Silva para o MME.

8. Empossada no MME, Marina, nomeou imediatamente secretário-geral do ministério o presidente da Greenpeace, no Brasil.

9. Marina foi dos poucos brasileiros presentes, quando o príncipe Charles reuniu, na Amazônia, outros chefes de Estado da OTAN e caciques das terras que ele e outros membros e colaboradores da oligarquia mundial já estão controlando por meio de suas ONGs e organizações “religiosas”, como igreja anglicana, Conselho Mundial das Igrejas etc.

10. Todos deveriam saber que os carteis britânicos da mineração praticamente monopolizam a extração dos minerais preciosos, e a maioria dos estratégicos, notadamente no Brasil, na África, na Austrália e no Canadá.

11. Os menos desavisados entenderam por que Marina desfilou em Londres, nas Olimpíadas de 2012, única brasileira a carregar a bandeira olímpica.

12. É difícil inferir que o investimento da oligarquia do poder mundial em Marina da Silva visa a assegurar o controle absoluto pelo império anglo-americano das riquezas naturais do País?

13. Algo mais notório: a mentora ostensiva da candidatura de Marina é a Sra. Neca Setúbal, herdeira do Banco Itaú, o que tem maiores lucros no Brasil, beneficiário, como os demais, das absurdas taxas de juros de que eles se cevam desde os tempos de FHC, insuficientemente reduzidas nos governos do PT.

14. Não há como tampouco ignorar as conexões do Itaú e de outros bancos locais com os do eixo City de Londres e Wall Street de Nova York.

15. D. Marina nem esconde desejar que o Banco Central fique ainda mais à vontade para privilegiar os bancos a expensas do País, que já gasta 40% de suas receitas com a dívida pública, sacrificando os investimentos em infra-estrutura, saúde, educação etc.

16. Contados os juros e amortizações pagos em dinheiro e os liquidados com a emissão de novos títulos, essa é despesa anual com a dívida pública, a qual, desse modo, cresce sem parar (já passa de quatro trilhões de reais).

17. Ninguém notou que Marina – além de regida pelo Itaú – já tem, para comandar sua política uma equipe de economistas tão alinhada com a política pró-imperial como a que teve o mega-entreguista FHC, e como a de que se cercou Aécio Neves?

18. Como assinalou Jânio de Freitas, Marina e Aécio se apresentam com programas idênticos.
Na realidade, é um só programa, o do alinhamento com tudo que tem sido reclamado pela mídia imperial, tanto pela do exterior, como pela doméstica.

19, Da proposta de desativar o pré-sal – a qual fere mortalmente a Petrobrás, que ali já investiu dezenas de bilhões de reais, e beneficia as empresas estrangeiras, as únicas, no caso, a explorá-lo – até à substituição do MERCOSUL por acordos bilaterais – como exige o governo dos EUA – Marina e o candidato do PSDB estão numa corrida montando cavalos do mesmo proprietário, com blusas idênticas, diferenciadas só por uma faixa.

20. Por tudo, a figura de Marina antagoniza o pensamento do patrono do PSB, João Mangabeira, e o de seu fundador, Miguel Arraes, cujas memórias estão sendo rigorosamente afrontadas.

21. Não há, portanto, como admitir que os militantes do PSB fiquem inertes vendo a sigla tornar-se instrumento de interesses rapinadores das riquezas nacionais e prestando-se a que oligarcas internos e externos se aproveitem do crédito que os grandes nomes do Partido granjearam no coração de milhões de brasileiros de todos os Estados.

22. Há, sim, que recorrer a medidas apropriadas, previstas ou não, nos Estatutos do Partido, para que este sobreviva e ajude o Brasil a sobreviver.

23. De fato, estamos diante de um golpe de Estado perpetrado por meios aparentemente legais, incluindo as eleições.
Parafraseando o Barão de Itararé, há mais coisas no ar, além da explosão de avião contratado por um candidato em campanha.

24. A coisa começou quando políticos e parlamentares notoriamente alinhados com os interesses da alta finança, e outros enrustidos, articularam a entrada de Marina na chapa do PSB, acenando a Eduardo Campos com o potencial de votos e de grana que ela traria.

25. Fazendo luzir a mosca azul, a Rede o pegou como peixes de arrastão.

26. Alguém viu a foto de Marina sorrindo no funeral do homem?
Alguém notou que, imediatamente após a notícia da morte dele, a grande mídia, em peso, dedicou incessantemente o grosso de seus espaços à tarefa de exaltar D. Marina?

27. Os golpes, intervenções armadas em outras interferências, por meio de corrupção, praticadas a serviço da oligarquia financeira anglo-americana, em numerosos países, inclusive o nosso, desde o Século XIX, deveriam alertar-nos para dar mais importância a contar com bons serviços de informação e de defesa.

28. Golpes de Estado podem ser dados através de parlamentos, poderes judiciários, além de lances como os que estão em andamento.
Agora, a moda adotada pelo império anglo-americano, como se viu em Honduras e no Paraguai, na suposta primavera árabe, na Ucrânia etc., é promover golpes de Estado, sem recorrer às forças armadas, as quais, de resto, no Brasil, têm sido esvaziadas e enfraquecidas, a partir dos governos dirigidos por Collor e FHC.

*Adriano Benayon é doutor em economia,
autor do livro Globalização versus Desenvolvimento
e ainda filiado ao PSB.

(http://www.patrialatina.com.br/colunas.php?idprog=d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e&codcolunista=33)
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Caracol

Na foto, os candidatos sacodem os braços direitos, enquanto Erundina sacode o esquerdo. Até quando?

    Flavio Lima

    A mascara da Erundina caiu agora, com esse apoio a Marina. Esta fazendo política com o figado, com suas magoas. Tristíssimo.

Hélio Jacinto Pereira

Randolfe Rodrigues,Senador do PSOL,que esta apoiando um candidato do DEM ao Senado no Amapá,já declarou apoio a Marina Silva,antes mesmo de terminar o Primeiro Turno.
Randolfe Rodrigues que se diz de “esquerda”,repete a Traição de Heloiza Helena em 2010,que abandonou a candidatura Plinio Sampaio do PSOL em 2010 e anunciou apoio a Marina Silva .
Com uma “esquerda” do tipo do PSOL,pra que Direita !

Maria Rita

“Existe o ditado popular cheio de sabedoria: “diz-me com quem andas e eu te direi quem és!”. Baseado neste conceito, o que dizer de Marina, sabendo que ela anda com André Lara Rezende, Eduardo Giannetti, Mauricio Rands, Neca e Roberto Setubal, Pedro Moreira Salles, Guilherme Leal, Beto Albuquerque, João Paulo Capobianco, Silas Malafaia, a família Brenninkmeyer (dona da C&A), a ONG Greenpeace, a ONG World Wildlife Fund, a família real inglesa e círculos oficiais e financeiros estadunidenses? Concluo que ela é neoliberal, conservadora e entreguista.” É a Sarah Palin do Acre e seus convidados do tea party, com direito a um vice que negocia com armas. Novissima política e com alta participação social, reservada aos sócios exclusivos.

Eliane

Sobre esse final – “retiradas aquelas que são motivadas pela perda da exploração sobre outras classes”, proponho: “exceto aquelas que não têm noção sobre a exploração entre as classes”.

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