Clube Militar apoia Marina; 2 dias antes disse ser contra rever Lei da Anistia
Tempo de leitura: 4 minDa Redação
O Clube Militar do Rio de Janeiro divulgou uma nota (abaixo, na íntegra) de apoio a Marina Silva, candidata do PSB à presidência da República.
Formado por oficiais da reserva conservadores, a nota do Clube Militar afirma que Marina é uma “esperança de algo novo e diferente, que rompa com a tradição negativa representada pelos atuais homens públicos”. O texto é assinado por Clovis Purper Bandeira, editor de Opinião do Clube Militar
Nota do Clube Militar
UM FIO DE ESPERANÇA
As surpresas que o destino nos reserva são assustadoras. Tudo corre num determinado sentido quando, de repente, um acontecimento totalmente inesperado muda nossa história, nossa vida.
O terrível acidente aéreo que, no meio de agosto (sempre agosto) ceifou a vida do Senador Eduardo Campos, candidato à Presidência da República, bem como as da tripulação e de assessores que o acompanhavam, mudou em duas semanas todo o panorama e as previsões para as eleições de outubro, em nível federal e estadual.
Subitamente elevada à condição de presidenciável, a até então candidata a Vice Presidente, Marina da Silva, foi talvez a pessoa diretamente mais atingida pelas consequências da tragédia.
Tendo obtido 20 milhões de votos nas últimas eleições presidenciais, em 2010, Marina despontou como um fenômeno eleitoral, séria pretendente ao cargo nas próximas eleições.
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Para conseguir ser apontada como candidata, procurou fundar um partido próprio, a Rede de Sustentabilidade, ou simplesmente Rede. No entanto, a burocracia – e os problemas reais ou criados pelos cartórios para o reconhecimento de centenas de milhares de firmas necessárias para a criação de um partido – terminaram por impedir que o mesmo viesse à luz no prazo legal para permitir o registro de seus candidatos.
Assim, sem uma sigla que a apresentasse, Marina teve que se contentar em aderir ao PSB, que já apontara Eduardo Campos como candidato a Presidente da República. Ela teve, então, que limitar-se à Vice Presidência.
A morte do cabeça da chapa do PSB a menos de dois meses das eleições determinou sua substituição por Marina, que imediatamente decolou nas pesquisas de intenção de votos.
Atualmente, já empata com Dilma Roussef no primeiro turno e vence folgadamente por dez pontos percentuais no segundo turno.
Na verdade, a nova candidata incorporou o desejo vago de mudanças que levou o povo às ruas em junho do ano passado. Que tipo de mudança, isso já é outro problema.
Não tendo ainda sido atacada pelos demais candidatos – pois sua candidatura não foi, inicialmente, percebida como grande ameaça – navega em mar calmo e vento muito favorável, enquanto o tempo, cada vez mais curto, corre a seu favor.
Sua figura messiânica, suas declarações vagas, suas promessas iniciais muito generosas, mas fora do alcance do cofre nacional, acenam com uma “nova política” misteriosa, mistura de propostas esquerdistas e ambientalistas, entre as quais maior participação direta, governar com pessoas e não com partidos, participação direta popular no governo, por meio de plebiscitos e consultas populares (cheiro de bolivarianismo), criação de conselhos do povo (cheiro dos sovietes petistas), orçamento participativo etc.
Cálculos preliminares orçam suas promessas – entre as quais 10% do orçamento para a saúde, outros 10% para a educação, aumento da bolsa esmola, do efetivo da Polícia Federal – em quase 100 bilhões de reais por ano, cuja origem não é esclarecida.
Seu calcanhar de Aquiles é o fraco apoio político, pois na verdade não tem o apoio firme de nenhum partido. Seus apoiadores são aqueles interessados em pegar carona em sua súbita popularidade, sem nenhum compromisso com a realidade política durante seu possível governo.
Mas uma excelente candidata não será, necessariamente, uma excelente Presidente.
No governo, terá que descer das nuvens “sonháticas” onde flutua e lutar na arena do dia a dia da Praça dos Três Poderes, enfrentando as feras insaciáveis que fazem as leis, sempre cobrando algum preço político por seu apoio.
Na verdade, os políticos temem o populismo de suas propostas e os desvios que promete adotar, para evitar o isolamento de seu governo pelos partidos, percebendo uma ameaça de autoritarismo na ideia de governar sem os mesmos. Será real isso ou será apenas uma ameaça para angariar apoios mais fortes dos partidos, que seriam enfraquecidos com um governo mais populista?
Dona de um discurso inatacável, é a favor de tudo que é bom e contra tudo que é ruim. Como, aliás, todos os candidatos.
Ser uma incógnita camaleônica é uma vantagem, pois o que é conhecido da política e dos políticos é rejeitado pelos eleitores.
A esperança de algo novo e diferente, que rompa com a tradição negativa representada pelos atuais homens públicos, parece impulsionar a subida de Marina nas pesquisas eleitorais.
A desilusão popular procura o novo. As mudanças podem ser para melhor ou para pior, desde que interrompam a malfadada corruptocracia instalada no poder pelo lulopetismo.
Como está não pode continuar. Há expectativa de que novos rumos e novos governantes tragam melhores dias e maior esperança para os eleitores desiludidos.
É um fio de esperança, mas parece que as pessoas a ele se agarram com fé, apostando no futuro para esquecer o presente.
Gen Clovis Purper Bandeira – Editor de Opinião do Clube Militar
PS do Viomundo: A divulgação da nota ocorre dois dias após Marina Silva, candidata do PSB à Presidência da República, declarar, em entrevista ao G1, que é contra a revisão da Lei da Anistia, tal como os militares defendem. A revisão permitiria a prisão e condenação de militares que torturaram e mataram presos políticos durante a ditadura militar no Brasil.
