Petroleiros: Campanha contra Petrobras é para entregar o pré-sal
Tempo de leitura: 11 minMoraes: “Ao sinalizar que não vai priorizar o pré-sal, Marina quer dizer que vai entregar a sua exploração a petroleiras estrangeiras –Shell, Esso, Texaco…–, e voltar ao modelo anterior de concessão, como os tucanos já se comprometeram”
por Conceição Lemes
A Federação Única dos Petroleiros (FUP), três centrais sindicais (CUT, CTB e UGT) e cerca de vinte movimentos sociais (MST, UNE, UNE, UBES, UEE, FETEERJ, UEE, MAB, CNM, FAMERJ, FAFERJ, entre outros) realizam nesta segunda-feira 15, no Rio de Janeiro, um ato em defesa do pré-sal e da Petrobras. Será às 10h, na Cinelândia.
“O massacre que a Petrobras vem sofrendo nos últimos tempos não tem o objetivo de corrigir coisas possam estar erradas”, denuncia João Antonio de Moraes, diretor da FUP. “Os propósitos são outros. A disputa político-eleitoral e, principalmente, o gigantesco interesse econômico em torno do pré-sal”.
“Há um movimento orquestrado por interesses privados nacionais e internacionais contra a Petrobras”, diz Moraes. “O raciocínio deles: desmoraliza-se a empresa, para aí dizer que ela não pode explorar o pré-sal e tem de se chamar Shell, Esso, Texaco… Isto é, entregar para petroleiras estrangeiras o nosso passaporte para o futuro.”
Dos 2 milhões de barris de petróleo que o Brasil consome por dia e a Petrobras produz, 500 mil barris provêm do pré-sal. Ou seja, o petróleo do pré-sal já corresponde a 25 % do que é produzido e consumido no País.
Curiosamente, Marina Silva, candidata do PSB à Presidência da República, dedica uma única linha (está abaixo) ao pré-sal nas 240 páginas do seu programa de governo.
“Se não se priorizar o pré-sal, vamos importar petróleo e pode faltar energia”, adverte Moraes.
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“Por isso, é insanidade ou má fé Marina dizer que não vai priorizar o pré-sal. As duas coisas são inadmissíveis para quem quer ser presidente da República”, considera Moraes.
“Ao sinalizar que não vai priorizar o pré-sal, Marina quer dizer que vai entregar a sua exploração a petroleiras estrangeiras — Shell, Essso, Texaco… — e voltar ao modelo anterior de concessão, como os tucanos já se comprometeram”, avisa o diretor da Fup.“Se nós tivéssemos uma imprensa transparente, isso já teria sido desmontado, mostrando o quanto o projeto dela na área de energia é uma aventura.”
Segue a íntegra da nossa entrevista.
Viomundo – O que acha de Marina Silva dedicar apenas uma linha do seu programa de governo ao pré-sal?
João Antonio de Moraes – Marina, além de sinalizar que não pretende priorizar o pré-sal, indica intensa participação do capital privado no setor com menor participação do Estado. E, tradicionalmente, o capital privado tem dificuldade de planejamento nessa área.
O melhor exemplo disso é o apagão elétrico de 2001, cuja origem foi a retirada da participação do Estado no setor. Começou no período Collor, acentuou-se no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Eles tiraram o Estado do planejamento do setor energético, confiando que o privado investiria. O setor privado não investiu e muito menos planejou. Resultado: o apagão de 2001, com FHC.
Infelizmente, ainda não se pode abrir mão do petróleo nos dias de hoje. Eu até brincava com os companheiros num seminário sobre energia que aconteceu em Pernambuco na semana passada: Marina vai fazer a campanha de jegue ou de bicicleta?
Viomundo – E se não se priorizar o pré-sal?
João Antonio de Moraes – Vamos importar petróleo e pode faltar energia.
Viomundo – Faltar energia?!
João Antonio de Moraes – Sim. Hoje, as termoelétricas respondem por 11% a 13% do nosso consumo de eletricidade. Nós vamos parar de usar a energia das termoelétricas ou importaremos petróleo e gás para movimentá-las?
Muita gente não sabe, mas nós já estamos usando pré-sal!
Dos 2 milhões de barris de petróleo que o Brasil consome por dia e a Petrobras produz, 500 mil barris provêm do pré-sal. Ou seja, o petróleo do pré-sal já corresponde a 25 % do que é produzido e consumido no Brasil.
A cada ano, se não houver novas reservas agregadas, o país perde 10% da sua capacidade produtiva. Logo, se não tivéssemos descoberto o pré-sal poderia estar faltando combustível hoje no Brasil. Por isso, considero insanidade ou má fé a Marina dizer que não vai priorizá-lo. As duas coisas são inadmissíveis pra quem quer ser presidente da república.
Viomundo – Mas, depois das críticas, Marina disse não procedia a ideia de que o pré-sal não seria prioridade num eventual governo seu.
João Antonio de Moraes — Não foi o único recuo dela, desde que lançou o programa de governo. Seus vaivéns quase diários demonstram que ela não tem um programa de governo bem estruturado e vai ceder a toda pressão dada a sua fragilidade política.
Sem nenhum risco de errar, podemos afirmar: é uma insanidade a posição de Marina em relação ao pré-sal. Se tivéssemos uma imprensa transparente, isso já teria sido desmontado, mostrando o quanto é uma aventura o projeto dela na área de energia.
Viomundo – Aventura?!
João Antonio de Moraes – Não há menor dúvida.A cada quatro poços de petróleo que furamos, encontramos petróleo em um. Índice médio de acerto de 25%, podendo chegar a 50%. No pré-sal, o índice de acerto está sendo superior a 90%!
Você acha que as pressões mundiais permitirão que o pré-sal brasileiro deixe de ser explorado?
De jeito nenhum. Logo, ou nós o exploramos para o bem do povo brasileiro – tanto do ponto de vista da soberania energética quanto do retorno econômico. Ou vamos permitir a sua exploração por empresas estrangeiras voltadas para interesses externos.
Quando Marina diz que não vai priorizar o pré-sal, ela quer dizer que vai entregar a exploração do pré-sal a petroleiras estrangeiras –Shell, Esso, Texaco… — e voltar ao modelo anterior de concessão, como os tucanos já se comprometeram.
Viomundo – Em que o senhor se baseia para dizer isso? Ela disse isso?
João Antonio de Moraes — No mundo moderno, não existe esta “de eu tenho petróleo descoberto e vou deixar debaixo da terra”. E como o pré-sal brasileiro é petróleo descoberto e Marina diz que não vai priorizá-lo, ela vai entregá-lo para interesses externos.
Enquanto os tucanos, inclusive o Aécio, dizem escancaradamente que querem voltar ao modelo de concessão, Marina dá a entender nas entrelinhas que vai fazer a mesma coisa.
Atualmente, nas áreas não licitadas do pré-sal e no campo de Libra, está em vigor o modelo de partilha. Já nas áreas leiloadas, o modelo de concessão. Foi o presidente Lula quem propôs a mudança do modelo de concessão para o de partilha.
Viomundo – Quais são os modelos de exploração?
João Antonio de Moraes — Basicamente três. O do monopólio, que considero o mais avançado e defendo. É o que nós tínhamos antes do governo FHC. O de concessão, defendido pelos tucanos. E o de partilha, que está em vigor e começou a ser adotado no segundo governo Lula. É o meio termo.
A concessão é o pior. Faz-se o leilão da área em disputa. Ganha a empresa que oferecer maior parcela de dinheiro para o Estado. Nesse modelo, 100% do petróleo produzido após a licitação passa a pertencer à empresa vencedora. Ela só tem de pagar os tributos.
No modelo de partilha, ganha a empresa que oferecer mais petróleo ao Estado. Foi o que aconteceu no leilão do campo de Libra. Ganhou a empresa que ofereceu 41% do petróleo ao Estado. De cada barril de petróleo ali produzido, 41% ficam para o povo brasileiro. Mais os tributos sobre todo o volume explorado.
Viomundo – Que outras diferenças existem?
João Antonio de Moraes – O controle da produção. Isso é chave na exploração do petróleo. Diria que até mais importante do que o quanto o país vai receber.
No modelo de concessão, o controle fica na mão das empresas, o que favorece a exploração predatória. Foi o que aconteceu na Argentina com a Repsol.
A Argentina tinha reservas importantes que lhe garantiriam o futuro. Porém, graças às privatizações e ao modelo de concessão lá vigente, a Argentina exportou petróleo a 5 dólares o barril. Agora, está tendo de importar a 100 dólares o mesmo barril.
Mas o exemplo mais gritante é o da Indonésia, que também tinha reservas muito importantes. Em função do modelo de concessão, teve exploração predatória. Ela exportava o barril de petróleo a 1 dólar. Hoje precisa comprá-lo a 100 dólares.
No modelo de partilha, a única operadora da área é a Petrobras. O que permite ao povo brasileiro, através do Estado, controlar a produção.
Viomundo – Traduzindo para o “leiguês”.
João Antonio de Moraes – Na partilha, as outras empresas entram como sócias investidoras. Mas quem vai trabalhar o campo, contratar os equipamentos, navios e, principalmente, controlar a produção é a Petrobras. Isso é o mais importante.
Suponhamos que eu tenha um campo de petróleo. Eu posso produzir, por exemplo, 100 mil barris por dia e exauri-lo rápido, tendo fechá-lo daqui a pouco porque o óleo acabou.
É o que acontece no modelo de concessão. Há tanto o risco de se esgotar logo a reserva quanto o risco ambiental. Foi o que aconteceu num poço da empresa americana Chevron em Campo do Frade, na Bacia de Campos (RJ), em novembro de 2011.
É um caso simbólico. A Chevron quis produzir mais rápido e não respeitar normas de segurança. Deu no que deu. Um grande vazamento de petróleo no mar.
O modelo de partilha atenua muito esse risco.
Eu posso acompanhar o que o poço está produzindo e calibrar a produção de acordo com a minha capacidade de gerar tecnologia para desenvolver a cadeia produtiva do petróleo.
Ou seja, eu posso utilizar o retorno econômico do campo para fazer pesquisas e não para botar mais dinheiro no bolso. Aí, também um dos motivos dos ataques à Petrobras.
Para que isso? Para que a gente não seja um mero produtor de petróleo cru. E que se façam investimentos tanto na cadeia anterior – produção de navios, plataformas, gerando emprego e renda aqui nos estaleiros — quanto na outra ponta, que seria a refinaria, petroquímica e a indústria de transformação de plásticos.
Viomundo – Não dá mesmo para controlar a exploração no modelo de concessão?
João Antonio de Moraes — Na concessão, o mecanismo que o Estado tem para controlar é muito pequeno. O máximo que pode se fazer é multar. Foi o que aconteceu com Frade. O Estado brasileiro foi lá, multou e a Chevron voltou a produzir.
Viomundo – Quantos trabalhadores o setor emprega?
João Antonio de Moraes – Entre 450 mil e 500 mil. O setor petróleo exige trabalhadores altamente especializados mas em número pequeno. O maior número de empregos está nas pontas da cadeia produtiva. No ABC paulista, o setor petróleo emprega 1.500 trabalhadores. Já nos ramos petroquímico e de transformados plásticos são 20 mil.
Ao se permitir a produção a qualquer preço, há a possibilidade de não se gerar esses outros postos de trabalho na cadeia produtiva como um todo. Esse é o risco que se corre com as propostas defendidas por Aécio e sinalizadas por Marina.
Viomundo — Neoliberais em geral, entre os quais os tucanos, dizem que foi o modelo de concessão que permitiu a descoberta do pré-sal.
João Antonio de Moraes – Mentira! Eles poderiam dizer isso se uma empresa privada tivesse descoberto o pré-sal. Mas não é o que aconteceu. Foi a Petrobras que o descobriu. Isso só possível graças ao planejamento do Estado e ao investimento da empresa.
O modelo de concessão começou a vigorar em 1997, no governo Fernando Henrique. Antes era só a Petrobras que explorava o petróleo aqui. A confirmação do pré-sal aconteceu em 2006, final do primeiro mandato de Lula. Como estava em vigor o modelo de concessão, eles criam essa nuvem de fumaça.
Os neoliberais dizem que o modelo de concessão atrai maior volume de investimentos e que o Estado brasileiro não tem condições de aportar tais recursos. Se esse argumento procedesse, quem teria feito o poço que descobriu o pré-sal — ele custou US$ 200 milhões à Petrobras! –, teria sido uma empresa estrangeira a partir da concessão.
O que acontece? Nós fazemos pesquisas para desenvolver tecnologia. Mas a certeza mesmo a gente só tem quando fura a área. E esse furo que levou à descoberta do primeiro poço de pré-sal custou US$ 200 milhões. O Brasil não precisa da concessão para explorar petróleo. Somos referência mundial nessa área.
Viomundo — A exploração do pré-sal polui mais o mar?
João Antonio de Moraes — Não. Alguns até alegam que a exploração em águas mais profundas poderia aumentar o risco de vazamento. Mas até hoje isso não se comprovou. Nunca se explorou petróleo a tamanha profundidade, a 7 mil metros. É uma tecnologia desenvolvida pelos trabalhadores da Petrobras.
Viomundo — A presidenta Dilma diz que o pré-sal é o nosso passaporte para o futuro. O que acha?
João Antonio de Moraes — É um bilhete premiado. A partir do pré-sal se criou o Fundo Social Soberano, que nada mais do que uma poupança desse dinheiro que passa a ser investido em áreas sociais do país, como saúde e educação. O Fundo Social Soberano já tem mais de R$ 1 bilhão, proveniente do pré-sal.