Leia também:
Leonardo Boff, sobre Marina: “Pobres perderam uma aliada e os opulentos ganharam uma legitimadora”
Comentários
Mardones
Que inveja da Argentina e seus ditadores punidos.
henrique
Mude-se para lá então. Os “revolucionários” de lá estão conseguindo fazer algo ótimo com o país…
Cláudio
Meu voto completo para o dia 05out2014:
PresidentA: Dilma Roussef * 13 * PT
Governador: Wellington Dias * 13 * PT
Senador: Elmano Férrer * 141 * PTB
Deputado Federal: Merlong Solano * 1333 * PT
Deputado Estadual: João de Deus * 13222 * PT
Ah, não se esqueça: Você tem até hoje, 7 de setembro, para votar SIM no plebiscito, em:
http://www.plebiscitoconstituinte.org.br/vote-no-plebiscito#voto
Com Dilma, a verdade vai vencer a mentira assim como a esperança já venceu o medo (em 2002 e 2006) e o amor já venceu o ódio (em 2010). ****:D:D . . . . ‘Tá chegando o Dia D: Dia De votar bem, para o Brasil continuar melhorando!!!! ****:L:L:D:D ****:D:D . . . . Vote consciente e de forma unitária para o seu/nosso partido ter mais força política, com maioria segura. . . . . ****:L:L:D:D . . . . Lei de Mídias Já!!!! ****:L:L:D:D ****:D:D … “Com o tempo, uma imprensa [mídia] cínica, mercenária, demagógica e corruta formará um público tão vil como ela mesma” *** * Joseph Pulitzer. ****:D:D … … “Se você não for cuidadoso(a), os jornais [mídias] farão você odiar as pessoas que estão sendo oprimidas, e amar as pessoas que estão oprimindo” *** * Malcolm X. … … … Ley de Medios Já ! ! ! . . . … … … …:L:L:D:D
tori
E alguém ainda acha que é exagero ter inveja da Argentina, que colocou os militares no seu devido lugar institucional, não sem antes colocar os golpistas na cadeia?
Quando esse canalha, porta voz do atraso e da traição, diz que “as surpresas que o destino nos reserva são assustadoras. Tudo corre num determinado sentido quando, de repente, um acontecimento totalmente inesperado muda nossa história, nossa vida”, o que estará afirmando senão a submissão ao programa da traíra e por conseguinte do Consenso de Washington e até mesmo, se necessário, a um golpe de Estado?
Zanchetta
A Venezuela também colocou seus militares no devido lugar…
http://www.cartacapital.com.br/internacional/na-venezuela-a-militarizacao-avanca-3488.html
FrancoAtirador
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06 de setembro de 2014 • 14h55 • atualizado às 15h18
Portal Terra
Dilma sugere que Marina é ‘Vira-Casaca’
Por Janaina Garcia
Direto de São Paulo
Presidente Dilma Rousseff (PT) sugeriu neste sábado, em evento com mulheres em São Paulo, que sua principal adversária nas eleições de outubro, a ex-senadora Marina Silva (PSB), é “vira-casaca” e sofre pressões constantes para mudar de opinião.
A petista não citou Marina nominalmente, mas fez referência à candidata, a exemplo do que fizera na última quinta-feira, em Recife, tendo como pano de fundo as mudanças que Marina fez, em poucos dias, em seu plano de governo – como a retirada de pontos defendidos pela comunidade LGBT, por exemplo.
“Não somos vira-casaca; isso não somos.
Quando você tem um lado,
você tem que lutar por ele”,
disse Dilma, que citou sua militância
contra o regime militar
e chamou ao palco três outras militantes
que ficaram presas com ela durante a ditadura.
“Não pode mudar de posição todos os dias
– se pressionar você, pode pressionar,
mas não pode mudar de posição.
Ou tem convicção naquilo que diz que faz,
naquilo em que acredita,
ou você não tem força
para lutar nem para conquistar.
Não é possível defender uma coisa hoje de manhã
e mudar (de opinião) à tarde
só porque te pressionaram.
Se tem alguém que é pressionado nesse país
é o presidente ou a presidente da República”,
concluiu.
A presidente ainda fez declarações,
em tom de alerta, para a possibilidade
de alteração das políticas públicas,
em caso de mudança de governo, e até de extinção
da Secretaria de Políticas para as Mulheres,
cuja titular, Eleonora Menecuti, estava no evento.
Homenagem a ex-presas políticas
Dilma aproveitou para prestar homenagem às mulheres que, como ela,
foram presas e torturadas durante a ditadura militar no país.
“Naquela época, lutar pelos direitos do povo dava cadeia”, declarou.
A petista chamou ao palco algumas dessas militantes,
presas com ela no presídio em Tiradentes, em São Paulo,
e agradeceu o apoio que, “ao longo da minha vida,
elas sempre me deram”.
“Elas são tímidas,
apesar de serem mulheres muito fortes,
de terem sido presas e torturadas.
Elas fazem parte da minha vida;
elas são uma parte de mim”, encerrou.