Agora, isso só vai ser possível se o Estado mantiver o controle do pré-sal. Leia-se manutenção do modelo de partilha, tendo a Petrobras como única exploradora do petróleo.
Viomundo – E sem o modelo de partilha?
João Antonio de Moraes – A tendência é acontecer com o petróleo o mesmo que ocorreu com o ouro no Brasil colônia. Num só ano o Brasil produziu em Minas Gerais três vezes todo o ouro produzido no planeta. Só que foi tudo para a Inglaterra e Portugal.
Viomundo — É como se o Brasil perdesse o seu bilhete premiado?
João Antonio de Moraes — Exatamente. Hoje isso já acontece no Brasil com o ferro, cuja produção é predatória. A gente produz o ferro e importa o aço. O ideal seria calibrarmos a nossa produção de ferro de acordo com a capacidade da siderúrgica nacional. E exportar a matéria acabada. Exportar in natura, como faz a Vale, é condenar o país ao subdesenvolvimento. Isso já aconteceu com café, o açúcar…
Portanto, se o país seguir o que diz o Aécio e sinaliza Marina corremos o risco de repetir grave erro do passado. Insisto: a Marina, ao não priorizar o pré-sal, está escamoteando o debate. Na verdade, o que ela está propondo a privatização do pré-sal.
Viomundo – No último final de semana, Veja publicou matéria sobre a delação premiada de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras. A revista divulgou uma suposta lista de parlamentares que teriam recebido favorecimentos da empresa. Antes disso, a Petrobras já estava sob ataques. O que acha disso?
João Antonio de Moraes — Eu sou um trabalhador, não tenho procuração para defender os negócios da Petrobras. Eu defendo sempre que tudo seja apurado. Para isso, existem a Polícia Federal, o Ministério Público… Quem apura são esses órgãos e não a CPI, que é um palco político.
Agora, não podemos ser ingênuos. O massacre que a Petrobras vem sofrendo nos últimos tempos não tem o objetivo de corrigir as coisas que possam estar erradas. Os verdadeiros propósitos são outros: o gigantesco interesse econômico em torno do pré-sal e a disputa politico-eleitoral partidária.
Há um movimento orquestrado por interesses privados nacionais e internacionais contra a Petrobras. O raciocínio deles: desmoraliza-se a Petrobras, para aí dizer que ela não pode explorar o pré-sal e tem de se chamar Shell, Esso, Texaco… Isto é, entregar para petroleiras estrangeiras o nosso passaporte para o futuro.
Viomundo – Não houve problemas na Petrobras?
João Antonio de Moraes — Eu não estou dizendo que eventualmente não tenha havido em algum setor. Pode ter havido, mas que se corrija.
Veja o caso da refinaria de Pasadena, que é uma das bolas da vez. Foi até criada uma CPI para apurar a sua compra. Foi dito que foi uma má aquisição. Só que hoje Pasadena é refinaria mais lucrativa da Petrobras. Será que ela merece todo o achincalhamento a que foi submetida?
Viomundo – E as denúncias envolvendo a refinaria Abreu de Lima, em Pernambuco?
João Antonio de Moraes – Desde 1997 não se construía uma refinaria no Brasil. A Abreu de Lima foi construída e no Nordeste. Defendemos que as denúncias sejam apuradas e, se comprovadas, os responsáveis punidos. O que não se pode é destruir a Petrobras por causa de malfeitos que alguns possam ter praticado. Puni-la é punir o Brasil. Perde a Petrobras.Perde o Brasil.
Viomundo — Dia 15 haverá o ato de defesa da Petrobras e do pré-sal. As denúncias tirar a força do ato?
João Antonio de Moraes – Pelo contrário. As pessoas que irão sabem o que está por trás do massacre à Petrobras. Mais um motivo, portanto, para comparecerem.
Viomundo – Finalmente, o que é preciso para o Brasil usar bem o bilhete premiado do pré-sal?
João Antonio de Moraes – Primeiro, não voltar ao regime de concessão. Nele, insisto, Estado pega o dinheiro e entrega o petróleo. No modelo de partilha, o Estado fica com parte do petróleo e controla a produção.
Segundo, que o dinheiro do pré-sal seja para a saúde e educação, que são graves problemas brasileiros. Petróleo não tem segunda safra. Produziu, acabou. Se não se estruturar o país, o petróleo zera.
Terceiro, é importante que o petróleo seja tratado como algo intergeracional. Um recurso que entra agora e tem de ser usado para garantir as futuras gerações. Nada melhor para garantir isso do que a estruturação de um bom sistema de ensino para o País.
Um exemplo interessante é a Noruega. Até descobrir o petróleo era um dos países mais pobres da Europa. Hoje, é o país com melhor IDH [Indice de Desenvolvimento Humano] do mundo. Tudo isso foi feito com o dinheiro do petróleo. Portanto, quem se arriscar a propostas temerárias na área energética vai conduzir o Brasil a uma aventura. Comprometerá não só o presente, mas também o futuro.
Leia também:
Jessé Souza: A classe média contra tropa de choque dos endinheirados
Comentários
Wagner
Eu estava pesquisando informações sobre a Petrobras e sua suposta desestatização, e acabei caindo neste artigo de 2014. Não tinha visto essa notícia na época… bem interessante para o meu trabalho. Obrigado!
https://www.comoemagrecerfacil.net
Emagrecendo Corretamente
Por falar e lixo, V. Sa., além de proLIXO ad nauseam, é fascistinha?
Com sua chatice incomensurável, todo mundo que lê o Viomundo tem que pagar “pedágio”. Para ver as opiniões dos outros (que sempre há ) tem que ficar rolando o mouse um tempão nos seus enfadonhos “copiar-colar”, links pra dedéu e manias estranhas tipo por pontinhos e tracinhos por tudo, responder várias vezes a si mesmo, e por aí vai.
E ainda acha que tá abafando.
“Os que bajulam, corrompem”.
http://www.emagrecendocorretamente.com.br
Patrick
https://sites.google.com/view/emagrecer-rapido-com-saude1/
FrancoAtirador
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Dilma Vana Rousseff pedirá ao STF
acesso ao suposto depoimento de PRC
(https://soundcloud.com/mudamais/coletiva-de-dilma-rousseff-no-palacio-da-alvorada-1909)
“Eu quero saber.
Não é possível que a revista Veja saiba alguma coisa
e o governo não saiba quem está envolvido”
“Não reconheço na revista Veja,
nem em nenhum outro órgão de imprensa
o status que têm a Polícia Federal,
o Ministério Público e o Supremo.
Não é função da imprensa fazer investigação.
Eu não pré-julgo e não comprometo a prova.”
19/09/2014 14h27
Agência Brasil
Brasília
Reportagem: Luana Lourenço | Edição: Nádia Franco
A presidenta Dilma Rousseff informou hoje (19) que vai pedir ao Superior Tribunal Federal (STF) acesso aos depoimentos prestados pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa na Polícia Federal (PF), em que ele teria apontado o envolvimento de autoridades do governo em um suposto esquema de corrupção na estatal.
O pedido, segundo Dilma, será encaminhado ao ministro do STF Teori Zavascki, relator do caso na Corte.
“Eu quero saber. Não é possível que a revista Veja [que publicou reportagem sobre o assunto] saiba alguma coisa e o governo não saiba quem está envolvido”, disse a presidenta, que afirmou que não tomará medidas “baseada no disse me disse”.
O governo já havia pedido acesso às declarações feitas por Costa à PF e ao Ministério Público Federal, que negaram a solicitação. O ex-diretor da Petrobras prestou as informações em um acordo de delação premiada.
Na negativa, em ofício enviado ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, explicou que o sigilo do depoimento tem que ser mantido até que a Justiça transforme o caso em ação penal.
“Agora pedirei ao juiz. Quero ser informada se no governo tem alguém envolvido”, acrescentou Dilma, que voltou a criticar o vazamento de informações do depoimento de Costa. Segundo a presidenta, esse tipo de prática compromete as provas, o que pode impedir a condenação e aumentar impunidade.
“O câncer que tem nos processos de corrupção é que a gente investiga, investiga, investiga e continuam impunes. Eu tenho imenso compromisso contra a impunidade, porque o pai, o compadre do crime de corrupção, de lavagem de dinheiro, do crime financeiro, é a impunidade”, avaliou.
Dilma voltou a dizer que não fará julgamentos ou tomará medidas em relação às denúncias com base em notícias veiculadas na imprensa.
“Não reconheço na revista Veja, nem em nenhum outro órgão de imprensa o status que tem a Polícia Federal, o Ministério Público e o Supremo. Não é função da imprensa fazer investigação. Eu não pré-julgo e não comprometo a prova”, acrescentou.
(http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2014-09/dilma-pedira-ao-stf-acesso-ao-depoimento-de-paulo-roberto-costa)
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FrancoAtirador
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“O sigilo é absoluto para todos”,
afirmou Janot ao Broadcast,
serviço da Agência Estado
“Não podemos levar investigação de um caso profundo como esse
com base em fatos veiculados pela imprensa”
“Eu não sei nem se está em processo de delação premiada.
Se houver alguém com prerrogativa de foro,
os documentos todos devem vir para a PGR
e para o Supremo Tribunal Federal”
“No momento oportuno, quando estiver amadurecida a investigação,
tomaremos as decisões da melhor maneira possível
para que se possa prosseguir na apuração dos fatos”
“A estratégia da investigação quem diz é o investigador”, afirmou.
Atualmente, o processo corre na Vara Criminal Federal de Curitiba
e, de acordo com Janot, o suposto vazamento do suposto conteúdo da suposta delação
está sendo investigado em inquérito na superintendência da Polícia Federal, no Paraná.
(http://noticias.r7.com/brasil/a-lei-exige-sigilo-sobre-delacao-premiada-diz-procurador-geral-da-republica-17092014)
(http://noticias.r7.com/brasil/caso-petrobras-procurador-geral-da-republica-diz-que-sigilo-e-absoluto-para-todos-15092014)
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FrancoAtirador
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08.Set.2014
PETROBRAS
Fatos & Dados
Nota de Esclarecimento
Os meios de comunicação vêm, desde sexta-feira (5/9), veiculando matérias envolvendo o nome da Petrobras a partir de informações não oficiais, obtidas dos depoimentos que o Sr. Paulo Roberto Costa estaria prestando na Polícia Federal.
Sobre isso a Petrobras esclarece que:
1. Não é devido comentar sobre conteúdos não oficiais publicados nos meios de comunicação. Também não cabe comentar sobre investigações em curso ou sobre declarações de pessoas ou empresas sendo investigadas pela Polícia Federal ou por qualquer outro organismo de controle.
2. Sobre seus empreendimentos e negócios, a empresa vem fornecendo informações continuadamente a toda sociedade através do seu site http://www.petrobras.com.br, de notas à imprensa, de respostas aos meios de comunicação e de comunicados de Fatos Relevantes. Dessa forma deixa transparente tudo que se relaciona com os assuntos em análise ou em investigação.
3. Ademais, a empresa cumpre rigorosamente seu dever e vem prestando todas as informações solicitadas pela Polícia Federal – PF, Tribunal de Contas da União – TCU, Controladoria Geral da União – CGU e Ministério Público – MP, além de estar sempre informando a estes Órgãos sobre novos fatos e dados de que tenha conhecimento.
4. É de interesse da direção da Empresa ver a conclusão de todas as investigações em curso por todos aqueles Órgãos. Com este propósito, continuará contribuindo para que isto ocorra rápida e eficazmente. Neste sentido, a Petrobras requereu ao Juiz responsável pela Operação Lava Jato acesso às informações relativas à Petrobras que o Sr. Paulo Roberto Costa já forneceu no âmbito da delação premiada, bem como enviou cartas às empresas citadas nos veículos de comunicação, solicitando informações sobre a existência de seus contratos com empresas ligadas ao Sr. Alberto Youssef e sobre qualquer envolvimento com as atividades objeto desta investigação. Tais informações subsidiarão as Comissões Internas de Apuração já instaladas.
5. Por fim, a Diretoria Executiva informa aos seus acionistas e empregados que a empresa continua trabalhando normalmente em todas as suas unidades para atender a seus objetivos empresariais, visto que atos irregulares, que possam ter sido cometidos por uma pessoa ou grupo de pessoas, empregados ou não da empresa, não representam a conduta da instituição Petrobras e de sua força de trabalho constituída por milhares de empregados.
(http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/home/categoria/esclarecimentos.htm)
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FrancoAtirador
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PARA DESMASCARAR A CAMPANHA INSIDIOSA CONTRA A PETROBRAS
PROMOVIDA PELO COMETA G.A.F.E.* A SERVIÇO DE ESTRANGEIROS
Leia também:
RESPOSTAS À IMPRENSA
(http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/home/categoria/respostas-a-imprensa.htm)
DESMENTIDOS E CORREÇÕES
(http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/home/categoria/desmentidos-e-correcoes.htm)
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Messias Franca de Macedo
Por que a Globo esconde o passado de Paulo Roberto Costa?
Por Miguel do Rosário, postado em setembro 16th, 2014
Paulo Roberto Costa é cria tucana sim. Esteve à frente da construção do gasoduto Brasil – Bolívia, ao final dos anos 90.
Costa deve suas primeiras nomeações importantes dentro da Petrobrás à FHC.
A construção desse gasoduto, aliás, foi muito mal explicada. O Brasil ainda não tinha demanda de gás, e criava-se, desnecessariamente, uma dependência de um país politicamente instável.