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Leia também:
#MulheresComDilma:
“Teimem, não desistam!”, diz Dilma
(http://mudamais.com/daqui-pra-melhor/mulherescomdilma-teimem-nao-desistam-diz-dilma)
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E assista ao vídeo do discurso da Presidenta Dilma Vana Rousseff
durante o Ato #MulheresComDilma, de manhã, na quadra dos Bancários:
(http://youtu.be/jnTflwcdSfY)
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Cláudio
Vote sim no plebiscito:
http://www.plebiscitoconstituinte.org.br/vote-no-plebiscito#voto
Com Dilma, a verdade vai vencer a mentira assim como a esperança já venceu o medo (em 2002 e 2006) e o amor já venceu o ódio (em 2010). ****:D:D . . . . ‘Tá chegando o Dia D: Dia De votar bem, para o Brasil continuar melhorando!!!! ****:L:L:D:D ****:D:D . . . . Vote consciente e de forma unitária para o seu/nosso partido ter mais força política, com maioria segura. . . . . ****:L:L:D:D . . . . Lei de Mídias Já!!!! ****:L:L:D:D ****:D:D … “Com o tempo, uma imprensa [mídia] cínica, mercenária, demagógica e corruta formará um público tão vil como ela mesma” *** * Joseph Pulitzer. ****:D:D … … “Se você não for cuidadoso(a), os jornais [mídias] farão você odiar as pessoas que estão sendo oprimidas, e amar as pessoas que estão oprimindo” *** * Malcolm X. … … … Ley de Medios Já ! ! ! . . . … … … …:L:L:D:D
Messias Franca de Macedo
… A proposta dos DEMoTucanos para a Segurança Pública:
“Reduzir a maioridade penal para 16 anos!”
Proposta proferida na voz “maviosa” do candidato a *vice na chapa [fria!] do Aécio ‘Never’!
*Aloysio Nunes Ferreira, Mateus na época do assalto ao Trem Pagador!
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aloysio_Nunes
ONDE?
No programa da propaganda eleitoral do conluio PSDB/DEMo exibido na televisão, noite de 06/09/2014, pasme, véspera da data comemorativa da Independência do Brasil!
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Senador Aloysio Nunes xinga blogueiro e manda prendê-lo
https://www.youtube.com/watch?v=GmB6Pj7ju98
FrancoAtirador
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São Paulo, segunda-feira, 03 de novembro de 2008
Folha de S.Paulo
Opinião [“Ou Não…”]
MARINA SILVA
Nunca, nunca mais
Se a escravidão de um homem afeta toda a humanidade,
o mesmo vale para a tortura.
Algo essencial à condição humana é violentado na pessoa sob tortura
e, portanto, todas as demais são atingidas.
Abrir mão desse princípio ou omitir-se ante afrontas contra ele
significa escancarar a porta para a barbárie
e a desconstituição da idéia fundamental da natureza humana comum
acima das diferenças, conflitos ou até da mais arraigada competição pela sobrevivência.
A tortura é inaceitável mesmo se praticada longe de nossos olhos,
em masmorras ou porões, em relações privadas, por abuso de autoridade
ou ao abrigo de situações de exceção.
A condenação à tortura praticada no Brasil durante o regime militar
é tida por alguns como vingança ou ódio, a impedir a superação do passado.
Mas se pensarmos no futuro, é preciso reafirmar o repúdio
a esta suprema forma de covardia, como constitutivo daquilo que nos une,
acima de diferenças ideológicas ou quaisquer outras, e nos faz nação.
É importante levar adiante o debate ora travado em torno da ação
do Ministério Público federal que, em última análise,
quer a responsabilização de torturadores já identificados.
A tortura é crime hediondo, não é ato político nem contingência histórica.
Não lhe cabe o manto da Lei de Anistia.
À justiça aqueles que, por decisão individual e intransferível,
utilizaram esse instrumento torpe.
Seu ajuste de contas não pode se limitar ao contencioso direto com suas vítimas.
Somos todos atingidos duplamente, em nossa humanidade e em nossa cidadania.
O Estado, que nos representa, deve agir tendo em conta essa dimensão.
A acusada não é a instituição militar.
A maioria dos militares não se envolveu no crime de tortura.
Vários deles, aliás, reagiram contra o desvirtuamento
de suas funções constitucionais e o descontrole da repressão.
Hoje as Forças Armadas reintegraram-se à sociedade de forma democrática
e, na maioria das vezes, exemplar.
Sou testemunha de seu papel nos esforços de proteção ambiental
e de apoio às populações isoladas na Amazônia.
Para além dos casos mais visíveis – como o do coronel Brilhante Ustra –
deve ser do maior interesse dos militares colaborar para tornar públicos
os documentos daquela época, para que ela seja de fato passado
e não se arraste para o futuro como trauma sempre revivido.
Do conjunto do governo, a exemplo do Ministério da Justiça
e da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, espera-se serenidade,
justiça e determinação para fechar este ciclo e todos assinarmos embaixo:
tortura nunca, nunca mais. [“Ou Não…”]
MARINA SILVA escreve às segundas-feiras nesta coluna. [“Ou Não…”]
(http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz0311200806.htm)
.
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Rose PE
os melhores estão mesmo ao lado dela! Olha aí mais um apoio.
Elias
Quando a esmola é demais, a obrigação da “santa” é desconfiar. Ou se cumpliciar com o “pecador”.
Urbano
Sem boston na cabeça não entra.
Mário SF Alves
“…bolivarianista, lulopetista, continuidade…”
Ora, Edgard, lulopetista como, se nem progressista ela é?
Se essa tragédia eleitoral vier, ela, a candidata, será endeusada e coroada como rainha pelas ditaduras econômica e midiática. E continuará assim, como símbolo, até que a grande maioria do povo, já desmalafaiado, comece a chiar. E quando essa hora chegar é só jogar ela pra escanteio, e pronto. Facim, facim. Restará a ela como alternativa vestir o paletó curto do Jânio Quadros e tentar voltar nos braços do povo… mas qual povo?
Bobagem, vai querer voltar nada. Já estará super-multimilionária.
sergio
Ainda bem que o Itaú escreveu o programa de governo de Marina, ou plágio de governo, à lápis.