Segundo Fernando Siqueira, especialista na área de petróleo e gás, “a Petrobrás importou, durante cinco anos, 18 milhões de metros cúbicos de gás boliviano e pagou por 25 milhões, pois a atividade era anti econômica”.
(…)
Para a Globo, pelo jeito, é crime contar a verdade.
– See more at: http://www.ocafezinho.com/2014/09/16/por-que-a-globo-esconde-o-passado-de-paulo-roberto-costa/#sthash.ZdsbwAc4.dpuf
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… Ah essas organizações (sic) Globo soNEGAdoras [das verdades – e dos impostos!]!…
Helenita
Caro Azenha, lembra-se de quando foi descoberta a fabulosa mina de ouro de Serra Pelada? Lembra-se que o “governo” era dos militares?
O Brasil padecia sob uma dívida externa imensa, sem reservas para quitá-la, havendo de se sujeitar aos caprichos do FMI e que tais…
POIS BEM: perguntaram para o DELFIN NETO, superministro da Fazenda, se o país não ia aproveitar aquela riqueza para fazer lastro e pagar os credores externos; e você se lembra do que ele respondeu?
Ele disse mais ou menos assim: ora, aquelas jazidas são “bijouteria” perto das minas da Africa… Não há interesse do governo em explorá-la. E assim, toneladas e mais toneladas de ouro foram arrancadas e levadas tranquilamente para o exterior, ficando para o Brasil a devastação e um exercito de doentes e de desaparecidos.
Agora, é a mesma coisa com o Pré-Sal, pois entreguista sempre houve e sempre haverá nesse sofrido país. Lembra-se também das jazidas de Minas Gerais exploradas pela sanguessuga Hanna Corporation? Sim, o Presidente João Goulart havia conseguido cassar o direito de lavra, que era irregular, e o bondoso Castelo Branco foi assumindo e devolveu para a tal empresa o direito de lavra…
SILVA
O “porquê” que a FUP, CUT, UNE, UBES, MST….não convidaram a MARINA, o FHC, para explicarem a entrega da PETROBRAS para a CHEVROM americana, s SHELL, a ESOO…
A MARINA e o FHC tambérm tem o direito de expor suas idéias em público, nas praçs, no meio do povo e não só em entrevistas na GLOBO, na BAND…
maria da cruz
o povo brasileiro, não lê e vai atrás da onda Marina, nós temos que priorizar o que é nosso, veja o caso da VALLE, 500 anos de minério vendido a bacatela pra estrangueiros. QUE VERGONHA ESSE FHC fez nosso País tem direitos entregues por interesse de um partido. UFA!
FrancoAtirador
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14 de setembro de 2014 | 11:14
TIJOLAÇO
Globo descobre que Tijolaço publica… fatos
Por Miguel do Rosário
Essa é para morrer de rir.
Ou chorar, não sei bem.
O jornalismo brasileiro entrou no terreno da comédia absurda.
Ou seria tragédia bufa?
O Globo publica hoje,
com chamada na capa do site,
uma matéria bizarra.
O surrealismo não é a publicação da matéria em si, mas o seu tom conspiratório e venenoso.
O jornal descobriu que houve alteração no perfil de wikipédia de Paulo Roberto Costa, feita por alguém usando a rede da Petrobrás.
Eu já mostrei, aqui no Tijolaço e no Cafezinho, que as redes de todas as estatais, e de todas as corporações, inclusive da Globo, alteram perfis de wikipédia.
(Confira como alguém usando a internet da Globo alterou perfis no Wikipédia de jornalistas como Fausto Wolff, Rui Castro e Fernando Morais.
E como alguém usando a rede do governo de SP inseriu uma difamação grosseira contra Raul Seixas, em seu verbete no Wikipédia; essa história foi incluída, ó ironia, no verbete da Miriam Leitão!)
Criminalizar isso seria como criminalizar o uso de whatsupp por um funcionário público.
Ou, para falar de algo mais antigo, condenar alguém porque mandou um email para um jornal, usando a internet de uma corporação, pública ou privada.
O problema na alteração dos verbetes no wikipédia dos jornalistas Sardenberg e Miriam Leitão foi a deselegância e a estupidez de usar a rede do Planalto para inserir informações negativas sobre jornalistas críticos ao Planalto.
Mas não há crime algum.
A Globo quer impor, ao serviço público brasileiro, o mesmo ambiente de falta de liberdade individual que impõe a seus funcionários, que são proibidos até mesmo de externarem posições políticas em redes sociais?
A Globo quer mandar no Brasil?
Quer ser o juiz do que é certo e errado?
Estatais de São Paulo, Minas, do país inteiro, fazem, regularmente, centenas de alterações em perfis do wikipédia, que é um sistema aberto e livre, onde qualquer um pode incluir ou alterar o que quiser.
Como que confirmando esse clima pesado, o próprio Globo publica hoje matéria em que menciona o “medo” de servidores da Petrobrás de assinarem qualquer contrato.
O medo de assinar um contrato irregular é saudável, e todos os servidores devem ter mesmo, mas o que a matéria sugere é algo pior: o medo dos servidores de, mesmo não fazendo nada de errado, serem expostos na mídia.
A falta de regulamentação da mídia brasileira, e a ausência do direito de resposta, nos transformou numa sociedade em estado de chantagem permanente.
Está começando a afetar até mesmo a produtividade econômica das empresas, conforme admite, cinicamente, a reportagem do Globo.
A mídia pode destruir a reputação de qualquer um, mesmo que não se tenha feito nada de errado.
Entretanto, o mais surreal vem a seguir.
A “alteração” no verbete de Paulo Roberto Costa na Wikipédia foi a inclusão de um capítulo, apagado em seguida, intitulado “Ex-diretor começou no primeiro governo de FHC”
A matéria da Globo admite que as informações contidas nesse capítulo são verdadeiras.
O próprio Paulo Roberto Costa teria afirmado, segundo a matéria, que trabalha na Petrobrás desde o final da década de 70, e recebeu suas primeiras indicações políticas durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.
O Globo, então, reproduz o trecho “incluído” (e retirado minutos depois):
“Tem sido divulgado à opinião pública que Paulo Roberto Costa, agora no epicentro de um escândalo de corrupção, teria começado sua carreira na Petrobras em 2004 – portanto, no governo Lula –, quando foi nomeado diretor de Abastecimento.
Isso não é verdade.
Ele entrou na Petrobras muito antes, em 1979, quando participou da instalação das primeiras plataformas de petróleo na Bacia de Campos (RJ).
Suas primeiras indicações políticas dentro da estatal ocorreram quando o PSDB ganhou a presidência da República.”, afirma o perfil modificado.
As informações sobre as posições que Costa assumiu na estatal desde que entrou em 1979 até seu desligamento correspondem ao que o próprio declarou em junho deste ano durante sessão na CPI da Petrobras no Senado, antes de ser preso.
“Em 1995, logo no primeiro ano da presidência de FHC, ele foi indicado como gerente geral do poderoso Departamento de Exploração e Produção do Sul, responsável pelas Bacias de Santos e Pelotas.
Nos anos seguintes, sempre sob gestão dos tucanos, Paulo Roberto Costa foi beneficiado por várias indicações políticas internas da Petrobras.
Em 1996 foi gerente geral de Logística. De 1997 a 1999 respondeu pela Gerência de Gás. De maio de 1997 a dezembro de 2000 foi diretor da Petrobras Gás – Gaspetro.
De 2001 a 2003 foi gerente geral de Logística de Gás Natural da Petrobras.
E de abril de 2003 a maio de 2004 (agora, sim, no início do governo Lula), foi diretor-superintendente do Gasoduto Brasil-Bolívia”.
Qual o problema em introduzir uma informação autêntica num site da wikipédia?
Nenhum!
Quer dizer, há um problema sim. A pessoa que a introduziu copiou o texto do Tijolaço!
E aí o Globo dá o nome do autor do artigo que a pessoa usando a rede da Petrobrás usou.
Parte das modificações foram retiradas de um outro texto publicado pelo blogueiro Miguel do Rosário no site “Tijolaço”.
Miguel foi um dos nove entrevistadores escolhidos para conversar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em abril deste ano.
A escolha dos blogueiros foi feita pelo instituto do petista.
No texto inserido no perfil do Wikipedia, a escolha de Paulo Roberto da Costa é justificada como “caminho natural”.
Outro problema, e agora falo sem ironia, é que, o autor da alteração chupou o texto do Tijolaço sem citar a fonte.
Eu deveria me chatear com isso, mas tenha em mente que o autor retirou o texto em seguida, deixando apenas a informação bruta de que Costa obteve nomeações políticas dentro da Petrobrás durante o governo FHC.
A tentativa do Globo de envenenar o texto é evidente.
Ou será que eu é que estou ficando paranoico? Talvez.
Blog + Lula + Paulo Roberto Costa.
Tudo bandido, é isso que o Globo quer dizer?
Diz a matéria que:
”Miguel foi um dos nove entrevistadores escolhidos para conversar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em abril deste ano.
A escolha dos blogueiros foi feita pelo instituto do petista.”
No meio da matéria sobre Paulo Roberto Costa, do nada, eu viro um personagem!
Lula, um cidadão sem nenhum cargo público, mas uma personalidade com enorme projeção nacional e internacional, decidiu dar uma entrevista para a blogosfera.
Como ele deveria escolher os blogueiros?
Tinha que pedir autorização à Globo?
Abrir um edital?
Já que a Globo quer falar de mim, bem que podia mencionar alguns furos que eu dei, como a sonegação bilionária da Globo e o uso ilegal, por Joaquim Barbosa, de um apartamento funcional do Judiciário como sede da empresa que criou nos Estados Unidos, a Assas JB Corporation.
Bem, de qualquer forma, estou muito satisfeito.
Com ou sem veneno, os trechos reproduzidos pela reportagem trazem fatos.
E diferentemente da Veja (e dos jornais que a reproduzem acriticamente), meus textos vem sempre lastreados em documentos, cuja íntegra eu costumo disponibilizar aos leitores.
É o que fiz no caso da sonegação da Globo.
É o que faço novamente agora.
O documento abaixo é um documento público da Petrobrás. A Globo vive obtendo documentos “sigilosos” da estatal, mas frequentemente ignora seus documentos não-sigilosos.
Você poderá ler, na página 13, a biografia profissional de Paulo Roberto
Costa dentro da estatal. A imagem no início do post traz uma parte do texto.
Verá também que Costa obteve as primeiras indicações políticas a partir de 1995, primeiro ano do governo FHC.
Eu considero essa informação importante porque a mídia está tentando pintar Paulo Roberto Costa quase como um “petista”. Ou como se ele tivesse entrado na Petrobrás pelas mãos de Lula.
Não é verdade. Ele assumiu seus primeiros cargos importantes de direção sob a gestão FHC.
Se roubava naquela época, se roubou na era Lula, não sei. Quem pode dizer isso são os investigadores, a Justiça e sobretudo e acima de tudo, os autos do processo.
O fato é que Paulo Roberto Costa tinha cargos de direção na Petrobrás, por indicação política, desde 1995, e somente foi demitido, investigado e preso no governo Dilma.
O governo FHC não investigava ninguém. A Polícia Federal era inoperante e desestruturada. Era uma zorra total.
Se houve investigação séria e se haverá punição exemplar contra Paulo Roberto Costa, então o mérito é da presidente Dilma, que, antes de qualquer matéria na imprensa, o demitiu e o prendeu.
De qualquer forma, obrigado Globo pela menção ao Tijolaço e à minha pessoa, e, sobretudo, por publicarem trechos de meu artigo. Modéstia à parte, é a única coisa que se salva da matéria.
image.slidesharecdn.com/ian2007-1-140914064519-phpapp01/95/documento-petrobrs-13-638.jpg
http://tijolaco.com.br/blog/?p=21214
Messias Franca de Macedo
BRESSER-PEREIRA EXPLICA POR QUE VOTARÁ EM DILMA
Fundador do PSDB e ex-ministro do governo FHC, o cientista político Luiz Carlos Bresser-Pereira anuncia seu voto na presidente Dilma Rousseff e aponta as razões; “é ela quem melhor atende aos critérios que adoto para escolher o candidato”, diz ele; “são dois esses critérios: quanto o candidato está comprometido com os interesses dos pobres, e quão capaz será ele e os partidos políticos que o apoiam de atender a esses interesses, promovendo o desenvolvimento econômico e a diminuição da desigualdade”; leia a íntegra
14 DE SETEMBRO DE 2014 ÀS 18:46
(…)
FONTE: http://www.brasil247.com/pt/247/poder/153416/Bresser-Pereira-explica-por-que-votar%C3%A1-em-Dilma.htm
#################
“Bem-vindo! Bem-vindo…!”
heheheheehehehehehehehehehehe!
sergio
“nova política” e “neoliberalismo”, tudo a ver. Duas enganações que se apresentam como “novo e moderno”.
É melhor Marina chorar agora que o povo depois, quando entregarem o Banco Central e o Pré-Sal.
Antonio
Um dos fundadores da Rede Sustentabilidade declara voto a Dilma.
A entrevista pode ser linda no link abaixo:
http://www.vermelho.org.br/noticia/249053-1
henrique de oliveira
A filha de Chico Mendes e o pessoal sindicalista de Xapori no AC também não votam em Marina ,porque sera não?
Antonio
Deem uma olhada neste link
http://redecastorphoto.blogspot.com.br/2014/09/eleicoes-no-brasil-marina-silva-e-cia.html
O Darcy Ribeiro conto em seu último livro o episódio em que foi procurado por agentes americanos logo depois do golpe. Ele escreveu que o FHC aceitou e eu cá com meus botões penso que o Serra aceitou desde os tempos da UNE.