Ela muda toda hora de opinião.
Andre
Em algum momento na História mundial chegou ao poder uma colisão de ‘ambientalistas alternativos’, grandes empresários, ultraconservadores religiosos, uma juventude revoltada ‘anti sistema’ e militares linha dura?? Sim,na Alemanha em 1932!
Andre
coalizão
Mário SF Alves
E será que tinha alguém no ápice daquele arranjo usando saias?
Fosse no Brasil, e se a extrema direita daqui se visse na contingência e no desespero de inventar um novo Füher, este teria necessariamente de usar saias.
Sua Grande Guerra não seria mundial, mas apenas local, e só e somente só contra os brasileiros índios, pretos, petistas e pobres. Quando muito, contra os bolivianos.
Mário SF Alves
Às vezes, entendo o porquê daquele ódio todo despejado contra os marxistas. Sim, eram os únicos que tinham o poder de ver que o rei estava nú.
Brancaleone
Pode ser paranoia minha ( não é comédia…) mas vamos ver se este comentário sai ou fica indefinidamente na “moderação” (leia-se censura).
Aliás, após a publicação de alguns textos meus até elogiei o Sr Azenha, pedindo inclusive desculpas por acusá-lo de censura.
Será que errei? comentários meus não saem.
Devo ter feito uns 5 ou 6 comentários nas últimas 48 horas – inclusive uma resposta – e até agora nada. A moderação não libera.
Comentários feitos por outros e após a data e hora dos meus são publicados – curiosamente quase todos (uns 99,99%) são de elogios a Dilma, ao PT e ao Lula , os costumeiros ataques à Veja e Globo e deméritos para a Marina e Aécio… Mas deve ser paranoia minha ou então minha veia de cômico esta à toda hoje…
Jorge
Acho que não é paranoia sua , não . Assim como não é minha quando tento comentar na Veja , ou Folha ou Globo criticando certas posturas de seus comentaristas e colaboradores e não vejo nenhum dos meus comentários postado.
O Luiz Carlos Azenha até é bacana contigo ,publica tua reclamação , te dá a chance de , democraticamente , opinar .
Porque lá do outro lado reina o fascismo explícito , a censura obscena e sistemática que te impede de dizer o que pensa ou expor tuas preferências políticas.
Em suma : um mundo ‘maravilhoso’ .
Brancaleone
Pois é Jorge, você diz que :
“Acho que não é paranoia sua , não . Assim como não é minha quando tento comentar na Veja , ou Folha ou Globo criticando certas posturas de seus comentaristas e colaboradores”
Sendo assim conclui-se então que tanto faz, lá como cá, acima ou abaixo, a esquerda ou a direita, Viomundo ou Veja tanto faz. Na verdade mesmo não existe imprensa “livre” e muito menos “imparcial”. Todos de alguma forma estão a serviço deste ou daquele grupo mas o pior é que, a exemplo de extremistas fanáticos, todos os lados se acham absolutamente certos e no pleno direito de fazer o que fazem, por mais incorreto que seja.
Pessoas como eu e você padecemos nas mãos daqueles que se acham acima e além das criticas. Engraçado com duas pessoas de opiniões tão distintas acabam por passar pelos mesmos perrengues.
Mas é pouco provável que você leia esta resposta. Talvez por eu estar escrevendo que é pouco provável liberarem, vão liberar. Eles gostam de brincar de democracia – quando convém é claro.
Porque é engraçado quando reclamo – tipo meu comentário anterior ao qual você respondeu – ai publicam minha reclamação, como que para mostrar que são “imparciais” e que até publicam reclamações de censura…
Espíritos galhofeiros destes meninos!!!
Faz mal não. Fico só de leitor mesmo.
Andre
Eu já esperava por isso, até insinuei a hipótese de que esses grupos estavam felizes com a candidatura de MArina. E ainda fui trollado. Cheguei a essa conclusão lendo o programa de Marina (construido coletivamente com Control C Control V). No programa não consta a proposta de desmilitarização das policias. Achei isso estranho vindo de alguém que se diz ‘conectada’ com as manifestações do ano passado, que teve como um dos principais motivadores a brutalidade policial e a desmilitarização da policia como uma de suas principais reivindicações. Se apresentar como candidata que transformaria em proposta as reivindicações das manifestações do ano passado e não incluir essa me pareceu um aceno para a extrema direita.Ao que parece eu infelizmente, estava certo.
Mário SF Alves
Se iluda não, André, essa candidata é muito bem informada. Afinal, pra que serve a CIA?
Ela sabe bem o que foi e quem foi que atiçou o fogo de palha em junho.
“Jornadas de Junho”… sei. Sou mais o Maio de 68.
Léo
Marina evita falar nas minorias;
Foge de perguntas, com discursos prontos;
O tempo todo se vitimiza (na entrevista a rádio CBN, isso fica claro);
No caso dos militares é engraçado o que ela afirmou ao site G1, fugiu quando perguntada sobre o fim do serviço militar obrigatório. Será que é por causa da ala conservadora de sua congregação e os uma parcela significativa dos militares conservadores representarem milhões de votos;
Hoje dia 05/09/2014 ela resolveu falar e defender os cerca de 25 milhões de pessoas portadoras de deficiência. Só vi interesses e nada mais.
Bacellar
Nossa que lixo!
Fabio Passos
Mas como é covarde esta marina…
Os poderosos batem o pé… e ela abana o rabo.
jõao
http://altamiroborges.blogspot.com.br/2014/09/ato-em-defesa-do-pre-sal-e-da-petobras.html
Ato em defesa do pré-sal e da Petobras
Do site da Federação Única dos Petroleiros (FUP):
Reunidos na sede da Federação Única dos Petroleiros, nesta sexta-feira, 05, os petroleiros junto com as centrais sindicais, movimentos sociais e estudantis, definiram a realização de um grande ato em defesa do pré-sal, da Petrobrás e do Brasil, no próximo dia 15/09, às 10 horas, na Cinelândia, no Rio de Janeiro, com a presença do ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O ato está sendo construído pela FUP em conjunto com a CUT, CTB, UGT, MAB, MST, UNE, UBES, UEE, FETEERJ, UEE MPA E CNM, FAMERJ, FAFERJ, entre outros movimentos sociais.
O objetivo do ato é alertar a sociedade para os riscos que sofre o projeto de desenvolvimento em curso no país, em função dos ataques contra o pré-sal e a Petrobrás.
Mário SF Alves
“…em função dos ataques contra o pré-sal e a Petrobrás.”
Ah, mas quem dera fosse apenas isso.
O ataque é muitíssimo mais profundo, prezado João. É ataque direto ao processo de construção da soberania nacional. É ataque direto ao processo de desenvolvimento socioeconômico e de democracia plena em “nosso” País.
Marta Rocha Bela
Está se saindo pior que a encomenda….
Marta Rocha Bela
Desculpem.
Está se saindo melhor que a encomenda. (a direita encomendou algo e veio plus)
Marta Rocha Bela
Onde Erundina foi se meter…..
Mauro
Fio de esperança ou cabo de aço da direita,que será rompido pelo voto popular.Votamos Dilmaaaa
marcelo
Estou errado, mas a Dilma também não é contra?
http://www.cartacapital.com.br/sociedade/dilma-rousseff-e-contra-a-revisao-da-lei-da-anistia-5041.html
Mário SF Alves
É. Tem razão. No entanto, isso é só um detalhe. Senão, mostre aí quando foi que os de pijama fizeram festa pra ela?
pimenta
Eleições 2014
‘retrocesso’
‘Programa da Marina contempla a pauta que atende ao sistema financeiro’
Presidenta do Sindicato dos Bancários de SP, Juvandia Moreira, vê com tristeza e preocupação o programa da candidata do PSB porque prevê um sistema financeiro mais descomprometido com o crescimento do país
por Paulo Donizetti de Souza
São Paulo – Para a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira, o programa de governo da candidata do PSB à presidência da República, Marina Silva, privilegia interesses do sistema financeiro. O texto tem entre seus coordenadores economistas ligados à era FHC e Neca Setúbal, do Itaú: “Não adianta você chegar e dizer ‘eu sou o novo’, ‘eu vou mudar a política’. O novo que prevê terceirização? Redução do papel dos bancos públicos? Diminuição do crédito? Da importância do pré-sal? De onde vai sair receita para mudar o financiamento da educação e da saúde? Isso não é novo. A gente já viveu há muito tempo e foi muito ruim para o Brasil”, diz a sindicalista.
Nos últimos anos houve uma mudança na condução da economia do país. Com mais gente incluída no trabalho formal, com renda em alta, aumenta também o número de pessoas com conta corrente e fazendo poupança. Os bancos não deveriam estar satisfeitos com a economia do país?
Deveriam, porque eles ganharam muito dinheiro, como sempre, mas tiveram de trabalhar mais, por exemplo, para ampliar a oferta de crédito. Para emprestar mais cobrando menos juros, os bancos, de um jeito ou de outro, tiveram de ampliar o quadro de funcionários. Se você compara com dez anos atrás, aumentou o número de bancários. Agora, o setor voltou a apresentar redução do nível de postos de trabalho. Eles preferem ganhar o dinheiro mais fácil, com títulos da dívida pública pagando juros maiores, sem ter de aumentar o quadro. No momento em que a Dilma fez a redução da taxa Selic, isso desagradou completamente o mercado. Eles ganham dinheiro com crescimento ou com recessão, mas no crescimento eles têm que trabalhar mais, têm que ampliar o quadro, têm que expandir a capacidade de atendimento, com margem menor nos juros, precisam emprestar mais para manter a rentabilidade alta. E vêm mantendo.
Quando o governo Dilma assumiu em janeiro de 2011, a Selic estava em 11,25% ao ano. Entre 2012 e 2013, chegou ao piso histórico de 7,25%. Mas voltou a subir. Está em 11% há quatro reuniões do Copom e estima-se que acabe o ano assim. Se mesmo com juros mais baixos a receita com operações de crédito cresceu, por que parou aquela queda-de-braço que o governo teve com os bancos?
Os bancos fizeram inclusive campanha internacional contra o Brasil, fizeram uma queda-de-braço porque reduzir muito a Selic para eles é ruim, aumentar o crédito para eles é ruim. Eles continuariam a ganhar, mas teriam de ampliar a escala. Reduzir a margem de lucro para que todos ganhem – a população também – não é com eles. Parecem não se importar se o setor produtivo perde, se a população perde. É a cultura dos bancos sobre a sociedade.
Para o sistema financeiro, valorização do salário mínimo e mercado de trabalho aquecido causam inflação. Bobagem. Essa política é garantia de renda. Com mercado de trabalho aquecido, acordos salariais vêm conseguindo aumentos acima da inflação – ambiente favorece o trabalhador nas negociações
Os bancos têm se posicionado no ambiente eleitoral. Teve o episódio do Santander, que associou valorização na Bolsa de Valores à queda de Dilma nas pesquisas. Sócios do Itaú estão na campanha da Marina Silva. O que explica isso se o país vive um ambiente tão saudável para o sistema financeiro?