Há outra razão para ter sido retirado de Santiago pelo pessoal da embaixada americana?
Brancaleone
Vejamos.
Não é bem assim tipo “uma campanha”, coisa como “conspiração”.
O pre-sal também não tudo isso que se diz. Cavoucar o pre sal é caro pra cacete e por enquanto ( os próximos 80 ou 100 anos) não vai ser viável explorar pra valer. No máximo umas lambidinhas nas reservas mais próximas da superfície, tipo assim para fazer propaganda mesmo…
No caso do diretor preso, trata-se duma investigação policial conduzida de forma até agora correta e que prendeu um diretorzaço daqueles bagualado de poderoso e que agiu livre, leve e solto acobertado por alguens…
Já os sindicatos e associações de petroleiros da Petrobras não são lá um primor de decência e honestidade para falar alguma coisa na medida em que querem mesmo garantir as nababescas vantagens que possuem por trabalhar numa estatal, tipo assim os Previs da vida, numa abjeta e imoral discrepância para com os demais trabalhadores desta nação submetidos a previdência social às portas da falência…
Antonio
O tontão, só pode ser, estão tirando hoje 540.000 barris por dia do pré sal.
Mário SF Alves
“Não é bem assim tipo “uma campanha”, coisa como “conspiração”.
O pre-sal também não tudo isso que se diz. Cavoucar o pre sal é caro pra cacete e por enquanto ( os próximos 80 ou 100 anos) não vai ser viável explorar pra valer. No máximo umas lambidinhas nas reservas mais próximas da superfície, tipo assim para fazer propaganda mesmo…”
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Taí, gostaria de ver assessores técnicos de um dos candidatos defendendo essa sua tese em público e com engenheiros e sindicalistas da Petrobras.
FrancoAtirador
.
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Fêiki Trolhão
Bríncaleône,
Bôbalhão.
Bôbaleône,
Bríncalhão.
Típu Canéca,
Típu Xícara,
Típu Cópu,
Típu Táça…
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Nelza Martins dos Santos
Toda vez que leio alguem falando mal das “Previs”, como li agora, me pergunto:O que será que essa pessoa sabe/entende de Previdencia? Será que ele sabe o quanto essas “Previs”contribuem para o desenvolvimento do país através de suas aplicações financeiras? Pode ser que até o emprego dele esteja garantido por uma delas. Ou, quem sabe, ainda, se é só síndrome de raposa que não conseguiu alcançar as uvas, ou seja, fez concurso e não passou….
Mário SF Alves
Cara, tô de bobeira até agora. Caramba! Que matéria mais esclarecedora e oportuna. Maravilha. Valeu, Conceição. Valeu Azenha.
Viomundo – O que acha de Marina Silva dedicar apenas uma linha do seu programa de governo ao pré-sal?
João Antonio de Moraes – Marina, além de sinalizar que não pretende priorizar o pré-sal, indica intensa participação do capital privado no setor com menor participação do Estado. E, tradicionalmente, o capital privado tem dificuldade de planejamento nessa área.
O melhor exemplo disso é o apagão elétrico de 2001, cuja origem foi a retirada da participação do Estado no setor. Começou no período Collor, acentuou-se no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Eles tiraram o Estado do planejamento do setor energético, confiando que o privado investiria. O setor privado não investiu e muito menos planejou. Resultado: o apagão de 2001, com FHC.
Infelizmente, ainda não se pode abrir mão do petróleo nos dias de hoje. Eu até brincava com os companheiros num seminário sobre energia que aconteceu em Pernambuco na semana passada: Marina vai fazer a campanha de jegue ou de bicicleta?”
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Programa de governo/carta de intenções [do PSB] contendo 240 páginas:
“Aplicar os repasses à educação de parcela dos royalties do petróleo das áreas já concedidas e das do pré-sal”
Dúvidas:
I- Programa de quem?
II- E as áreas ainda não concedidas, como é que ficaria?
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É… pelo visto nem um suposto e inverossímil Brasil-canaviero/marino-silvista seria capaz de evitar a fóssil dependência.
Em tempo:
Duvido que as corporações multinacionais da agroindústria aceitem abrir mão da rentabilidade e do poder acumulado com o agronegócio em troca da simples manocultura marino-neca-usa-canavieira. Isso só ocorreria mediante a consolidação de um suposto plano de neocolonização.
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Ih, canavial, neocolonialismo, nova política… Ih, me lembrei do QUEIMADA; aquele filme que tem o Marlon Brando como ator principal.
Quem será a personagem por trás da Marina?
Antonio
George Soros lá e seu moleque de recados conhecido por Armínio por aqui.
Sabe como é office boy faz o serviço sujo.
Fabio Passos
marina é a candidata da direita entreguista.
É a candidata do PiG. Está cercada de privatas por todos os lados.
Querem derrotar Dilma para roubar o pré-sal do povo e entregar aos abutres.
Felizmente marina está despencando em todas as pesquisas.
Urbano
A fementida czarina silva em se tratando de mentir, podem juntar o mitômano zé contra-rampa e o aéreo never, que estes não dão nem pro cheiro. E há quem pensa que o enxofrado na forma de gente não existe. Existe sim e é multifacetado. Numa parada só, três…
Urbano
… quem pense…
Mário SF Alves
Pensei. Começa com F e acaba C. Acertei?
Ou melhor, começa como o Collor, segue como o Herodes e acaba como o Cerra. All right?
Mais uma vez forcei demais a barra, desculpe-me.
Urbano
Em resposta à sua pergunta, o que posso dizer é que a lista é bem mais estendida. Só que o ‘…quem pense…’ foi só para corrigir o ‘quem pensa’ dito no comentário feito um pouquinho antes. Aí você tem o direito de dizer: sem avisar?
Valeu, Mário.
Oto
Excelente entrevista! Esclarecedora e objetiva.
Precisamos consolidar o Brasil grande, independente e soberano.
Temos que reduzir os entreguistas a uma minoria sem poder.
O povo precisa conhecer o Brasil verdadeiro.
Para isso há dois caminhos: educação de qualidade e mídia plural e pulverizada.
Quem é contra o pré-sal e a Petrobrás e contra o Brasil!
Mário SF Alves
“Para isso há dois caminhos: educação de qualidade e mídia plural e pulverizada.”
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Pois é, Oto. E por falar nisso, já não seria hora de a presidenta Dilma falar com todas as letras em implantar uma experiência-piloto de educação contemporânea no e para o Brasil? Funcionando numas dez grandes cidades e já seria o suficiente. Daria, inclusive, pra mostrar o que todos nós queremos saber sobre como seriam utilizados os recursos do pré-sal.
Aliás, talvez fosse oportuno incluir no plano de governo um programa destinado a “transformar” o Brasil num gigantesco laboratório de pesquisa em educação pública, segurança pública, saúde/agricultura, cultura e iniciação/ experimentação/demonstração científica. O que acha?