Tem o mercado que especula com ações e tem o mercado que especula com juros altos. Investir no setor produtivo, para que mais atividades saiam ganhando com o fortalecimento da economia, não é a praia deles. A presidenta Dilma representa a continuidade da política de crescer apostando no mercado interno, com distribuição de renda, tanto com programas sociais que estimulam economias locais com o estímulo ao mercado de trabalho aquecido, com baixo desemprego. Isso incomoda quem prefere o caminho da especulação. Eu vejo com tristeza e preocupação o programa de governo da Marina porque prevê um sistema financeiro mais descomprometido com o crescimento do país. Prevê a legalização das terceirizações que tão mal fazem ao mundo do trabalho. Isso é a pauta do Itaú. Há mais de um ano o economista-chefe do Itaú vive dando entrevista pondo isso em pauta.
O mercado financeiro sempre argumentou que a valorização do salário mínimo e o mercado de trabalho aquecido causam inflação. Uma bobagem, porque a inflação jamais ultrapassou o teto da meta nos últimos dez anos. Para a população, essa política é muito importante, garantia de renda. Com mercado de trabalho estável e aquecido, mais de 90% dos acordos salariais vêm conseguindo aumentos acima da inflação – porque esse ambiente favorece o trabalhador nas negociações. O Itaú defende a interrupção dessa política, o mercado financeiro defende uma política de aperto. Que o governo gaste menos e economize mais para pagar juros. E que a inflação seja combatida com falta de dinheiro no bolso das pessoas, ou seja, com arrocho e desemprego, como era nos anos FHC. Isso já aparecia no programa do Aécio Neves e está no da Marina. A independência do Banco Central está lá, o que significa dizer “eu sou eleita e abro mão de controlar a inflação, de controlar a moeda, o câmbio, para entregar para os banqueiros controlarem”. É temerário.
Gestão dos bancos é desconectada da responsabilidade social
A Maria Alice Setúbal, a Neca, diz que não é do sistema financeiro, que o negócio dela é educação…
Se alguém quiser acreditar nisso, acredite. Mas veja o programa de governo da Marina, como reflete tudo o que os bancos defendem: terceirização, superávit primário (sobra de caixa destinada a pagamento de juros), abrir mão da gestão do câmbio, BC independente… o programa abre mão até do controle sobre a condução da política fiscal. A gente já vem discutindo isso com os bancos há muito tempo, e eles defendem com todas as letras o PL 4330 (projeto de lei do deputado Sandro Mabel, PMDB-GO, que liberara a terceirização em todas as atividades). E está lá no programa da Marina. E uma das coordenadoras é a Neca Setúbal, mas não é só ela. É o Roberto Setúbal. É o Itaú. São os bancos que estão incluindo essa pauta. BC independente, a quem interessa? Independente de quem? Dos interesses da sociedade? É isso que significa um BC independente: o governo abrir mão de fazer a política, e deixar a tarefa de regulação dos juros, dos preços, do ritmo de crescimento e da proteção da moeda para o sistema financeiro privado fazer.
O programa prevê também acabar com a política de crédito direcionado, aquele que estabelece regras para o financiamento imobiliário; que determina que uma parte dos depósitos dos correntistas e poupadores que estão nos bancos seja destinada ao trabalhador que vai comprar sua casa própria; ou a operações de microcrédito, de empreendedorismo, de crédito rural etc. É o que possibilita taxas de juros menores e prazos maiores para atividades produtivas. Eliminar o crédito direcionado significa reduzir as oportunidades e deixá-las à mercê dos juros ditados pelo mercado bancário.
Hoje, no Banco do Brasil predomina o crédito rural e na Caixa Federal predomina o habitacional. E os bancos públicos acabam puxando os privados. Porque ou eles usam essa fatia reservada da poupança e do compulsório para esses fins, ou não podem usar para outros fins. Então, o ideal é que o direcionamento do crédito seja ainda maior para estimular outras atividades produtivas, quer criem empregos e renda. Se acabar, ficar tudo por conta do crédito livre, vai diminuir a oferta, e as taxas de juros vão ser muito maiores.
Aliás, também faz parte do programa de governo da Marina diminuir o papel dos bancos públicos. Se você pega o período depois da crise de 2008, foram os bancos públicos que seguraram a oferta de crédito, e acabaram puxando os banco privados. Isso foi fundamental para proteger o mercado interno e os empregos, enfim, para que o trabalhador brasileiro não tivesse de pagar a conta da crise financeira internacional, como estão pagando os europeus.
E por que a Marina entrou tão forte na disputa, mesmo sem nunca ter apresentado claramente seus projetos de governo?
Isso tem a ver com a insatisfação das pessoas com a política, e com a criminalização da política feita por parte da imprensa nos últimos anos. É criminalização com desinformação. A verdadeira mudança não é uma única pessoa que vai fazer. O que precisa mudar é o conjunto de regras que compõem o sistema político. Não adianta você chegar e dizer “eu sou o novo”, “eu vou mudar a política”. O “novo” que prevê terceirização? Redução do papel dos bancos públicos? Diminuição do crédito? Da importância do pré-sal, de onde vai sair receita para mudar o financiamento da educação e da saúde? Isso não é novo. A gente já viveu há muito tempo e foi muito ruim para o Brasil. Interromper a política de distribuição de renda é o velho. O povo brasileiro quer mudança, e essa mudança passa por mudar um monte de coisas. Financiamento de campanhas, por exemplo, tem de mudar, senão a maioria do Congresso vai continuar sempre subordinada aos interesses de quem financia as campanhas. É isso que tem sido ruim para o Brasil.
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Como o sindicato vê essa campanha do plebiscito pela Constituinte exclusiva para fazer reforma política?
É o caminho. Estamos passando em todos os locais de trabalho colhendo votos e levando esse debate. É uma proposta muito viável, e a população tem de compreender que para mudar as coisas na política é preciso mudar um conjunto de regras, e também mudar a postura das pessoas, acompanhar mais os movimentos, candidaturas, governos, entender os programas de governo para escolher com qual se identifica, e eleger que vai tocar esses programas. Não adianta votar numa pessoa e depois não acompanhar se ele vai cumprir o que está naquele programa. Enfim, uma pessoa que diz que vai mudar as coisas não vai mudar nada, não vai trazer o novo, se o seu programa está repleto do velho. Volta no tempo e acolhe o descompromisso dos bancos com o país.
Mário SF Alves
“Os bancos não deveriam estar satisfeitos com a economia do país?
Deveriam, porque eles ganharam muito dinheiro, como sempre, mas tiveram de trabalhar mais, por exemplo, para ampliar a oferta de crédito. Para emprestar mais cobrando menos juros, os bancos, de um jeito ou de outro, tiveram de ampliar o quadro de funcionários. Se você compara com dez anos atrás, aumentou o número de bancários. Agora, o setor voltou a apresentar redução do nível de postos de trabalho. Eles preferem ganhar o dinheiro mais fácil, com títulos da dívida pública pagando juros maiores, sem ter de aumentar o quadro. No momento em que a Dilma fez a redução da taxa Selic, isso desagradou completamente o mercado. Eles ganham dinheiro com crescimento ou com recessão, mas no crescimento eles têm que trabalhar mais, têm que ampliar o quadro, têm que expandir a capacidade de atendimento, com margem menor nos juros, precisam emprestar mais para manter a rentabilidade alta. E vêm mantendo.”
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Perfeita a análise. Você acertou em cheio, caro Pimenta.
Mas, infelizmente, a coisa toda e a bronca toda não se resumem a isso.
É a questão da geopolítica, ó, estultice crônica!
Grande demais, importante demais, potencialmente rico demais… esse País pode até crescer um pouco, mas não pode se desenvolver.
E o que o envolve não é a histórica corrupção construída por corruptos, corruptores e corrompidos, mas algo bem além disso; o que o envolve é a sede de poder que flui do Norte, dos SPYstates, seus similares e ecossistemas associados locais.
Eugenio C Rebelo
O Clube Militar pode apoiar. Mas será que os militares da ativa o farão ? Duvido muito. Os governos do PT investiram alguns U$ bilhões em reequipamento das FFAA’s (principalmente na Marinha) e eles sabem que a primeira coisa que a MariNéca fará é passar o facão. E redirecionar essa grana para os bancos privados, Itaú a frente. Quem viver verá!
Mário SF Alves
Isso é sagacidade. Gostei. De fato, o xadrez é bem mais complexo do que a dama.
pimenta
As propostas neoliberais de Marina
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Após a má repercussão de várias propostas de Marina Silva, ela recuou da maioria. Recuou do recuo sobre os homossexuais, recuou sobre abandonar o pré-sal, mas, até o momento, não recuou da “autonomia do Banco Central”, que a grande maioria dos brasileiros não sabe o que é e, por isso, não sabe o desastre que significaria.
Trocando em miúdos, um Banco Central independente significa aumentos dos juros muito maiores do que os que ocorrem hoje e, o que é pior, significa o virtual abandono de instrumentos menos perniciosos de combate à inflação.
Um Banco Central independente significaria que instrumentos de combate à inflação como desoneração de impostos ou importações de produtos que estejam em falta – e que, por estarem em falta, sobem de preço – dariam lugar à pura e simples elevação dos juros ao consumidor, política econômica que, usada sem parcimônia, gera desemprego e recessão.
Diante disso, o Blog pediu ao economista e ex-presidente do Ipea Marcio Pochmann que analisasse alguns pontos do plano de governo de Marina Silva que dizem respeito à economia.
Sobre Pochmann, ele se formou em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, concluiu pós-graduação em Ciências Políticas e foi supervisor do Escritório Regional do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) no Distrito Federal, além de docente na Universidade Católica de Brasília.
Também tem doutorado em Ciência Econômica pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), foi pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho (Cesit), foi pesquisador visitante em universidades de França, Itália e Inglaterra, atuou como consultor no Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e no Dieese.
No plano internacional, foi consultor em diferentes organismos multilaterais das Nações Unidas, como a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal).
Pochmann dirigiu a Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Solidariedade do governo da prefeita Marta Suplicy em São Paulo e, a partir de 2007, passou a exercer a presidência do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Nas eleições 2012, Pochmann foi o candidato do PT à Prefeitura de Campinas, mas não se elegeu.
Confira, abaixo, trechos da entrevista.
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Recentemente, a candidata a presidente Marina Silva propôs independência total para o Banco Central. Como você vê essa proposta?
Bem, essa proposição existe há muito tempo no Brasil e, de maneira geral, ainda não havia sido levada para debate em uma campanha eleitoral. Entendo que a independência do Banco Central pode representar um retrocesso na democracia brasileira porque o órgão passaria a ser um aparelho do Estado não mais submetido à aprovação ou à votação popular, significando que os setores que são diretamente subordinados à atuação do Banco Central sejam eles os próprios a exercer o poder de forma independente naquilo que é quase central na política monetária, na política macroeconômica, que é o papel do Banco Central.
Você acredita que com um Banco Central independente o país passaria a combater a inflação usando aumento dos juros preferencialmente, antes de qualquer outro instrumento, como importações, desoneração fiscal da cadeia produtiva etc.?