Seja como for, independentemente disso, a construção de praças de demonstração de princípios fundamentais de Política poderiam ajudar muito na Educação, do Oiapoque ao Chui, deste nosso imenso e querido País.
ubilacerda
O ataque contra as riquezas dos brasileiros é histórico. Começou com o pau brasil, passou pela cana-de-açucar, café e o mais gritante dos roubos: O ASSALTO AO OURO DE MINAS GERAIS. Os portugueses reconstruiram Lisboa, que havia caído sob o maior terremoto, pagaram suas dívidas com a Inglaterra e viveram por mais de um século sem dar prego numa barra de sabão, advinha quem custeou todos estes gastos? O ouro dos brasileiros.Foram montanhas de ouro e outras pedras preciosas, por isso o nome do Estado é Minas Gerais, porem os portuguese são tão preguiçosos que gastaram essa fortuna e hoje vivem passando fome. Quanto ao Pré-Sal, não tenho a menor dúvida que estão babando para botar a mão ladra neste bilhete premiado, pois recentemente não já botaram a mão ladra na vale do rio doce, nas telecomunicações, na siderúrgica de volta redonda…Porque estes canalhas entregam a riqueza do povo? Porque, ao entregar, parte desta riqueza fica na mão ladra destes canalhas e seus descendentes, para viverem na ociosidade, até que um dia os recursos roubados do povo se acabe e esses canalhas e seus descendentes passem a viver na miséria, tal qual os portugueses preguiçosos.
Mário SF Alves
É… “a História na mente e o destino nas mãos”. Sem isso, companheiro… vai ser blau-blau, blá-blá!
Jose Carlos de Camargo
Conceição: êsse assunto tem que ser levado às ruas (opinião pública) e ser deunciado na Campanha Eleitoral, principalmente pela nossa Presidenta! Não adianta ficar chorando pelo cantos -o negócio é botar aboca no trombone e doa a quem doer, não é mesmo? Saudações
Paulo
Importante notar que o entrevistado tem 100% de certeza a respeito dos interesses espúrios de quem critica a atual gestão da Petrobrás. Para ele não há a menor dúvida de que existe um complô para entregar a o petróleo brasileiro a terceiros. Não há provas mas, ao mesmo tempo, não resta a menor dúvida.
Por outro lado, quando questionado a respeito da existência de atos ilícitos o entrevistado não demonstra tanta certeza. De acordo com ele, eventualmente pode ter havido algum problema. Nesse caso há fortes indícios, incluindo um ex-diretor da empresa na cadeia, mas ele não está muito convicto.
Em resumo, não se trata de haver provas e/ou indícios. A teoria da conspiração é garantida, embora não haja nenhuma prova. Já os desvios de recursos são questionáveis, não obstante os indícios objetivos a respeito.
El loco
Esses idiotas e imbecis que tanto criticam a PETROBRÁS deveriam morar nos EUA e lá serem tratados como bichos,como escravos. Quem defende o capital privado,certamente, é filho de grandes empresários. Quando à corrupção, a essência do capitalismo é esse.
Rafael Oliveria
Quando é que o petroleiros, as centrais sindicais e os movimentos sociais vão protestar contra a roubalheira promovida por Paulo Roberto Costa, petistas e aliados contra a estatal!
L@!r M@r+e5
Vai se informar! Primeiro, a lista não tem fonte oficial. A Veja publicou o que quis. Segundo, Paulo é funcionário de carreira da Petrobras desde 1976, logo, estava lá com os tucanos.
flavio jose
Diga não aos traidores da PATRIA AMADA BRASIL. O NIVEL MAIS BAIXO QUE ADIGNIDADE HUMANA PODE ATINGIR É TRAIR A PROPRIA PATRIA.
Brancaleone
Eu sempre disse isso por zé dirceu, pro genoino e até pro lula e nenhum deles deu a mínima…
Vlad
A petebada só não entregou nos leilões por falta de interessado.
A reserva brasileira, aí incluso o caríssimo pré-sal, que até hoje só deu foi despesa, é definitivamente pequena. Só para comparar não chega a 5% das reservas conhecidas da Venezuela. Só dá pro nosso gasto e olhe lá.
Continuem assim, com esse papo rançoso dos milicos de futuro isso e futuro aquilo, achando que todo mundo é bobo.
Uma hora a casa cai.
Julio Silveira
Você só pode estar postando direto de alguma salinha da Chevron, para afirmar uma sandice dessas. Com gente que aprecia informação como vc não adianta nem desenhar.
Gilson Raslan
Um certo filósofo afirmou que a direita não pensa e é como papagaio, que só repete o que ouve sem nenhum espírito crítico. Este é ocaso deste tal de vlad. Segundo ele, só porque as reservas do pré-sal são menores do que as reservas da Venezuela não devemos preservá-la para o bem dos brasileiros. Vai ser idiota assim lá no quinto do inferno.
Junior Freire
Vocẽ e daqueles que ouvi falar da reserva do pre-sal, daqueles que mama em algum governo do psdb, não produz nada.
Mário SF Alves
Petebada? Ô, ReinaldoAzedo, vocẽ não estaria querendo dizer petralhada?
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Comequeé? 5%???????????????????????????
PQP! Em sendo assim, claro, tá explicada toda aquela pressão midiática, sabotagens e outras contra os governos do povo venezuelano!
Chavismo do PT? Bolivarianismo do PT? Petralhas? Petebada? Sei.
FrancoAtirador
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Esse Fêiki Trôlha faz Parte do Aluvião de Lixo NeuroTóxico.
O último boato que os entreguistas andam espalhando por aí
é o de que o Pré-Sal dá prejuízo e é economicamente inviável.
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Faz tempo que eu não reclamo a respeito disso dos jornalistas
Conceição Lemes e Luiz Carlos Azenha, profissionais democratas.
Mas sinto dizer que comentários como esses do Vlad/Bobaleone
são um desserviço à boa informação que só desqualificam o Blog.
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Vlad
Por falar e lixo, V. Sa., além de proLIXO ad nauseam, é fascistinha?
Com sua chatice incomensurável, todo mundo que lê o Viomundo tem que pagar “pedágio”. Para ver as opiniões dos outros (que sempre há ) tem que ficar rolando o mouse um tempão nos seus enfadonhos “copiar-colar”, links pra dedéu e manias estranhas tipo por pontinhos e tracinhos por tudo, responder várias vezes a si mesmo, e por aí vai.
E ainda acha que tá abafando.
“Os que bajulam, corrompem”.
FrancoAtirador
http://www.tuasaude.com/pomada-para-hemorroida
FrancoAtirador
http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/uma-eleicao-reduzida-aos-banqueiros-pib-cai-bolsa-sobe-itau-derrota-dilma-e-mercado-elege-marina.html
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