De fato, essa independência significaria o estabelecimento de um poder paralelo na política macroeconômica. Nos Estados Unidos, por exemplo, o banco central tem um papel mais amplo do que apenas perseguir a estabilidade monetária. Nos Estados Unidos, o Banco Central tem um papel de perseguir tanto a estabilidade monetária quanto um melhor nível de atividade econômica e do nível de emprego. Nas circunstâncias brasileiras, você retiraria da administração pública ou do Poder Executivo a capacidade de gerir tanto a política monetária [taxa de juros] quanto a política cambial [a relação do real com outras moedas, sobretudo o dólar] e a política fiscal [aumento ou diminuição de impostos]. Portanto, você reduziria o poder do presidente, que é submetido à validação popular, dando esse poder a um setor que não tem nenhum compromisso com a democracia [o mercado financeiro].
Você acha que a política econômica que seria adotada por Marina Silva, caso fosse eleita, está clara no programa de governo que ela apresentou?
O programa de governo de Marina tem mais de 40 páginas e sobre vários pontos. Na parte econômica, o que fica claro é um neoliberalismo, uma terceirização de parte das atribuições do Poder Executivo. E não só na questão do Banco Central. No caso da política fiscal, o que diz esse programa de governo é grave porque se cria um “conselho de representantes” que retira do secretário do Tesouro Nacional e, portanto, do ministro da Fazenda a capacidade de fazer política fiscal e política cambial, deixando a taxa de câmbio submetida à vontade do mercado financeiro. É, indiscutivelmente, terceirização da gestão da economia.
Como você vê a posição manifestada por Marina Silva em relação ao pré-sal, que retira importância da exploração dessa riqueza?
Ela faz uma confusão entre a busca permanente e necessária da sustentabilidade ambiental e a capacidade do país de utilizar um recurso limitado que é o petróleo, esquecendo que a humanidade ainda não tem alternativa plena a essa fonte de energia, ainda que existam promessas nessa área. Abandonar a exploração do pré-sal significaria um grave retrocesso e uma brutal redução da atividade econômica no país.
Você concorda com a premissa de que Marina Silva é de esquerda?
Ela é uma mulher de trajetória progressista. Sempre foi vista como uma batalhadora, uma mulher corajosa, mas, obviamente, não se pode avaliar o governo que faria, com os aliados que tem e com os acordos que fez, a partir da sua trajetória pessoal.
Como você vê a frase “Marina tem uma trajetória de esquerda, mas seu programa de governo é de direita”?
No que diz respeito às propostas do programa de governo de Marina para a economia, elas são de um radicalismo mais neoliberal do que as do PSDB.
Jeanie di Biase
Os parentes das vítimas apoiarão quem?
Francisco
“Como está não pode continuar. (…) É um fio de esperança, mas parece que as pessoas a ele se agarram com fé, apostando no futuro para esquecer o presente.” (Clube Militar, 2014).
Pelo tom, descubro cinco coisas:
1) o país está mergulhado na hiper inflação;
2) o país está mergulhado num regime autocrático que não deixa esperanças;
3) os militares, da velha guarda, descobriram que moram “pessoas” no Brasil.
4) em resumo, que o país nunca esteve numa numa situação tão catastrófica e;
5) que o Programa de Governo de Marina explica detalhadamente como resolver todo esse “caosaéreo” e “apagão” e “inpunidadedomensalãodoPT” e”nãovaiterCopa”.
Agora vai!!!
DONIZETTE
Onde eles viviam, que só vieram perceber isso agora. Seriam eles Aliens….
FrancoAtirador
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Era só o faltava:
MariNéca se juntou com a Barra Pesada dos Militares Fascistas.
Agora é MariNécaFaia Collor de Mello Costa e Silva Quadros,
Uma espécie de Condoleezza inspirada em Guinevere e Antonieta.
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E Raimundo Giannetti Lara Resende da Fonseca diz que o salário Ó:
http://imgur.com/p4OXEqy
http://www.moneyandshit.com/wp-content/uploads/2009/03/condoleezza_rice.jpg
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FrancoAtirador
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Preparem-se para a (re)ascensão de Bonaparte em 2018.
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FrancoAtirador
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Plutocratas, Fundamentalistas Fanáticos,
Militares Reacionários, Mafiosos de Mídia…
Pobre Povo BraSileiro!
Sob a [Falsa] Tutela de um(a) Bonapartista,
Verá instalada uma Monarquia Absolutista
Sem nunca ter visto uma República de Verdade…
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FrancoAtirador
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MariNécaFaia será o VindeAmin…
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FrancoAtirador
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E o Pós será o Idi…
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JorgeSP
a Marina não é de direita, mas a candidatura dela, não há mais dúvida, se tornou a candidatura da direita. lamento por ela e pela Erundina.
Marat
Tempos obscuros se avizinham!
Liz Almeida
Eu só enxergo tempos de muita prosperidade para o Brasil.
Com Dilma presidente, pré sal a todo vapor, educação e saúde da melhor qualidade para os brasileiros. Esse país tem um papel a cumprir no futuro, e não será uma cabeça de bagre como marina que irá impedir.
Marat
Espero que sim. Liz, mas a tigrada está mais unida do que nunca. Os de sempre: Meios de comunicação, direita corrupta, judiciário tendencioso… Vamos ver se algo de novo acontece e a fanática é derrotada!
Mário SF Alves
Anauê! E não é que essa Marina tá ficando é Salgada: MariNécaFaiaCollor de MelloCosta e SilvaQuadrosPlínio Salgado.
Edgar Rocha
Em resumo, com tamanha fragilidade política, entre todos é o mais fácil de derrubar. Por isso devem votar nela. Já possuem até jargão pra fazê-lo: bolivarianista, lulopetista, continuidade… Eu se fosse a Marina, não agradeceria tão cedo.
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